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ENADE 2012
DESIGN
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ENADE 2006
Questão 11 – BAUHAUS
A Bauhaus é considerada a mais importante escola de arquitetura,arte e design do início do século XX. Fundada na Alemanha, em1919, por Walter Gropius, teve como um dos principais objetivos integrar os estudos de arquitetura, artes e artesanato. Com relação à escola Bauhaus e considerando as figuras acima, assinale a opção correta.
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ENADE 2006
Questão 11 – BAUHAUS
A )Os produtos apresentados nas figuras I e II possuem características similares às dos produtos da Bauhaus.
B) Nenhum dos produtos apresentados possui características similares às dos produtos da Bauhaus.
C )O produto mostrado na figura I apresenta características do movimento Art Déco e é condizente com o estilo Bauhaus.
D) A figura II mostra um produto funcional, com estilo moderno, não condizente com o que foi proposto pela Bauhaus.
E) A figura I apresenta um produto coerente com o movimento Artes e Ofícios (Arts and Crafts), uma das origens da esco
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Movimento Arts and Crafts
	
Willian Morris, em 1851, criou a Morris andCompany, para criar um design que se diferenciasse daquilo que ele chamava de estética da máquina.
Morris resgatou a estética medieval, influencia dos por manuscritos e iluminuras.
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Movimento Arts and Crafts
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Movimento Arts and Crafts
O sistema de trabalho em guildas(as corporações de ofício) foi julgado ideal por Morris. 
O movimento Arts and Crafts admirava o antigo, e não há uma preocupação exarcebada com o realismo das imagens. 
As formas orgânicas são uma marca forte, com uso de motivos florais.
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Movimento Arts and Crafts
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Bauhaus
À véspera da 1ª. Guerra Mundial, o arquiteto belga Henri van de Velde, que dirigia a Escola de Artes e Ofícios de Weimar, na Alemanha, deixou o cargo para retornar ao seu país. Walter Gropius, com 31 anos de idade, era um dos possíveis substitutos recomendados por Van de Velde ao grão-duque de Saxe-Weimar.
Nos anos da guerra a escola permaneceu fechada. Com seu término, Gropius já mundialmente reconhecido por seus projetos de fábricas que empregavam vidro e aço de novas maneiras, foi confirmado o novo diretor. (Meggs & Purvis, 2009)
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Fotos trabalhos de Van de Velde
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Trabalhos de Gropius
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Bauhaus
A nova escola passava a ser a fusão da Escola de Artes e Ofícios de Weimar, com uma escola de belas artes, a Academia de Arte de Weimar. Essa escola foi fundada com o nome de DAS STAATLICHE BAUHAUS (Casa Estatal da Construção), inaugurada em 12 de abril de 1919, na Alemanha destruída após a 1ª. Guerra Mundial.
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Manifesto da Bauhaus
“O fim último de toda a atividade plástica é a construção. Outrora, a tarefa mais nobre das artes plásticas,[...], era adornar edifícios. Hoje elas se encontram numa situação de autossuficiência singular[...]. Arquitetos, pintores e escultores devem novamente chegar a conhecer e compreender a estrutura multiforme da construção em seu todo [...]. O artista é uma elevação do artesão. A graça divina, [...], faz florescer inconscientemente obras de arte. Entretanto, a base do saber fazer é indispensável para todo artista. Aí se encontra a fonte de criação artística.”
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Manifesto da Bauhaus
Folha de rosto do Manifesto, de Lyonel Feininger, 1919. (Meggs, 2009, pp.404)
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Bauhaus – foto 1919
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Bauhaus e o Expressionismo
Os anos da Bauhaus em Weimar (1919-1924) foram intensamente visionários e inspirados no expressionismo. A idéia de criar uma sociedade espiritual, fez da 1ª Bauhaus em espaço para unir artistas e artesãos na construção do futuro. Seminários sobre vitrais, madeira e metal eram ministrados por um artista e um artesão, organizados segundo o modo de produção em guilda (mestre, artífice, aprendiz).
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Bauhaus
As idéias de vanguarda foram incorporadas ao vocabulário do design quando os pintores do grupo Der Blaue Reiter, Paul Klee e Kandinski entraram para o quadro funcional em 1920 e 1922.
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Movimento De Stijl
	A visão utópica do grupo era inspirada na vitalidade da cidade moderna, enquanto sua visão utilitarista era influenciada pelo Puritanismo holandês. E apesar de partilhar idéias do Construtivismo, o movimento De Stijl é conhecido como o primeiro movimento do design moderno.
	Com a morte de Theo van Doesburg, em 1931, o movimento gradualmente perdeu influência. 
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Crise na Bauhaus
Conflitos entre a Bauhaus e o governo fizeram com que as autoridades exigissem uma exposição mostrando suas realizações. Quando a exposição foi inaugurada em 1923, o medievalismo romântico e o expressionismo foram substituídos pelo design aplicado.
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Crise na Bauhaus
	O cartaz de Joost Schimdt para a exposição ilustram a reorientação da Bauhaus: 
	“Arte e tecnologia, uma nova unidade” , 
	substituindo:
	“Uma unidade entre Arte e Habilidade Manual”.
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Crise na Bauhaus
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Bauhaus pós-1923
Lászlo Moholy-Nagy, designer construtivista húngaro, substitui Itten no curso introdutório da Bauhaus. Devido às suas criativas experimentações, passa a ter uma influência marcante na Bauhaus e torna-se o “primeiro-ministro” de Gropius.
A paixão de Moholy-Nagy pela tipografia e fotografia inspiraram o interesse da Bauhaus. A integração objetiva entre palavra e imagem como a nova literatura visual. O cartaz Pneumatik é um tipofoto experimental.
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Moholy-Nagy
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Moholy-Nagy
Como fotógrafo, Moholy-Nagy usava a câmera como ferramenta para o design. Utilizando idéias inovadoras de composição e o uso inesperado da luz. Em 1922 ele fez experimentações com fotogramas e no ano seguinte passou a fazer fotomontagens, chamadas de fotoplastias.
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Moholy-Nagy
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Bauhaus em Dessau
Quando o novo regime assumiu o governo em Weimar, a tensão piorou. Então em 1926, o diretor e todos os membros pediram demissão e foram para DESSAU. Um novo imóvel foi projetado e ocupado em 1926.
