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epilepsia - PROBLEMA TUTORIA

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Integração modular I
Dra. Aline F. Neumann
Dr. Pedro Bitencourt
Dr. Luís Fernando Reis
Dra. Marina A. de Siqueira
Problema 
Paciente masculino, 58 anos, motorista rodoviário, casado.
Queixa Principal
Movimentos estranhos no braço esquerdo
História da doença atual
Paciente notou que há cerca de 6 meses vinha apresentando episódios de movimentos estranhos no polegar esquerdo que seguiam pelo braço esquerdo. Esses eventos duravam cerca de 1-2 minutos. Refere que isso acontecia várias vezes durante o dia.
Durante os episódios o paciente permanecia alerta e responsivo, e se lembrava sempre de todos eles.
Há cerca de uma semana apresentou episódio mais intenso, com acometimento também da face e alteração transitória da consciência, não se recordando do evento que foi relatado pelos seus familiares. 
História pregressa
HAS em tratamento regular;
Nega diabete ou neoplasias;
Medicações em uso
Captopril 25mg ao dia;
História familiar
Pai falecido de IAM;
Mãe com HAS e DM tipo II, ainda viva;
Hábitos de vida
Tabagismo;
Alcoolismo, mas refere abstinência há pelo menos 10 anos;
Vive com a esposa e filhos em casa de madeira na região rural do seu município;
Não tem estrutura sanitária, com vaso sanitário tipo latrina e esgoto a céu aberto;
Exame físico geral
BEG, corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril ao toque, sem edema em MMII
ACV: 2 bulhas normofonéticas, rítmicas e sem sopro
AR: Murmúrio vesicular presente, simétrico e sem ruídos adventícios
AD: Abdome flácido, RHA presentes e normoativos, sem dor à palpação
Exame neurológico
Sem alterações
Sinais vitais
Sem alterações
RACIOCÍNIO CLÍNICO
Hipótese diagnóstica topográfica;
Hipótese diagnóstica sindrômica;
Hipótese diagnóstica etiológica;
Durante a consulta, o paciente apresentou uma alteração.
EXAMES
Laboratório normais
EXAMES
EEG: normal
EXAMES
Imagem
Paciente foi submetido a ressecção cirúrgica com boa evolução pós-operatória.
AP: glioblastoma
Paciente evoluiu com recidiva tumoral 6 meses após a primeira cirurgia, evoluindo ao óbito cerca de 10 meses depois do diagnóstico inicial.
OBJETIVOS
Definir epilepsia quanto ao conceito e fisiopatologia;
Definir as principais classificações das síndromes epilépticas;
Definir os principais tipos de crises epilépticas;
Definir medidas diagnósticas;
Definir medidas terapêuticas;

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