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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL

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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL
O Sistema Mastigatório (ou Estomatognático), compõe-se dos seguintes elementos:
Ossos maxilares e mandíbulas*Além disso, também são considerados componentes os lábios, bochechas, língua e até mesmo os nervos e vasos sanguíneos*
Dentes
Articulação têmporo-mandibular
Músculos
Conceitos
Fases dos Seres Vivos: CRESCIMENTO APOGEU DECLÍNIO
Crescimento
- Aumentar de tamanho/multiplicação celular acelerada
- É o aspecto quantitativo do desenvolvimento biológico, através do qual a matéria viva torna-se maior
- Pode ser o resultado direto da divisão celular ou o produto indireto da atividade biológica, isto é, ossos e dentes
- Enfatiza as mudanças dimensionais normais durante o desenvolvimento
Desenvolvimento
- Abrange os eventos sequenciais normais entre a fertilização e a morte
- É o conjunto de acontecimentos biológicos desde a fecundação até a fase adulta
- Implica no alcance de estágios mais complexos, mais avançados em direção à maturação
Diferenciação
- É a mudança de células ou tecidos generalizados para gêneros mais especializados durante o desenvolvimento
Maturação
- É a estabilização do estágio adulto, atingido através do crescimento e desenvolvimento
Remodelação (algo que faz o osso mudar de forma)
- Atividade de crescimento diferencial necessário para manter o contorno ósseo, envolvendo simultaneamente a aposição e a reabsorção ocorrendo em todas as superfícies internas e externas
- Durante todo o desenvolvimento, ela estará ocorrendo
- Tipos de remodelação:
Remodelação Biomecânica: Aposição contínua e remoção de íons mantendo a homeostasia mineral
Remodelação por Crescimento
Remodelação Haversiana: Processo secundário à reconstrução cortical
Regeneração e Reconstrução: Seguido a uma patologia ou trauma
*A Ortodontia pode fazer com que remodelações ósseas voltem ao normal*
Métodos de Estudo do Crescimento
Antropológicos (formação do esqueleto craniofacial) 
*Mudanças dos hábitos alimentares (menor quantidade de comida sólida, que exige maior trabalho mastigatório) está causando uma involução da face humana: Aumento do neurocrânio, diminuição do viscerocrânio, ausência de 3ºs molares, pré-molares e incisivos laterais superiores*
Químicos (ossos podem ser corados por certos produtos químicos, como a tetraciclina)
Histológicos
Telerradiografia e Cefalometria (avaliação da classe esquelética do paciente)
Radiografias da mão e do punho
*Certos acontecimentos podem levar o crescimento a se tornar precoce, alterando a sua ordem natural. São eles: Erotização precoce, alimentação desregulada, obesidade e estresse* Além disso, fatores hereditários também podem afetar o crescimento.
Método Longitudinal
- É realizado através de medições feitas em um mesmo indivíduo (ou grupo de indivíduos), com intervalos de tempo regulares. Por meio de anotações periódicas, é possível registrar a evolução do crescimento da pessoa como um todo, ou apenas de partes de interesse específico (no caso da Ortodontia, a face humana).
- Utiliza-se a cefalometria radiológica para isso, ou também chamadas de telerradiografias, que são obtidas em intervalos regulares e permitem um estudo longitudinal do crescimento da face, através de medições ou superposições de traçados cefalométricos.
Vantagens do Método Longitudinal
- Com ele, é possível estudar o padrão de crescimento de um indivíduo no tempo, por meio de comparações em série, com espaços de tempo regulares entre elas.
Desvantagens do Método Longitudinal
- Duração: O tempo necessário para se realizar um estudo sobre o crescimento da face humana, do nascimento até a fase adulta, representa praticamente a vida do pesquisador.
- Custo: Os estudos longitudinais exigem a manutenção de equipamentos e laboratórios, pessoas qualificadas e arquivo de dados por um longo tempo, o que representa um custo elevado.
- Desgaste: Durante o período de estudo, geralmente a amostra se “desgasta” (diminui de tamanho), pode ser por conta de mudança de residência, perda de interesse pela pesquisa, desaparecimento/morte.