No período de Dessau (1925-1932) a filosofia da Bauhaus mostrava suas influências no De Stijl e no Construtivismo. E abandonou-se o sistema medievan mestre/ artífice/aprendiz.
Em 1926, a Bauhaus foi rebatizada como Escola Superior da Forma.
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Bauhaus em Dessau
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Bauhaus em Dessau
Cinco ex-alunos tornaram-se mestres da Bauhaus: Josef Albers, ministrou o curso introdutório, Marcel Breuer, que inventou a mobília de aço tubular e Herbert Bayer, que se tornou professor da oficina de tipografia.
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Albers em Dessau
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Breuer em Dessau
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Bayer em Dessau
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Bauhaus em Dessau
Além de atender a pedidos de impressão de empresas, a oficina de Bayer realizou notáveis inovações em design tipográfico de acordo com as linhas construtivistas. 
Existia uma preferência a formas elementares e o uso do preto com matiz brilhante puro. Essas propriedades são claras no cartaz dos 60 anos de Kandinsky.
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Bayer em Dessau
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O fim da Bauhaus em Dessau
A direção, então, foi assumida por Ludwig Mies van der Rohe, importante arquiteto, que defendia a máxima “menos é mais”, que se tornou o princípio do design do século XX.
Em 1931, o partido nazista dominou o governo de Dessau e em 1932 cancelou os contratos da Bauhaus, e a Bauhaus foi fechada em agosto de 1923, pois a Gestapo exigiu a remoção dos “bolcheviques”. Muitos dos membros do corpo docente fugiram para os EUA.
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Rohe em Dessau
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Bauhaus depois de Dessau
Em 1937, Gropius e Breuer lecionaram em Havard. Moholy-Nagy criava a nova Bauhaus no Instituto de Design de Chicago. Esse êxodo teve influência definitiva no design norte-americano após a 2ª. Guerra Mundial.
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Nova Bauhaus
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ENADE 2006
Questão 12 – DESIGN _ Brasil
O ensino formal de nível superior em Design iniciou-se no Brasil na década de 60 do século passado, sob forte influência da Escola Superior de Forma (Hochschule für Gestaltung) de Ulm (1953-1968).
A atuação dessa escola alemã caracterizou-se, principalmente, por:
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ENADE 2006
Questão 12 – DESIGN _ Brasil
1) iniciar o movimento funcionalista em design, tendo criado o lema “a forma segue a função”.
2) realizar estudos na área de estética, tendo influenciado o aparecimento do estilo aerodinâmico (streamline) nos Estados Unidos da América.
3) desenvolver um pensamento sistemático acerca de design,tendo fundamentado uma metodologia de projeto.
RESPOSTA A
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ENADE 2006
Questão 13 – DESIGN _ Art Nouveau
O Art Nouveau, movimento estético que surgiu por volta de 1900, teve grande desenvolvimento em vários países, particularmente na Bélgica. Nasceu da corrente Artes e Ofícios, porém seus expoentes estavam muito mais dispostos a aceitar a produção em massa. Embora se inspirassem no passado, compartilhavam um entusiasmo pelo futuro, fazendo com que se
diferenciassem dos movimentos precedentes.
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ENADE 2006
Questão 13 – DESIGN _ Art Nouveau
A partir do texto acima, é correto afirmar que são características dos produtos do Art Nouveau formas:
1) geométricas, bem definidas, com uso de cores básicas.
2) curvas, com a presença de cornucópias e motivos marinhos.
3) funcionais, com base no Historicismo.
4) orgânicas, fluidas, associadas ao uso de novos materiais.
5) derivadas de culturas orientais, com a presença de ziguezagues.
RESPOSTA D
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Influências do Art Nouveau
	Meggs (2009) defende que o movimento Art Nouveau bebeu fontes difusas e variadas, entre elas estava as ilustrações de livros de Willian Blake, a ornamentação celta, o estilo rococó, o movimento Arts and Crafts, a pintura pré-rafaelita, o desenho decorativo japonês, em especial as xilogravuras ukiyno-e.
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Art Noveau
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Art Noveau
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Art Noveau
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Alphonse Mucha
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Alphonse Mucha
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ENADE 2009
Questão 16 – DESIGN _ Anos 60
A década de 1960 é considerada importante para a história do design no Brasil pois se trata do período em que são:
1) implantadas as primeiras indústrias brasileiras;
2) inaugurados os primeiros cursos superiores de desenho industrial no Brasil
3) realizados os primeiros registros de marcas comerciais em território nacional.
RESPOSTA B
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Design no Brasil 1960-1970
Em 1962, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo incorpora à formação de arquiteto o Desenho Industrial e a Programação Visual.
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Design no Brasil 1960-1970
A ESDI, considerada a 1ª. Escola de Desenho Industrial do país, foi fundada em 1963, e foi a primeira escola no Brasil a ter um programa de ensino ao nível superior em Design. 
Como instituição pioneira que foi, desenvolveu uma estrutura curricular, que serviu de modelo oficial para todos os pólos universitários. Lecionavam dois cursos: Comunicação Visual e Desenho Industrial, e que tinham a equivalência ao bacharelato com a duração de 4 anos. 
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ENADE 2009
Questão 37 – DESIGN _ Construtivismo
Esta imagem apresenta a capa de um número da revista LEF, projetada e coeditada por Alexander Rodchenko.
1) A adoção de uma paleta de cores restrita é coerente com o contexto econômico e político no qual foi produzida.
2) O uso de letras serifadas reforça a valorização da cultura das elites;
3) O uso narrativo das imagens sugere a negação da ideologia dominante naquele contexto. 
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ENADE 2009
Questão 38 – DESIGN _ DISCURSIVA
A historiografia do design considera como marcos do design no Brasil a produção de Alexandre Wollner, Aloísio Magalhães e Sérgio Rodrigues. Selecione dois destes nomes e justifique o papel deles como pioneiros na área. Cite pelo menos um projeto realizado por eles e sua relevância para o design.
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Sérgio Rodrigues
Sérgio Rodrigues é arquiteto e um dos principais designers brasileiros. O auge de sua carreira se deu nas décadas de 1950 e 60, quando conseguiu forjar o conceito de brasilidade no design de móveis. Criou a Poltrona Mole em 1957, hoje parte do acervo do Museum of Modern Art de Nova York (MoMA).
