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Glicólise Ocorre no citosol da maioria das células. Sequência de reações que metaboliza a molécula de glicose a 2 de piruvato, com a concomitante produção de 2 moléculas de ATP. Nessa sequência a energia é conservada na forma de ATP e NADH. O piruvato pode ser processado de forma anaeróbia ou oxidado completamente a CO2, gerando muito mais ATP. Todas as células conseguem usar a glicose como fonte de energia. Ela é a única fonte de energia possível para eritrócitos, medula renal, cérebro e espermatozoides. Os eritrócitos só podem usar glicose pois não possuem mitocôndrias para metabolizar ácidos graxos nem aminoácidos. O cérebro pode usar corpos cetônicos como fonte energético, no entanto, isso é uma medida extrema. A glicose pode ser encontrada na forma de sacarose, maltose, lactose e frutose. Glicose a partir de Glicídios Consumimos grande quantidade de amido e uma pequena quantidade de glicogênio. Ambos são digeridos pela amilase α-pancreática e, em menor grau pela amilase α-salivar. As amilase clivam as ligações α-1,4 mas não as gerando maltose, maltotrioses e dextrina limite. Maltase cliva maltose em duas moléculas de glicose. Glicosidade-α digere a maltotriose e outras. Dextrinase-α (pululanase) digere a dextrina limite. Outras enzimas da superfície das células intestinais são a sacarase e a lactase. Fases A glicólise possui 10 reações no total separadas em 2 estágios, cada um deles possuindo 5 reações. Estágio 1: Fases de preparação ou investimento. Transformação da glicose em fruto-1,6 subsequente quebra desse composto em 2 fragmentos cada um com 3 carbonos. Bioquímica Sequência de reações que metaboliza a molécula de glicose a 2 de piruvato, com a concomitante produção Nessa sequência a energia é conservada na forma O piruvato pode ser processado de forma anaeróbia ou , gerando muito mais Todas as células conseguem usar a glicose como fonte fonte de energia possível para eritrócitos, medula renal, cérebro e espermatozoides. Os eritrócitos só podem usar glicose pois não possuem mitocôndrias para metabolizar ácidos O cérebro pode usar corpos cetônicos como fonte tico, no entanto, isso é uma medida extrema. A glicose pode ser encontrada na forma de sacarose, Glicose a partir de Glicídios Consumimos grande quantidade de amido e uma pequena quantidade de glicogênio. Ambos são digeridos pancreática e, em menor grau pela 1,4 mas não as α-1,6, rina limite. Maltase cliva maltose em duas moléculas de glicose. α digere a maltotriose e outras. α (pululanase) digere a dextrina limite. Outras enzimas da superfície das células intestinais glicólise possui 10 reações no total separadas em 2 estágios, cada um deles possuindo 5 reações. Fases de preparação ou investimento. 1,6-bifosfato e a subsequente quebra desse composto em 2 Estágio 2: Fases de pagamento. Oxidação dos fragmentos contendo 3 carbonos para originar ATP. Estágio 1 1. Fosforilação da glicose: glicolítica por fosforilação. Enzima: Hexocinase. O transportador transmembrana bidirecional, assim, para manter a glicose dentro da célula ela deve ser fosforilada. Dessa forma, ela não é mais conhecida pelo seu transportador. A adição da do fosfato começa a desestabilizar a estrutura molecular da glicose, facilitando o metabolismo. Determina o destino da glicose. É espontânea e irreversível. Ocorre gasto de ATP. 2. Conversão de glicose por isomerização: A enzima abre o anel hexagonal da glicose-6-fosfato, cataliza pentagonal da frutose-6 Enzima: Fosfoglicose isomerase ou fosfohexose isomerase. Envolve um intermediário enediol. Reversível. Júlia Morais de Moura Fases de pagamento. Oxidação dos fragmentos contendo 3 carbonos para Fosforilação da glicose: A glicose entra na via glicolítica por fosforilação. . O transportador transmembrana da glicose é bidirecional, assim, para manter a glicose dentro da célula ela deve ser fosforilada. Dessa forma, ela não é mais conhecida pelo seu transportador. A adição da do fosfato começa a desestabilizar a estrutura molecular da glicose, facilitando o seu Determina o destino da glicose. É