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Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE Recife – PE 2019 f Testículos São estruturas envolvidas por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea, que é espessada na superfície dorsal dos testículos para formar o mediastino dos testículos. Do mediastino, partem septos fibrosos, que dividem o testículo em aproximadamente 250 lóbulos testiculares, além de serem incompletos e deixarem intercomunicações entre os lóbulos. Esses lóbulos, por sua vez, são ocupados por, de um a quatro, túbulos seminíferos, que são envoltos por tecido conjuntivo frouxo, rico em células intersticiais. Essas células intersticiais secretam o andrógeno testicular. Os túbulos seminíferos estão dispostos em alça e suas extremidades de continuam com curtos tubo, os túbulos retos. Estes tornam-se uma rede de canais anastomosados, rede testicular, revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico. Depois transforma-se nos ductos eferentes e, logo após, no ducto do epidídimo. Relembrando Testículos envoltos por Túnica albugínea se espessa na superfície dorsal e forma Mediastino dos testículos partem septos fibrosos Lóbulos testiculares Túbulos seminíferos dispostos em alça envoltos por TCF extremidade Células intersticiais Túbulo reto Andrógeno testicular rede anastomosada Rede testicular Ducto eferente Ducto do epidídimo Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f Túbulos seminíferos A parede dos túbulos seminíferos é formada por várias camadas de epitélio germinativo ou epitélio seminífero, o qual é envolvido por uma lâmina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo. Esse tecido conjuntivo é formado por fibroblastos, a camada mais interna é formada por células mióides (musculo liso). As células de Leydig se situam nesse tecido conjuntivo e ocupam a maior parte dos espaços entre os túbulos. O epitélio seminífero é formado por dois tipos de células: as de Sertoli e as que constituem a linhagem espermatogênica (células que se originam do saco vitelínico e a proliferação e colonização da gônada por essas células, dá origem às espermatogônias). Espermatogênese: produção de espermatozoides. Espermiogênese: diferenciação final das células em espermatozoides. Relembrando Túbulos seminíferos Epitélio germinativo Envolvido por: Formado por: lâmina basal e por Sertoli tec. conjuntivo fibroblastos Linhagem cels. mióides e de espermatogênica Leydig origem no saco vitelínico proliferação Espermatogônias Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f Espermatogênese Começa com as espermatogônias, células que ficam perto do ep. germinativo, elas podem seguir dois caminhos: Primeiro, as células filhas continuam se dividindo, mantendo-se como células tronco de outras espermatogônias, as células que seguem esse caminho são chamadas de espermatogônias tipo A. Segundo: As espermatogônias do tipo B passam por alguns ciclos mitóticos em que suas células filhas não se separam completamente. *: nas preparações histológicas comuns não é possível distinguir os dois tipos de espermatogônias. Essas originam os espermatócitos primários, maiores células da linhagem espermatogênica. Além de terem acrossomo no núcleo, ficarem próximos à lâmina basal, terem 46 cromossomos e o dobro da quantidade de DNA. Os espermatócitos primários e seus descendentes continuam unidos por pontes citoplasmáticas até o fim da espermatogênese. Eles originam os espermatócitos secundários, que têm 23 cromossomos e a quantidade habitual de DNA. Após isso, há a espermátide, que têm 23 cromossomos e a metade da quantidade habitual de DNA. Espermiogênese É a fase final da produção de espermatozoides. Durante esse processo as espermátides se transformam em espermatozoides. As espermátides são células de tamanho pequeno, núcleo com quantidade crescente de cromatina condensada, formato variado e está perto do lúmen dos túbulos seminíferos. Na espermiogênese ocorre a formação do acrossomo, condensação e alongamento do núcleo, desenvolvimento do flagelo e a perda da maior parte do citoplasma. O resultado é o espermatozoide maduro. A espermiogênese pode ser dividida em três etapas: do complexo de Golgi, do acrossomo e de maturação. Etapa do complexo de Golgi O citoplasma das espermátides contém um complexo de Golgi bastante desenvolvido. Dentro desse complexo existem grânulos pró-acrossômicos, que se Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f fundem para formar um único grânulo acrossômico, no interior de uma vesícula limitada por membrana, a vesícula acrossômica. Nessa fase também, os centríolos migram em direção oposta à vesícula acrossômica para formar o axonema. Etapa do acrossomo A vesícula e o grânulo acrossômico se estendem sobre a metade do núcleo como um capuz e são chamados de capuz acrossômico e depois de acrossomo. O acrossomo tem enzimas hidrolíticas como: hialuronidase, neuraminidase, fosfatase ácida e protease. Assim, o acrossomo parece com o lisossomo. Essas enzimas são capazes de dissociar as células da corona radiata e de digerir a zona