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Alexandre Wollner
Designer gráfico. Inicia seus estudos no curso de design visual do Instituto de Arte Contemporânea - IAC, criado no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, em 1950. Funda o Form-Inform, o primeiro escritório de design do país. Em 1963, participa da estruturação e criação da Escola Superior de Desenho Industrial - ESDI, no Rio de Janeiro, a primeira instituição de design de nível superior no país. Na década de 1960, abre o próprio escritório de programação visual, onde desenvolve logotipos para grandes empresas. 
 
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Alexandre Wollner
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Alexandre Wollner
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Alexandre Wollner
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Aloísio Magalhães
Aloísio Magalhães trilhou um caminho diferente dos designers de sua geração. Ele passou algumas temporadas nos EUA, com Eugene Feldman, onde resultaram dois livros “Doorway to Brasilia” e “Dooway to Portuguese”. O eixo do seu trabalho é a experimentação com offset.
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Aloísio Magalhães
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Aloísio Magalhães
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Aloísio Magalhães
	Aloísio Magalhães instala-se no Rio de Janeiro e inicia uma bem-sucedida carreira como designer da identidade corporativa. Seu trabalho é marcado pela repetição de formas e pelo espelhamento/rotações, como as marcas da LIGHT, 4º. Centenário, CCPL, UNIBANCO.
	
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Aloísio Magalhães
A partir de meados dos anos 1960, Aloísio passa a desenvolver projetos para as esferas governamentais, como a bicicleta de Pelé, como símbolo da conquista da Copa do Mundo de 1970 e as cédulas de cruzeiro.
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Movimento Arts and Crafts
	
Willian Morris, em 1851, criou a Morris andCompany, para criar um design que se diferenciasse daquilo que ele chamava de estética da máquina.
Morris resgatou a estética medieval, influencia dos por manuscritos e iluminuras.
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Movimento Arts and Crafts
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Movimento Arts and Crafts
O sistema de trabalho em guildas(as corporações de ofício) foi julgado ideal por Morris. 
O movimento Arts and Crafts admirava o antigo, e não há uma preocupação exarcebada com o realismo das imagens. 
As formas orgânicas são uma marca forte, com uso de motivos florais.
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Movimento Arts and Crafts
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Movimento Estético
	Os maiores defensores do Esteticismo foram Oscar Wilde e Audrey Beardsley, que glorificaram a doutrina “arte pela arte” na louca época do “fin-de-siècle”. 
	O movimento estético, simbolizado pelo GIRASSOL, também se manisfestou pelo trabalho dos irmãos Herter e Louis Comfort Tiffany, e na França, com Rosseau.
	O movimento também influenciou a Art Nouveau, como motivos retirados da natureza, e o Movimento Moderno, com adoção de formas japonesas abstratas.
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Movimento Estético
Girassol em ferro, de Thomas Jeckyll, de1880. (FIELL , C& FIELL, P. 2005, pp. 24)
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Movimento Estético
Os utensílios domésticos do Movimento estético se caracterizam por diversos temas comuns:
Madeira ebonizada com detalhes dourados
Influência japonesa
Utilização de elementos naturais, especialmente flores, pássaros, folhas e penas de pavão
Porcelanas chinesas azuis e brancas
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Influência doUKIYO-E
	“Ukiyno-e” é um movimento artístico japonês do período Tokugawa (1603-1867), último período tradicional japonês. Politicamente representou um período de expansão econômica, estabilidade interna, mas também temeroso das influências estrangeiras. O Shogun, um governador militar, publicou 3 decretos em 1630 que excluía os estrangeiros e adotava uma política de isolamento nacional, sem que os japoneses pudessem sair e nem voltar do estrangeiro. O comércio se restringiu ao porto de Nagasaki, apenas com comerciantes holandeses e chineses autorizados.
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Influência do UKIYO-E
Ilustração Neve Noturna em Kanbara, de Ando Hiroshige, em 1832.(MEGGS, P.B. 2009, pp. 193)
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Movimento Jugendstil
	Segundo Meggs (2009),
quando o movimento Art Noveau chegou à Alemanha foi denominado de JUDENSTIL (Juventude). O início do movimento foi identificado em Munich, extendendo-se posteriormente a Berlin, Darmstadt, e depois para toda a Alemanha. 
	O movimento “art noveau alemão” sofreu fortes influências do movimento francês e inglês, mas com um certo sotaque acadêmico tradicional.
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Movimento Jugendstil
	A capa da revista era inovadora, pois adotou uma política editorial revolucionária. Onde o ilustrador da capa também criava um novo logotipo para a edição, reforçando o forte vínculo do movimento alemão com a herança de GUTEMBERG.
	
	Após 1 ano de edições semanais, o logotipo da JUGEND
	apareceu das mais variadas formas.
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Movimento Jugendstil
Capas do revista JUGEND, de 1986 e 1899, com ilustrações de Otto Eckmann e Hans Christiansen, respectivamente. (MEGGS, P.B. 2009, pp. 217)
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Influências do Art Nouveau
	Meggs (2009) defende que o movimento Art Nouveau bebeu fontes difusas e variadas, entre elas estava as ilustrações de livros de Willian Blake, a ornamentação celta, o estilo rococó, o movimento Arts and Crafts, a pintura pré-rafaelita, o desenho decorativo japonês, em especial as xilogravuras ukiyno-e.
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Art Noveau
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Art Noveau
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Art Noveau
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Alphonse Mucha
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Alphonse Mucha
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Influências do final do séc.XIX...
	Entre as muitas influências desse período, Meggs (2009) destaca o trabalho de Frank Lloyd Right, que começou a inspirar os artistas e designers europeus a evoluírem do curvilíneo do art nouveau para um design com abordagem retilínea.
	
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Frank Lloyd Right
Folha de rosto para The House Beautiful, 1896. (Meggs, 2009, pp.285)
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Influências do final do séc.XIX...
	Frank Lloyd Right defendia uma arquitetura orgânica. Seu trabalho possuía influência da arquitetura e design japoneses, e a repetição matemática dos ornamentos da arquitetura e arte pré-colombianas, com divisões horizontais e verticais.