espontânea e irreversível. Ocorre gasto de ATP. Conversão de glicose-6-fosfato a frutose-6-fosfato A enzima abre o anel hexagonal da fosfato, cataliza a isomerização e forma o anel 6-fosfato. Fosfoglicose isomerase ou fosfohexose- Envolve um intermediário enediol. Júlia Morais de Moura – 143 (2019.2) 19/09/19 Prof. Pablo Trindade Júlia Morais marca 2 3. Fosforilação da frutose-6-fosfato a frutose bifosfato: Adição de mais uma molécula de fosfato. Enzima: Fosfofrutoquinase (PFK-1). A enzima é alostérica, por isso, sofre uma modulação complexa. Sua atividade está aumentada quando o suprimento de ATP estiver baixo ou quando ocorrer acúmulo de produtos de degração de ATP, ADP ou AMP, e estará inibida sempre que a célula tiver muito ATP (retroinibição). Controle da velocidade da reação. Principal ponto de regulação da via glicolítica. Etapa comprometedora da via, pois, a partir desse ponto, a molécula necessariamente continua na glicólise. Acoplada a segunda reação, pois a redução da concentração de frutose-6-fosfato muda a tendência dela. Reação irreversível. Ocorre gasto de ATP. 4. Clivagem da frutose-1,6-bifosfato: Quebra da em duas moléculas isômeras, tendo cada uma delas 3 carbonos. Enzima: Frutose-1,6-bifosfato-aldose ou aldolase. O gliceraldeído-3-fosfato (G3P ou GAP) está na vida direta da glicólise, mas a di-hidroxiacetona não. Logo, ela precisa ser processada novamente. Condensação aldólica reversível. Importante no reconhecimento de lesões musculares. fosfato a frutose-1,6- molécula de fosfato. A enzima é alostérica, por isso, sofre uma modulação complexa. Sua atividade está aumentada quando o suprimento de ATP estiver baixo ou quando ocorrer acúmulo de produtos de degração de P, e estará inibida sempre que a Principal ponto de regulação da via glicolítica. Etapa comprometedora da via, pois, a partir desse ponto, a molécula necessariamente continua na Acoplada a segunda reação, pois a redução da fosfato muda a tendência Quebra da em duas moléculas isômeras, tendo cada uma delas 3 aldose ou aldolase. fosfato (G3P ou GAP) está na vida hidroxiacetona-fosfato não. Logo, ela precisa ser processada novamente. e no reconhecimento de lesões musculares. 5. Interconversão das trioses hidroxiacetona-fosfato em gliceraldeído Enzima: Triose fosfato isomerase. A enzima é cineticamente perfeita. A catálise ocorre toda vez que a enzima Em equilíbrio, 96% das trioses fosforiladas são di hidroxiacetona-fosfato (biodisponibilidade). Isso ocorre porque o GAP é rapidamente processado pelas reações subsequentes. Por produzir duas moléculas gera uma economia metabólica. Os produtos convergem com outras vias. Aminoácidos agem como ácidos ou bases e estão sempre dispostos da mesma forma na enzima. Logo, sempre tirarão e colocarão H carbonos. Reversível, pode tender a formar di fosfato quando ocorrer altos índices de ATP na célula. RESUMO A glicose é fosforilada para permanecer dentro da célula e é quebrada em duas moléculas de 3 carbonos (GAP). Consumo de 2 ATP. Estágio 2 6. Oxidação e fosforilação 1,3-bifosfoglicerato: É a soma de dois processos, o primeiro é a oxidaçãodo aldeído a ácido carboxílico pelo NAD+ e o segundo é a junção do ácido carboxílico com ortofosfato, formando acilfosfato. Enzima: Gliceraldeído A primeira reação é termodinamicamente bastante favorável (∆G’o = segunda é bastante desfavorável. Reações precisam ser acopladas energeticamente, de modo que a oxidação sirva para impulsionas a formação do acilfosfato. P a presença de um intermediário tioéster (rico em energia) ligado a enzima formando o produto acilfosfato Redução de uma molécula de NAD Interconversão das trioses-fosfato: Conversão da di- fosfato em gliceraldeído-3-fosfato. Triose fosfato isomerase. A enzima é cineticamente perfeita. A catálise ocorre toda vez que a enzima e o substrato se encontram. Em equilíbrio, 96% das trioses fosforiladas são di- fosfato (biodisponibilidade). Isso ocorre porque o GAP é rapidamente processado pelas reações subsequentes. Por produzir duas moléculas gera uma economia Os produtos convergem com outras vias. Aminoácidos agem como ácidos