Método Transversal
- Nesse estudo, o indivíduo (ou o grupo de indivíduos) pode ser estudado em diferentes períodos, e os resultados são comparados com os que foram obtidos de outro indivíduo ou de outra amostra.
Vantagens do Método Transversal
- Rapidez, custo e tamanho da amostra: É mais fácil obter amostras maiores através do método transversal e, com isso, é mais fácil a aplicação de métodos estatísticos e também há a possibilidade de se realizar rápidas repetições.
Desvantagens do Método Transversal
- Os indivíduos a serem estudados devem ser semelhantes entre si, sem muita variação, pois isso poderia causar mudanças nos resultados obtidos.
Método Misto – Longitudinal e Transversal
- Para compensar as desvantagens de ambos os métodos, é possível fazer um conjunto com eles, obtendo-se um método misto.
- Assim, um mesmo pesquisador pode conseguir o equivalente a 15 anos de pesquisa em apenas 3 anos, por exemplo.
Variáveis que Atuam sobre o Crescimento
Hereditariedade
Nutrição
DoençasO crescimento e o desenvolvimento do crânio e da face, bem como todo o indivíduo, estão sujeitos às influências genéticas, nutricionais, às enfermidades graves da infância, aos fatores raciais e ambientais.
Etnia
Fatores Socioeconômicos
Clima
OSTEOGÊNESE
*O osso é composto de dois elementos: Células ósseas/osteócitos e substância intercelular* As células ósseas se dividem em duas categorias, sendo elas as células formadoras de osso (também chamadas de osteoblastos) e as células que reabsorvem osso (também chamadas de osteoclastos).
- O precursor de todos os ossos é o tecido conjuntivo, podendo este ser cartilaginoso ou membranoso e, dependendo de qual seja o precursor, a classificação da ossificação muda:
Ossificação Endocondral (tecido conjuntivo cartilaginoso)
Ossificação Intramembranosa (tecido conjuntivo membranoso)
Côndilos da mandíbula: Ossificação Endocondral
Maxila, corpo e ramos mandibulares: Ossificação Intramembranosa
Ossificação Endocondral
Tecido Mesenquimatoso Cartilagem Hipertrofia das Células Cartilaginosas Mineralização Osso
*Essa ossificação ocorre em ossos localizados em região de articulação (produção contínua de osso, em regiões submetidas a constante e alta pressão)*
- Nesse tipo de ossificação, os condrócitos (células formadoras de cartilagem) se diferenciam de células do mesênquima original e formam um “protótipo” do futuro osso, envolvido por células pericondrais.
- No centro desse modelo do futuro osso, se inicia a formação óssea, enquanto a parte mais externa, feita de cartilagem, continua a crescer por meio de incrementos intersticial e aposicional.
*A formação óssea no centro se dá a partir da hipertrofia das células cartilaginosas e a calcificação da matriz entre os condrócitos* Ao mesmo tempo, está ocorrendo uma proliferação de vasos sanguíneos vindos do pericôndrio para dentro da área interna da cartilagem. Esses vasos trazem células indiferenciadas mesenquimáticas, que se tornarão os futuros osteoblastos.
- Os novos osteoblastos formam um tipo medular de osso na parte interna do modelo cartilaginoso.
- O pericôndrio se torna periósteo e começa a formar osso ao redor do modelo, porém essa formação é caracterizada como intramembranosa.
*A ossificação intramembranosa se caracteriza pela sua localização: Ela ocorre apenas nas epífises dos ossos longos e nos côndilos da mandíbula*
Ossificação Intramembranosa (ou apenas Membranosa)
Células Mesenquimáticas Indiferenciadas Osteoblastos Matriz Osteóide Mineralização Osso
- Nesse tipo de ossificação, os osteoblastos surgem de uma concentração de células mesenquimais indiferenciadas. Esses osteoblastos recém-formados formarão a matriz osteóide por meio da sua própria substância intercelular, que vai se calcificando.