	O trabalho de Frank Lloyd Right ultrapassou as fronteiras da arquitetura, indo para o mobiliário, artes gráficas, estamparia, papéis de parede e vitrais.
	Na virada do século, ele estava na vanguarda do movimento moderno. (Meggs, 2009)
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Frank Lloyd Right
Foi a figura chave da 
arquitetura orgânica. 
Seu trabalho foi um 
desdobramento da 
arquitetura moderna 
que se contrapunha ao
 Estilo Internacional.
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Escola de Glasgow...
Um grupo de jovens artistas escoceses, que se tornaram amigos na Escola de Arte de Glasgow, tiveram influência do designer holandês (tailandês*) Jan Toorop e seu trabalho na revista inglesa The Studio. (Meggs, 2009)
* A influência tailandesa e da Indonésia (Índias Orientais holandesas) no Art Nouveau holandês pode ser percebido nos desenhos exuberantes e orgânicos do batik javanês, que foi assimilado pelos holandeses em ilustrações e encadernação de livros.
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Escola de Glasgow & Chris Lebeau
	Encadernação de Chris Lebeau para DE STILLE KRACHT de Louis Couperus, em 1900. O uso do batik no design foi uma das maiores contribuições da Holanda para o Art Noveau Internacional.
	(Meggs, 2009, pp.285)
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Escola de Glasgow & The Studio...
A revista The Studio foi o primeiro de muitos periódicos de arte européia dos anos 1890. A revista possuía trabalhos de Jan Toorop, Aubrey Beardsley e Walter Crane. (Meggs, 2009)
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The Studio
	Ilustração de Audrey Beardley para a primeira capa da revista The Studio, 1893. 
	Beardley foi o enfant terrible do Art Noveau, com um notável trrabalho em preto e branco. O designer era uma estranha figura CULT, ficou famoso aos 20 anos, trabalhou intensamente e morreu de tuberculose aos 26 anos.
	(Meggs, 2009, pp.255)
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Escola de Glasgow...
O estilo da chamada ESCOLA DE GLASCOW foi pautado na geometria da composição, temperada com elementos florais e curvilíneos.
Os trabalhos também possuíam confluência da estrutura arquitetônica e o mundo da fantasia. A imagística simbólica e as formas estilizadas misturam-se com planos chapados de cor.(Meggs, 2009)
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The Four...
	Cartaz de Margaret e Frances Macdonald para o GLASGOW INSTITUTE OF FINE ARTS, de 1895. 
	
	Cartaz para The Scottish Musical Review, de Mackintosh, em 1896
	(Meggs, 2009, pp.287)
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Escola de Glasgow
	Mackintosh deu contribuições notáveis para a arquitetura, mobiliário e design de interiores com o projeto de ambientes integrados. O grupo The Four foi pioneiro nos projetos de interiores com paredes brancas banhadas de luz e mobiliadas com poucas peças, em contraste com os ambientes complexos dominantes da época.
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Mackintosh
Cadeira Argyle 
Cadeira Hill House
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Sezessionstil (Secessão Vienense)
	Em 1897, nasce o movimento Sezessionstil, na Áustria, quando os membros mais jovens da Associação dos Artistas Criativos de Viena (Künstlerhaus), abandonaram a entidade em protesto tumultuado. 
	O cerne do conflito estava no choque entre a tradição e as novas idéias vindas da França, Inglaterra e Alemanha. Entre os líderes estavam o pintor Gustave Klimt, o espírito guia da revolta, os arquitetos, Joseph Olbrich e Joseph Hoffman e o designer Koloman Moser.(Meggs, 2009)
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Sezessionstil (Secessão Vienense)
	Os cartazes das exposições são marcos da evolução do grupo. Os primeiros mostram a influência do estilo alegórico ilustrativo da pintura simbolista, que seguiu-se para um estilo floral de inspiração francesa, até chegar em um estilo geométrico, influenciado pela Escola de Glasgow. (Meggs, 2009)
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Secessão Vienense 
Cartaz para a primeira exposição da Secessão Vienense, de Gustave Klimt, 1898. ( Meggs, 2009, pp. 290)
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Secessão Vienense
Cartaz para a quinta exposição da Secessão Vienense, de Koloman Moser, 1899. ( Meggs, 2009, pp. 290)
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Sezessionstil (Secessão Vienense)
	A revista VER SACRUM tornou-se um marco do desabrochar final da Art Nouveau para o estilo da Escola de Glasgow. A revista foi publicada entre 1898 e 1903, e era um laboratório de design. Em 1900, a revista possuía 300 assinantes e uma tiragem de 600 exemplares. As experimentações exploravam a fusão do texto com a ilustração e o ornamento. (Meggs, 2009)
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Arte Simbolista
	Klimt era associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art Nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento Secessionista , que recusava a tradição acadêmica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. 
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Ver Sacrum
	Os métodos incomuns de impressão conseguiram uma elegância visual original. As lâminas coloridas eram coladas na margem interna do volume, bem como as 216 xilogravuras, ao longo de seis anos de publicação da revista.
	A estética dos anúncios era tão importante que os anunciantes eram obrigados a encomendar seus anúncios aos artistas do VER SACRUM a fim de garantir unidade no projeto visual. (Meggs, 2009)
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VER SACRUM
Alfred Roller, projeto de capa para
Ver Sacrum, para edição de 1898.
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VER SACRUM
Projeto de Alfred Roller,
com desenho manchado de
folhas simulando uma colagem
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VER SACRUM
Projeto de Moser,
com técnica de efeito estêncil.
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Alfred Roller
	
	Realizou inovações significativas no design gráfico com um trabalho magistral de linhas, tons e formas complexas. Cenógrafo e pintor de cenários, seu trabalho como designer foi para a revista VER SACRUM e para os cartazes da Secessão. O movimento cubista e o Art Déco são fortes em seus trabalhos, sacrificando a legibilidade para obter densidade no corpo do texto. (Meggs, 2009)
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Secessão
Roller e o cartaz da décima quarta exposição da Secessão Vienense.
Cartaz de Alfred Roller para a décima sexta exposição da Secessão Vienense.
