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Embriologia - Aparelho reprodutor masculino

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Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE 
Recife – PE 
2019 
f 
Testículos 
 São estruturas envolvidas por uma 
grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, 
a túnica albugínea, que é espessada na 
superfície dorsal dos testículos para formar 
o mediastino dos testículos. Do mediastino, 
partem septos fibrosos, que dividem o 
testículo em aproximadamente 250 lóbulos 
testiculares, além de serem incompletos e 
deixarem intercomunicações entre os 
lóbulos. Esses lóbulos, por sua vez, são 
ocupados por, de um a quatro, túbulos 
seminíferos, que são envoltos por tecido 
conjuntivo frouxo, rico em células 
intersticiais. Essas células intersticiais 
secretam o andrógeno testicular. 
 Os túbulos seminíferos estão dispostos 
em alça e suas extremidades de continuam 
com curtos tubo, os túbulos retos. Estes 
tornam-se uma rede de canais 
anastomosados, rede testicular, revestidos 
por um epitélio simples pavimentoso ou 
cúbico. Depois transforma-se nos ductos 
eferentes e, logo após, no ducto do 
epidídimo. 
 
Relembrando 
Testículos 
 
envoltos por 
 
Túnica albugínea 
 
se espessa na superfície dorsal e forma 
 
Mediastino dos testículos 
 
partem septos fibrosos 
 
Lóbulos testiculares 
 
Túbulos seminíferos dispostos em alça 
 
envoltos por TCF extremidade 
 
Células intersticiais Túbulo reto 
 
Andrógeno testicular rede 
 anastomosada 
 
 Rede testicular 
 
 
Ducto 
eferente 
 
Ducto do 
epidídimo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
Túbulos seminíferos 
 A parede dos túbulos seminíferos é 
formada por várias camadas de epitélio 
germinativo ou epitélio seminífero, o qual é 
envolvido por uma lâmina basal e por uma 
bainha de tecido conjuntivo. 
 Esse tecido conjuntivo é formado por 
fibroblastos, a camada mais interna é 
formada por células mióides (musculo liso). 
As células de Leydig se situam nesse tecido 
conjuntivo e ocupam a maior parte dos 
espaços entre os túbulos. 
 O epitélio seminífero é formado por dois 
tipos de células: as de Sertoli e as que 
constituem a linhagem espermatogênica 
(células que se originam do saco vitelínico 
e a proliferação e colonização da gônada por 
essas células, dá origem às 
espermatogônias). 
 Espermatogênese: produção de 
espermatozoides. 
 
 Espermiogênese: diferenciação 
final das células em 
espermatozoides. 
 
 Relembrando 
 Túbulos seminíferos 
 
Epitélio germinativo 
 
Envolvido por: Formado por: 
 
lâmina basal e por Sertoli 
 tec. conjuntivo 
 
 fibroblastos Linhagem 
cels. mióides e de espermatogênica 
 Leydig 
 origem no saco 
 vitelínico 
 
 proliferação 
 
 Espermatogônias 
 
 
 
 
 
 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
Espermatogênese 
 Começa com as espermatogônias, 
células que ficam perto do ep. germinativo, 
elas podem seguir dois caminhos: 
 Primeiro, as células filhas continuam se 
dividindo, mantendo-se como células 
tronco de outras espermatogônias, as 
células que seguem esse caminho são 
chamadas de espermatogônias tipo A. 
 Segundo: As espermatogônias do tipo B 
passam por alguns ciclos mitóticos em que 
suas células filhas não se separam 
completamente. 
 *: nas preparações histológicas comuns 
não é possível distinguir os dois tipos de 
espermatogônias. 
 Essas originam os espermatócitos 
primários, maiores células da linhagem 
espermatogênica. Além de terem 
acrossomo no núcleo, ficarem próximos à 
lâmina basal, terem 46 cromossomos e o 
dobro da quantidade de DNA. 
 Os espermatócitos primários e seus 
descendentes continuam unidos por pontes 
citoplasmáticas até o fim da 
espermatogênese. Eles originam os 
espermatócitos secundários, que têm 23 
cromossomos e a quantidade habitual de 
DNA. Após isso, há a espermátide, que têm 
23 cromossomos e a metade da quantidade 
habitual de DNA. 
 