ou bases e estão sempre dispostos da mesma forma na enzima. Logo, sempre tirarão e colocarão H+ nos mesmos Reversível, pode tender a formar di-hidroxiacetona- correr altos índices de ATP na A glicose é fosforilada para permanecer dentro da célula e é quebrada em duas moléculas de 3 Consumo de 2 ATP. Oxidação e fosforilação do gliceraldeído-3-fosfato a É a soma de dois processos, o primeiro é a oxidação do aldeído a ácido carboxílico e o segundo é a junção do ácido carboxílico com ortofosfato, formando acilfosfato. Gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase. reação é termodinamicamente bastante = - 50 kJ/mol), ao passo que a segunda é bastante desfavorável. Reações precisam ser acopladas energeticamente, de modo que a oxidação sirva para impulsionas a formação do acilfosfato. Para isso, faz-se necessário a presença de um intermediário tioéster (rico em energia) ligado a enzima, ele reage com o ortofosfato formando o produto acilfosfato. Redução de uma molécula de NAD+. Júlia Morais marca 2 7. Transferência de grupo fosforil do 1,3 bifosfoglicerato para o ADP: Formação de ATP por fosforilação a nível de substrato. Enzima: Fosfoglicerato cinase. O 1,3-bifosfoglicerato é uma molécula rica em energia, com potencial de transferência de fosforila maior que a do próprio ATP. Assim, esse composto consegue impulsionar a síntese de ATP a partir de ADP. Como foram formadas duas moléculas de GAP pelas reações 4 e 5, temos a geração de 2 ATPs. Reversível. Transferência de grupo fosforil do 1,3- Formação de ATP por bifosfoglicerato é uma molécula rica em energia, com potencial de transferência de fosforila maior que a do próprio ATP. Assim, esse composto a síntese de ATP a partir de Como foram formadas duas moléculas de GAP pelas reações 4 e 5, temos a geração de 2 ATPs. 8. Conversão de 3-fosfoglicerato em 2 Rearranjo do grupo fosforil do glicerato. Enzima: Fosfoglicerato 9. Desidratação de 2 fosfoenolpiruvato: Introduz uma ligação dupla, criando um fosfoenol. Enzima: Enolase. O fosfoenol também tem alto potencial de transferência de fosforila. Ocorre uma redistribuição energética den molécula. Libera uma molécula de H Reversível. 10. Transferência de um grupo fosforil do fosfoenolpiruvato para o ADP: piruvato (forma enol). Enzima: Piruvato cinase O enolpiruvato é instável e rapidamente convertido a piruvato. Como foram formadas duas moléculas de GAP pelas reações 4 e 5, temos a geração de 2 ATPs. Irreversível. fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato: do grupo fosforil do glicerato. Fosfoglicerato-mutase. Desidratação de 2-fosfoglicerato a Introduz uma ligação dupla, criando O fosfoenol também tem alto potencial de transferência de fosforila. Ocorre uma redistribuição energética dentro da Libera uma molécula de H2O. Transferência de um grupo fosforil do fosfoenolpiruvato para o ADP: Formação de ATP e de Piruvato cinase. O enolpiruvato é instável e rapidamente convertido a Como foram formadas duas moléculas de GAP pelas reações 4 e 5, temos a geração de 2 ATPs. Júlia Morais marca 2 RESUMO Oxidação do GAP em piruvato. 2 piruvatos, 2 NADH e 4 ATP, 2 H2O. O saldo final de ATP é de 2 ATP. Regeneração do Nad A quantidade de NAD+ nas células é limitada. Portanto, ele precisa ser regenerado para que continue participando dos processos metabólicos. O destino do piruvato é variável dependendo do organismo e das condições fisiológicas envolvidas. Transformação em etanol alcoólica): Ocorre em leveduras e outros microorganismos. A piruvato descarboxilase depende da tiamina (vitamina B1) como coenzima para transformar piruvato em acetaldeído. Em seguida, a enzima álcool desidrogenase reduz o acetaldeído a etanol, regenerando NAD Transformação em ácido lático (fermentação alcoólica): O lacatato é formado em vários microorganismo e, também, nas células musculares durante atividade intensa. É feita a redução de piruvato por NADH feita pela lactato desidrogenase tendo como produto final o lactato. A fermentação fornece energia sem O2, sendo um modo anaeróbico usado por curto períodos. O acumulo de lactato nos músculos causa