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Aula Alimentação Complementar

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ALIMENTAÇÃO do LACTENTE
 Profa Raquel M. A. Araújo
 NUT344
Alimentação do Lactente
Ano de 2002 (55ª Assembléia Mundial de Saúde) – Consenso mundial de que não há benefício que possa ultrapassar os riscos e as desvantagens da introdução precoce de alimentos complementares, antes dos 180 dias. 
 Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Crianças de Primeira Infância.
 
 Uso de leite materno exclusivo até os seis meses de idade. A partir deste período, está indicada a introdução de alimentos complementares, e deve-se promover a manutenção da amamentação até os dois anos ou mais
 Ministério da Saúde (Brasil)/OPAS/OMS: elaboraram um conjunto de recomendações alimentares: “Os Dez passos para uma Alimentação Saudável” e o “Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos”.
 Capacitação técnica de profissionais que atuam no campo da alimentação infantil
Benefícios do aleitamento materno
 
 Nutricionais, Funcionais e Psicoafetivos
Nutricionais: contém todos nutrientes necessários, composição química e biodisponibilidade adequados à fisiologia da criança e à sua demanda de intenso crescimento e desenvolvimento. 
Funcionais: presença de fatores de proteção contra infecções, função imunomoduladora (estimula o desenvolvimento adequado do sistema imunológico); contém componentes antinflamatórios, ausência de componentes alergênicos.
Psicoafetivos: beneficia a interação mãe e filho 
Outras: gastos com alimentação, proteção para populações que vivem em regiões de higiene precária.
Efeito contraceptivo (?)
Definição de Aleitamento Materno Exclusivo 
(OMS, 1991):
 Aleitamento Materno Exclusivo (AME): o leite materno é o único alimento da criança, a exceção de medicamentos ou suplementos de vitaminas e minerais na forma de gotas ou xaropes.
	Aleitamento Materno Predominante (AMP): o leite materno é a principal fonte de alimento da criança, porém esta recebe também outros líquidos (água, chás, sucos, etc.). Neste caso, não se incluem outro leite e/ou alimentos semi-sólidos.
	Aleitamento Materno Complementado (AMC): a criança recebe leite materno e alimentos semi-sólidos e/ou sólidos.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
DEFINIÇÃO: qualquer alimento, sólido ou líquido, industrializado ou empregado em preparado caseiro, apropriado para uso como um complemento do leite materno ou de fórmula infantil, quando qualquer um desses alimentos se torna insuficiente para satisfazer as necessidades nutritivas do lactente (com idade de 6 meses em diante).
►Também denominada alimentação de transição
INTRODUÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Deve atender aos três requisitos: Oportuna, Adequada e Segura
1-Introdução Oportuna: 
	Criança em AM exclusivo: iniciar a partir dos 6 meses de idade, junto com o leite materno.
	Usando Fórmulas: iniciar a partir dos 6 meses de idade.
	Usando LV: iniciar aos 4 meses de idade, sendo que aos 2 meses é introduzido o suco de frutas.
► A partir dos 6 meses as necessidades nutricionais do lactente não são mais supridas apenas pelo leite humano.
Necessidades energéticas e energia necessária dos alimentos complementares para suprir as necessidades em crianças menores de 2 anos
Necessidades de ferro e quantidade de ferro necessária dos alimentos complementares para suprir as necessidades em crianças menores de 2 anos
Complementação energética necessária nos países desenvolvidos
 Criança amamentada de países em desenvolvimento
 OMS, 2003
	Idade
(meses)	Necessidade Energética
(kcal) 	Energia do LH	Complementação
Energética da AC
	6-8 	615	413
(674ml)	~ 200
	9-11	686	379
(616ml)	~ 300
Criança não amamentada
OMS, 2003
Conteúdo energético da fórmula: 67kcal /100ml 
Consumo de leite/dia: 600ml (6-11 meses)
 500ml (12-24meses) 
	Idade
(meses)	Necessidade Energética
(kcal)
IOM(2002)	Energia do Leite/Fórmula
(kcal)	Complementação Energética
(kcal)
	6-8	645	402	~ 250
	9-11	749	402 	~ 350
	Densidade energética da dieta: varia de acordo com a idade da criança; volume ingerido de leite materno; concentração de gordura no leite materno, freqüência com que recebe os alimentos complementares. 
 Recomendação:
Considerando capacidade gástrica funcional de:
 249g (6-8meses); 285g (9-11meses)
	Refeições/dia
Nº	Densidade Energética Mínima
6-8meses 9-11meses
	2	0,71	0,84
	3	0,48	0,56
	4	0,36	0,42
	5	0,29	0,34
Fases do Desenvolvimento do Lactente a serem observadas:
Do nascimento aos 4 meses de idade:
	Dificuldade de sustentação do tronco e da cabeça
	Capacidade gástrica limitada
	Menor produção de enzimas digestivas (amilase, lipase e protease) e de secreção biliar
	Imaturidade hepática
	Imaturidade renal
	Presença dos reflexos orais (procura do seio, sucção e protrusão da língua), mandíbula pouco desenvolvida, pequena cavidade oral, movimentos limitados da língua
	Dificuldade para manifestar fome ou saciedade
Conclusão: alimentação líquida e ao seio é a ideal nessa fase
Dos 4 a 6 meses:
	Desaparecimento do reflexo de protrusão
	Maior controle da boca e dos lábios no contato com a colher
	Aos 5 meses: padrão primitivo de mastigação (apenas movimentos mandibulares para cima e para baixo.)
	Aumento da cavidade oral
	Melhor controle da cabeça e do pescoço (sustentação do tronco)
	Melhora a capacidade de utilização de nutrientes e a excreção
	Aperfeiçoamento da coordenação motora (preensão palmar)
	Evidencia sinais de fome e saciedade
Conclusão: é possível a alimentação semi-sólida
Dos 6 aos 12 meses:
	Melhora ainda mais as funções digestiva e excretora
	Inicia a erupção da dentição decídua (dente de leite)
	Desenvolvimento da mastigação:
	Por volta do 7º ao 8º mês → reflexos mandíbulo-linguais (alimentos nas laterais da cavidade oral)
	10º ao 12º mês → mastigação rotatória (lateralização dos alimentos na cavidade oral)
	Retração da língua e fechamento do lábio com a retirada da colher
	Melhora o controle do tronco e do pescoço (tronco reto)
	Aos 9 meses: senta-se sem apoio
	Melhora a coordenação motora fina:
 Preensão em pinça aos 9 meses – manuseio do talher
 