pelúcida. Reação acrossômica: Quando o espermatozoide encontra o ovócito, vários pontos da membrana do acrossomo se fundem com a membrana citoplasmática do espermatozoide, liberando as enzimas no espaço extracelular. O flagelo cresce a partir de um dos centríolos e mitocôndrias se acumulam ao redor da porção proximal do flagelo, a peça intermediária. O movimento flagelar é resultado da interação entre os microtúbulos, ATP e dineína. Durante essa etapa final da espermiogênese, o núcleo das espermátides se toma mais alongado e condensado. O núcleo volta-se para a base do túbulo seminífero e o flagelo se projeta em seu lúmen. Como os grupos de espermátides ficam alojados em reentrâncias da célula de Sertoli (ver mais adiante), frequentemente se observam tufos de espermátides com seus flagelos voltados para o lúmen do túbulo. Etapa de maturação Grande parte do citoplasma das espermátides é desprendido, formando os corpos residuais, esses são fagocitados pelas células de Sertoli. Após o fim desse processo, os espermatozoides são liberados no lúmendo túbulo e dai são transportados ao epidídimo em um meio apropriado, o fluido testicular. Esse fluido é produzido pelas células de Sertoli e pelas células da rede testicular. Esse fluido contém esteroides, proteínas, íons e uma proteína ligante de andrógeno, que transporta a testosterona. Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f Grânulos pró-acrossômicos de dentro do complexo de Golgi se fundem e formam um único grânulo acrossômico, que fica no interior da vesícula acrossômica. Migração dos centríolos em direção oposta para formar o axonema. A vesícula e o grânulo acrossômico formam o capuz acrossômico e depois o acrossomo. O flagelo cresce a partir de um dos centríolos e mitocôndrias se acumulam ao seu redor, tem o movimento coordenado por microtúbulos, ATP e dineína. Formação dos corpos residuais, liberação dos espermatozoides no lúmen do túbulo. Transporte pelo fluido testicular. Espermatogônias Tipo A Tipo B Células Células Tronco Progenitoras Espermatócitos primários maiores células, 46 cromossomos e dobro de DNA. Espermatócito secundário 23 cromossomos e DNA normal Espermátide 23 cromossomos e metade do DNA, perto do lúmen, tamanho pequeno, formato variado Diferenciação em Espermatozoides Etapa do Complexo de Golgi Etapa do Acrossomo Etapa de maturação Espermatogênese Espermiogênese Relembrando Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f Células de Sertoli Essenciais para a produção de espermatozoides. Ao microscópio de luz. as células de Sertoli são reconhecidas principalmente pelos seus núcleos que se situam na base dos túbulos seminíferos. Esses núcleos são vesiculares, claros, frequentemente angulosos ou triangulares e comumente contêm um nucléolo evidente. O citoplasma das células de Sertoli não é visto com facilidade, e, por isso, os limites dessas células são mal definidos. Uma das causas dessa dificuldade são os numerosos recessos formados na superfície das células. É nesses recessos que as células da linhagem espermatogênica se alojam, passam pelo processo de mitose e pela diferenciação final em espermatozoides. Células de Sertoli adjacentes são unidas por junções ocludentes (JO) encontradas nas suas paredes basolaterais, formando uma barreira chamada barreira hematotesticular. As espermatogônias permanecem no compartimento basal situado abaixo da barreira. Esse compartimento é contínuo com o tecido conjuntivo e, portanto, comunica-se com o resto do organismo. Algumas das células que resultam da divisão de espermatogônias atravessam essas junções e ocupam o compartimento adluminal, situado sobre a barreira, e iniciam a espermatogênese. Espermatócitos e espermátides, portanto, ocupam o compartimento adluminal. Essas células se localizam em recessos das paredes laterais e do ápice das células de Sertoli, enquanto os flagelos das espermátides formam tufos que se estendem para o lúmen dos túbulos. Os espermatozoides são provavelmente libertados dos recessos por movimentos do ápice das células de Sertoli, com a participação de microtúbulos e microfilamentos. As células de Sertoli em mamíferos não se dividem durante a vida sexual madura. Elas são extremamente resistentes a condições adversas como infecções, desnutrição e radiações e têm uma taxa muito melhor de sobrevivência depois dessas agressões que as células da linhagem espermatogênica. Relembrando Células de Sertoli Núcleos pequenos (claros e angulosos) na base dos túbulos e nucléolo evidente. Citoplasma: limites mal definidos, recessos celulares. Alojamento das células espermatogênicas Unidas por junções ocludentes, formando a barreira hematotesticular. Espermatogônias, ficam atravessada por no compartimento basal. Descendentes Compartimento adluminal Não se dividem, extremamente resistentes. Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f Funções da célula de Sertoli • Suporte, proteção e suprimento nutricional dos espermatozoides em desenvolvimento; • Fagocitose; • Secreção; • Produção do hormônio antimülleriano; • Barreira hematotesticular. Fatores que influenciam a espermatogênese • Hormônios; • Temperatura; • Alcoolismo; • Desnutrição; • Consumo de algumas substâncias. Tecido intersticial É importante para a nutrição das células dos túbulos seminíferos, transporte de hormônios e produção de andrógenos. Os espaços entre os túbulos seminíferos do testículo são preenchidos com tecido conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. Os capilares sanguíneos do testículo são fenestrados e possibilitam a passagem livre de macromoléculas, como as proteínas do sangue. O tecido conjuntivo tem vários tipos de células, que incluem fibroblastos, células conjuntivas indiferenciadas, mastócitos e macrófagos. Durante a puberdade, toma-se mais evidente um tipo adicional de célula, arredondada ou poligonal, e que tem um núcleo central e um citoplasma eosinófilo rico em pequenas gotículas de lipídios: são as células intersticiais do testículo ou células de Leydig, que têm características de células produtoras de esteroides, elas produzem a testosterona. As células intersticiais embrionárias permanecem diferenciadas por até 4 meses de gestação e então regridem, havendo diminuição das taxas de testosterona circulante no feto. As células permanecem inativas ao longo do restante da gravidez e até o período pré-púbere, quando retomam a síntese de testosterona, estimuladas pelo hormônio luteinizante da hipófise. Ductos intratesticulares Os ductos genitais intratesticulares se seguem aos túbulos seminíferos e conduzem espermatozoides e fluidos. Eles são os seguintes: túbulos retos, a rede testicular e ductos eferentes Ductos genitais extratesticulares Os ductos genitais extratesticulares, que transportam os espermatozoides do testículo para o meato do pênis, são o ducto epididimário, o ducto deferente e a uretra. O ducto do epidídimo é formado por um epitélio colunar pseudoestratificado, composto de células basais arredondadas e de células colunares. A superfície das células colunares é coberta por longos e ramificados microvilos de formas irregulares, chamados estereocílios. O epitélio do ducto epididimário participa da absorção e digestão dos corpos residuais das espermátides, que são eliminados durante a espermatogênese. As células epiteliais se apoiam sobre urna lâmina basal que é envolvida por células musculares lisas e por tecido conjuntivo frouxo. A extremidade do ducto do epidídimo origina o ducto deferente,que termina na uretra prostática, onde esvazia seu conteúdo. O ducto deferente é caracterizado por um lúmen estreito e uma espessa camada de músculo liso Glândulas Acessórias As glândulas genitais acessórias são as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais, produtoras de secreções essenciais para a função reprodutiva do homem. Pênis Os componentes principais do pênis são a uretra e três corpos cilíndricos de tecido erétil, sendo este conjunto envolvido por Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f pele. Dois desses cilindros - os corpos cavernosos do pênis - estão localizados na parte dorsal do pênis. O terceiro, localizado ventralmente, é chamado corpo cavernoso da uretra ou corpo esponjoso e envolve a uretra. Na sua extremidade distal ele se dilata, formando a glande do pênis. A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudoestratificado colunar, que na glande se transforma em estratificado pavimentoso. Referência JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 411- 426. Questões 1- “O aparelho reprodutor masculino é composto pelos testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e pênis. A função dupla do testículo é produzir hormônios sexuais masculinos e espermatozoides. [...] Os testículos se desenvolvem em posição retroperitoneal, na parede dorsal da cavidade abdominal. Durante o desenvolvimento fetal, eles migram e se alojam na bolsa escrotal e ficam suspensos na extremidade do cordão espermático.” JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 412. O trecho acima discorre acerca dos testículos, importante órgão do sistema reprodutor masculino, sobre este assinale a alternativa correta. a) São envolvidos por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo frouxo propriamente dito, chamada de túnica albugínea. b) Os septos fibrosos dividem os testículos em dois formando o mediastino dos testículos. c) Os túbulos seminíferos estão dispostos em alça e suas extremidades se continuam com curtos tubos, os ductos eferentes. d) A rede testicular é formada por uma rede de canais anastomosados revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico. e) As espermatogônias, também conhecidas como células de Leydig, secretam o andrógeno testicular. 