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Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 1 GESTÃO DE ALMOXARIFADO: Um estudo de caso na JBS divisão Carnes WAREHOUSE MANAGEMENT: A case study at JBS division Meat Camila Silva de Carvalho Magalhães - xka_1710@hotmail.com Marcos Augusto Pavoni - marcos.pavoni@hotmail.com Oscar Crivelari Antunes - oscar_1011_6@hotmail.com Thiago Julião Da Silva - thiago.juliao@hotmail.com Graduandos em Administração - UNISALESIANO Lins Profº Me. Francisco Cesar Vendrame – UNISALESIANO Lins - RESUMO A empresa JBS é a maior companhia em processamento de proteína animal do mundo. A gestão de almoxarifado é eficiente e trabalha de maneira ordenada com demais setores contribuindo para redução do estoque, evitando desperdícios, otimizando seus produtos e serviços. Organizada com os materiais estocados e cautelosa com as solicitações de compra, a JBS utiliza-se da Curva (ABC) que é uma ferramenta que possibilita o controle dos itens mais caros do estoque onde auxilia na obtenção de melhores resultados e na otimização dos recursos, com isso evita desperdícios e aquisições indevidas. Este trabalho teve por finalidade identificar se as ferramentas e métodos utilizados na empresa JBS, localizada na cidade de Lins, são eficazes no controle de estoque e na redução dos itens obsoletos. Através da pesquisa realizada, foram coletados dados por meio de pesquisa de campo e revisão bibliográfica. A partir destes dados coletados foram feitas várias análises confirmando que a JBS utiliza de forma correta os métodos de maneira eficaz contribuindo assim para modelo de gestão para as demais unidades. Palavras-chave: Gestão de almoxarifado. Estoque. Redução de custos. Curva (ABC) ABSTRACT JBS company is the largest company in processing of animal protein in the world. JBS company is consistent in an organizational culture which constantly seeks to reduce costs and improvement in their purchasing management for competitive advantage in the market. Organized with the stored and cautious materials with purchase requests, JBS is used the curve (ABC) is a tool that enables control of the most expensive items of inventory which helps in getting better results and optimization of resources, it avoids waste and improper purchases. This study aimed to identify the tools and methods used in the company JBS, located in the city of Lins, are effective in inventory control and reducing obsolete items. Through research conducted, data were collected through field research and literature review. From these collected data were made several analyzes confirming that JBS uses correctly the methods of effectively contributing to the management model for the other units. Keywords: Warehouse Management. Inventory. Cost Reduction. Curve (ABC). Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 2 INTRODUÇÃO Segundo Dias (1995), "o almoxarifado é o responsável pela guarda física dos materiais em estoque, com exceção dos produtos em processo. É o local onde ficam armazenados os produtos". O estoque é necessário para que o processo de produção-vendas da empresa opere com um número mínimo de preocupação e desníveis. Sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre vários estágios da produção até a venda final do produto (DIAS, 1995) Indubitavelmente, uma das mais importantes funções da administração de materiais está relacionada com o controle de níveis de estoque. (POZO, 2008) Todas as organizações de transformação devem preocupar-se com o controle de estoque, visto que desempenham e afetam de maneira bem definida o resultado da empresa. O almoxarifado é o intermediário, por uma parte, entre os abastecedores de matéria prima e as oficinas que vão consumí-la e, por outra parte, entre as oficinas e os clientes que vão receber o produto terminado. Quanto às tarefas de armazenagem devem obedecer a um método de rotinas, a fim de que todo o trabalho se desenvolva dentro de um critério sadio e eficiente. (SÁ, 1985) A administração de materiais tem como finalidade assegurar o contínuo abastecimento de artigos próprios, necessários e capazes de atender os serviços executados por uma empresa. O abastecimento de materiais, porém, deverá se processar em conformidade com 3 requisitos básicos: a) qualidade produtiva; b) data de entrega; e c) menor custo de aquisição. A administração de materiais, e mesmo genericamente almoxarifado, é o vocabulário que significa: armazém, depósito, arrecadação, local onde são recebidos, examinados, guardados, conservados e distribuídos produtos, matérias primas, máquinas, acessórios e quaisquer materiais indispensáveis a um determinado fim. (ARAUJO, 1971) Almoxarifado é uma parte da Administração de Material em uma organização, que pode incluir planejamento e controle da produção, compras, administração de Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 3 compras, inspeção e diligenciamento técnico, distribuição, transporte, patrimônio, equipamentos e materiais inservíveis (Sucatas), podendo suportar estoques diversos. (ROSA, 2003) Com o objetivo de verificar a importância da gestão do almoxarifado para a liquidez