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gestão empresarial Desenvolvimento De negócios Forças competitivas Desenvolvimento De negócios Forças competitivas ObjetivOs da Unidade de aprendizagem Ao final da Unidade o aluno deverá ser capaz de compre- ender as forças competitivas que envolvem o entorno dos negócios. COmpetênCias Conhecer e entender as forças competitivas. Habilidades Associar as forças às vantagens competitivas. 3 ApresentAção Nesta terceira Unidade você conhecerá as forças que in- fluenciam os movimentos competitivos no contexto do en- torno dos negócios. pArA ComeçAr Nas duas primeiras Unidades você estudou acerca de negó- cios (conceitos e definições), tipos de cenários e análise de cenários. Agora você aprenderá sobre forças competitivas, pois é necessário aprofundar os conhecimentos que são ca- racterísticos do mercado, tanto, do ambiente operacional como no cenário global. Então, aprofundar e estudar forças competitivas é muito importante para que o empreendedor conheça as forças que movem o mercado dentro dos segmentos onde ele pretende desenvolver seus negócios, ou mesmo aprimorar seus negócios. Conhecer as forças competitivas pode ser um grande di- ferencial para que os gestores tomem decisões acerca das direções que devem seguir suas empresas. Pois, como já dizia a lenda se você não sabe para onde ir, então qual- quer caminho serve, mas um bom empreendedor acima de tudo é um bom negociador e um bom negociador tem muitas informações acerca do mundo dos negócios inclusi- ve das forças competitivas do mercado onde atua! Forças competitivas? Sim, exatamente, é muito importante para a empresa co- nhecer as forças competitivas que movem o entorno onde ela está inserida. Mas, o que é entorno? As empresas em seus ambientes operacionais com for- necedores, intermediários, clientes, concorrentes e consu- midores, estão trabalhando com forças macroambientais que trazem oportunidades e ameaças. Principalmente, nes- te início de século XXI, onde impera a economia do conhe- cimento e da informação, as empresas e os consumidores são afetados cada vez mais por forças locais e globais. Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 4 Atenção Conhecer o outro e conhecer a si mesmo; em cem batalhas nenhum perigo. Não conhecer o outro e conhecer a si mes- mo; uma vitória para uma perda. Não conhecer o outro e não conhecer a si mesmo, em cada batalha, derrota certa. (Sun Tzu, 2009) FundAmentos 1. COntextUalizaçãO Considerando que existe uma nova economia é muito importante en- tender as mudanças. As principais mudanças que ocorrem nesta nova economia são: a globalização, as revoluções tecnológicas, especialmente nas áreas de computação, telecomunicação e informação; crescimento de alguns setores de trabalho e declínio de outros; diversidade cultural; mu- danças nas expectativas da sociedade; aumento do espírito empreende- dor e clientes mais inconstantes e exigentes (ROBBINS, 2001). A tabela 1 mostra a velha e a nova economia. a velha economia a nova economia Fronteiras nacionais limitam a competição. As fronteiras nacionais são quase insignificantes na definição dos limites de operação de uma organização. A tecnologia reforça hierarquias rígidas e limita o acesso às informações. As mudanças tecnológicas no modo como as informações são geradas, armazenadas, utilizadas e compartilhadas as tornaram mais acessíveis. As oportunidades de emprego se destinam aos trabalhadores industriais. As oportunidades de trabalho se destinam a trabalhadores do conhecimento. A população é relativamente homogênea. A população é caracterizada pela diversidade cultural. A empresa é alienada ao seu ambiente. A empresa aceita suas responsabilidades sociais. A economia é conduzida por grandes corporações. A economia é conduzida por empresas pequenas, empreendedoras. Os consumidores adquirem aquilo que as empresas decidem fornece-lhes. As necessidades do cliente conduzem os negócios. Segundo Robbins (2001, p. 6), “há 30 anos, as fronteiras nacionais podiam isolar as empresas das pressões competitivas estrangeiras, fato que não Tabela 1. A velha e a nova economia. Fonte: Robbins (2001, p. 5). Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 5 ocorre nos dias de hoje. Elas perderam quase totalmente o sentido de definição dos limites de operação de uma organização”. Hoje não importa mais qual o país onde se produz, por exemplo: a Fiat é Italiana, mas produz seus carros em Minas Gerais. A Ford, sediada em Detroit, mas monta seu Mercury Tracers no México. Muitas empresas como a (P&G) Procter e Gamble, Coca-Cola e IBM realizam mais de 60% de suas vendas fora de seus países de origem (ROBBINS, 2001). A globalização não significa somente produzir os produtos ou fazer ne- gócios além das fronteiras da empresa, mas, significa também aumento da competição e naturalmente das forças competitivas (ROBBINS, 2001). Pois, é muito difícil que uma organização seja a única fornecedora de um determinado produto ou serviço (CHURCHILL; PETER, 2005). Por essa ra- zão, é preciso entender as forças que movem o mercado, pois só assim o empreendedor vai conseguir agir e direcionar melhor seus empreendi- mentos no mundo globalizado e altamente competitivo. Outro fator importante diz respeito ao tamanho do mercado, pois, as duas principais forças motrizes da globalização foram a procura de novos mercados e os esforços para a redução de custos, exemplo: se a Sony vendesse seus produtos apenas em seu país de origem, o Japão, seu po- tencial de vendas seria limitado. O Japão tem uma população de apenas 126 milhões de habitantes. Ao tornar-se global, a Sony comercializa seus produtos para bilhões de pessoas (ROBBINS, 2001). Dentro deste contexto da globalização e da nova economia, o ambiente tarefa e global fica muito afetado, aumentando cada vez mais a concor- rência e consequentemente as forças competitivas. Segundo Churchill, Pe- ter (2005), a natureza do ambiente depende muito do tipo de concorrên- cia, neste sentido os economistas descrevem quatro tipos de principais concorrentes, conforme mostra a tabela 2 – Tipos de concorrentes. tipo de concorrência descrição Pura É quando os produtos similares são oferecidos, e os compradores e vendedores já conhecem o produto. E tanto compradores e vendedores podem entrar no mercado facilmente. Monopolista Ocorre quando existem muitos vendedores de produtos e serviços similares, mas, com alguma diferenciação, e cada um tem participação relativamente pequena no mercado. Oligopólio Isto acontece quando os produtos são similares e poucos vendedores controlam a maior parte do mercado. Monopólio Ocorre quando uma única empresa mantém um monopólio sobre um produto, ou seja, ela é a única empresa que vende em uma determinada área, possuindo grande controle sobre o preço. Tabela 2. Tipos de concorrentes. Fonte: Adaptada de Churchill e Peter (2005). Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 6 Para Churchill e Peter (2005) uma vez que cada empresa tem concorrente, deve ser levado em conta que os concorrentes podem afetar o setor e a empresa. O autor se baseia, por exemplo, no caso de empresas novas de computação que tenham produtos compatíveis com a IBM. Pode aconte- cer de alguma empresa começar a comercializar algum produto que tire a venda de produtos que já existem, exemplo: CD player que reduziram as vendas de toca-fitas. Em uma economia do conhecimento onde o cenário global se encon- tra em constantes mudanças, os gestores devem ficar atentos, tanto, nas oportunidades como nas ameaças. A tabela 3 mostra as forças globais que afetam o negócio no início do século XXI. Forças mudanças Transporte e comunicação A substancial aceleração do transporte,das comunicações e das transações financeiras internacionais, que estão levando ao rápido crescimento do comércio mundial e dos investimentos, especialmente do comércio tripolar (América do Norte, Europa Ocidental e Oriente Médio). Manufatura de menor custo O movimento da capacidade e das habilidades de manufatura em direção a países de menor custo. Ascensão de blocos econômicos União Europeia e o Nafta. Sistema financeiro Os grandes problemas de dívida de vários países, juntamente com a crescente fragilidade do sistema financeiro internacional. Trocas e negociações O aumento das trocas e das negociações com