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Educação Inclusiva: Desafios e Perspectivas

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1 
 
UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE 
 
 
 
MARTA SILVA CORRÊA DE MORAES BALBINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÂO INCLUSIVA: EDUCACÃO ESPECIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2019 
 
2 
 
MARTA SILVA CORRÊA DE MORAES BALBINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÂO INCLUSIVA: EDUCACÃO ESPECIAL 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Católica de Vitória Centro Universitário, como 
requisito obrigatório para obtenção do título de 
Licenciatura plena em Pedagogia. 
 
Orientador(a): Prof(a). Lucia Helena Nunes 
Junqueira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2019 
3 
 
MARTA SILVA CORRÊA DE MORAES BALBINO 
1117786 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÂO INCLUSIVA: EDUCACÃO ESPECIAL 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE, como 
requisito obrigatório para obtenção do título de Licenciatura plena em Pedagogia. 
 
 
 
Aprovado em _____ de ________________ de ____, por: 
 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
Prof(a). Lucia Helena Nunes Junqueira– Orientador(a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
RESUMO 
 
De acordo com Carvalho (1998) e Oliveira e Poker (2002) o modelo da escola 
inclusiva, teoricamente supõe que todos os alunos têm a seu alcance uma educação 
de qualidade incluindo alunos com necessidades especiais, seja quais forem elas, 
onde deve ser desenvolvido um trabalho pedagógico que beneficie a todos os alunos, 
sem que haja discriminação. Segundo Glat (2007), embora seja garantida pela 
legislação, a inserção de alunos com necessidades especiais no ensino regular, os 
questionamentos e incertezas se acumulam, sobretudo entre pedagogos e 
professores que muitas vezes não desenvolveram em sua formação inicial 
competências para lidar com a diversidade do alunado hoje presente nas escolas. O 
objetivo principal desta pesquisa é analisar a implementação do programa de 
educação inclusiva e os problemas encontrados desde o início de sua implementação, 
analisando também a legislação e sua aplicação, de forma que possamos 
compreender melhor o programa e o que precisa ser melhorado para se tornar cada 
vez mais eficaz e abrangente. 
 
Palavras chave: Pedagógico, Discriminação, Diversidade, Educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
ABSTRACT 
 
According to Carvalho (1998) and Oliveira and Poker (2002) the inclusive school 
model, theoretically assumes that all students have at their disposal a quality education 
including students with special needs, whatever they may be, where a pedagogical 
work that benefits all students without discrimination. According to Glat (2007), 
although it is guaranteed by legislation, the inclusion of students with special needs in 
regular education, questions and uncertainties accumulate, especially among 
educators and teachers who often did not develop in their initial training skills to deal 
with diversity. of students present today in schools. The main objective of this research 
is to analyze the implementation of the inclusive education program and the problems 
encountered since the beginning of its implementation, also analyzing the legislation 
and its application, so that we can better understand the program and what needs to 
be improved to become increasingly effective and comprehensive. 
 
Keywords: Pedagogical, Discrimination, Diversity, Education. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... ..7 
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ ..8 
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................ ..8 
1.1.2 Objetivos específicos .....................................................................................8 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................9, 10 
 
3 METODOLOGIA......................................................................................................11 
 
4 CRONOGRAMA DA PESQUISA ........................................................................... 12 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 13 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1.INTRODUÇÂO 
 