2- “Os espermatozoides são produzidos nos túbulos seminíferos, que são túbulos enovelados. Cada testículo tem 250 a 1.000 túbulos seminíferos que medem 150 a 250 µ.m de diâmetro e 30 a 70 cm de comprimento cada um, sendo o comprimento combinado dos túbulos de um testículo de aproximadamente 250 m.” JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 412. Marque a alternativa que contenha a descrição mais precisa acerca dos constituintes dos túbulos seminíferos. a) A parede dos túbulos seminíferos é formada por várias camadas de células denominadas epitélio germinativo ou epitélio seminífero. b) A bainha de tecido conjuntivo que envolve os túbulos seminíferos é formada por trofoblastos. c) A camada mais interna da bainha de tecido conjuntivo, aderida à lâmina basal, é formada por células mioides achatadas e contráteis e que têm características de células musculares esqueléticas voluntárias. d) O epitélio seminífero é formado por duas populações distintas de células: as células de Sertoli e as células que constituem a linhagem espermatogênica. Essas duas populações têm morfologia, origem embriológica e funções bastante semelhantes. e) A produção de espermatozoides é chamada espermiogênese, um processo que inclui divisão celular por mitose e meiose e é seguida pela diferenciação final das células em espermatozoides, chamada espermatogênese. 3- “Gametogênese é a produção de gametas. O gameta masculino é o espermatozoide, e o gameta feminino é o óvulo. A produção de espermatozoides é Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f chamada de espermatogênese e ocorre nos testículos”. Gametogênese. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Disponível em: < http://www.ufrgs.br/livrodeembrio/ppts/2.gametogê nese.pdf>. Acesso em: 24 de outubro de 2019. Acerca da espermatogênese, de seus processos cito e histológicos e da sua ligação com a reprodução, assinale a alternativa correta. a) Espermatogênese é o nome dado a todo o processo de formação do espermatozoide, desde o início até a diferenciação final, sem que haja outra nomenclatura que caracterize alguma fase do processo. b) A espermatogênese começa com as espermatogônias, que após passar por alguns ciclos meióticos originam os espermatócitos primários. A partir desse ponto se diferenciam em espermatócitos secundários e depois em espermátides. c) Na etapa do complexo de Golgi os grânulos pró-acrossômicos se fundem para formar um único grânulo acrossômico, no interior de uma vesícula limitada por membrana, a vesícula acrossômica. Nesta etapa, também, os centríolos migram para o mesmo lado da vesícula para formar o axonema. d) Os movimentos flagelares do espermatozoide são resultado da interação entre os microtúbulos, ATP e dineína. e) A reação acrossômica pode ser explicada da seguinte forma: quando os espermatozoides encontram o ovócito, vários pontos da membrana do acrossomo se fundem com a membrana citoplasmática do espermatozoide, o que culmina com a dissociação de células da corona radiata e da digestão da zona pelúcida. Isso tudo sem a liberação de enzimas no espaço extracelular, visando a proteção do embrião. Gabarito 1D 2A 3D Análise 1 a) Os testículos são envolvidos pela túnica albugínea; porém, esse envoltório é composto por tecido conjuntivo denso e não por tecido conjuntivo frouxo propriamente dito como a alternativa afirma. b) Os septos fibrosos dividem o testículo em aproximadamente 250 lóbulos testiculares e não em dois. A túnica albugínea que desempenha esse papel, formando o mediastino dos testículos. c) Os túbulos seminíferos estão dispostos em alça e suas extremidades se continuam com curtos tubos, os túbulos retos e não os ductos eferentes. d) Alternativa correta. e) São as células de Leydig que secretam o andrógeno testicular; porém, elas são células intersticiais e não espermatogônias. Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 412. 2 a) Resposta correta. b) A bainha de tecido conjuntivo que envolve os túbulos seminíferos é formada por fibroblastos e não trofoblastos. c) A característica das células mióides que estão na parte interna da bainha de tecido conjuntivo é de células de musculo liso. d) As duas populações de células citadas têm morfologia, origem embriológica e funções bastante distintas. f) Os conceitos estão invertidos. A produção de espermatozoides é chamada espermatogênese, um processo que inclui divisão celular por mitose e meiose e é seguida pela diferenciação final das células em espermatozoides, chamada espermiogênese. Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág.413. Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f 3 a) O processo de diferenciação final das células em espermatozoides se chama Espermiogênese. b) Os espermatócitos primários são originados pelas espermatogônias após ciclos mitóticos e não meióticos. c) Na etapa do complexo de Golgi, os centríolos migram em direção oposta à vesícula acrossômica, para formar o axonema. d) Alternativa correta. e) No processo de fusão da membrana do acrossomo com a membrana citoplasmática do espermatozoide são liberadas enzimas no espaço extracelular. Fonte: Fonte: Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 413, 415, 416, 417 e 418. Na prática Aparelho Reprodutor Masculino Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. Universidade de Pernambuco – UPE. Recife – PE. 2019 f Referências OLIVEIRA, Felipe Romário Rodrigues de. Sistema Reprodutor Masculino. Histologia.
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