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Início do Século XX
	Na virada do século, Moser e Hoffmann foram nomeados para
o corpo docente da Kunstgewerberschule (Escola Vienense de Artes Aplicadas). Suas idéias sobre um design limpo e geométrico, distanciavam-se das influências da Escola de Glasgow. Os designers procuraram uma união estreita entre as belas-artes e as artes aplicadas no design de luminárias, tecidos e objetos. Após a morte de Moser o impulso criativo de Viena entrou em declínio. (Meggs, 2009)		
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Deustcher Werkbund
  	A ascendência mais próxima da Bauhaus está no Deutscher Werkbund, um agrupamento de vontades fundado em 1907 para incentivar as relações entre os artistas, os artesãos qualificados e a indústria.
A «Vereinigung von Künstlern, Architekten, Unternehmern und Sachverständigen» teve como sócios fundadores 12 empresas e 12 pessoas - Peter Behrens, Theodor Fischer, Josef Hoffmann, Wilhelm Kreis, Max Laeuger, Adelbert Niemeyer, Joseph Maria Olbrich, Bruno Paul, Richard Riemerschmid, Jakob Julius Scharvogel.
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Deustcher Werkbund
  	Embora as suas raízes estivessem no movimento Arts & Crafts, ao contrario deste não buscava um retorno nostálgico ao artesanato medieval, o ideal de William Morris, mas uma reconciliação e união entre a arte e a indústria. 
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Behrens
Cartaz onde os elementos geométricos estruturam o espaço, de Behrens, para AEG, em 1910.
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Deustcher Werkbund
  	Embora as suas raízes estivessem no movimento Arts & Crafts, ao contrario deste não buscava um retorno nostálgico ao artesanato medieval, o ideal de William Morris, mas uma reconciliação e união entre a arte e a indústria. 
	No Werkbund manifestaram-se duas correntes dominantes daquela época: 
a padronização industrial e a tipificação dos produtos 
e, por outro lado, a busca da individualidade artística.
outras associações deste mesmo tipo foram fundadas na Áustria, na Suíça, na Suécia, e na Inglaterra.
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Behrens
Cartaz de Behrens e Bernhard para fábrica de turbinas, em 1909.
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Avant Garde
	Vanguarda (deriva do francês avant-garde) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente". 
Vanguardas europeias
É o conjunto de tendências que, numa determinada época, se opõem às tendências CULTURAIS. Cronologicamente, tais manutenções artísticas surgiram em torno da 1º Guerra Mundial e da 2ª. Guerra Mundial. Ex:
Fauvismo (1905-1908)
Expressionismo(1905-1933)
Futurismo(1909-1914)
Cubismo(1907-1914)
Dadaísmo(1916-1922)
Surrealismo(1924)
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Avant Garde
Entre os movimentos de vanguarda temos: 
Vanguardas positivas _ são movimentos artísticos que buscam adequar a arte à "nova sociedade" do século XX, norteado pelo pensamento moderno, que busca a realidade. Essa denominação provém da objetividade desses movimentos, o que os aproxima do positivismo, corrente sociológica que prega a cientificidade e a busca pelo progresso.
Cubismo
Construtivismo
Neoplasticismo
Suprematismo
Abstracionismo
Concretismo
	
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Avant Garde
Entre os movimentos de vanguarda temos: 
Vanguardas negativas_ são movimentos artísticos que pregam a separação entre a Arte e a sociedade, ao contrário dos movimentos denominados. É o nome que vamos dar as vanguardas que não tem cunho construtivo e vão afirmar o que é irracional, não-lógico e aleatório. Incluímos nessas vanguardas, o Dadaísmo; Surrealismo e o artista Marcel Duchamp, considerado o pai da arte contemporânea.
Futurismo
Dadaísmo
Surrealismo
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Futurismo
	O futurismo foi lançado quando o poeta italiano FILIPPO MARINETTI publicou seu Manifesto Futurista no jornal parisiense Le Figaro em 1909.
	O manifesto expressava entusiasmo pela guerra, a era da máquina, a velocidade e a vida moderna. Marinetti e seus seguidores produziram uma poesia explosiva e emocionalmente carregada, que desafiava a sintaxe e a gramática corretas. Fazendo com que a escrita podiam tornar-se uma forma visual concreta e expressiva.
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Marinetti
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Avant Garde na Rússia (1917)
Antes da Primeira Guerra Mundial, a Avant Garde russa, assim como seus correspondentes europeus, inspiraram-se no Cubismo e no Futurismo. Depois da Revolução de 1917, avant garde russa buscou novas formas de expressão relacionadas com o desejo soviético de suplantar o desejo soviético de suplantar o sistema capitalista. Com este intuito, artistas como Vladimir Tatlin, Kasimir Malevich, Alexander Rodchenko e Wassily Kandinsky começaram a promover uma abordagem estética ao design aliada à uma produção industrial democrática.
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CONSTRUTIVISMO (1917)
	A publicação de dois manifestos em 1920, o PROGRAMA DO GRUPO DE CONSTRUTIVISTAS, de Alexei Gan, e o MANIFESTO REALISTA, de Pevsner e Gabo, anunciavam o aparecimento do CONSTRUTIVISMO. 
	A cerâmica dos Construtivistas era decorada com motivos geométricos dispostos em fundo branco liso, com forte sentido de dinamismo e modernidade.
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CONSTRUTIVISMO
O movimento russo foi acelerado pela revolução, pois a arte recebeu um papel social que raramente lhe era atribuído. Os artistas de esquerda voltaram-se para campanha em defesa dos revolucionários.
Em 1920 desenvolveu-se uma profunda cisão ideológica quanto ao papel do artista no estado comunista.
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CONSTRUTIVISMO
Para Maliévitch e Kandinski, a arte deveria ser uma atividade essencialmente espiritual. Mas Tatlin e Ródtchenko e mais 25 artistas paresentaram um ponto de vista contrário em 1921, quando renunciaram à arte pela arte para se dedicar ao design industrial a serviço da nova sociedade comunista.
Tátlin passou da escultura para o design de produto e Ródtchenko para o design gráfico e o fotojornalismo.
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Alexander Rodchencko
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Alexander Rodchencko
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Alexander Rodchencko
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Alexander Rodchencko
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Kasimir Malevich
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Cassandre
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Cassandre
	Cassandre ao reduzir temas a símbolos iconográficos, chegou muito perto do cubismo sintético. Tanto Cassandre como Kauffer incorporaram conceitos e imagens cubistas.