A partir da década de 70, as escolas regulares passaram a aceitar alguns alunos 
deficientes em salas comuns, e estes alunos tiveram que adaptar-se aos métodos de 
ensino dos quais eram impostos. Essa adaptação do aluno poucas vezes acontecia. 
No final da década de 80, após a Constituição Federal de 1988, Lei 7.853, de 1989, 
que dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência e sua integração social, ocorre 
os primeiros movimentos em direção a educação inclusiva no Brasil, passando a 
existir somente um tipo de educação: educação para todos, sem exclusão. Porém na 
década de 90 que o tema passou a gerar mais discursões, com isso surgiu a 
Declaração de Salamanca, de 10 de junho de 1994, sobre princípios, políticas e 
práticas na área das necessidades educacionais especiais; O Capítulo V ( artigos 58 
a 60) da LDB, de 1996, sobre a Educação Especial; O Decreto nº. 3.298, de 1999, 
regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política 
Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência; E a lei 10.172, de 
2001, que aprova o Plano Nacional de Educação que estabelece vinte e oito objetivos 
e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais, 
dentre tais metas é importante ressaltar a meta 23 que é aumentar os recursos 
destinados à educação especial, a fim de atingir, em dez anos, o mínimo equivalente 
a 5% dos recursos vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino, contando, 
para tanto, com as parcerias com as áreas de saúde, assistência social, trabalho e 
previdência, nas ações referidas nas metas anteriores. Essa meta em especial 
ressalta o quão pouco é destinado para a educação inclusiva, e o quanto é necessário 
que tal investimento seja maior possibilitando maiores iniciativas em beneficio a 
educação inclusiva de forma que o programa se torne mais eficaz e abrangente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1.1 OBJETIVOS 
 
1.1.1 Objetivo geral 
Analisar a implementação do programa de educação inclusiva. 
1.1.2 Objetivos específicos 
 Analisar as dificuldades encontradas na execução do programa 
 Conhecer investimentos para área. 
 Objetivos da educação inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
2.REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
“Por Educação Especial, modalidade da educação escolar, entende-se um 
processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure 
recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente 
para apoiar, complementar, suplementares, em alguns casos, substituir os 
serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e 
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos queapresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e 
modalidades da Educação Básica.” (BRASIL,2001, p.39) 
 
A escola precisa assumir a responsabilidade de trabalhar pela superação das 
dificuldades da criança, com respeito à diversidade, e, também, buscar incluir os 
diferentes no contexto regular de ensino, trabalhando as diferenças, essa é uma visão 
que foi conquistada e que teve todo um percurso histórico construído passo a passo, 
por pessoas que aderiram essa concepção, e também por pessoas que já viveram ou 
que ainda vivem na pele a discriminação e o preconceito. 
Percorrendo o período da história universal, desde os mais remotos tempos, 
evidenciam-se teorias e práticas sociais segregadoras, inclusive quanto ao acesso do 
saber. Poucos podiam participar dos espaços sociais nos quais se transmitiam e se 
criavam conhecimentos. 
O movimento para uma educação inclusiva só foi fortalecida na década de 1990, com 
a difusão da conhecida Declaração de Salamanca ( UNESCO,1994), que entre outros 
pontos, propunha que crianças e jovens com necessidades educativas especiais 
deveriam ter acesso as escolas regulares, que a elas deveriam se adequar, pois assim 
seriam capazes de contribuir para combater as atitudes discriminatórias, e para que 
uma sociedade inclusiva fosse constituída. 
 
"As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de 
suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, 
ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem 
dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalha; crianças de 
populações de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de 
outros grupos ou zonas desfavorecidos ou marginalizados" (BRASIL, 
1997, p. 17-18). 
Mas apesar de uma grande alavancada no programa de educação inclusiva, 
atualmente, Afonso (2004) afirma que ainda se observam enormes problemas que 
dificultam a real implantação de uma política inclusiva na educação, sendo elas: 
instituições despreparadas, com currículos impróprios, metodologia e práticas que não 
possuem foco no aluno, em suas potencialidades, mas na homogeneização do ensino; 
educadores incapazes, sem conhecimento das metodologias adequadas; falta de 
10 
 
informação, de recursos, de apoio, de participação de governos, sociedade, família, 
etc.; além da falta de políticas efetivas de inclusão. 
Notamos após esta reflexão que para que a inclusão seja realmente eficaz é 
necessária melhor capacitação dos profissionais da educação, que devem ser 
preparados desde sua formação inicial, maior investimento governamental já que a 
Lei 10.172, de 2001 têm por meta destinar apenas 5% da receita, o que é 
relativamente baixo já que são destinados 25% da receita para educação regular, 
segundo a Constituição Federal (Art. 212), e que haja participação efetiva da família 
e da sociedade em geral, em busca da igualdade educacional, onde todos tem acesso 
ao ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. METODOLOGIA 
 
