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Métodos e Abordagens

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Método de Asher - Resposta física Total (Total Phisycal Response)
Basicamente consiste no ensino da segunda língua através de comandos emitidos pelo professor e executados pelo aluno. No começo, estes comandos são simples (exemplo: "levante-se", "sente-se"), mas tornam-se mais complexos à medida que se avança no curso (exemplo: "Carlos, vã ao quadro e desenhe uma cadeira com giz amarelo, uma mesa com giz branco e um armário com giz vermelho").
A premissa fundamental do método é de que se aprende melhor uma língua depois de ouvi-la e entendê-la. Daí que a pratica oral por parte do aluno só começa mais tarde, quando ele estiver interessado em falar.
Abordagem Comunicativa – Communicative Approach
O Estruturalismo de Bloomfield e o Gerativismo de Chomsky associados respectivamente à psicologia behaviorista e à psicologia cognitivista suscitaram várias discussões a respeito de como se constrói a proficiência na linguagem humana. Nos anos 70, estas discussões geraram estudos e suscitaram o surgimento de um novo campo científico conhecido como Aquisição da Linguagem. Embora tenha sua origem na Linguística e na Psicologia e se utilize do avanço dos estudos nestas áreas, a Aquisição da Linguagem pode ser considerada uma ciência autônoma, pois tem seu objeto de estudo muito bem delimitado e métodos específicos para abordá-lo. Teorias como filtro afetivo, hipótese da idade crítica e
hipótese da ordem natural foram fundamentais para a construção de uma nova visão sobre o aprendizado da língua que se traduziu na construção de princípios que norteariam as atividades do professores de língua nas décadas posteriores.
A revolução audiolingual, a renovação dos métodos nos 70 e a Aquisição de
Linguagem levaram a área de Ensino de Línguas a um amadurecimento sem precedentes. O resultado deste processo foi à construção de uma visão holística a respeito dos processos de aprendizagem da língua que culminou na crença em princípios bem fundamentados tanto na teoria como na experiência. Assim, os professores de idioma cessaram a sanha pela busca de um método ortodoxo e optaram por uma abordagem que priorizasse a comunicação e fosse bem eclética em relação ao emprego de técnicas bem sucedidas de outros métodos. Este é o nascimento da Abordagem Comunicativa, que surge vigoroso nos anos 80. As características da Abordagem Comunicativa refletem claramente o amadurecimento da área de Ensino de Idiomas e tornam bem óbvias as razões do sucesso desta abordagem. Em linhas gerais, este método advoga que o aluno deve aprender a se comunicar na língua estrangeira através de um processo de interação com outros alunos e com o professor. Embora ocorra em grande parte em sala de aula, o processo de aprendizagem da língua deve estar voltado à preparação do aluno para lidar com situações comunicativas na vida real. Por tanto, o uso de materiais autênticos é fundamental. Outro ponto de grande importância neste método é conscientizar o aluno sobre seu próprio processo de aprendizagem para que ele crie mecanismos de emancipação em relação ao professor e aperfeiçoe sua aprendizagem segundo seu estilo e motivações. Desta forma, enfatiza-se um ensino que tem o aluno como centro através da valorização de sua própria experiência, enriquecendo inestimavelmente o aprendizado em sala de aula. Através das características acima mencionadas, percebe-se que a língua é mais do que meras estruturas regidas por regras. Trata-se primordialmente de um sistema de expressão de significados que tem como meta primordial oportunizar a comunicação e interação. Assim, a aprendizagem deve ocorrer por meio de atividades que promovam a comunicação e utilizem a língua de maneira significativa para os alunos. Portanto, o objetivo de um curso de língua comunicativo deve ser levar o aluno a lidar com a língua em diferentes contextos comunicativos usando sua estrutura de maneira satisfatória. Desta forma, a característica marcante da Abordagem Comunicativa, que a diferencia com mais nitidez dos métodos anteriores, é a ênfase no significado e no uso da língua. Assim, a definição dos conteúdos a serem trabalhados em sala de aula parte da perspectiva da realidade comunicativa, que apresenta uma variedade de possibilidades relacionadas às situações comunicativas, ao léxico e às estruturas linguísticas utilizadas para trabalhar um determinado conteúdo funcional. 
