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* Avaliação de Cimentação * Objetivos da cimentação do revestimento de produção: Proteção da coluna de revestimento de cargas mecânicas, isto é, suportar o peso da própria tubulação. Promover vedação hidráulica permanente e eficientemente entre os intervalos produtores. * Avaliação da cimentação Teste de pressão com diferencial positivo. Teste de pressão com diferencial negativo. Teste de intercomunicação. Perfis de temperatura (topo de cimento). Perfis radioativos. Perfis acústicos. Cement Bond Log - CBL Variable Densiy Log - VDL * Perfis de Temperatura, topo de cimento Numa cimentação, o pico de temperatura ocorre entre 4 e 12 horas, permanecendo elevada por mais 24 horas. * Perfil Radioativo Quando adicionados traçadores radioativos à pasta de cimento, é possível localizar o topo do cimento no anular. * Perfis Acústicos Propagação de energia – ondas Refração e Reflexão Cement Bond Log – CBL Variable Densiy Log – VDL Atenuação e Impedância Acústica * Características de uma onda * Definições A – Amplitude f - Frequência T – Período = 1/f - Comprimento V – Velocidade de propagação = /T TT – Tempo de trânsito = 1/V ג ג * Propagação de ondas acústicas * Princípio de Huygens * Reflexão e Refração * Refração – ângulo crítico * Ferramenta CBL / VDL * Trajetória percorrida pela onda O pulso sonoro emitido cria uma frente de onda que se propaga em todas as direções seguindo os caminhos: Pelo fluido. Pelo revestimento, segundo um ângulo de incidência chamado crítico (17°) Pelo anular e formação. Captura pelo receptor. * Atenuação Acústica de Ondas É a perda de energia durante a propagação. A dissipação de uma onda está associada com área e a distância percorrida. Geralmente é muito alta em materiais não consolidados e baixa em rochas consolidadas. É expressa em dB por unidade de distância. * Propriedades Acústica dos Materiais * Propriedades Acústicas dos Materiais * Tempo de Trânsito - CBL Tempo decorrido entre a emissão de um pulso e a chegada do primeiro sinal (E1) ao receptor situado a 3 pés, após viajar pelo fluido e revestimento. * Salto de ciclo * Variable Densiy Log - VDL * Disposição das ondas * Variable Densiy Log - VDL * Revestimento livre Perfilagem CBL / VDL * Boa cimentação Perfilagem CBL / VDL * Boa aderência revestimento x cimento - Má aderência cimento x formação Perfilagem CBL / VDL * Revestimento com trechos bem e mal cimentados Perfilagem CBL / VDL * Formação rápida x Revestimento bem cimentado Perfilagem CBL / VDL * · CBL com baixa amplitude. · VDL com sinais da formação. Cimentação boa * · CBL com altas amplitude. · VDL com sinais apenas do revestimento. Cimentação ruim. * · CBL com moderadas amplitudes. · VDL com sinais variados: retos do revestimentos a tortos da formação Cimentação regular com possibilidades de canalizações, pode ser necessária correção. Canalização * · CBL com moderadas amplitudes. · VDL com sinais variados: retos do revestimentos a tortos da formação Cimentação: correr perfil com pressão para eliminar microanular. Microanular * · CBL com variadas amplitude. · VDL com sinais da formação cobrindo os sinais do revestimento. Cimentação boa. Formação rápida * Relatório do perfil CBL / VDL 1ª Pista: Tempo de trânsito – escala: 200-400 µs. Tensão no cabo de perfilagem. Raios Gama – utilizado para colocar o perfil CBL/VDL em profundidade com o raios gama do perfil a poço aberto. Perfil CCL (localizador de luvas do revestimento) – utilizado como referencia de profundidade para futuras operações. 2ª Pista: Amplitude do CBL. Escla: 0-100 Mv. 3ª Pista: VDL. Trem de ondas. Escala 200-1.200 µs. * Apresentação do perfil CBL / VDL * Revestimento livre: Altas amplitudes e tempo trânsito constante. Nas luvas a amplitude decresce e o TT aumenta. * Topo do cimento * Revestimento bem cimentado * Interpretação qualitativa CBL Revestimento livre: Altas amplitudes e tempo de trânsito constantes. Nas luvas a amplitude decresce e o TT aumenta. Boa aderência entre o revestimento, cimento e formação: Baixas amplitudes, alongamentos e saltos de ciclos no TT. Formações rápidas podem causar alterações na amplitude, TT e VDL. Cimentação com pasta leve: Amplitudes mais altas que as convencionais. Canalização ou microanular: Amplitudes moderadas ou altas com tempo de trânsito constante. Sob pressão a amplitude decresce se for microanular. Maior espessura do revestimento para o mesmo OD: Maior amplitude e menor TT. Revestimento concêntrico ou pequena espessura de cimento: Espera-se, maiores amplitudes. * Interpretação qualitativa VDL Fortes sinais do revestimento e das luvas: Revestimento livre. Sinais fracos do revestimento: Boa aderência do cimento ao revestimento. Ausência de sinais da formação: Falta de aderência entre o cimento e a formação ou alta atenuação da formação. Fortes sinais da formação e sinais fracos do revestimento: Boa aderência entre o revestimento x cimento e cimento x formação. Fortes sinais do revestimento e da formação: Canalização, microanular