- Durante a formação dessa matriz, os osteoblastos de entrelaçam nela e se tornam osteócitos.
- Os vasos sanguíneos que nutriam o mensênquima indiferenciado, agora nutrem
o tecido conjuntivo remanescente que está entrelaçado no trabeculado ósseo.
*A vascularização final do osso depende da velocidade com a qual ele foi formado*
*O crescimento ósseo se dá por adição ou aposição* Na ossificação endocondral, o osso cresce por atividade intersticial ou expansiva.
- Células do tecido conjuntivo próximas ao osso já formado se tornam osteoblastos, que depositam osso novo sobre o osso já formado previamente.
*Porém, o osso pode reorganizar o seu tipo de ossificação, por meio de uma atividade osteoclástica complexa* Os osteoclastos podem remover o osso menos mineralizado (esponjoso e imaturo) para que os osteoblastos o substituam por lamelas de osso maduro, distribuídas uniformemente.
*O osso pode ser esponjoso ou compacto, dependendo da densidade e arranjo das trabéculas* Mas a atividade de reorganização não depende somente disso. O osso é um tecido altamente metabolizado, quase plástico. As suas variações podem ocorrer dependendo das demandas e solicitações que ele recebe, causando aposições ou reabsorções continuamente.
*Durante o crescimento ósseo, a aposição é maior do que a reabsorção. No período adulto, os dois processos estão em equilíbrio. Já na senilidade, a reabsorção é prevalente*
- No crânio: Os ossos crescem um em direção ao outro e, no crânio, a região entre os ossos é composta de tecido conjuntivo, as chamadas fontinelas/fontículos. Quando o crescimento se finaliza, as áreas antes feitas de TC irão apresentar as chamadas suturas.
*Não se pode ignorar o periósteo no crescimento do osso pois, quando se cessa o crescimento periostal, o mesmo parece acontecer com o crescimento ósseo*
*O osso cresce na direção da mínima resistência e o tecido mole que o recobre, domina o seu crescimento*
CRESCIMENTO DO CRÂNIO
A cabeça humana tem um padrão de crescimento complexo. Isso porque o crescimento da caixa craniana está limitado pelo crescimento do cérebro por si próprio, enquanto que o crescimento da face e dos ossos da mastigação é relativamente independente do crescimento do cérebro (mesmo que esses ossos estejam em contato com a estrutura craniana.
*O crescimento da base do crânio parece estar sob menor influência do crescimento do cérebro do que o da abóbada*
*Ao nascimento, a cabeça constitui-se de 45 elementos ósseos separados por cartilagem ou tecido conjuntivo. Na fase adulta, após a completa ossificação, o número se reduz para 22 ossos, sendo que 14 dele se localizam na face e 8 formam o crânio propriamente dito*
*No recém-nascido, o crânio é de 8 a 9 vezes maior do que a face e esta corresponde a ¼ da altura total do esqueleto. Na fase adulta, a face corresponde à metade do tamanho do crânio e a altura da cabeça reduz- se a 1/8 da altura total do corpo*
O crescimento do crânio é dividido em duas partes:
Cérebro propriamente dito ou cápsula cerebral (ossos que constituem a abóbada craniana)
Crescimento da base do crânio, que divide o esqueleto crânio-facial
Crescimento da Abóbada Craniana
*Pode-se interpretar o crescimento da abóbada craniana através do crescimento sutural e das sincondroses na base do crânio*
- A base do crânio, em seus primeiros estágios, é constituída por tecido membranoso, que nas primeiras etapas é transformado em cartilagem  A parte correspondente à abóbada continua sendo constituída de tecido membranoso.
- O tecido membranoso, após o nascimento, se localiza nas chamadas fontanelas, sendo essas:
Fontanela Média AnteriorNa abóbada craniana, o crescimento depende de tecido conjuntivo, presente nas suturas.
Já o crescimento da base do crânio depende da transformação da cartilagem contida nas sincondroses.