Com a tentativa de preparar o aluno de maneira mais eficaz e satisfazer as exigências de uma comunicação real, a Abordagem Comunicativa parte do pressuposto de que para aprender a língua alvo, há necessidade de praticá-la constantemente, e que os processos comunicativos são tão importantes quanto às formas linguísticas, que por sua vez estão subordinadas ao significado. Os objetivos devem refletir as necessidades dos aprendizes em termos tanto de habilidades funcionais como de objetivos linguísticos. Por tanto, o processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira baseada na Abordagem Comunicativa ressalta a necessidade de ir mais além da simples transmissão e aquisição de conhecimentos gramaticais, pois se tem como objetivo permitir ao aluno comunicar-se na língua estrangeira nas diversas situações comunicativas.
Abordagem Natural – Natural Approach
A abordagem natural é um método de ensino de línguas desenvolvido por Stephen Krashen e Tracy Terrell no final de 1970 e início de 1980. Visa fomentar naturalista aquisição da linguagem em sala de aula, e para esse fim, enfatiza a comunicação, e lugares diminuiu importância à consciência gramática estudo e correção explícita de erros dos estudantes. Os esforços são feitos também para tornar o ambiente de aprendizagem como possível sem stress. Na abordagem natural, saída de idioma não é forçado, mas permitiu a emergir espontaneamente depois que os alunos têm assistido a grandes quantidades de entrada de linguagem compreensível.
A abordagem natural tornou-se intimamente associado de Krashen modelo de monitor, e é muitas vezes visto como uma aplicação da teoria para o ensino de línguas. Apesar dessa percepção, há algumas diferenças, particularmente a visão de Terrell que algum grau de estudo de gramática consciente pode ser benéfico. O programa concentra-se em atividades que Terrell vê como promover a aquisição da linguagem subconsciente. Ele divide essas atividades em quatro áreas principais: atividades de conteúdo, como aprender um novo assunto na língua-alvo; atividades que incidem sobre a personalização de linguagem, como estudantes compartilhando sua música favorita; jogos; e as atividades de resolução de problemas.
A abordagem natural têm muitas características com o método direto (ele próprio também conhecido como o "método natural"), que foi formulada por volta de 1900 e foi também uma reação à gramática-tradução. Tanto a abordagem natural e o método direto são baseados na ideia de permitir a aquisição da linguagem naturalista na sala de aula de línguas; eles diferem em que a abordagem natural coloca menos ênfase na prática e muito mais sobre a exposição à entrada de linguagem e na redução da ansiedade dos alunos. 
O objetivo da abordagem natural é desenvolver habilidades de comunicação e destina-se principalmente para ser usado com os alunos iniciantes. Apresenta-se como um conjunto de princípios que podem ser aplicados a uma ampla gama de alunos e situações de ensino e objetivos concretos dependem do contexto específico em que ela é usada. Terrell descreve três princípios básicos da abordagem:
"Focus de instrução está em comunicação, em vez de sua forma." 
"A produção de fala vem lentamente e é não forçado." 
"O discurso precoce passa por fases naturais (sim ou não resposta, respostas one word, listas de palavras, frases curtas, frases completas)." 
Terrell vê alunos passando por três estágios em sua aquisição da fala: Compreensão, fala inicial, e a emergência do discurso. 
Syllabus
	Terrell descreve quatro categorias de atividades de sala de aula que podem facilitar a linguagem de aquisição (em oposição à linguagem de aprendizagem):
"Content (cultura, assunto, novas informações, leitura, por exemplo, professor diz anedota interessante envolvendo contraste entre alvo e cultura nativa.)" 
"Affective-humanísticos (próprias ideias dos alunos, opiniões, experiências, por exemplo, os alunos são convidados a compartilhar preferências pessoais, como a música, lugar para se viver, roupas, estilos de cabelo, etc.)" 
"Jogos [foco em usar a linguagem para participar no jogo, por exemplo, 20 questões Eu, o professor, estou pensando em um objeto nesta sala Você, estudantes, tem vinte perguntas para adivinhar o objeto perguntas típicas:. É que o vestuário? (sim) é para um homem ou uma mulher? (mulher) é uma saia? (sim) é marrom? (sim) é a saia de Ellen? (sim)] " [11]
“Solução de problemas” (foco em usar a linguagem para localizar informações, use informações, etc., por exemplo, olhando para esta lista de filmes no jornal, e considerando os diferentes gostos e necessidades de agendamento do grupo, qual filme seria apropriado para todos nós para participar, e quando?)