ou revestimento encostado na parede do poço Zonas massivas de sal: VDL frequentemente similar ao revestimento livre. * Visão abrangente na avaliação da cimentação. Características de fluidos a serem isolados. Diferencial de pressão entre os fluidos isolados. Operações futuras (fraturamento). Viabilidade técnica-econômica de uma correção na cimentação. * Efeito do cimento antes e depois de correção de cimentação antes depois antes depois * Tempo mínimo para perlilagem após cimentação Para pastas normais se observa que a partir de 20 horas após a cimentação não há diferenças significativas entre 20 e 72 horas na leitura do CBL. Pasta leves podem levar vários dias para atingir o ponto adequado para a corrida do perfil. Assim, a interpretação deve se basear no conhecimento prévio do comportamento das propriedades da pasta ( Z, RC e atenuação acústica) com o tempo. * Interferências no CBL / VDL Pasta de cimento Composição Densidade Tempo de hidratação Resistência e impedância acústica Revestimento Diâmetro e peso Centralização Tipo de fluido no interior Revestimentos concêntricos Ferramenta de perfilagem Centralização Janela Presença de formação rápida * Roteiro para operações de CBL/VDL: Pesquisar os seguintes dados preliminares: Dos intervalos a serem isolados. Do poço e revestimento. Da cimentação primária. Da completação. * Dados dos intervalos a serem isolados Perfis do correlação a poço aberto. Propriedades das rochas: Litologia, permeabilidade, porosidade, tempo de trânsito, impedância acústica etc. Tipo de fluido da formações. Pressão do reservatório. * Dados do poço e revestimento Caliper. KOP (kick off point) e ângulos de inclinação. Propriedades do fluido de perfuração: Tipo, peso e impedância acústica. Diâmetro e peso dos revestimentos. * Dados da cimentação primária Propriedades da pasta de cimento: Composição, peso, tempo de pega, água livre, perda de filtrado, resistência compressiva e impedância acústica. Topo do cimento previsto. Fluido utilizado no deslocamento da pasta. Uso de centralizadores. Anormalidades durante a operação. Pressão máxima de teste de revestimento. * Dados da completação: Capacidade dos equipamentos de superfície. Pressão máxima de teste do revestimento. Propriedades do fluido de completação: Tipo, peso, impedância acústica. Previsão de operações futuras nos intervalos a serem isolados (fraturameto). * Receita para corrida do CBL/VDL Montar e testar os equipamentos de superfície com a pressão máxima de trabalho prevista. Verificar antes de descer a ferramenta: Posição dos centralizadores, Testar o funcionamento da ferramenta, Completar o nível de fluido do poço. Adotar as seguintes escalas: GR: 0/150 unidades. TT 230/330 uS (revestimento de 5 ½ a 9 5/8”). CBL 0/100 mV amplificada de 0/20 mV. VDL 200/1200 uS. Zerar o contador de profundidade na mesa de trabalho e descer com a ferramenta ligada, checado sinais das curvas. * Receita para corrida do CBL/VDL Perfilar cerca de 50 m em revestimento livre a 1.800 pés/hora, verificando: Se há sinal das luvas em todas as curvas. Amplitude do CBL Se o TT está de acordo com a tabela abaixo: * Receita para corrida do CBL/VDL Registrar intervalos contendo o topo(s) do(s) cimento(s), colar(es) de estágio(s), topo(s) do(s) liner(s). Perfilar o intervalo de interesse sem pressão. Colocar em profundidade. Perfilar uma seção repetida sem pressão, cerca de 60m, contida no intervalo de interesse. Checar a repetibilidade do perfil. Se houver variações superiores a 10%, solicitar substituição da ferramenta. Perfilar a zona de interesse com o revestimento pressurizado. Levar em conta as capacidades dos equipamentos de superfícies e os esforços do revestimento durante e após a pega do cimento. Observar a curva de TT: Atenção para saltos de ciclos e alongamentos. Descentralizações não devem exceder a 4 uS. * Resumo interpretação do CBL/VDL Características de boa cimentação: CBL com baixas leituras de amplitudes <10mV. TT com possibilidades de saltos de ciclos e alongamentos. VDL com ausência de sinais do revestimento e presença de sinais da formação. * Resumo interpretação do CBL/VDL Comparar o TT e VDL do intervalo de pesquisa com o revestimento livre, verificando se as amplitudes lidas são de fato provenientes do revestimento. Se forem devidas a formação, ignorar as amplitudes lidas e considerar boa cimentação. * Em casos de dúvidas, verificar: Tempo de pega do cimento para a corrida do perfil está adequado. Leituras esperadas para o peso da pasta. Sobretudo as leves. Constância da composição da pasta no todo intervalo. Correção das amplitudes em função do peso do fluido. Presença de revestimentos concêntricos. Distância do espaço anular. Diferença de Z entre o cimento e a formação. Adequação da pressão de perfilagem para corrigir microanular. Constância da espessura do revestimento ao longo do intervalo. Presença de formação rápida. Posicionamento da janela de leitura da amplitude. * FIM
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