condições para favorecer as transações internacionais. Privatização de empresas estatais O movimento em direção à economia de países antes socialistas, em conjunto com a rápida privatização de empresas estatais. Estilo de vida globalizado A rápida disseminação dos estilos de vida globalizados. Novos mercados A gradual abertura de novos mercados, como a China, a Índia, a Europa Ocidental, os países árabes e a América Latina. Empresas transnacionais A crescente estratégia das multinacionais de transcender suas características locais e nacionais e se tornar empresas transnacionais. Alianças estratégicas O crescente número de alianças estratégicas entre corporações de diferentes países, companhias áreas, por exemplo. Conflitos étnicos e religiosos Os crescentes conflitos étnicos e religiosos em alguns países e regiões. Marcas globais O crescimento de marcas globais de automóveis, alimentos, roupas, aparelhos eletrônicos etc. Tabela 3. Forças globais que afetam o negócio no início do século XXI. Fonte: Kotler e Keller (2006). Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 7 As empresas deverão estar preocupadas com as forças globais e também devem entender bem as forças competitivas. Segundo Porter (1980) exis- te cinco forças competitivas em um mercado ou segmento: concorrentes do setor: novos concorrentes potenciais, substitutos, compradores e for- necedores, conforme a Figura 1, que mostra as cinco forças que determi- nam a atratividade estrutural dos segmentos. 1.1. AmeAçA de rivAlidAde intensA no segmento Um segmento não é atraente se já possui concorrentes poderosos, agres- sivos ou numerosos. É ainda menos atraente se for estável ou estiver em declínio, se os acréscimos à capacidade produtiva ocorrerem em amplos incrementos, se os custos fixos forem altos, se as barreiras à saída forem grandes ou se os concorrentes possuírem forte interesse em permanecer nele. Essas condições levarão a frequentes guerras de preço, batalhas no campo da propaganda e lançamento de novos produtos, o que tornará a concorrência onerosa. Por exemplo: o mercado de telefonia celular enfren- ta uma forte concorrência devido à rivalidade no segmento (PORTER, 1980). Novos concorrentes potenciais (ameaça de mobilidade) Substitutos (ameaça de substituto) Concorrentes do setor (rivalidade de segmento) Comprador (poder de barganha do comprador) Fornecedor (poder de barganha do fornecedor) 1.2. AmeAçAs de novos concorrentes A atratividade de um segmento muda conforme se configuram as barrei- ras à entrada e à saída desse segmento. O mais atraente é aquele em que as barreiras à entrada são grandes e as barreiras à saída são pequenas. Pois, poucas empresas novas conseguem entrar no setor, e as empresas de fraco desempenho saem dele facilmente. Nos casos que tanto as bar- reiras à entrada como as barreiras à saída são grandes, o potencial de lucro é elevado, mas as empresas enfrentam riscos maiores, uma vez que aquelas cujo desempenho é insatisfatório permanecem no setor e conti- nuam a lutar. Figura 1. As cinco forças que determinam a atratividade estrutural dos segmentos. Fonte: Kotler e Keller (2006). Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 8 Nos segmentos onde as barreiras de entrada e saída são fáceis, as em- presas entram e saem do setor facilmente e os retornos são estáveis e baixos. O caso mais difícil é quando as barreiras à entrada são pequenas e as barreiras à saída são grandes. Quando isso acontece, as empresas entram durante os períodos bons, mas acham difícil sair nos períodos difíceis. O resultado é capacidade excessiva crônica e ganhos achatados para todos. Exemplo: o setor de empresas áreas possui pequenas bar- reiras à entrada, mas grandes barreiras à saída, o que faz com que todas as empresas passem por dificuldade quando ocorre desaquecimento da economia (KOTLER; KELLER, 2006). 1.3. AmeAçA de produtos substitutos Um segmento não é interessante quando há substitutos reais ou poten- ciais para o produto. Os substitutos limitam os preços e os lucros do seg- mento. A empresa precisa monitorar as tendências de preços atentamen- te. Se houver avanços tecnológicos ou aumento de concorrentes nesses setores substitutos, os preços e os lucros no segmento tendem a cair. Exemplo: os ônibus Greyhound e os trens Amtrak tiveram a lucratividade ameaçada pelo crescimento das viagens áreas. 