Fontanela Média Posterior
Fontanela Lateral Anterior
Fontanela Lateral Posterior
*Embora as suturas constituam a parte ativa do crescimento da abóbada craniana, o principal fator estimulante deste crescimento é o próprio crescimento do cérebro, que acaba favorecendo a separação dos ossos*
O crescimento da abóbada pode ser explicado em 3 conceitos:
 Largura: Por aposição na parte externa e reabsorção na parte interna; crescimento provocado pelo ajuste no crescimento das suturas frontal, lambdoidal, parieto-temporal e parieto-esfenoidal.
 Altura: Através do crescimento nas suturas esfeno-occipital, parieto-esfenoidal, parieto-temporal e parieto-occipital.
 Comprimento: Ocorre por conta do crescimento na sutura coronária juntamente com o crescimento na base do crânio.
Crescimento da Base do Crânio
- A base do crânio é a região do esqueleto que menos sofre mudanças durante o crescimento, e é por isso que é utilizada como referência para estudos, através de pontos considerados “fixos”, como a sela turca.
- Seu crescimento é regido por um processo da cartilagem, que funciona como um regulador principal.
*No feto, a base craniana é basicamente composta de cartilagem, como uma lâmina, onde estão localizadas as sincondroses*
Sincondrose inter-esfenoidal: Se ossifica antes ou imediatamente após o nascimento
Sincondrose intra-occipital: Se ossifica entre 4 e 5 anos
Sincondrose esfeno-etmoidal: Se ossifica nos 7 anos
Sincondrose esfeno-occipital: É a mais importante, pois ela se ossifica depois dos 16 anos, podendo ir além dos 20 anos
*A forma da base do crânio não muda desde o nascimento até a idade adulta, apenas apresentando pequenos crescimentos através das sincondroses, tanto em comprimento quanto em altura*
CRESCIMENTO DA MAXILA E MANDÍBULA
Teoria da Matriz Funcional
- Este conceito procura dar a explicação sobre a relação existente entre a forma e função, pois é aceito que o tamanho e a forma de todo o esqueleto crânio-facial é o resultado de uma resposta à demanda provocada pelos tecidos relacionados à ele, tanto interna quanto externamente. E de acordo com essa teoria, a função é dominante em relação à forma.
*O osso está conectado à sua matriz funcional*
Exemplos:
O cérebro é a matriz funcional dos ossos ao seu redor (parietal, temporal, occipital, frontal, esfenoidal). Ou seja, se o cérebro não crescer, esses ossos também não crescem.
A maxila possui 3 matrizes funcionais, sendo as duas primeiras as mais importantes: 1) O ar que entra nas narinas, 2) Os globos oculares e 3) O cérebro.
*Se o indivíduo apresenta uma respiração normal, isso significa que o crescimento da maxila ocorreu da forma correta, nos sentidos antero-posterior, lateral e vertical*
A mandíbula possui 2 matrizes funcionais, a primária e a secundária, sendo a primeira as veias, artérias e nervos que passam pelo canal mandibular e a segunda é a língua.
A morfologia crânio-facial da abóbada e da base do crânio são dependentes da genética e da matriz funcional (cérebro).
*No caso da genética, síndromes e doenças podem afetar esse crescimento, como a Síndrome de Marfan (afeta o esqueleto, o coração e os olhos – Michael Phelps), a Hidrocefalia (acúmulo anormal de líquido/fluido cerebral nas cavidades dentro do cérebro), a Anencefalia (falha no fechamento do tubo neural na 3ª semana de gestação, pode ser causada por drogas, infecção por vírus, radiação), entre outras*
Crescimento da Maxila
- É finalizado, em média, aos 14 anos (sexo feminino) ou 16 anos (sexo masculino).
- A maxila apresenta um crescimento sutural e um processo de reabsorção/aposição (remodelação óssea) que, juntos, provocam um deslocamento dela em uma direção para frente e para baixo.