a fadiga muscular. Transformação em CO2. Frutose Grande parte dela é metabolizada no fígado, em outros tecidos ela pode ser fosforilada pela hexocinase (leve nível de promiscuidade). Não faz GAP direto, primeiro produz gliceraldeído e di hidroxicetona-fosfato. Os gastos de ATP e vias metabólicas são seme ao que acontece com a glicose. O. O saldo final Regeneração do Nad+ nas células é limitada. Portanto, ele precisa ser regenerado para que continue O destino do piruvato é variável dependendo do organismo e das condições fisiológicas envolvidas. Transformação em etanol (fermentação Ocorre em leveduras e outros microorganismos. A piruvato descarboxilase ) como coenzima para transformar piruvato em acetaldeído. Em seguida, a enzima álcool desidrogenase reduz o , regenerando NAD+. Transformação em ácido lático (fermentação O lacatato é formado em vários microorganismo e, também, nas células musculares durante atividade intensa. É feita a redução de piruvato por NADH feita pela lactato desidrogenase, tendo como produto final o lactato. A fermentação , sendo um modo anaeróbico usado por curto períodos. O acumulo de lactato nos Grande parte dela é metabolizada no fígado, em outros tecidos ela pode ser fosforilada pela hexocinase (leve Não faz GAP direto, primeiro produz gliceraldeído e di- Os gastos de ATP e vias metabólicas são semelhantes Outros tecidos: A frutose é fosforilada pela hexocinase. Frutose + ATP Fígado: Frutose é fosforilada pela frutocinase em C em vez de C-6. Frutose + ATP Em seguida, a frutose gliceraldeído e di-hidroxiacetona 1-fosfato-aldolase. A di-hidroxiacetona gliceraldeído-3-fosfato e o gliceraldeído é fosforilado pelo ATP pela triose Gliceraldeído +ATP Galactose A conversão da galactose a glicose 4 etapas. A primeira consiste na fosforilação da galactose pela galactocinase. A galactose-1-fosfato adquire um grupamento uridila da uridina difosfato glicose (UDP intermediário da síntese de ligações glicosídicas. UDP-galactose e glicose A porção galactose da UDP a glicose pela UDP- A transformação reversível de UDP galactose é importante para formação de complexosglicoproteicos. A glicose-1-fosfato é isomerizadas a glicose pela fofoglicomutase. Galactsemia: Carência hereditária na ativ galactose-1-fosfato uridiltransferase. Crianças atingidas tem atraso no crescimento, vomitam ao consumirem leite e desenvolvem hepatomegalia. Há formação de catarata. O nível de galactose no sangue é elevado, levando a encontra la na urina. O tratamento mais simples é a remoção de lactose da dieta. Contudo, isso não reverte disfunções do sistema nervoso central. A frutose é fosforilada pela hexocinase. frutose-6-fosfato + ADP Frutose é fosforilada pela frutocinase em C-1 frutose-1-fosfato + ADP Em seguida, a frutose-1-fosfato é então clivada a hidroxiacetona-fosfato pela frutose- hidroxiacetona-fosfato é convertida a fosfato e o gliceraldeído é fosforilado pelo ATP pela triose-cinase a gliceraldeído-3-fosfato. ATP gliceraldeído-3-fosfato + ADP A conversão da galactose a glicose-6-fosfato é feita em A primeira consiste na fosforilação da galactose pela fosfato adquire um grupamento uridila da uridina difosfato glicose (UDP-glicose), um intermediário da síntese de ligações glicosídicas. glicose-1-fosfato são formados. A porção galactose da UDP-galactose é epimerizada -galactose-4-epimerase. A transformação reversível de UDP-glicose em UDP- galactose é importante para formação de complexos fosfato é isomerizadas a glicose-6-fosfato pela fofoglicomutase. Galactsemia: Carência hereditária na atividade da fosfato uridiltransferase. Crianças atingidas tem atraso no crescimento, vomitam ao consumirem leite e desenvolvem hepatomegalia. Há formação de catarata. O nível de galactose no sangue é elevado, levando a encontra- tamento mais simples é a remoção de lactose da dieta. Contudo, isso não reverte disfunções do sistema nervoso central. Júlia Morais marca 2 Se a transferase não for ativa no cristalino, a galactose é convertida em galactitol. Por alterações osmóticas, água se difunde para dentro do cristalino, possibilitando a formação