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Bauhaus
À véspera da 1ª. Guerra Mundial, o arquiteto belga Henri van de Velde, que dirigia a Escola de Artes e Ofícios de Weimar, na Alemanha, deixou o cargo para retornar ao seu país. Walter Gropius, com 31 anos de idade, era um dos possíveis substitutos recomendados por Van de Velde ao grão-duque de Saxe-Weimar.
Nos anos da guerra a escola permaneceu fechada. Com seu término, Gropius já mundialmente reconhecido por seus projetos de fábricas que empregavam vidro e aço de novas maneiras, foi confirmado o novo diretor. (Meggs & Purvis, 2009)
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Fotos trabalhos de Van de Velde
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Trabalhos de Gropius
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Bauhaus
A nova escola passava a ser a fusão da Escola de Artes e Ofícios de Weimar, com uma escola de belas artes, a Academia de Arte de Weimar. Essa escola foi fundada com o nome de DAS STAATLICHE BAUHAUS (Casa Estatal da Construção), inaugurada em 12 de abril de 1919, na Alemanha destruída após a 1ª. Guerra Mundial.
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Manifesto da Bauhaus
“O fim último de toda a atividade plástica é a construção. Outrora, a tarefa mais nobre das artes plásticas,[...], era adornar edifícios. Hoje elas se encontram numa situação de autossuficiência singular[...]. Arquitetos, pintores e escultores devem novamente chegar a conhecer e compreender a estrutura multiforme da construção em seu todo [...]. O artista é uma elevação do artesão. A graça divina, [...], faz florescer inconscientemente obras de arte. Entretanto, a base do saber fazer é indispensável para todo artista. Aí se encontra a fonte de criação artística.”
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Manifesto da Bauhaus
Folha de rosto do Manifesto, de Lyonel Feininger, 1919. (Meggs, 2009, pp.404)
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Bauhaus – foto 1919
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Bauhaus e o Expressionismo
Os anos da Bauhaus em Weimar (1919-1924) foram intensamente visionários e inspirados no expressionismo. A idéia de criar uma sociedade espiritual, fez da 1ª Bauhaus em
espaço para unir artistas e artesãos na construção do futuro. Seminários sobre vitrais, madeira e metal eram ministrados por um artista e um artesão, organizados segundo o modo de produção em guilda (mestre, artífice, aprendiz).
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Bauhaus
As idéias de vanguarda foram incorporadas ao vocabulário do design quando os pintores do grupo Der Blaue Reiter, Paul Klee e Kandinski entraram para o quadro funcional em 1920 e 1922.
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Movimento De Stijl
	A visão utópica do grupo era inspirada na vitalidade da cidade moderna, enquanto sua visão utilitarista era influenciada pelo Puritanismo holandês. E apesar de partilhar idéias do Construtivismo, o movimento De Stijl é conhecido como o primeiro movimento do design moderno.
	Com a morte de Theo van Doesburg, em 1931, o movimento gradualmente perdeu influência. 
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Crise na Bauhaus
Conflitos entre a Bauhaus e o governo fizeram com que as autoridades exigissem uma exposição mostrando suas realizações. Quando a exposição foi inaugurada em 1923, o medievalismo romântico e o expressionismo foram substituídos pelo design aplicado.
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Crise na Bauhaus
	O cartaz de Joost Schimdt para a exposição ilustram a reorientação da Bauhaus: 
	“Arte e tecnologia, uma nova unidade” , 
	substituindo:
	“Uma unidade entre Arte e Habilidade Manual”.
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Crise na Bauhaus
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Bauhaus pós-1923
Lászlo Moholy-Nagy, designer construtivista húngaro, substitui Itten no curso introdutório da Bauhaus. Devido às suas criativas experimentações, passa a ter uma influência marcante na Bauhaus e torna-se o “primeiro-ministro” de Gropius.
A paixão de Moholy-Nagy pela tipografia e fotografia inspiraram o interesse da Bauhaus. A integração objetiva entre palavra e imagem como a nova literatura visual. O cartaz Pneumatik é um tipofoto experimental.
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Moholy-Nagy
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Moholy-Nagy
Como fotógrafo, Moholy-Nagy usava a câmera como ferramenta para o design. Utilizando idéias inovadoras de composição e o uso inesperado da luz. Em 1922 ele fez experimentações com fotogramas e no ano seguinte passou a fazer fotomontagens, chamadas de fotoplastias.
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Moholy-Nagy
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Bauhaus em Dessau
Quando o novo regime assumiu o governo em Weimar, a tensão piorou. Então em 1926, o diretor e todos os membros pediram demissão e foram para DESSAU. Um novo imóvel foi projetado e ocupado em 1926.
No período de Dessau (1925-1932) a filosofia da Bauhaus mostrava suas influências no De Stijl e no Construtivismo. E abandonou-se o sistema medievan mestre/ artífice/aprendiz.
Em 1926, a Bauhaus foi rebatizada como Escola Superior da Forma.
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Bauhaus em Dessau
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Bauhaus em Dessau
Cinco ex-alunos tornaram-se mestres da Bauhaus: Josef Albers, ministrou o curso introdutório, Marcel Breuer, que inventou a mobília de aço tubular e Herbert Bayer, que se tornou professor da oficina de tipografia.
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Albers em Dessau
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Breuer em Dessau
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Bayer em Dessau
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Bauhaus em Dessau
Além de atender a pedidos de impressão de empresas, a oficina de Bayer realizou notáveis inovações em design tipográfico de acordo com as linhas construtivistas. 
Existia uma preferência a formas elementares e o uso do preto com matiz brilhante puro. Essas propriedades são claras no cartaz dos 60 anos de Kandinsky.
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Bayer em Dessau
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O fim da Bauhaus em Dessau
A direção, então, foi assumida por Ludwig Mies van der Rohe, importante arquiteto, que defendia a máxima “menos é mais”, que se tornou o princípio do design do século XX.
Em 1931, o partido nazista dominou o governo de Dessau e em 1932 cancelou os contratos da Bauhaus, e a Bauhaus foi fechada em agosto de 1923, pois a Gestapo exigiu a remoção dos “bolcheviques”. Muitos dos membros do corpo docente fugiram para os EUA.