Espermiogênese 
 É a fase final da produção de 
espermatozoides. Durante esse processo as 
espermátides se transformam em 
espermatozoides. 
 As espermátides são células de tamanho 
pequeno, núcleo com quantidade crescente 
de cromatina condensada, formato variado 
e está perto do lúmen dos túbulos 
seminíferos. 
 Na espermiogênese ocorre a formação 
do acrossomo, condensação e alongamento 
do núcleo, desenvolvimento do flagelo e a 
perda da maior parte do citoplasma. O 
resultado é o espermatozoide maduro. 
 A espermiogênese pode ser dividida em 
três etapas: do complexo de Golgi, do 
acrossomo e de maturação. 
Etapa do complexo de Golgi 
 O citoplasma das espermátides contém 
um complexo de Golgi bastante 
desenvolvido. Dentro desse complexo 
existem grânulos pró-acrossômicos, que se 
 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
fundem para formar um único grânulo 
acrossômico, no interior de uma vesícula 
limitada por membrana, a vesícula 
acrossômica. Nessa fase também, os 
centríolos migram em direção oposta à 
vesícula acrossômica para formar o 
axonema. 
Etapa do acrossomo 
 A vesícula e o grânulo acrossômico se 
estendem sobre a metade do núcleo como 
um capuz e são chamados de capuz 
acrossômico e depois de acrossomo. 
 O acrossomo tem enzimas hidrolíticas 
como: hialuronidase, neuraminidase, 
fosfatase ácida e protease. Assim, o 
acrossomo parece com o lisossomo. Essas 
enzimas são capazes de dissociar as células 
da corona radiata e de digerir a zona 
pelúcida. 
 Reação acrossômica: Quando o 
espermatozoide encontra o ovócito, vários 
pontos da membrana do acrossomo se 
fundem com a membrana citoplasmática do 
espermatozoide, liberando as enzimas no 
espaço extracelular. 
 O flagelo cresce a partir de um dos 
centríolos e mitocôndrias se acumulam ao 
redor da porção proximal do flagelo, a peça 
intermediária. O movimento flagelar é 
resultado da interação entre os 
microtúbulos, ATP e dineína. 
 Durante essa etapa final da 
espermiogênese, o núcleo das espermátides 
se toma mais alongado e condensado. O 
núcleo volta-se para a base do túbulo 
seminífero e o flagelo se projeta 
em seu lúmen. Como os grupos 
de espermátides ficam alojados 
em reentrâncias da célula de 
Sertoli (ver mais adiante), 
frequentemente se observam 
tufos de espermátides com seus 
flagelos voltados para o lúmen 
do túbulo. 
 
 
 
 
Etapa de maturação 
 Grande parte do citoplasma das 
espermátides é desprendido, formando os 
corpos residuais, esses são fagocitados 
pelas células de Sertoli. Após o fim desse 
processo, os espermatozoides são liberados 
no lúmendo túbulo e dai são transportados 
ao epidídimo em um meio apropriado, o 
fluido testicular. Esse fluido é produzido 
pelas células de Sertoli e pelas células da 
rede testicular. 
 Esse fluido contém esteroides, proteínas, 
íons e uma proteína ligante de andrógeno, 
que transporta a testosterona. 
 
 
 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
 
Grânulos pró-acrossômicos de dentro do 
complexo de Golgi se fundem e formam 
um único grânulo acrossômico, que fica 
no interior da vesícula acrossômica. 
Migração dos centríolos em direção oposta 
para formar o axonema. 
 