*As regiões que apresentam maior aumento são as regiões superior e posterior* É por isso que há esse deslocamento para frente e para baixo
*O aumento na região posterior se processa por aposições na face posterior da tuberosidade da maxila, o que aumenta a dimensão antero-posterior desse osso*
- O crescimento da maxila está intimamente relacionado ao crescimento dos ossos aos quais ela está ligada, como o frontal, o zigomático e o temporal. Porém, o crescimento na região alveolar já é dependente do desenvolvimento da oclusão
*A localização das suturas fronto-maxilar, zigomático-maxilar, zigomático-temporal e ptérigo-palatina foi considerada responsável pelo deslocamento
para frente e para baixo, pois são todas oblíquas e relativamente paralelas entre si*
Principais centros de crescimento da Face:
Crescimento maxilar na tuberosidade
Crescimento do processo alveolar
Crescimento na sutura zigomático-maxilar
Crescimento na sutura fronto-maxilar
Crescimento condilar
Crescimento no ramo ascendente da mandíbula
Crescimento alveolar
Crescimento na sínfise
- O crescimento em altura ocorre quando os dentes irrompem e a dentição se desenvolve, promovendo a oclusão.
- Os assoalhos nasal e orbitário, além da abóbada palatina, se movem para baixo
- Os segmentos bucais se movem para fora (ou seja, para os lados, deixando a arcada superior mais larga que a inferior) e para baixo.
- A largura da maxila é aumentada por conta do crescimento na sutura palatina mediana, além da junção das maxilas com os processos pterigoides, suturas etmoidal, zigomática, lacrimal e nasais.
MORFOLOGIA DA MAXILA - Ação das informações genéticas
 - Matriz Funcional do osso basal: Ar e olhos
 - Matriz Funcional do osso alveolar: Dentes
Crescimento da Mandíbula
- A mandíbula é um osso ímpar, formado inicialmente por duas partes que se unem na sínfise mentoniana e é o único osso móvel na face.
- No nascimento, os dois ramos são muito curtos e o desenvolvimento condilar é mínimo, além de praticamente não existir a cavidade glenóide; as duas metades mandibulares são separadas por tecido cartilaginoso e conjuntivo.
- Entre os 4 meses e 1 ano de vida, a cartilagem da sínfise é totalmente substituída por osso, porém, não ocorre nenhum crescimento ósseo até esse momento.
- Durante o 1º ano, ocorre aposição óssea no rebordo alveolar e na região posterior do ramo, no côndilo, ao longo do bordo inferior e nas superfícies laterais.
- No côndilo, irá ocorrer ossificação endocondral (diferentemente do ramo e do corpo mandibular, onde ocorre ossificação intramembranosa), como se fosse a epífise de um osso longo.
*Entretanto, somente nessa articulação há uma diferença que não existe em nenhum outro local do corpo humano: A presença de uma densa e fina camada de tecido conjuntivo que recobre a cartilagem hialina do côndilo* Por conta disso, a cartilagem do côndilo não aumenta apenas por crescimento intersticial como nos ossos longos, mas também aumenta em espessura, através de aposição óssea.
- Após o 1º ano de vida, a mandíbula cresce para baixo e para frente, com intenso crescimento aposicional no bordo posterior do ramo e no rebordo alveolar e há aumento na parte superior do processo coronóide.
*O crescimento no côndilo, associado com a aposição óssea no rebordo posterior do ramo, contribui para o aumento no comprimento da mandíbula e, quando associado ao crescimento alveolar, contribui para o aumento em altura do corpo da mandíbula*
*A mandíbula apresenta o chamado “crescimento em V”, que expande posteriormente* A região anterior é a ponta do V, onde ocorrerá constante reabsorção óssea e, no futuro, ocasionará apinhamento dental.
3 Áreas Importantes para o Crescimento da Mandíbula:
Côndilo
Ramo: Aposição óssea na porção posterior/Reabsorção óssea na porção anterior
Corpo: Aposição óssea na vestibular, lateral e lingual/Reabsorção anterior
- Pelas características do crescimento mandibular, este osso pode ser dividido em 3 áreas:
1. Área Muscular: Diretamente relacionada com a atividade muscular. Sem essa atividade, o osso será remodelado através das reabsorções ósseas
2. Área Alveolar: Responsável pelas dimensões verticais da mandíbula, diretamente relacionada à existência dos dentes. Sem os dentes, ocorrerá reabsorção óssea e essa área diminuirá consideravelmente.
