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HAS • Condição clínica multifatorial • Elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥140x90 mmHg • Gera riscos cardiovasculares por lesão de órgão-alvo (morte súbita, AVE, IAM, ICC, doença renal crônica, retinopatia, doença arterial periférica) • ESTRATEGIA TERAPEUTICA: individualizada; deve considerar outros fatores de risco CV (tabagismo, dislipidemias, DM, nefropatias, >60anos, história familiar): a. HAS estágio 1 com alto risco CV ou HAS estágios 2/3: iniciar imediatamente o tratamento medicamentoso + não medicamentoso b. HAS estágio 1 com risco cv médio: tentar terapia não medicamentosa por 3 meses c. HAS estágio 1 com risco CV baixo: tentar terapia não medicamentosa por 6 meses d. Pré-hipertensos (130-139 x 85-89) inicar tratamento não medicamentoso para evitar evolução • Metas pressóricas: a. HAS I e II com alto RCV: <130x80 mmHg b. HAS III e HAS I e II com RCV baixo ou intermediário: <140x90 mmHg Terapia anti-hipertensiva • PA = DC X RVP → medicamentos que agem em uma ou ambas as variáveis • Preferência: drogas de uso oral, na menor dosagem possível, com ação longa que permite tomada 1x/dia • Avaliar a PA após 4 semanas do início do tratamento. Caso não tenha atingido a meta – associação a um novo fármaco (aumentar a dose → mais efeitos colaterais) • Anti-hipertensivos de primeira linha – baixam os níveis de pressão e reduzem os riscos de morbimortalidade vascular: ➢ Diuréticos (DIU) ➢ Bloqueadores de canais de cálcio (BCC) ➢ Inibidores da ECA (IECA) ➢ Bloqueadores dos receptores de Angiotensina II (BRA) ➢ Betabloqueadores (BB) • Prefere-se IECA e BRA porque trazem benefícios adicionais (nefroproteção) • MONOTERAPIA: indicada em HAS estágio I com RCV leve a moderado. Monoterapia é feita com DIU, BCC, IECA ou BRA. • Em HAS estágio I com RCV alto ou HAS estágios II e III → terapia associada Opções: 1. IECA ou BRA + BCC 2. IECA ou BRA + diurético 3. IECA ou BRA + BCC + diurético Diuréticos • Diuréticos osmóticos: Principal exemplo: manitol (intravenoso) Ação farmacológica: aumento da osmolaridade extracelular: transferência osmótica do líquido intracelular para o plasma → aumento da volemia. Eles não são reabsorvidos durante a filtração glomerular e, com isso, aumentam a diurese. Aumentam a volemia repentinamente → sobrecarga sistémica que pode levar a ICC, congestão pulmonar, desidratação e hiponatremia (causando cefaleia, náusea e vômito) Indicações: pacientes com edema cerebral, glaucoma agudo Contra-indicações: insuficiência renal crônica, ICC descompensada, função hepática comprometida. • Diuréticos de alça: Principal exemplo: Furosemida (via oral) Ação farmacológica: bloqueia o simporte de ions (Na, K, Cl) na alça de Henle, alterando a concentração da urina. Indicações: pacientes com ICC, tratamento de edema, síndrome nefrótica (é o único capaz de reduzir o edema renal). Muito usado no tratamento de EAP (rápido aumento da capacitância venosa + rápida natriurese) Efeitos adversos: arritmias cardíacas por hipocalemia, hipotensão transitória por hiponatremia. Em altas doses, causa depressão significativa de sódio, levando a interrupção de sua ação (medida de reversão: adiciona-se sal na dieta e deixa-se de tomar o medicamento por alguns dias) Contraindicações: nefrolitíase e osteoporose • Diuréticos tiazídicos: Principal exemplo: Hidroclorotiazida Ação farmacológica: bloqueia a reabsorção de ions no TCD (responsável por apenas 5% da reabsorção – é fraco) ao causar vasodilatação da musculatura lisa por abertura dos canais de K e hiperpolarização Indicações: pacientes com edema associado à doença cardíaca, hepática e renal, nefrolitíase de repetição, osteoporose Efeitos adversos: “4HIPO 