da empresa foi realizada uma pesquisa de campo descritiva com abordagem qualitativa na JBS – Divisão Carnes Lins, uma empresa localizada na cidade de Lins – SP Via de Acesso Lins/ Getulina S/N, Parque Industrial Lins /SP- CEP: 16401-101. JBS S/A - Carnes Lins, cuja a natureza é Matadouro Frigorífico e Fábrica de Conservas, a mesma conta com aproximadamente 3.000 funcionários e possui 214.011,33m² de área construída, seu almoxarifado central abastece toda a indústria com cerca de 3.020 itens em estoque. Os objetivos específicos que nortearam a pesquisa foram: - Descrever a evolução histórica da empresa. - Fundamentar as teorias referentes a: almoxarifado, gestão de estoque, fenômeno de ruptura, lote Econômico de compra, curva ABC, estoque mínimo, estoque máximo, estoque de reserva ou de segurança, giro, antigiro. - Descrever o funcionamento do almoxarifado na empresa no tocante a: recebimento, armazenagem, distribuição e controle. - Verificar se as normas de determinação dos estoques respeitam a teoria da curva ABC; - Verificar também se as normas de gestão de almoxarifado contribuem para o gerenciamento dos estoques 1 O FUNCIONAMENTO DO ALMOXARIFADO NA JBS DIVISÃO CARNES – LINS Para Vendrame (2016), o almoxarifado deve ser um local adequado com função de reservar espaços de armazenamento de itens onde os mesmos estarão bem condicionados e armazenados com segurança e a disposição da empresa, tudo isso deve estar dentro das normas da empresa. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 4 A atividade almoxarifado visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservação e integridade até o consumo final. (VIANA, 2006) O almoxarifado da JBS se dispõe de um armazém coberto dividido e mapeado por setores, embalagens primárias, embalagens secundárias ( são os materiais diretos), produtos químicos, manutenção, EPI, material de escritório, entre outros (são materiais indiretos). Sua localização foi planejada para viabilizar rapidamente a movimentação a fim de melhorar a distribuição de materiais em todas as repartições. Rosa (2003), diz que a excelência do almoxarifado depende de um estudo criterioso do ambiente e de bom senso, pois assim será possível atingir todas as suas metas e setores sem prejudicaros processos, materiais, otimizar o tempo e o rendimento das pessoas envolvidas. O almoxarifado da JBS passa pelas seguintes etapas: Recebimento de materiais, Conferência Quantitativa, Conferência Qualitativa, Descarga, Armazenamento, Distribuição e Controle. 2.1 Recebimento de materiais Os departamentos envolvidos no processo de recebimento de materiais são: Portaria de Veículos, Faturamento e Almoxarifado, com profissionais devidamente treinados para o processo. Figura 1 - Descarga de materiais Fonte: JBS - Lins, 2016. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 5 A atividade recebimento visa garantir o rápido desembaraço dos materiais adquiridos pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabelecida, na época certa e ao preço contratado (VIANA, 2006). O recebimento de materiais na JBS começa com a chegada do material na portaria, onde é identificada a empresa e encaminhada dentro do horário de descarga para o setor de faturamento. Já no setor de faturamento, o entregador repassa a nota fiscal para o faturista e recebe uma planilha (planilha cega - documento elaborado pela empresa onde o objetivo é confrontar a quantidade recebida com a quantidade pedida, informa a razão social, número de nota fiscal e código do produto, porém, não informa a quantidade recebida). É encaminhado para o almoxarifado para que seja feita a conferência que é entregue ao faturamento e permanece lá até que seja finalizado o processo. Após a conferência no almoxarifado, a planilha cega é preenchida pelo almoxarife com a quantidade recebida e volta para o faturamento, onde o faturista confronta as informações da planilha cega com a quantidade da nota fiscal. Não havendo divergência de quantidade, o faturista entrega o canhoto da NF para o terceiro e fatura a Nota Fiscal. Se houver divergência avisa imediatamente o almoxarifado para refazer a contagem, se depois da segunda contagem ou segunda pesagem confirmar a divergência então o departamento de compras é contatado imediatamente para que seja resolvido essa divergência, seja qual for o motivo. 2.2 Conferência quantitativa No processo de conferência na JBS - Divisão Carnes é analisado a quantidade recebida fisicamente e não a quantidade que o fornecedor faturou. Para Rimoli (1999), a conferência quantitativa é de grande importância no recebimento de materiais, seu objetivo é garantir a adequação dos materiais para os fins que se é destinado. Tudo é feito tendo como base a nota fiscal onde deve ser conferido e comparado as especificações do produto. Essa conferência é feita por contagem física (onde o almoxarife confere as mercadorias uma a uma). Esse tipo de contagem é utilizada quando existem poucos itens a serem conferidos: Há a contagem por medições, onde o almoxarife faz as Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 6 conferências com a ajuda de algum instrumento de medição, muito utilizado na medição de cabos, correntes, entre outros; a contagem com uso de balanças, onde o almoxarife utiliza esse método quando não existe meio de se conferir usando o método de contagem física; a conferência por meio de pesagem em balança, tais como: produtos químicos,filme strech, entre outros. É importante ressaltar que para realizar a conferência o almoxarife deve verificar qual a unidade de medida do item para que na sua verificação obtenha um produto de qualidade e quantidade correta. 