 
A vesícula e o grânulo acrossômico 
formam o capuz acrossômico e depois o 
acrossomo. O flagelo cresce a partir de um 
dos centríolos e mitocôndrias se acumulam 
ao seu redor, tem o movimento coordenado 
por microtúbulos, ATP e dineína. 
 
 
Formação dos corpos residuais, liberação 
dos espermatozoides no lúmen do túbulo. 
Transporte pelo fluido testicular. 
 
 
 
 
Espermatogônias 
 
Tipo A Tipo B 
 
Células Células 
Tronco Progenitoras 
 
Espermatócitos primários 
 
maiores células, 46 
cromossomos e dobro de 
DNA. 
 
Espermatócito secundário 
 
23 cromossomos e DNA 
normal 
 
Espermátide 
 
23 cromossomos e metade do 
DNA, perto do lúmen, 
tamanho pequeno, formato 
variado 
 
 Diferenciação em 
 Espermatozoides 
 
 Etapa do Complexo de Golgi 
 
 
 
 
 
 
 
 Etapa do Acrossomo 
 
 
 
 
 
 
 Etapa de maturação 
 
 
Espermatogênese Espermiogênese 
 
 
Relembrando 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
Células de Sertoli 
 Essenciais para a produção de 
espermatozoides. 
 Ao microscópio de luz. as células de 
Sertoli são reconhecidas principalmente 
pelos seus núcleos que se situam na base 
dos túbulos seminíferos. Esses núcleos são 
vesiculares, claros, frequentemente 
angulosos ou triangulares e comumente 
contêm um nucléolo evidente. O citoplasma 
das células de Sertoli não é visto com 
facilidade, e, por isso, os limites dessas 
células são mal definidos. Uma das causas 
dessa dificuldade são os numerosos 
recessos formados na superfície das células. 
É nesses recessos que as células da 
linhagem espermatogênica se alojam, 
passam pelo processo de mitose e pela 
diferenciação final em espermatozoides. 
 Células de Sertoli adjacentes são unidas 
por junções ocludentes (JO) encontradas 
nas suas paredes basolaterais, formando 
uma barreira chamada barreira 
hematotesticular. 
 As espermatogônias permanecem no 
compartimento basal situado abaixo da 
barreira. Esse compartimento é contínuo 
com o tecido conjuntivo e, portanto, 
comunica-se com o resto do organismo. 
Algumas das células que resultam da 
divisão de espermatogônias atravessam 
essas junções e ocupam o compartimento 
adluminal, situado sobre a barreira, e 
iniciam a espermatogênese. Espermatócitos 
e espermátides, portanto, ocupam o 
compartimento adluminal. Essas células se 
localizam em recessos das paredes laterais e 
do ápice das células de Sertoli, enquanto os 
flagelos das espermátides formam tufos que 
se estendem para o lúmen dos túbulos. Os 
espermatozoides são provavelmente 
libertados dos recessos por movimentos do 
ápice das células de Sertoli, com a 
participação de microtúbulos e 
microfilamentos. As células de Sertoli em 
mamíferos não se dividem durante a vida 
sexual madura. Elas são extremamente 
resistentes a condições adversas como 
infecções, desnutrição e radiações e têm 
uma taxa muito melhor de sobrevivência 
depois dessas agressões que as células da 
linhagem espermatogênica. 
 
Relembrando 
Células de Sertoli 
 
Núcleos pequenos (claros e angulosos) 
na base dos túbulos e nucléolo evidente. 
 
Citoplasma: limites mal definidos, 
recessos celulares. 
 
Alojamento das células espermatogênicas 
 
Unidas por junções ocludentes, formando a 
barreira hematotesticular. 
 
Espermatogônias, ficam atravessada por 
no compartimento basal. 
 
Descendentes 
 
Compartimento adluminal 
 
Não se dividem, extremamente resistentes. 
 