3HIPER”: hipovolemia, hiponatremia, hipocalemia, ipomagnesia, hiperucemia, hiperglicemia, hiperlipidemia. Anna Laura Delphino Hipocalemia pode levar a morte súbita por arritmias. Hiperglicemia e hiperlipidemia devido a bloqueio na ação da insulina Contra-indicações: DM, gota, hiperparatireoidismo Vantagens: baratos, adm 1x/dia, poucas contraindicações Antagonistas do receptor de mineralocorticoide: Principal exemplo: Espirolactona Ação farmacológica: bloqueio por competição dos receptores de mineralocorticoides com a aldosterona → diminuição da reabsorção de NA (impede a perda de potássio) São utilizados em associação a tiazidicos e diuréticos de alça para contrabalancear a perda de potássio (evita arritmias) Indicações: HAS no hiperaldosteronismo primário Efeitos adversos: hiperpotassemia, desconforto gastrintestinal, irregularidades no ciclo menstrual, impotência (afinidade pelos receptores de progesterona e androgénios) OBS: coadministração de um inibidor de canal de NA aumenta a resposta dos tiazidicos e dos diuréticos de alça OBS2: os efeitos são reduzidos pelos AINES IECA Principal exemplo: Captopril e Enalapril Ação farmacológica: age sobre o SRAA, inibindo a conversão de angiotensina I em angiotensina II – reduz a resistência vascular e potencializa a natriurese A angiotensina II gera remodelamento cardíaco: causa alterações na pré (aumento do volume devido a retenção de NA) e na pós carga (elevação da PA). Vasodilatação da arteríola eferente renal → diminui o estresse mecânico causado pela hiperfiltração → efeito nefroprotetor Indicações: pacientes com IC, IAM, DM (nefropatias) Efeitos adversos: tosse seca (inibe a degradação de bradicinina) → trocar para BRA (NÃO ASSOCIAR IECA E BRA) OBS: interação medicamentosa com AINES e diuréticos poupadores de potássio → redução da ação anti-hipertensiva e hiperpotassemia BRA Principal exemplo: Losartana Ação farmacológica: Bloqueia os receptores de angiotensina II → vasodilatação Age na prevenção/reversão de hipertrofia dos vasos e remodelamento cardíaco, é nefroprotetor Indicações: pacientes com IC, nefropatia diabética, gota Efeitos adversos: erupções cutâneas e hiperpotassemia BCC Ação farmacológica: bloqueia os canais de cálcio das células, reduzindo o influxo de cálcio para o citoplasma. São muito uteis em idosos e negros (normalmente a HAS não é causada por aumento da renina) Efeitos diminuídos por associação a AINE. A) Di-idropiridinicos: vasosseletivos, agem nas arteríolas, causando vasodilatação e redução da RVP, não agem na contratilidade miocardica. Principais exemplos: Ninfedipina e Amlodipina Efeito colateral: edema maleolar, que pode evoluir para dermatite ocre, tonteira, cefaleia e rubor facial B) Não Di-idropiridinicos: cardiosseletivos, deprimem a contratilidade miocardica e diminuem o debito cardíaco, podendo gerar bradicardia. Devem ser evitados na IC com fração de ejeção reduzida. São uteis em hipertensos que necessitam reduzir a FC mas não podem tomar BB (possuem angina, asma ou DPOC). Principais exemplos: Diltiazem e verapamil Efeito colateral: bradicardia, agravamento da IC e constipação BBLOQUEADORES B1. aumenta as 5 capacidades cardíacas (inotropismo, cronotropismo, batmotropismo, dromotropismo, lusitropismo) e a secreção de renina B2. age nos músculos lisos (vasodilatação, broncodilatação, relaxamento uterino e dos músculos gastrintestinais e genitourinarios) e nos esqueléticos (estimula glicogenólisie e captação de K+). No fígado gera glicogenolise e gliconeogénese e no pâncreas aumenta a produção de insulina. B3. lipólise nos adipócitos Indicações: pacientes com enxaqueca, arritmias, coronariopatia, tremor de extremidades Efeitos adversos: fadiga, insónia e depressão(entram no