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Rohe em Dessau
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Bauhaus depois de Dessau
Em 1937, Gropius e Breuer lecionaram em Havard. Moholy-Nagy criava a nova Bauhaus no Instituto de Design de Chicago. Esse êxodo teve influência definitiva no design norte-americano após a 2ª. Guerra Mundial.
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Nova Bauhaus
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Movimento De Stijl (1915)
	Em outubro de 1917, um pequeno grupo de artistas holandeses criaram o jornal de arte intitulado DE STIJL. Esse grupo foi liderado por Theo van Doesburg, mas também incluía Piet Mondrian, Bart Anthony van der Leck, Vilmos Huszar, Jacobus Johanner Pieter Oud entre outros. A revista tornou-se um fórum de debates sobre arte e design. Este movimento de organização livre partilhava de um bjetivo em comum... A total abstração. 
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Movimento De Stijl
	O jornal abordava as novas tendências do design holandês, além do trabalho dos CONSTRUTIVISTAS russos, dos DADAÍSTAS e dos FUTURISTAS italianos. A publicação incitava a purificação da arte e do design através da adoção da linguagem do CUBISMO ABSTRATO.
	O editor Theo Van Doesburg promoveu a mensagem De Stijl contactando artistas construtivistas como El Lissitzky, Lászlo e Moholy-Nagy, oferecendo um curso na BAUHAUS. O movimento era caracterizado pelo uso de formas geométricas e elementos coloridos que delinevam o espaço. 
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Movimento De Stijl
	A visão utópica do grupo era inspirada na vitalidade da cidade moderna, enquanto sua visão utilitarista era influenciada pelo Puritanismo holandês. E apesar de partilhar idéias do Construtivismo, o movimento De Stijl é conhecido como o primeiro movimento do design moderno.
	Com a morte de Theo van Doesburg, em 1931, o movimento gradualmente perdeu influência. 
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Piet Mondrian
	O holandês Piet Mondrian quis construir quadros a partir de linhas simples: linhas retas e cores puras, com inspiração no cubismo abstrato.
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Gerrit Rietvald
	
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Gerrit Rietvald
	
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Gerrit Rietvald
	
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Bart van der Leck
	O artista Bart van der Leck foi um dos fundadores do "De Stijl" ("O Estilo"), juntamente com Piet Mondrian e Theo van Doesburg. Mas ao contrário desses dois, van der Leck deixou o movimento numa fase inicial, em 1918. Ao invés de ser parte de um movimento, ele optou por seguir seu próprio caminho. 
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Bart van der Leck
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Movimento Moderno
As teorias de cor e forma propostas por Kandinski e Klee tornaram-se bases importantes para o design e a formação na área graças a seu ensino na Bauhaus. Era inevitável que a nova linguagem visual dos movimentos modernistas começasse a influenciar a fotografia. Destacam-se nesse período Francis Bruguière, que explorou a luz gravada em filme como expressão poética, Alvim Langdom Coburn, que criou padrões caleidoscópicos e Man Ray que se juntou a outros na evolução do Dadaísmo para o Surrealismo.
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Dadaísmo
Características principais do dadaísmo: - Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico; 
	- Irreverência artística; 
	- Combate às formas de arte institucionalizadas; 
	- Crítica ao capitalismo e ao consumismo; 
	- Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica; 
	- Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc) na composição das obras de artes plásticas; 
	- Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo. 
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Marcel Duchamp
	Marcel Duchamp fez várias experimentações artísticas:
- Criou o ready-made, rompendo com o cartesianismo e introduzindo objetos da vida cotidiana no campo das artes plásticas. - Embora seja considerado um artista dadaísta, trabalhou com vários conceitos artísticos do impressionismo, cubismo e expressionismo. - Introduziu aspectos intelectuais em suas obras de arte.
	Fonte - obra ready-made de Duchamp de 1917 
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Man Ray
Em 1915 conhece o pintor francês Marcel Duchamp, com quem funda o grupo dadá nova-iorquino. Em 1921 contacta com o movimento surrealista na pintura. Trabalha como fotógrafo para financiar
a pintura e, com a nova atividade, desenvolve a sua arte, a raiografia, ou fotograma, criando imagens abstratas (obtidas sem o auxílio da câmara) mas com a exposição à luz de objetos previamente dispersos sobre o papel fotográfico.
	Fonte - obra ready-made de Duchamp de 1917 
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Surrealismo
  
O Surrealismo possui raízes no DADÁ e em um grupo ligados ao periódico Littérature. O movimento procurava um mundo de intuição , dos sonhos e do reino inconsciente explorado por Freud.
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Surrealismo
	Max Ernest, 1922.
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PLAKATSTIL (Estilo Cartaz)
  	É uma escola reducionista, de cores chapadas, que surgiu na Alemanha no início do século XX. Toulouse Lautrec tinha iniciado o processo, mas Lucian Bernhard, como um dos principais artistas do movimento, estabeleceu a abordagem do cartaz com uso de formas e cores chapadas, nome e imagem do produto.
	A destacada empresa berlinense de litografia HOLLERBAUM e SCHMIDT reconheceu que Bernhard e outros artistas estavam criando uma direção importante para a arte do cartaz.
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Lucian Bernhard
	Cartaz para os fósforos PRIESTER, 1905
	Cartaz para os sapatos STILLER, 1912.
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Ludwig Hohlwein
Um importante designer do Plakatstil de Munique, iniciou sua carreira de ilustrador gráfico com trabalho encomendado para a revista JUGEND em 1904. Hohlwein aplicou uma gama rica de texturas e padrões decorativos. Após o fim da 1ª. Guerra Mundial, Hitler buscava uma nova propaganda para o partido nazista, pois achava os cartazes dos Aliados mais eficazes. Encomendaram cartazes a HOHLWEIN, que produziu cartazes em um audacioso estilo imperial e militarista.
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Modernismo Figurativo pós- cubista
	Depois da 1ª. Guerra, os países da Europa e América do Norte buscaram o retorno à normalidade.Entre os designers que incorporaram o cubismo em seu trabalho estavam um norte americano, Edward Kauffer, e um imigrante ucraniano A. M. Cassandre. 
	
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Kauffer
Kauffer, cartaz para o Daily Herald, 1918.
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Cassandre
	Cassandre ao reduzir temas a símbolos iconográficos, chegou muito perto do cubismo sintético. Tanto Cassandre como Kauffer incorporaram conceitos e imagens cubistas.