 
 
 
 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
Funções da célula de Sertoli 
• Suporte, proteção e suprimento 
nutricional dos espermatozoides em 
desenvolvimento; 
• Fagocitose; 
• Secreção; 
• Produção do hormônio 
antimülleriano; 
• Barreira hematotesticular. 
 
Fatores que influenciam a 
espermatogênese 
• Hormônios; 
• Temperatura; 
• Alcoolismo; 
• Desnutrição; 
• Consumo de algumas substâncias. 
 
Tecido intersticial 
 É importante para a nutrição das células 
dos túbulos seminíferos, transporte de 
hormônios e produção de andrógenos. 
 Os espaços entre os túbulos seminíferos 
do testículo são preenchidos com tecido 
conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos e 
linfáticos. Os capilares sanguíneos do 
testículo são fenestrados e possibilitam a 
passagem livre de macromoléculas, como 
as proteínas do sangue. O tecido conjuntivo 
tem vários tipos de células, que incluem 
fibroblastos, células conjuntivas 
indiferenciadas, mastócitos e macrófagos. 
Durante a puberdade, toma-se mais 
evidente um tipo adicional de célula, 
arredondada ou poligonal, e que tem um 
núcleo central e um citoplasma eosinófilo 
rico em pequenas gotículas de lipídios: são 
as células intersticiais do testículo ou 
células de Leydig, que têm características 
de células produtoras de esteroides, elas 
produzem a testosterona. 
 As células intersticiais embrionárias 
permanecem diferenciadas por até 4 meses 
de gestação e então regridem, havendo 
diminuição das taxas de testosterona 
circulante no feto. As células permanecem 
inativas ao longo do restante da gravidez e 
até o período pré-púbere, quando retomam 
a síntese de testosterona, estimuladas pelo 
hormônio luteinizante da hipófise. 
 
Ductos intratesticulares 
 Os ductos genitais intratesticulares se 
seguem aos túbulos seminíferos e 
conduzem espermatozoides e fluidos. Eles 
são os seguintes: túbulos retos, a rede 
testicular e ductos eferentes 
 
Ductos genitais extratesticulares 
 Os ductos genitais extratesticulares, que 
transportam os espermatozoides do 
testículo para o meato do pênis, são o ducto 
epididimário, o ducto deferente e a uretra. 
 O ducto do epidídimo é formado por um 
epitélio colunar pseudoestratificado, 
composto de células basais arredondadas e 
de células colunares. A superfície das 
células colunares é coberta por longos e 
ramificados microvilos de formas 
irregulares, chamados estereocílios. O 
epitélio do ducto epididimário participa da 
absorção e digestão dos corpos residuais das 
espermátides, que são eliminados durante a 
espermatogênese. As células epiteliais se 
apoiam sobre urna lâmina basal que é 
envolvida por células musculares lisas e por 
tecido conjuntivo frouxo. 
 A extremidade do ducto do epidídimo 
origina o ducto deferente,que termina na 
uretra prostática, onde esvazia seu 
conteúdo. O ducto deferente é caracterizado 
por um lúmen estreito e uma espessa 
camada de músculo liso 
 
Glândulas Acessórias 
 As glândulas genitais acessórias são as 
vesículas seminais, a próstata e as glândulas 
bulbouretrais, produtoras de secreções 
essenciais para a função reprodutiva do 
homem. 
 
 Pênis 
 Os componentes principais do pênis são 
a uretra e três corpos cilíndricos de tecido 
erétil, sendo este conjunto envolvido por 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
pele. Dois desses cilindros - os corpos 
cavernosos do pênis - estão localizados na 
parte dorsal do pênis. O terceiro, localizado 
ventralmente, é chamado corpo cavernoso 
da uretra ou corpo esponjoso e envolve a 
uretra. Na sua extremidade distal ele se 
dilata, formando a glande do pênis. A maior 
parte da uretra peniana é revestida por 
epitélio pseudoestratificado colunar, que na 
glande se transforma em estratificado 
pavimentoso. 
 