SNC), broncoespamo, bradicardia, distúrbio de condução AV, disfunção eretil, intolerância a glicose. ➢ BBLOQ de 1ª geração: Principal exemplo: Propanolol Afinidade para B1 e B2, possuem absorção quase completa via oral. Contra-indicações: diabéticos e asmáticos ➢ BBLOQ De 2ª geração: Principal exemplo: Atenolol Afinidade seletiva para B1, menos efeitos adversos. ➢ BBLOQ De 3ª geração: Principal exemplo: Carvediol e Celiprolol Bloqueiam B1 e possuem efeitos aditivos: Carvediol: antagonista de B1, B2 e alfa1 – vasodilatação e evita fibrose do miocárdio (usado na ICC) Celiprolol: seletivo para B1, estimula B2 (vasodilatação) e alfa-2 (diminuição do tónus adrenérgico no SNC) Alfa 2 adrenérgico: Principais exemplos: Metildopa e Clonidina Ação farmacológica: o alfa2 está presente no musculo liso vascular, onde gera vasoconstrição. Entretanto, promove redução de noradrenalina nas fendas sinápticas, gerando relaxamento do musculo liso vascular. Estimula o efluxo parassimpático, contribuindo para a redução das capacidades cardíacas e reduz a ação simpática Se observa inicialmente um aumento da PA seguida de sua queda. OBS: também age reduzindo a secreção de insulina nas ilhotas pancreáticas e estimula a agregação plaquetária. Efeitos adversos: sonolência e ressecamento da boca, hipotensão ortostática, IC, disfunção eretil, efeito rebote (não fazer interrupção abrupta) Indicações: HAS durante a gestação (não tem efeito teratogénico e gera dilatação da artéria placentária – protetor p/ pré-eclampsia) OBS: A ASSOCIAÇÃO DE DIURETICOS PODE CAUSAR HIPOPOTASSEMIA → ARRITMIAS Tratamentos de grupos especiais DM Ausência de albuminúria: qualquer fármaco de primeira linha Presença de albuminúria: IECA ou BRA IDOSOS Tratamento de escolha: BCC. Se tiver coronariopatia, associar BBLOQ. ≥80 anos, a partir de valor de PAS≥160mmHg, META: <150mmHg. <80 anos com PAS≥140mmHg, META:<140mmHg É importante o acompanhamento com MAPA ou MRPA (idosos possuem hipotensão ortostática, hipotensão pós- prandial e maior efeito do jaleco branco) NEGROS Hipertensão de mais difícil controle, não respondem bem a IECA e BBLOQ. Drogas de escolha: diuréticos e BCC. GRAVIDEZ Alfa-metildopa DOENÇA CORONARIANA Drogas de escolha: BB, IECA ou BRA. Meta pressórica: entre 120x70mmHg e 130x80mmH – prestar atenção na “curva em J” (baixar demais a PA aumenta a mortalidade) Se necessárias outras associações: DIU ou BCC DOENÇA RENAL CRONICA Diabética – meta pressórica: <130x80mmHg Não diabética – meta pressórica: <140x90mmHg. Na ausência de albuminúria, qualquer fármaco de primeira linha. Na presença de albuminúria, IECA ou BRA (efeito nefroprotetor) Em caso de transplante renal, preferência por BCC. Se houver albuminúria pós transplante, IECA ou BRA. HIPERTENSAO RESISTENTE (HAR) PA continua descontrolada com 3 medicamentos, sendo deles um DIU OU com 4 ou mais medicamentos. 4ª droga de escolha: espirolactona 5ª: BBloq 6ª e 7ª: algonistas alfa2 centrais e vasodilatadores diretos Estados edematosos: combinar múltiplos DIU Horário das tomadas orientado pelo MAPA, mas uma a noite para evitar o descenso noturno (dipping) da PA OBS: TRATAMENTO DE EMERGENCIA: PAD>120mmHG com lesão de órgão alvo aguda e progressiva (Edema agudo, IAM, pré-eclampsia, papiledema ao fundo de olho) → NITROPRUSSIATO DE SÓDIO EV. Caso clínico Homem, 68, negro, viúvo, sem filhos, pico hipertensivo (180x100mmHg) em exame admissional em entrevista para trabalho em 2004. Diagnóstico: PAS≥140 e/ou PAD≥90 em consultório ou MAPA/MRPA Tratamento: 1a escolha: 1. Diuréticos (preferir cloratidina, devido ao efeito mais prolongado) – assim como negros, idosos tem menos expressão de SRAA. HAS em idoso costuma ser por enrijecimento arterial, DIU irá diminuir o volume no vaso 2. BCC – causará relaxamento dos vasos enrijecidos (também tem a ver com a baixa expressão de SRAA) 3. IECA – de preferência enalapril porque necessita no max 2 tomadas ao dia. Captopril são 3. Mas pode causar tosse seca e angioedema. 