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Principais fatores de virulência e mecanismos de patogenicidade bacteriana Paulo Soares – Aula 05 Fatores de virulência Introdução Porta de entrada da bactéria Mecanismos de patogenicidade Exemplos na prática veterinária Virulência Patogenicidade Infecção Doença Conceitos Fatores de virulência Introdução Porta de entrada da bactéria Mecanismos de patogenicidade Exemplos na prática veterinária Porta de entrada de bactérias patogênicas Fonte da imagem: educaplay.com Mucosa do trato gastrointestinal Porta de entrada de bactérias patogênicas Fonte da imagem: Vives et al. (2018) Mucosa do trato geniturinário Porta de entrada de bactérias patogênicas Fonte da imagem: alltech.com Mucosa do trato respiratório Porta de entrada de bactérias patogênicas Conjuntiva Fonte da imagem: revistagloborural.com Porta de entrada de bactérias patogênicas Fonte da imagem: cpt.com Pele Porta de entrada de bactérias patogênicas Lesões Fonte da imagem: litoralmania.com Porta de entrada de bactérias patogênicas Via Parenteral Fonte da imagem: edisciplinas.com.br Números de micróbios invasores • Dose infectante; Poucos MO penetram Provavelmente serão eliminados pelas defesas do hospedeiro. Muitos MO penetram O cenário está pronto para o desenvolvimento de doença. Fatores de virulência Introdução Porta de entrada da bactéria Mecanismos de patogenicidade Exemplos na microbiologia veterinária Mecanismos de Patogenicidade Adesão e invasão Evasão das defesas do hospedeiro Captação de nutrientes Produção de toxinas Fatores de virulência Introdução Porta de entrada da bactéria Mecanismos de patogenicidade Exemplos na prática veterinária Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Adesinas • Ligam-se especificamente a receptores de superfície complementares, encontrados nas células de determinados tecidos do hospedeiro; • As adesinas podem estar localizadas no glicocálice ou em outras estruturas da superfície microbiana, como fímbrias e flagelos; Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Invasinas • São proteínas da superfície bacteriana; • Patógenos que possui esse fator de virulência são capazes de entrar na célula a partir de uma reação da invasina com o citoesqueleto da célula hospedeira e se aproveitar dos nutrientes presentes na célula. Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Cápsula • A cápsula resiste às defesas do hospedeiro por impedir a fagocitose; • A natureza química da cápsula parece impedir que a célula fagocítica se ligue à bactéria; Cápsula • Entretanto, em alguns casos pode haver uma produção de anticorpos contra a cápsula e, quando esses anticorpos estiverem presentes na superfície da cápsula, as bactérias encapsuladas são facilmente destruídas por fagocitose. Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Proteína M • Essa proteína é encontrada tanto na superfície celular quanto nas fímbrias. • Ela faz o intermédio da aderência da bactéria às células epiteliais do hospedeiro e auxilia na resistência da bactéria à fagocitose pelos leucócitos. Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Lipídeo ceroso • Presente no gênero Mycobacterium sp.; • Componente da parede celular; • Conferem resistência à digestão por fagócitos, permitindo até mesmo que a bactéria se multiplique no interior desses fagócitos; Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Enzimas • Coagulases: – São enzimas bacterianas que coagulam o fibrinogênio no sangue. O fibrinogênio, proteína plasmática produzida no fígado, é convertido em fibrina pela ação das coagulases, gerando a malha que forma o coágulo sanguíneo. Enzimas • Coagulases: – Os coágulos de fibrina podem proteger a bactéria da fagocitose e isolá-la de outras defesas do hospedeiro. – Muitos MO pertencentes ao gênero Sthaphylococcus produzem esse tipo de enzima; Enzimas • Hialuronidase: – Ela hidrolisa o ácido hialurônico (tipo de polissacarídeo que une certas células do corpo); – Algumas bactérias pertencentes ao gênero Streptococcus sp. e Clostridium sp.; Enzimas • Colagenase: – Produzida por diversas espécies do gênero Clostridium; – A colagenase quebra a proteína colágeno, que forma os tecidos conectivos de músculos e de outros órgãos e tecidos, facilitando assim, a disseminação do MO. Enzimas • Protease IgA: – As imunoglobulinas A (IgA) são responsáveis pela defesa local do tecido contra os MO. – Alguns MO possuem essa enzima que é capaz de destruir os anticorpos que realizam a defesa local. Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Variação antigênica • Alguns patógenos podem alterar seus antígenos de superfície por meio de um processo denominado variação antigênica. • Assim, quando o organismo monta uma resposta imune contra o patógeno, ele já alterou seus antígenos de forma a não ser mais reconhecido e afetado pelos anticorpos. Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Sideróforos • O ferro é necessário para o crescimento da maioria das bactérias patogênicas. • Todavia, a maior parte do ferro presente no organismo do hospedeiro está na forma ligada em proteínas transportadoras (como por exemplo, a hemoglobina). Sideróforos • Nesse sentido, os sideróforos (proteínas produzidas pelos patógenos), são liberados no meio, e se ligam ao ferro presente no hospedeiro. Sideróforos • Os sideróforos são liberados no meio, onde removem o ferro das proteínas transportadoras através de uma ligação ainda mais intensa aos átomos de ferro. Sideróforos • Quando o complexo sideróforo-ferro é formado, ele liga-se a receptores de sideróforos na superfície da bactéria, sendo absorvido por ela. Dessa forma, o ferro é levado para dentro da célula bacteriana. Adesinas Invasinas Cápsula Proteína M Variação antigênica Lipídeo ceroso Sideróforos Enzimas Toxinas Fatores de virulência Introdução Porta de entrada da bactéria Mecanismos de patogenicidade Exemplos na prática veterinária Ceratoconjuntivite infecciosa bovina – Moraxella bovis Fonte da imagem: Baylor college Fonte da imagem: www.vetstream.com Mastite bovina – Staphylococcus aureus Fonte da imagem: ourofinosaudeanimal.com.br Fonte da imagem: microbiologypictures.com Tétano – Clostridium tetani Fonte da imagem: sciencephoto.com Fonte da imagem: cavalus.com Botulismo – Clostridium botulinum Fonte da imagem: boisaude.com Fonte da imagem: microbiWake.com Recomendações de estudo • Aula 06 – Principais fatores de virulência e mecanismos de patogenicidade bacteriana. – Slides; – Capítulo15 do livro de microbiologia do autor TORTORA (12ª Edição).
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