Referência 
 JUNQUEIRA & CARNEIRO. 
Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a 
edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 411-
426. 
 
Questões 
1- “O aparelho reprodutor masculino é 
composto pelos testículos, ductos genitais, 
glândulas acessórias e pênis. A função 
dupla do testículo é produzir hormônios 
sexuais masculinos e espermatozoides. [...] 
Os testículos se desenvolvem em posição 
retroperitoneal, na parede dorsal da 
cavidade abdominal. Durante o 
desenvolvimento fetal, eles migram e se 
alojam na bolsa escrotal e ficam suspensos 
na extremidade do cordão espermático.” 
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 
12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 412. 
O trecho acima discorre acerca dos 
testículos, importante órgão do sistema 
reprodutor masculino, sobre este assinale a 
alternativa correta. 
a) São envolvidos por uma grossa 
cápsula de tecido conjuntivo frouxo 
propriamente dito, chamada de túnica 
albugínea. 
b) Os septos fibrosos dividem os 
testículos em dois formando o mediastino 
dos testículos. 
c) Os túbulos seminíferos estão 
dispostos em alça e suas extremidades se 
continuam com curtos tubos, os ductos 
eferentes. 
d) A rede testicular é formada por uma 
rede de canais anastomosados revestidos 
por um epitélio simples pavimentoso ou 
cúbico. 
e) As espermatogônias, também 
conhecidas como células de Leydig, 
secretam o andrógeno testicular. 
 
2- “Os espermatozoides são 
produzidos nos túbulos seminíferos, que são 
túbulos enovelados. Cada testículo tem 250 
a 1.000 túbulos seminíferos que medem 150 
a 250 µ.m de diâmetro e 30 a 70 cm de 
comprimento cada um, sendo o 
comprimento combinado dos túbulos de um 
testículo de aproximadamente 250 m.” 
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e Atlas. 
12a edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 412. 
Marque a alternativa que contenha a 
descrição mais precisa acerca dos 
constituintes dos túbulos seminíferos. 
a) A parede dos túbulos seminíferos é 
formada por várias camadas de células 
denominadas epitélio germinativo ou 
epitélio seminífero. 
b) A bainha de tecido conjuntivo que 
envolve os túbulos seminíferos é formada 
por trofoblastos. 
c) A camada mais interna da bainha de 
tecido conjuntivo, aderida à lâmina basal, é 
formada por células mioides achatadas e 
contráteis e que têm características de 
células musculares esqueléticas voluntárias. 
d) O epitélio seminífero é formado por 
duas populações distintas de células: as 
células de Sertoli e as células que 
constituem a linhagem espermatogênica. 
Essas duas populações têm morfologia, 
origem embriológica e funções bastante 
semelhantes. 
e) A produção de espermatozoides é 
chamada espermiogênese, um processo que 
inclui divisão celular por mitose e meiose e 
é seguida pela diferenciação final das 
células em espermatozoides, chamada 
espermatogênese. 
 