4. BRA – poucos efeitos colaterais Os dois últimos são ótimos caso o paciente seja diabético, devido ao efeito nefroprotetor. BBLOQ não é fármaco de escolha – necessita várias tomadas ao dia. É bom para enxaqueca, arritmia, IC, coronariopatia BCC causa edema maleolar, Lercanidipino e Lavanodipino são alternativas, mas não tem no SUS. Sugestão de prescrição: Uso interno e continuo: 1. Anlodipino 5mg – tomar 1cp de manhã. Reavaliar em 3 meses. Obs.: pode ser interessante dividir essa dose em duas tomadas porque no final de um período de 24h a proteção é quase nula, e complica se acordar um pouco mais tarde. IAM • Isquemia causada pelo desequilíbrio entre oferta e consumo de O2 • A circulação de sangue é interrompida → lesões miocárdicas • FR: DM, HAS, Hipercolesterolemia, alcoolismo, obesidade, sedentarismo, etilismo • Isquemia → lesão → necrose (distúrbios eletrolíticos → alterações morfológicas reversíveis → danos definitivos) • Sintomas: dor torácica anginosa, de forte intensidade, longa duração (>20min), que não se resolve por completo com o repouso. Pode irradiar para epigástrio, dorso, mandíbula, MSE. Dispneia, náuseas e vômitos, palidez e sudorese fria, ansiedade e sensação de morte iminente. IAMCSST Causado por oclusões agudas nas coronárias epicárdicas, geralmente por aterotrombose, toda a parede do coração é envolvida. TRATAMENTO NA FASE AGUDA: MONICABHT Morfina O2 Nitrato IECA/BRA Clopidogrel AAS BBloqueador Heparina Trombolitico/hemodinâmica Na admissão do paciente, deve-se imediatamente: monitorizar, adm O2 e fazer um acesso. Administrar AAS em conjunto com o clopidogrel mastigáveis em alta dose, adm morfina e trombolitico IV ou cirurgia de recanalização miocárdica Em até 24h: administrar BBLOQ, Heparina, estatina e IECA. • Morfina: Analgésico opióide, diminui a dor e reduz o consumo de O2 pelo miocárdio isquémico. Tem ação vasodilatadora, o que gera diminuição da pós carga devido a liberação de histamina. Mecanismos de analgesia: estimula receptores opióides que (1) inibem a adenilato-ciclase, (2)diminuem a abertura de canais de Ca2+ voltagem-dependentes, reduzindo a liberação de neurotransmissores nas terminações pré-sinápticas, (3)aumenta o transporte de K+, hiperpolarizando e inibindo neurónios pós- sinápticos, (4) ativa PKC. Efeitos adversos: depressão respiratória, convulsões, hipotensão ortostática Contraindicações: grávidas, asmáticos, indivíduos com ferimentos na cabeça e com disfunção renal e hepática • Oxigênio: Melhora da isquemia • Nitrato: Principais exemplos: Nitroglicerina, Isordil e Isossorbida Fonte de NO, que causa vasodilatação coronariana: bloqueia os canais de Ca2+ → desfosforilação da miosina-fosfatase → relaxamento dos músculos lisos e da musculatura lisa vascular → ↓RVP → ↓Retorno venoso → ↓pré-carga → ↓ consumo de O2 Via de escolha: sublingual, alto efeito de primeira passagem hepática Efeitos adversos: hipotensão, cefaleia Contraindicações: hipotensos e homens em uso de viagra • IECA ou BRA: Agem no SRAA, evitam a remodelagem cardíaca. Redução da PA em hipertensos. Estabilização da placa, reduzindo a chance de reinfartos. Efeitos colaterais: tosse seca • Clopidogrel Inibição da agregação plaquetária induzida pelo ADP. Efeitos adversos: sangramentos, reações alérgicas Dose de ataque: 4cp (600mg) Associa-se ao AAS. • AAS: Inibe irreversivelmente a COX1, envolvidana síntese de TXA-2, responsável pela agregação plaquetária e vasoconstrição nos locais de lesão vascular. Efeitos adversos: