Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE FÍSICA ENGENHARIA DE ALIMENTOS PRÁTICA 10 - CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO. NOME: SAMARA FERREIRA OLIVEIRA DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL BÁSICA PROFESSOR: MARCOS ANTÔNIO MATRÍCULA: 482517 FORTALEZA, CE SUMÁRIO : 1 - INTRODUÇÃO …………………………………………………… 2 2 - OBJETIVO ………………………………………………………... 2 3 - MATERIAIS ……………………………………………………… ...2 4 - PROCEDIMENTO 1 …………………………………………….... 3 6 - PROCEDIMENTO 2 …………………………………………….... 4 7 - QUESTIONÁRIO …………………………………………………. 5 8 - CONCLUSÃO …………………………………………………….. 7 9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ……………………………...7 1 INTRODUÇÃO Ná prática de hoje aprendemos sobre capacidade térmica e calor específico. vimos que uma das características da substância é o calor específico e ele se torna assim, pois ele é único para cada uma das substâncias.Para determinar o calor especifico da substancia devemos saber a quantidade de calor necessária para elevar em 1 grau celsius da temperatura de 1 grama dessa substância. assim, utilizaremos a fórmula , no qual o c é o calor específico da C /mc = substância, o C é a quantidade de calor necessária e o M é a massa da substância. Já a capacidade térmica é uma característica do corpo, assim, para encontrarmos a capacidade basta pegamos a quantidade de calor e dividir ela pela variação da temperatura . Q / ΔTc = OBJETIVO: 1 - Determinar a capacidade térmica de um calorímetro 2 - Determinar o calor específico de vários sólidos MATERIAIS: 1 - Calorímetro com agitador. 2 - Água. 3 - Amostras de ferro, alumínio e cobre. 4 - Balança. 5 - Termômetro. 6 - Fonte de calor 2 PROCEDIMENTO 1 Para realizar o procedimento a seguir, utilizamos o vaso de cobre, termômetro, e agitador para sabermos a capacidade calorífica. para determinarmos essa capacidade sem conhecer suas massas e seus calores específicos fizemos o seguinte: 1 - colocamos uma massa de 100g de água no calorímetro; 2- quando entrou em equilíbrio anotamos a temperatura inicial t0 da mistura; t0 = 24,1° 3- aquecemos os 100g de água a temperatura t0 + 10 graus celsius para não perdermos o calor e juntamos tudo no vaso. 4 - utilizando o agitador aguardamos novamente o equilíbrio térmico e anotamos a temperatura que a mistura atingiu. t = 28,3°c Toda nossa base de cálculos foi usada aplicando o princípio de conservação de energia que diz que Qcedido = Qganho (10.1) assim, temos que calor cedido água quente = calor ganho pela água + calor ganho pelo calorímetro. Ou seja, T - t) = m'c 0( T - t0) + c(t - t0)c0(m (10.2) Assim, ao arrumarmos a expressão anterior para ser encontrada C, capacidade calorífica do calorímetro, temos que: C = (t − t0) mc0 ( T −t) −m c0 (t −t0) ′ (10.3) Tabela 10.1 - resultados experimentais. m = massa água quente : 100g m’ = massa água fria: 100g c0 = calor específico da água: 1 cal/g °C_ T= temperatura água quente: 34,2° t0 = temperatura da água fria: 24,1° t = temperatura final da mistura: 28,3° C= capacidade calorífica do calorímetro:38,10 3 PROCEDIMENTO 2 No procedimento 2, iremos calcular o calor específico ( C ) de uma substância qualquer utilizando dados do procedimento 1 utilizando e analisando a fórmula 10.1 calor cedido pelo corpo = calor ganho pela água e pelo calorímetro. Assim, x C( t - t0) M X C ( T ) m 0) − t = ( ′ + m (10.4) Transformando a expressão para C, temos que: C = M (T − t) (m + m0) x c0( t − t0)′ ( 10.5) onde, c = calor específico da substância em teste. c0 = calor específico da água. m’= massa de água no calorímetro. M = massa da substância em teste. T = temperatura inicial da substância em teste m0 = massa equivalente em água, do calorímetro (numericamente é igual a C da fórmula (10.3) t = temperatura de equilíbrio da “mistura”. t0 = temperatura da água fria. Para realizar o procedimento seguimos seguintes passos: 1 - colocamos no calorímetro uma massa m’ de água de 200g a uma temperatura t0 e anotamos na tabela 2. 