A Pesquisa visa à descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área, 
sendo que a pesquisa explicativa se preocupa em identificar fatores que determinam 
ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos (GIL, 2007). 
Sendo essa pesquisa bibliográfica que é desenvolvida a partir de materiais publicadas 
em livros, artigos, dissertações e teses. Podendo ser realizada independentemente 
ou pode constituir parte de uma pesquisa descritiva ou experimental. Segundo Cervo, 
Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento 
básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da 
arte sobre determinado tema.”; 
Esta pesquisa foi realizada através de analise de trechos de Constituições federais e 
leis a respeito do programa de educação inclusiva e por analises já realizadas por 
estudiosos da área, além de fatos históricos sobre a educação afim de que obtivesse 
uma base teórica, sempre buscando refletir a apurar a veracidade dos dados, tendo 
assim a oportunidade de assegurar a leitura e o aprendizado de informações 
verídicas. 
A linha de pesquisa utilizada foi Educação especial, apesar do tema de educação 
inclusiva ser muito mais abrangente, porém esta linha de pesquisa é dada como pilar 
principal da Educação Inclusiva, por isso a pesquisa gira ao entorno do tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4. CRONOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 01/11 02/11 12 a 14/11 15/11 16/11 17 a 23/11 24/11 
Revisão bibliográfica x 
Discursão teórica em função da 
determinação dos objetivos 
 x 
Localização e identificação das 
fontes de obtenção dos dados ou 
documentos 
 x 
Determinação de categorias para 
tratamento dos dados documentais 
 x 
Análise e interpretação x x 
 Redação da Monografia x 
 Revisão da redação x 
13 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do trabalho exposto, verificamos a importância da educação inclusiva e como 
o programa deve ser melhorado para ser eficaz, já que teoricamente o mesmo defende 
o direito de todos do acesso ao ensino. O programa é indispensável já que é uma 
forma de incluir a pessoa com deficiência ao meio social e também necessário para o 
desenvolvimento do mesmo. 
Para efetivação desta proposta de educação para todos é preciso considerar alguns 
critérios, como: a responsabilidade da comunidade como um todo no 
acompanhamento, avaliação e aplicação das políticas públicas da inclusão; uma 
formação docente que seja capaz de oportunizar uma prática social reflexiva, bem 
como intervenções que contemplem as múltiplas habilidades do ser humano. Sendo 
que professor é fundamental no processo de inclusão. E por esse motivo, o educador 
necessita ser sempre ser a diferença na vida de seus educandos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
AQUINO, J. G. (Org.) Diferenças e preconceitos na escola; alternativas 
teóricas e práticas. São Paulo; Summuus, 1998. 
BEAUPRÉ. p. O desafio da integração escolar: ênfase na aprendizagem acadêmica. 
In. Mantoan, M. T. E. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para 
uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon/Senac, 1997. 
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 
Brasília, 1996. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,1999. 
GLAT, Rosana. Educação inclusiva: Cultura e Cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 
7Letras, 2007. 
_____ Ministério da Educação e Cultura. SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: 
Introdução. Brasília, 1997. 
_____ Ministério da Educação e Cultura. SEESP. Política Nacional de Educação 
Especial. Brasília, 1994. (Livro 1). 
_____ Constituição Federal. Presidência da República - Casa Civil, 1988. 
MANTOAN,1997,p.121 
 
SENADO FEDERAL. Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Brásilia,2005. 
SCUSSEL, Denise Rodovalho. Criança e desenvolvimento volume 2. 
Necessidades educativas e educação inclusiva, Cap. 7, pag. 272 a 310 _ 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades 
Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994.

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