sangramentos, úlcera gástrica, broncosespasmo, reação alérgica Dose de ataque: 3cp mastigados (100mg) OBS: doses repetidas → efeito cumulativo • BBloqueador: Principal exemplo: Carvediol Antagonista de B1, B2 e alfa1 → ↓vasoconstrição, ↓remodelagem cardíaca, ↓consumo de O2 (diminui todas as capacidades cardíacas) • Heparina: Anticoagulante (inativação da trombina e, consequentemente, da transformação de fibrinogénio em fibrina) → impede a formação do coagulo. Efeitos adversos: hemorragia, plaquetopenia e lesos cutâneas por micro-hemorragias. • Trombolítico: Principais exemplos: Estreptoquinase e Alteplase Na ausência de hemodinâmica, adm trombolítico IV em até 3h do início do quadro para provocar recanalização. Ativa o plasminogenio, formando plasmina, que degrada a fibrina do trombo. Efeito colateral: hipotensão, reação alérgica e sangramentos • Estatina: Principais exemplos: Sinvastatina, rosuvastatina. Diminui o colesterol no sangue, gera melhora na função endotelial, aumenta a neovascularização do tecido isquémico, reduz a agregação plaquetária e estabiliza a placa de ateroma. É utilizada para a prevenção primaria de doença arterial em pacientes de alto risco, prevenção secundaria do IAM e AVC em pacientes com angina. Efeitos adversos: miopatias (mialgia e rabdomiólise), disfunção hepática e sintomas GI. Na emergência, em altas doses para a estabilização da placa. Mas também se administra no controle. IAMSSST Causado por oclusões graves, mas não totais, das coronárias. Atingem somente o epicárdio e NÃO SE USA TROMBOLITICO porque parte do coagulo pode se desprender e bloquear completamente um menor ramo. O resto do tratamento segue o mesmo padrão. Casos particulares • IAM de VD: não usar nitrato – o paciente pode chocar e evoluir para óbito. • Pacientes hipertensos e com congestão pulmonar: nitrato é bem vindo • Pacientes que serão submetidos a angioplastia: suspender clopidogrel no pré cirúrgico (evitar trombose de stent), heparina só no pós cirúrgico • Hipotensos: não adm IECA e bbloq • IECA pós infarto: importante em pacientes que assumem sequelas (ex. ICC) Terapia de manutenção • Heparina não fracionada 5-7 dias ou até alta hospitalar para todos os pacientes • AAS muito importante, em combinação com clopidogrel que é retirado posteriormente (suspende o AAS em caso de broncoespasmo grave) • Estatina para garantir estabilização das placas previamente formadas • IECA, BRA e bbloqueador principalmente para indivíduos com sequela cardíaca, hipertensos e diabéticos. Caso clínico Homem, 68, negro, viúvo, sem filhos, HAS há 14 anos. Acordou com precordialgia, de forte intensidade em aperto há 40 minutos, associado a sudorese fria, aliviava com repouso. Episódios previso semelhantes de menor intensidade quando subia as escadas para sair de casa. EF: ansioso com fascies de dor, palidez cutânea com sudorese fria. FC: 100bom, PA: 170x90mmHg, FR:22irpm RCR3T (B4), BNF, ausência de sopros, ausência de turgência jugular patológica, taquipneico, MV fisiológico normodistribuido, crepitações finas em bases pulmonares. Como tratar esse paciente???? 1. Monitorização, oxigênio, acesso 2. AAS 100mg (3cp mastigados) 3. Clopidogrel 600mg (4cp mastigados) 4. Dinitrato de isossorbida 5mg – isordil 5. Nitroglicerina (Tridil) 6. Tromboliticos Tratamento de manutenção: Uso interno e contínuo: 1- Enalapril 20mg – 01cp 12-12 hs. 2- AAS 100mg – 01cp após almoço. 4- Clopidogrel 75 mg – 01 comprimido ao dia. 5- Sinvastatina 20 mg – 01cp a noite. ICC • Estado no qual o coração se torna incapaz de bombear o sangue de forma satisfatória • A circulação de sangue é interrompida → lesões miocárdicas FR: DM, HAS, Hipercolesterolemia, alcoolismo
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