3. Área Basal: É a região desde a parte mais anterior da mandíbula até o côndilo, seguindo uma leve curva. É determinada morfogeneticamente, e é responsável pela forma de uma mandíbula senil.
MORFOLOGIA DA MANDÍBULA - Ação das informações genéticas
 - Matriz Funcional do Osso Basal: Aa, vv e nn do canal mandibular
 - Matriz Funcional do Osso Alveolar: Dentes
NUTRIÇÃO
Anorexia
*Normalmente, energia necessária para fazer com que os órgãos funcionem é retirada dos alimentos e da gordura corporal. Porém, quando a pessoa se encontra em um caso de anorexia, a gordura já não existe mais (e a quantidade de alimento ingerida está muito diminuída), assim a energia é retirada dos músculos (nesse caso, o indivíduo já se encontra em uma condição hospitalar). Quando isso ocorre, os músculos começam a se atrofiar exponencialmente e, se essa condição continuar, a pessoa pode não ter mais a possibilidade de andar*
*E não for mais possível retirar energia dos músculos, o cérebro irá retirar energia dos órgãos (o que causará falência múltipla de órgãos, uma situação fatal para o paciente)*A energia necessária para o crescimento é rala;
A estatura da criança será baixa;
O crescimento maxilo-mandibular será prejudicado.
Anorexia na Infância 
Obesidade
- Assim como a anorexia, a obesidade também afeta o crescimento e o desenvolvimento ósseo.
RAÇA X ETNIA
- Etnia: Conjunto de fatores que determinam uma pessoa (é mais abrangente; pode ser religião, gosto musical, modo de se vestir – estilo, entre outros)
- Raça: Existem 3 principais raças - Branco, Negro, Índio.
*As características maxilo-mandibulares diferem entre as raças*
*Pessoas de uma mesma raça podem ser de etnias diferentes, e pessoas de uma mesma etnia podem ser de raças diferentes*
CLIMA
- Não interfere nos fatores de crescimento
FATORES PSICOLÓGICOS
- Interferem nos fatores de crescimento
- Crianças em constante estresse (vítimas de bullying na escola, vivência de divórcio dos pais etc) apresentam inibição do hormônio de crescimento, que é liberado durante o sono (por isso que bebês dormem bastante, pois o corpo precisa desse hormônio para que ocorra o crescimento).
 Hormônio do Crescimento na Vida Adulta:
 - Permite a troca celular em todo o corpo (turn-over)
 - É liberado somente após 7 horas ininterruptas de sono
- Crianças que dormem menos que o necessário também apresentam inibição do hormônio de crescimento, o que prejudicará todo o seu desenvolvimento.
EXERCÍCIOS
- A prática de esportes como vôlei, basquete (esportes em que os jogadores costumam ser bastante altos) não faz com que a criança cresça mais do que já está geneticamente programado (existe um limite, principalmente se ambos os pais tiverem a estatura mais baixa, seria praticamente impossível que a criança tenha uma alta estatura).
*Crianças em crescimento não podem ser colocadas para fazer exercícios de hipertrofia dos músculos, pois o músculo ficará “curto e gordo” ao invés de ficar “longo e estreito”, o que não permitirá que os ossos cresçam adequadamente*
Aos 18 anos Desenvolvimento da massa muscular
Musculação Hipertrofia Após término total do crescimento
 Perdem a elasticidade, tornam-se curtos
Corpo bastante musculoso Existe um limite genético (nem todos podem ficar tão grandes quanto outros)
Anabolizantes Podem causar derrames, infartos e até esterilidade
 Causam inflamações, impedem a formação de osteoblastos na região da cabeça dos ossos longos
*Além disso, nota-se que os indivíduos que fazem uso de anabolizantes apresentam uma “maxila pequena” (tem-se a impressão que ela diminuiu), pois a mandíbula tende a ir para a frente (a pessoa de torna uma Classe III), provocando o surgimento de diastemas generalizados.

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