3- “Gametogênese é a produção de 
gametas. O gameta masculino é o 
espermatozoide, e o gameta feminino é o 
óvulo. A produção de espermatozoides é 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
chamada de espermatogênese e ocorre nos 
testículos”. 
Gametogênese. Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul – UFRGS. Disponível em: < 
http://www.ufrgs.br/livrodeembrio/ppts/2.gametogê
nese.pdf>. Acesso em: 24 de outubro de 2019. 
Acerca da espermatogênese, de seus 
processos cito e histológicos e da sua 
ligação com a reprodução, assinale a 
alternativa correta. 
a) Espermatogênese é o nome dado a 
todo o processo de formação do 
espermatozoide, desde o início até a 
diferenciação final, sem que haja outra 
nomenclatura que caracterize alguma fase 
do processo. 
b) A espermatogênese começa com as 
espermatogônias, que após passar por 
alguns ciclos meióticos originam os 
espermatócitos primários. A partir desse 
ponto se diferenciam em espermatócitos 
secundários e depois em espermátides. 
c) Na etapa do complexo de Golgi os 
grânulos pró-acrossômicos se fundem para 
formar um único grânulo acrossômico, no 
interior de uma vesícula limitada por 
membrana, a vesícula acrossômica. Nesta 
etapa, também, os centríolos migram para o 
mesmo lado da vesícula para formar o 
axonema. 
d) Os movimentos flagelares do 
espermatozoide são resultado da interação 
entre os microtúbulos, ATP e dineína. 
e) A reação acrossômica pode ser 
explicada da seguinte forma: quando os 
espermatozoides encontram o ovócito, 
vários pontos da membrana do acrossomo 
se fundem com a membrana citoplasmática 
do espermatozoide, o que culmina com a 
dissociação de células da corona radiata e da 
digestão da zona pelúcida. Isso tudo sem a 
liberação de enzimas no espaço 
extracelular, visando a proteção do 
embrião. 
Gabarito 
1D 2A 3D 
 
 
Análise 
1 
a) Os testículos são envolvidos pela 
túnica albugínea; porém, esse envoltório é 
composto por tecido conjuntivo denso e não 
por tecido conjuntivo frouxo propriamente 
dito como a alternativa afirma. 
b) Os septos fibrosos dividem o 
testículo em aproximadamente 250 lóbulos 
testiculares e não em dois. A túnica 
albugínea que desempenha esse papel, 
formando o mediastino dos testículos. 
c) Os túbulos seminíferos estão 
dispostos em alça e suas extremidades se 
continuam com curtos tubos, os túbulos 
retos e não os ductos eferentes. 
d) Alternativa correta. 
e) São as células de Leydig que 
secretam o andrógeno testicular; porém, 
elas são células intersticiais e não 
espermatogônias. 
Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. 
Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a 
edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág. 412. 
 
2 
a) Resposta correta. 
b) A bainha de tecido conjuntivo que 
envolve os túbulos seminíferos é formada 
por fibroblastos e não trofoblastos. 
c) A característica das células mióides 
que estão na parte interna da bainha de 
tecido conjuntivo é de células de musculo 
liso. 
d) As duas populações de células 
citadas têm morfologia, origem 
embriológica e funções bastante distintas. 
f) Os conceitos estão invertidos. A 
produção de espermatozoides é chamada 
espermatogênese, um processo que inclui 
divisão celular por mitose e meiose e é 
seguida pela diferenciação final das células 
em espermatozoides, chamada 
espermiogênese. 
Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. 
Histologia Básica: Texto e Atlas. 12a 
edição. Guanabara Koogan, 2013. Pág.413. 
 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
 
3 
a) O processo de diferenciação final 
das células em espermatozoides se chama 
Espermiogênese. 
b) Os espermatócitos primários são 
originados pelas espermatogônias após 
ciclos mitóticos e não meióticos. 
c) Na etapa do complexo de Golgi, os 
centríolos migram em direção oposta à 
vesícula acrossômica, para formar o 
axonema. 
d) Alternativa correta. 
e) No processo de fusão da membrana 
do acrossomo com a membrana 
citoplasmática do espermatozoide são 
liberadas enzimas no espaço extracelular. 
Fonte: Fonte: Fonte: JUNQUEIRA & 
CARNEIRO. Histologia Básica: Texto e 
Atlas. 12a edição. Guanabara Koogan, 
2013. Pág. 413, 415, 416, 417 e 418. 
 
Na prática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho Reprodutor Masculino 
Marcos Lorran Paranhos Leão – Turma 111 – Medicina. 
 
Universidade de Pernambuco – UPE. 
Recife – PE. 
2019 
f 
 
Referências 
 OLIVEIRA, Felipe 
Romário Rodrigues de. 
Sistema Reprodutor 
Masculino. Histologia.

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