2 - Aquecemos a uma temperatura T a substância que queremos encontrar o calor específico, para isso, deixamos um tempo esperando até que entrasse em equilíbrio térmico. 3 - com rapidez, colocamos no calorímetro para não haver perda de calor. 4 - quando a temperatura da substância uniformizou anotamos ela na tabela 2. Material M (g) m’ (g) m0 (g) T (° c) t0 (°c) t (°c) c(Cal/goC) FERRO 150,4 200 38,1 100 24,1 30,4 0,14 ALUMÍNIO 59,9 200 38,1 100 24,1 27,9 0,021 COBRE 134,5 200 38,1 100 24,1 26,8 0,09 4 OBS: Apesar de estarmos utilizando esse método de cálculo esse não é o único método para determinar calor específico de sólidos, líquidos e gases. QUESTIONÁRIO 1- Lembrando que o calor específico da água é maior que o da areia, explique por que as brisas marítimas sopram, durante o dia, do mar para a terra, e, à noite, em sentido contrário. Discuta a influência destes fatos sobre o clima das regiões à beira-mar. R - É simples, como vimos durante a prática o calor específico da água é maior e ele tende a variar um grau mais lento do que o da areia, assim, durante o dia a temperatura da areia se torna maior que o da água, dessa forma, o ar sobre a areia é mais quente e assim, diminui a pressão sobre aquela areia como os ventos sempre se deslocam de áreas de maior pressão para menor pressão as brisas irão do mar para a terra durante o dia, assim, durante a noite ocorre o inverso 2- O calor pode ser absorvido por uma substância sem que esta mude sua temperatura? R - Sim, esse fenômeno se chama calor latente. 3- Quando um objeto quente esquenta um frio, suas mudanças de temperatura são iguais em magnitude? Dê exemplo extraído desta prática. R - Não. como exemplo podemos citar o ferro. Quando aquecido a uma elevada temperatura e após entrar em contato com a água fria o mesmo sofreu variação bem maior que a água, assim, observamos que ocorre mudança em magnitudes proporcionais. 4- Dois sólidos de massas diferentes, a uma mesma temperatura, recebem iguais quantidades de calor e sofrem a mesma variação de temperatura. Que relação há entre seus calores específicos? 5 R - Se relacionarmos as equações 1 para os dois sólidos e cancelarmos algumas componentes,podemos concluir que, c/ c’ = m’ / m. 5- Consultar a Literatura Científica de modo a obter os calores específicos das substâncias abaixo. ALUMÍNIO = 0,22 COBRE = 0,094 OURO = 0,032 PRATA =0,056 LATÃO = 0,092 FERRO = 0,11 ÁGUA = 1,00 MERCÚRIO = 0,033 6 CONCLUSÃO Podemos concluir que, ao fazermos essa prática aprendemos bastante sobre calor específico e Quantidade de calor que um corpo pode adquirir. Além de serem muito importante para o nosso aprendizado, a partir dessa prática conseguimos identificar materiais que aquecem mais rápido que outros, Além de conseguir entender, por exemplo, por que durante o dia a água do mar é fria e a noite morna. BIBLIOGRAFIA https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/calorimetria-o-estudo-dos-fenomenos-de-transferencia-de-calor.htm https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-os-ventos-sopram-da-terra-para-o- mar-durante-o-dia-e-a-noite-do-mar-para-a-terra/ https://www.todamateria.com.br/calor-especifico/ 7
Compartilhar