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Cassandre
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Cubismo
	Os cubistas buscavam um afastamento radical da tradição ocidental de pintura, distanciando-se inclusive dos acordes expressionistas de Kandinsky.
	A proposta do Cubismo não era abolir a representação, era reformá-la.
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Cubismo
	Os quadros do americano Lyonel Feininger, que também trabalhou na Bauhaus, fornecem um bom exemplo da seção de temas. O artista buscava representar o espaço numa superfície plana construindo imagens a partir de triângulos sobrepostos. Como as formas parecem estar umas atrás das outras, transmitem sensação de profundidade.
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Tendências dos Anos 30/40
O modernismo austero interessava muito mais à intelectualidade do que ao grande público. Para Heller (1988), o primeiro estilo moderno das massas foi o Art Déco. Ou seja, enquanto o estilo promovido pela Bauhaus chamava a atenção de uma minoria intelectual, o Art Déco se consolidava como a forma que agradava ao consumidor. Suas influências agrupam o Simbolismo romântico, passando pelo Cubismo e traços hibridizados do Construtivismo. 
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Tendências dos Anos 30/40
Nos EUA, a fusão do Art Déco com as tendências racionalistas geram um estilo particularmente norte-americano. 
A revista VOGUE é palco dessa miscigenação de estilos. E apesar dos anos 30/40 representar o momento das tendências funcionalistas, esse período ainda não representa o design padronizado na vida cotidiana.
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VOGUE
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VOGUE
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VOGUE
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VOGUE
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Estilo Internacional
 O Estilo Internacional, associado à Escola Suíça, compreende uma série de trabalhos realizados entre 1920 e 1960. 
O Estilo Internacional tenta consolidar conceitos como o uso do GRID, que ordena a disposição dos elementos na página, e a adoção dos ideais da clareza e da ordem.
Além disso, o Estilo Internacional tinha como diretrizes a diagramação assimétrica, proporções matemáticas, divisão geométrica do espaço, fotografias objetivas e o uso das fontes UNIVERS e HELVÉTICA.
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Estilo Internacional
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Vogue 1940
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Design Pós-1945
Após a 2ª. Guerra Mundial a tendência foi tornar os mercados globais. As empresas deixam de pensar no mercado como país e buscam outros pontos de comercialização.
As multinacionais prosperam e sentem a necessidade de criar uma comunicação única em diversos países. A idéia do Estilo Internacional era: “ criar formas universais para reduzir a desigualdade e tornar a sociedade mais justa”. Mas tornou-se o estilo das grandes corporações transnacionais.
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Design Pós-1945
Em 1924, quando a empresa adotou o nome International Business Machines Corporation, lançou um novo logotipo. 
No final dos anos 1940, a IBM iniciou uma difícil transição de punched-card tabulating para computadores. Para indicar essa nova fase, em 1947, a IBM mudou seu logotipo pela primeira vez em mais de duas décadas: um simples logotipo tipográfico. 
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Design Pós-1945
Em 1956, sob a liderança de Paul Rand, filho de Thomas J. Watson, foi utilizada a fonte City Medium para ter “uma forma mais sólida, fundamentada e de equilibrada aparência” e, ao mesmo tempo e para comunicar que existe uma continuidade na passagem da liderança de pai para filho. Foi em 1972 que surgiu o famoso logotipo azul com letras listradas evocando linhas de varredura em terminais de vídeo e simbolizando a velocidade e o dinamismo da empresa na época. 
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IBM
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Willian Golden
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Paul Rand
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Rudolph de Harak
Desenvolve uma série de 350 capas para a editora MacGraw-Hill, onde a tipografia é uniforme e o uso do GRID determina a distribuição de títulos, subtítulos, nomes, ilustrações, logotipos, etc.
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Estilo Internacional_logos
As identidades visuais da OLIVETTI, CIBA, IBM, ABC, WESTINHOUSE, MOBIL, LUFTANSA, MANHATTAN BANK, CCA se constituem como um dos maiores exemplos de aplicação do Estilo Internacional.
Muitos designers adotaram os princípios funcionalistas do Estilo Internacional. E quando falamos de design modernista estamos nos referindo ao Estilo Internacional. Acreditamos que esse momento solidifica o design dentro da modernidade. Bauman, no entanto, questiona: “O que está errado na sociedade em que vivemos? Ela deixou de se questionar..”
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LOGOS
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Design Pós-Modernista
Nenhum designer gráfico ficou conhecido por fazer algum pronunciamento como o de “Charles Jencks sobre a morte da arquitetura moderna”. Quando Jencks declarou isto, ele identificava a nascimento do pós-modernismo na arquitetura. No design esta fronteira não está bem traçada.
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Design Pós-Modernista
Heller (1988) sev refere ao Pós-Modernismo como a confluência casual de várias teorias e práticas de design. Um confronto ao dogma do estilo Internacional. Em uma interpretação ampla de todas as práticas que não estejam baseadas na rigidez Bauhausiana, incluindo o Neo-Dada, Neo-Expressionismo, Punk, New Wave...
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1950´s
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1950´s
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Anos 60
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Pop
1960´s
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New Wave
Os anos 60 representam ebulição política, social e cultural. Mas a revolta no design ocorreria no início dos anos 70, com o movimento New Wave, por Wolfgang Weingart. Onde as premissas de ordem e clareza dão lugar a um design mais solto e menos linear. Os alunos April Greiman e Dan Friedman levam o New Wave para os EUA, espalhando por todo o país.
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New Wave
1970´s / 1980´s
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Wolfgang Weingart
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April
Greiman
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Dan Friedman
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Punk
O movimento Punk representa o momento mais importante do design gráfico pós-modernista pela quebra das noções de ordem e clareza, assumindo o ruído, o feio, o não design. O Punk era o dadaísmo
para o design.
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Punk
1970´s
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Desconstrução do design
A partir dos anos sessenta, a doutrina funcionalista do design perdeu prestígio. Cedendo espaço para correntes de estilo que exploravam o anti-funcionalismo. Entre os muitos estilos que surgem nesse período, destaca-se a Escola Memphis, nos anos 80. 
O design Memphis é marcado pelo super-dimensionamento, as cores fortes, os padrões pouco habituais e extravagantes. 
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Memphis
1980´s
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