1.4. AmeAçA do poder de bArgAnhA cAdA vez mAior dos comprAdores Um segmento não é atraente se os compradores possuírem um poder de barganha grande ou em crescimento. O surgimento de gigantes varejistas com o Wal-Mart levou alguns analistas à conclusão de que a lucratividade potencial das empresas de bens de consumo será reduzida. O poder de barganha dos compradores cresce à medida que eles se organizam e se concentram, quando o produto representa uma parcela significante dos custos do comprador, quando o produto não é diferenciado, quando os custos de mudanças dos compradores são baixos, quando os comprado- res são sensíveis a preço devido a margens de lucro baixas, ou quando podem integrar estágios anteriores da cadeia produtiva. Para se prote- ger, as empresas devem selecionar compradores que possuam menor capacidade de negociação e de mudança de fornecedor. A melhor defesa consiste no desenvolvimento de ofertas superiores, que não possam ser rejeitadas por compradores de peso. 1.5. AmeAçA do poder de bArgAnhA cAdA vez mAior dos fornecedores Um segmento não é atraente se os fornecedores da empresa puderem elevar os preços ou reduzir as quantidades fornecidas. Empresas de Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 9 combustível como a Shell e outras, dependem do nível das reservas de petróleo e das medidas tomadas por cartéis. Os fornecedores tendem a ser poderosos se estiverem concentrados ou organizados, se houver poucos substitutos, se o produto fornecido for um material importante, se os custos para mudança de fornecedor forem altos e se os fornecedores puderem integrar-se a estágios posteriores na cadeia produtiva. As melhores defesas são desenvolver relações com os fornecedores em que todas as partes saiam ganhando ou usar várias fon- tes de fornecimento. Para Degen (1989), a intensidade com que dominam as forças deter- mina a concorrência no ambiente tarefa, ou seja, o microambiente onde o negócio está inserido é que pode determinar o potencial de retorno do capital empregado e de crescimento. É o domínio das perspectivas futuras do empreendedor sobre as variáveis de sucesso do empreendimento, ou seja, das forças controláveis, que vai determinar a competitividade do seu negócio em relação aos seus concorrentes. As principais forças que determinam a concorrência, num ambiente tarefa podem ser observadas na tabela 4 – Forças do ambiente tarefa. Forças descrição Rivalidade Entre os concorrentes Poder Cliente Barganha Poder Fornecedor Barganha Ameaça Novos entrantes Substituição Ameaça de novos produtos A rivalidade entre os concorrentes: neste caso vai depender das caracte- rísticas da indústria e do segmento, por exemplo, estágiode crescimento da indústria, valor agregado ao produto, capacidade ociosa dos concor- rentes, diferenciação entre os produtos dos concorrentes, identidade en- tre as marcas dos concorrentes, sinergia com outros negócios dos concor- rentes, oligopolização ou pulverização dos concorrentes, valor do negócio (aposta) para entrar no mercado (jogo), diversificação dos correntes, bar- reiras à saída do negócio (DEGEN, 1998). O poder de barganha dos clientes: os fatores que implicam o poder de barganha dos clientes são: concentração de cliente, volume de compras por cliente, informações dos clientes sobre o mercado, custo de mudança de fornecedor para os clientes, diferenciação do produto ou serviço em re- lação aos concorrentes, peso da marca, possibilidade de integração vertical Tabela 4. Forças do ambiente tarefa. Fonte: Adaptado de Degen, 1998. Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 10 do cliente, disponibilidade de substitutivos, dependência do cliente em re- lação à qualidade do produto ou serviço (DEGEN, 1998). O poder de barganha dos fornecedores: o poder de barganha dos for- necedores são praticamente os mesmos do poder do cliente, porém vis- tos pelo prisma dos clientes. Os principais estão no Quadro 5 – Poder de barganha dos fornecedores. Fatores característicos do poder de barganha do Fornecedor Concentração de fornecedores Volume de compras por cliente Informações dos fornecedores sobre o mercado Custo de mudança do cliente para o fornecedor Diferenciação do produto ou serviço em relação aos concorrentes Valor da marca Possibilidade de integração vertical do fornecedor Disponibilidade de substitutivo Dependência da qualidade ou do desempenho do produto ou serviço do fornecedor Não basta conhecer as forças competitivas, a empresa precisa de recursos e capacidades para conseguir competir. Por essa razão nas próximas uni- dades vamos entender as características do empreendedor e os recursos de uma empresa empreendedora e inovadora. Mas, vamos começar a compreender o espírito empreendedor, pois ele foi um grande divisor de águas no mundo dos negócios. 2. espíritO empreendedOr Segundo Robbins (2001), as pessoas vêm criando seus próprios negócios numa velocidade que nunca se viu. No Brasil isto vem acontecendo cada vez mais, isto vem ocorrendo também, na América do Sul, do Norte e até em países como, República Checa, Hungria, Rússia e China. A mudança é sem precedente, pois, só nos Estados Unidos o número de novos negó- cios passou de 90 mil em 1950 para mais de 2 milhões em hoje. O espírito empreendedor está relacionado em o processo de iniciar um negócio, organizar os recursos necessários e assumir seus riscos e re- compensas. Considerando que os negócios se iniciam pequenos, a grande maioria recai na definição de micro ou pequena empresa (ROBBINS, 2001). Segundo o autor o que explica a crescente popularidade da abertura do negócio próprio é que sempre houve segmentos da população que quis controlar seu próprio destino. Essas pessoas decidiram há muito se- rem empreendedoras. Mas, foram as recentes mudanças na economia Tabela 5. Poder de barganha dos fornecedores. Fonte: Adaptado de Degen, 1998. Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 11 que motivaram os empreendedores a serem donos de seus próprios ne- gócios. Alguns exemplos que levaram para este espírito empreendedor foram: redução do quadro de pessoal de grandes corporações e o desem- prego de milhões de trabalhadores e gerentes. Muitos desses funcioná- rios passaram pelo trauma de serem demitidos e os transformaram em oportunidades de autoemprego, na maioria das vezes estes empreendi- mentos eram financiados por suas indenizações das demissões ou por um prêmio à aposentadoria precoce. Outro fator importante que impulsionava o espírito empreendedor são as crescentes opções de franquias. Pois, adquirir uma franquia como Mcdonald’s, Bob’s, Habib’s, O Boticário ou outra possibilita ao empreende- dor gerir seus negócios com riscos menores. As franquias possuem uma taxa de fracasso menor do que a abertura típica de um novo negócio, devido ao apoio fornecido pelo franqueador em termos de marketing, operações e administração (ROBBINS, 2001). Em nossas próximas Unidades vamos aprofundar as características do empreendedor e o desenvolvimento do negócio e ao final desta disciplina você irá fazer um plano de negócio. antena pArAbóliCA Após você ter compreendido as forças competitivas de mercado, pode pensar em empresas empreendedoras que monitoram o mercado e tomam decisões com base em estudos do seu entorno competitivo, é muito bom que um empresário utilize as forças de mercado quando elabora suas estratégias, buscando entregar os melho- res produtos e serviços. e AgorA, José? Agora que você já conhece as forças competitivas, na pró- xima Unidade irá estudar a história do empreendedoris- mo, perfil empreendedor e inovação empreendedora. Desenvolvimento de Negócios / UA 03 Forças Competitivas 13 glossário Mercado: (Econ) Esfera das relações econômi- cas de compra e venda de cujo ajuste resulta o preço. reFerênCiAs DEGEN, R. �O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. Editora McGraw-Hill, São Paulo, 1998, p. 368. KOTLER, P.; KELLER, K. L.� Administração de Ma- rketing. Editora Pearson, 2009, p. 750. PORTER, M. P.� Competitive strategy. Nova York: Free Press, 1980, p. 22-23. ROBBINS, S. P. �Administração: mudanças e perspectivas. Editora Saraiva, 2001, p. 524.