2.3 Conferência qualitativa Os fornecedores são selecionados e escolhidos para ser parceiros da JBS a partir da qualidade comprovada nos produtos. No caso da conferência dos produtos diretos (insumos e embalagens), no momento da conferência há um inspetor da garantia da qualidade, que analisa os aspectos físicos e visuais do produto, se está com boa aparência, se a data de validade está correta, se estão dentro das especificações da ficha técnica do produto. É retirada uma amostra (%) e só mediante o resultado dessa avaliação os materiais são liberados ou reprovados para uso na produção. 2.4 Descarga Existe local apropriado para que as descargas sejam feitas na JBS. Chamado de 'doca', este é o lugar onde os veículos são descarregados, pode ser feita a descarga manual, onde o almoxarife retira o material manualmente ou com o auxílio de uma máquina empilhadeira quando o produto é muito pesado ou existe grande volume. De acordo com Chiavenato (2005), o local de descarga de materiais deve ser projetado de modo a facilitar e agilizar as operações de manuseio e descarga. Todos os materiais são manuseados e descarregados com extrema segurança, para que se possa garantir a qualidade dos matérias e a integridade dos conferentes. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 7 Figura 2 - Doca de recebimento Fonte: JBS - Lins, 2016. 2.5 Armazenamento Para que seja feito o armazenamento na JBS, o material é devidamente identificado com o código de cadastro onde é informado a localização do mesmo e as informações relevantes para sua identificação, a fim de ter agilidade no processo de guarda e distribuição. Segundo Dias (2010), o sistema de armazenamento contempla o recebimento dos materiais, seu modo de empilhamento ou guarda em prateleiras ou outro tipo de suporte especial; e também, a expedição de qualquer tipo de carga, em qualquer momento na distribuição ou no processo de produção de alguma mercadoria. Os materiais são armazenados em lugares específicos, respeitando o grau de periculosidade e qualidade e que atende a indústria em melhor e menor tempo, sempre respeitando o FIFO. Todos são mapeados e com código de localização no sistema e no físico, para facilitar a reposição e a saída desse materiais. Depois de receber e armazenar, os produtos ficam alojados nos seus lugares com identificação. O departamento emite uma requisição contendo informações do número, nome do colaborador , código do material e descrição. Quando há solicitação de materiais, o almoxarifado faz a baixa através do sistema ERP e entrega o material descrito na requisição. No momento que o almoxarife efetua essa baixa, o estoque vai diminuindo e o sistema também. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 8 O gestor do almoxarifado confere diariamente o sistema para repor os materiais e fazer as solicitações de compra conforme a necessidade. 2.6 Distribuição Na JBS, a distribuição é de responsabilidade da logística internamente e externamente. Para Chiavenato (2005), é denominado distribuição, todo o processo de movimentação e manipulação de materiais de sua fonte primária (almoxarifado) até o pronto de consumo final. O transporte é feito por veículos da própria empresa ou de terceiros, o grande objetivo é assegurar a qualidade em todos os produtos e garantir a eficácia da entrega, respeitando a data correta da entrega. Os motoristas são treinados e controlam a jornada para que mantenha a segurança deles e das cargas. 2.7 Controle de estoque Na JBS é adotado alguns métodos de controle de estoque , o principal é o investimento mínimo, se as compras estão sendo efetuadas corretamente e controladas. É verificado os níveis de estoque e o consumo de cada item para comprar apenas o necessário para usar na produção, e evitar que fique material em excesso ou se tenha rupturas no estoque. Deve-se controlare planejar para manter os estoques em niveis adequados para que consiga dimensionar ou reduzí-los sem correr riscos de aumentar os custos financeiros ou afetar o processo produtivo. (CHIAVENATO, 2005) A curva ABC é um método que pode ser aplicado em qualquer situação onde se pode estabelecer prioridades e que depois de ordenados pela importância, podem ser divididos em grupos. (VIANA, 2006) Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 9 Figura 3 - Demonstração da curva ABC Fonte: JBS - Lins, 2016. A figura 7, mostra como é feita a análise da curva ABC no sistema ERP utilizado na JBS, onde o item é demonstrado por valor, sua porcentagem dentro da curva e sua classificação. A JBS utiliza o método da curva ABC, sendo A 70%, B 20% e C 10%, onde os itens classificados como 'A' são os de maior valor agregado (peças importadas, embalagens primárias e secundárias). É necessário que haja um cuidado especial em relação as demais classes, pois são os itens que tem impacto direto na gestão de estoque. Como há várias metas que a diretoria impõe sobre o estoque, os materiais de maiores valores impactam diretamente sobre essa meta, e por isso, há uma gestão minuciosa sobre esses materiais. Mensalmente é feito o inventário rotativo, e anualmente, o inventário geral para garantir a acuracidade do estoque. Enfim, o almoxarifado da JBS tem como missão atender 100% às necessidades da indústria de maneira ágil, focando na redução de custo, mantendo um equilíbrio nos níveis de consumo e ressuprimentos. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 10 Figura 4 - Evolução de estoque Fonte: JBS - Lins, 2016. 3 PARECER FINAL DO CASO Na JBS há vários métodos de gestão de estoque, onde cada um deles tem um papel importante para administrar e controlar os estoques. O sistema ERP é preparado para demonstrar todos os relatórios para que essa gestão seja feita. Há um almoxarifado central onde ficam os mais diversos materiais para atender a indústria e existe também outros almoxarifados paralelos que ficam dentro da indústria, localizada em cada departamento, mas é o central que gerencia e controla todos. A gestão é criteriosa desde o momento do ato da compra onde é levantado e verificado qual a real quantidade a comprar e as datas de entregas, mas sem deixar a ruptura acontecer, pois o estoque é medido no último dia do mês e há metas impostas pela diretoria como de cobertura de estoque (R$ - Quantidade do estoque / R$ consumo * período que se deseja calcular) e Estoque Sem Consumo (são os itens que foram comprados com autorização do comercial ou da área técnica e que não tiveram saída e ficaram parados por mais de 180 dias) Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 11 Outro tipo de controle é o inventário rotativo mensal e um inventário anual, onde é verificado o estoque físico x contábil. Desde 2011 até a data atual, reduziu-se o estoque hipoteticamente em R$ 26.240.000,00, mas é uma redução consciente onde foi analisados item a item que não tinham giro de estoque e suas eventuais causas. Foi feito um trabalho do almoxarifado, área técnica da manutenção e o comercial (que fecha os contratos para exportação) para eliminar os materiais que não iam ser mais utilizados para que fossem destinados às outras unidades do grupo JBS, ou em último caso, para descarte, pois a empresa paga uma taxa de CDI de 1% de todo valor do material do estoque, então só de custos financeiros a empresa desembolsa mais de 2% ao mês. O controle de redução de estoque é feito até hoje para que o estoque seja na proporção ideal para atender a fábrica e que não acumule itens sem consumo. E os caso de materiais que não tem saída, os responsáveis pela compra são cobrados para uma posição do consumo. A JBS investe e acredita muito nos seus valores que são: atitude de dono, determinação, disciplina, disponibilidade, simplicidade, franqueza e humildade. Diante da pesquisa, observa-se que a empresa controla os estoque de maneira satisfatória e, para o sucesso na gestão, é preciso ter uma equipe bem treinada, comprometida e motivada. CONCLUSÃO É evidente que as organizações devem se preocupar com a gestão de almoxarifado e estoque, visto que essa parcela do ativo da empresa, quando gerida de forma incorreta pode acabar trazendo grandes prejuízos para a organização. As organizações devem se atentar aos custos das mercadorias paradas, o controle pode trazer maior competitividade. Sendo assim, é fundamental conhecer os conceitos relacionados a gestão de almoxarifado, estoques e a curva ABC. Com a pesquisa feita na JBS - Divisão Carnes de Lins, foi observado que é possível conseguir essa vantagem competitiva, pois a mesma trabalha de maneira integrada com os outros setores, garantindo uma gestão eficiente. Portanto, conclui-se que, com a realização deste trabalho, que a pergunta problema foi respondida de maneira satisfatória, onde as práticas de gestão de Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016 12 almoxarifado adotadas pela JBS - Divisão carnes contribuíram significativamente para a redução de antigiro de mercadorias bem como de desperdícios, obsolecências e capital empatado. REFERÊNCIAS ARAUJO, J. S. Almoxarifes e almoxarifados: uma introdução à administração de materiais. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1971. CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: edição compacta. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995. ______. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 5.ed. São Paulo: Atlas. 2008. RIMOLI, C. Administração de materiais. São Paulo: Atlas, 1999. ROSA, C. Gestão de almoxarifado: uma abordagem prática. São Paulo: Edicta, 2003. SÁ, A. L. Custos e administração de materiais. São Paulo: Tecnoprint, 1985. VENDRAME, F. C. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 2016. Apostila da Disciplina de Administração, Unisalesiano Lins.
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