da catarata. Controle da Via Glicolítica Nas vias metabólicas, em geral, as enzimas que catalisam reações irreversíveis são pontos de controle. Hexocinase (1ª reação). Fosfofrutocinase (3ª reação). Piruvato cinase (10ª reação). Controle Alostérico: Feedback negativo dos produtos das sequências de reação. Níveis ATP no meio. Regulação por Fosforilação: Ativação e desativação de enzimas por fosforilação. Controle da Transcrição: Evitar a síntese de enzimas por transcrição. Se a transferase não for ativa no cristalino, a galactose Por alterações osmóticas, ro do cristalino, possibilitando Controle da Via Glicolítica Nas vias metabólicas, em geral, as enzimas que catalisam reações irreversíveis são pontos de controle. Feedback negativo dos produtos das sequências de reação. Níveis ATP no meio. Ativação e desativação Evitar a síntese de enzimas Músculo Hexocinase: Ela é inibida pela presença do seu próprio produto, a glicose concentrações dessa molécula sinalizam que não há necessidade de hidrolisar mais glicose. inibição da fosfofrutocinase também inibitório. Fosfofrutocinase: AMP e ATP. A atividade da enzima é baixa quando a relação ATP/AMP é alta. Além disso, pH por acúmulo de ácido lático também acelera a atividade da enzima. Piruvato cinase: O ATP exerce inibição reduzindo a velocidade da glicólise quando em grande quantidade. A alanina (aminoácido produzido a partir do piruvato) também exerce essa regulação. Fígado Hexocinase: O fígado possui uma outra enzima especializada, semelhante a glicocinase, porém, fosfato. A glicocinase fosforila a glicose apenas quando está com altos níveis, pois a afinidade baixa por essa importante para a formação de glicogê graxos. Essa baixa afinidade é importante para que o cérebro e músculos tenham prioridade na utilização da glicose, além de evitar desperdícios. Fosfofrutocinase: do músculo, no entanto, o baixo pH não interfere p lactato não é produzido no fígado. fígado é acelerada pois, isso eleva a concentração de frutose bifosfato, que, consequentemente aumenta a produção de frutose potente ativador da fosfofrutocinase. A enzima é inibido por citrato, um intermediário do ciclo do ácido cítrico. Piruvato cinase: A isoforma L da piruvato cinase é preponderante no fígado. A atividade catalítica apenas da forma L é controlad Quando o nível de glicose sanguíneo é baixo há fosforilação da piruvato cinase. la é inibida pela presença do seu io produto, a glicose-6-fosfato. Altas concentrações dessa molécula sinalizam que não há necessidade de hidrolisar mais glicose. A inibição da fosfofrutocinase também causa efeito Fosfofrutocinase: Regulada pelo balanço entre AMP e ATP. A atividade da enzima é baixa quando a relação ATP/AMP é alta. Além disso, a redução do pH por acúmulo de ácido lático também acelera a atividade da enzima. O ATP exerce inibição reduzindo a velocidade da glicólise quando em grande quantidade. A alanina (aminoácido produzido a partir do piruvato) também exerce essa regulação. O fígado possui uma outra enzima especializada, semelhante a hexocinase, chamada ela não é inibida pela glicose-6- fosfato. A glicocinase fosforila a glicose apenas quando está com altos níveis, pois a possui uma afinidade baixa por essa molécula. É uma enzima importante para a formação de glicogênio e ácidos Essa baixa afinidade é importante para que o cérebro e músculos tenham prioridade na utilização da glicose, além de evitar desperdícios. Fosfofrutocinase: A regulação por ATP é a mesma , no entanto, o baixo pH não interfere pois lactato não é produzido no fígado. A glicólise no ada quando há fartura de glicose, pois, isso eleva a concentração de frutose-6- bifosfato, que, consequentemente aumenta a produção de frutose-2,6-bifosfato, a qual é um a fosfofrutocinase. A enzima é inibido por citrato, um intermediário do ciclo do ácido A isoforma L da piruvato cinase é preponderante no fígado. A atividade catalítica apenas da forma L é controlada por fosforilação. el de glicose sanguíneo é baixo há fosforilação da piruvato cinase. Júlia Morais marca 2
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