Comunidade de Aprendizagem de línguas – Community Language Learning
Aprendizagem de línguas comunidade (CLL) é método linguagem de ensino em que os estudantes trabalham em conjunto para desenvolver o que os aspectos de uma linguagem que eles gostariam de aprender. Ele baseia-se no Aconselhamento-abordagem na qual o professor atua como um orientador e um parafraseador, enquanto que o aluno é visto como um cliente e colaborador.
A CLL enfatiza o senso de comunidade no grupo de aprendizagem, incentiva a interação como um veículo de aprendizagem, e considera como uma prioridade sentimentos dos alunos e o reconhecimento das lutas na aquisição da linguagem. Não há programa ou livro-texto a seguir e são os próprios alunos que determinam o conteúdo da aula por meio de conversas significativas no qual eles discutem mensagens reais. Notavelmente, incorpora tradução, transcrição, e técnicas de gravação.
Existem 5 estágios de desenvolvimento deste método.
"Birth" estágio: sentimentos de segurança e de pertença são estabelecidos.
Quando a capacidade dos alunos melhorar, eles atingem um grau de independência do pai.
Os alunos podem falar de forma independente.
Os alunos são seguros o suficiente para receber críticas e serem corrigidos.
A criança se torna um adulto e se torna o know-er.
Inteligências múltiplas
Denominam-se inteligências múltiplas à teoria desenvolvida a partir da década de 1980 por uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo Howard Gardner, buscando analisar e descrever melhor o conceito de inteligência. Gardner afirmou que o conceito de inteligência, como tradicionalmente definido em psicometria (testes de QI) não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas. Desse modo, a teoria afirma que uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais fortes em outro tipo de inteligência. A criança que leva mais tempo para dominar uma multiplicação simples, pode aprender melhor a multiplicar através de uma abordagem diferente; pode ser excelente em um campo fora da matemática; ou pode até estar a olhar e compreender o processo de multiplicação em um nível profundo. Neste último exemplo, uma compreensão mais profunda pode resultar em lentidão que parece (e pode) esconder uma inteligência matemática potencialmente maior do que a de uma criança que rapidamente memoriza a tabuada, apesar de uma compreensão menos detalhada do processo de multiplicação. À época, a teoria foi recebida com reações mistas pela comunidade acadêmica. Muitos psicólogos consideraram que existe uma diferença entre o conceito de inteligência que não é suportado pela prova empírica, mas muitos educadores apoiaram o valor prático das abordagens sugeridas pela teoria.
Lógico-matemática - A capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Cientistas possuem esta característica.
Linguística - Caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em explorá-los. É predominante em poetas, escritores, e linguistas, como T. S. Eliot, Noam Chomsky, J. R. R. Tolkien, W. H. Auden, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Haruki Murakami, George R. R. Martin.
Musical - Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais em termos de ritmo e timbre, mas também os escutando e discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a linguística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos, críticos de música como, por exemplo, Ludwig van Beethoven, Leonard Bernstein, Midori, John Coltrane, Mozart, Maria Callas, Luís Miguel.
Espacial - Se expressa pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, como, por exemplo, Alexander von Humboldt, Michelangelo, Frank Lloyd Wright, Garry Kasparov, Louise Nevelson, Helen Frankenthaler, Oscar Niemeyer, Marco Polo.
Corporal-cinestésica - Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes como, por exemplo, Ronaldo, Kaká, Cristiano Ronaldo, Marcel Marceau, Martha Graham, Michael Jordan, Pelé, Eusébio, Messi, Sébastien Loeb.
Intrapessoal - Expressa na capacidade de se conhecer, é a mais rara inteligência sob o domínio do ser humano, pois está ligada a capacidade de neutralização dos vícios, entendimento de crenças, limites, preocupações, estilo de vida profissional, autocontrole e domínio dos causadores de estresse, entre outros diversos comandos de vida que permite a pessoa identificar hábitos inconscientes e transformá-los em atitudes conscientes.
Interpessoal - Expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores como, por exemplo, Mahatma Gandhi, John F. Kennedy e Silvio Santos.
Naturalista - Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio-ambiente e seus componentes. É a característica de biólogos, geólogos mateiros, por exemplo. São exemplos deste tipo de inteligência Charles Darwin, Rachel Carson, John James Audubon, Thomas Henry Huxley.
Existencial - Investigada no terreno ainda do "possível", carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos como, por exemplo, Jean-Paul Sartre, Søren A. Kierkegaard, Frida Kahlo, Alvin Ailey, Margaret Mead, Bento XVI e o Dalai Lama.

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