	Movimenta o corpo e a cabeça em direção ao alimento
	Interesse pela exploração do ambiente (alimento)
Conclusão: melhor habilidade para alimentação sólida (progressão na sua consistência) e assistida.
Introdução Precoce da Alimentação
	 	geralmente relacionada à substituição do leite materno
Riscos: 
 ● Desnutrição: 
	Alimentação de ↓ valor nutricional
	Novos alimentos ↓ a biodisponibilidade de nutrientes do LH
● Infecções gastrointestinais: 
 	 Diarréia Desnutrição
 
	
 Queda da resistência imunológica 
 ↓
	 Doenças infecciosas (intestinais/respiratórias) 
 ↓
	 Desnutrição/infecção (círculo vicioso)
● Reações alérgicas a proteínas estranhas: LV, soja, trigo, amendoim, ovo, peixe.
● Sobrecarga renal: agravada em situações de perda hídrica extra-renal (diarréia, vômito, febre).
● Obesidade infantil: alimentação com elevada densidade calórica e oferta excessiva de alimentos.
● Susceptibilidade para determinadas doenças crônicas na idade adulta: diabetes, obesidade, hipertensão, doença cardiovascular.
Introdução Tardia
Risco: Deficiência nutricional – desaceleração do crescimento e ↓da resistência imunológica
2-Introdução Adequada:
O valor nutricional da alimentação complementar deve se igualar ao do leite materno;
3-Introdução Segura:
Sem risco de contaminação;
Oferecida de modo apropriado: Em quantidade suficiente e na textura apropriada.
Na introdução da alimentação complementar deve-se considerar: a maturidade fisiológica e neurológica da criança e suas necessidades nutricionais.
Relações do Lactente com o Alimento:
►Sensibilidade aos sabores/aromas:
	Surge em diferentes momentosdo desenvolvimento:
Preferência pelo sabor doce
Comportamento inato
O RN recusa sabor azedo e amargo
Comportamento inato – melhora com aprendizagem
Recusa ou é indiferente ao sabor salgado 
	Melhora aceitação aos 4 a 6 meses 
►Neofobia: 
	Relutância em aceitar novos alimentos (cospe, vira o rosto, faz cara feia) → é um exercício de uma adaptação.
A aceitação demanda exposição: a aceitação de um novo alimento pode demandar de 8 a 10 exposições.
Crianças amamentadas têm melhor aceitação de novos alimentos:
	Estudo com ratos: animais desmamados procuram e preferem o sabor da dieta que a mãe ingeria durante a amamentação.
	Estudo com lactentes: crianças que foram amamentadas aceitaram melhor a introdução de verduras e legumes na sua alimentação.
Leite materno: variedade de sabores (aromas: alho, álcool e baunilha são transmitidos ao leite pela dieta materna)
Fórmulas lácteas: monotonia 
►O contexto alimentar: 
	O contexto em que o alimento é ingerido define preferências 
		são influenciadas pelas preferências alimentares dos pais e as atitudes na oferta dos alimentos.
COMPOSIÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
 
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR 
PIRÂMIDE: 6 a 23 meses
Cereais, Pães e Tubérculos : 
Fornecem energia e proteína
Leguminosas: fornecem proteína e minerais
►A combinação cereal/leguminosa melhora a qualidade protéica – benefício na ausência de proteína animal. 
►o feijão além de complementar a proteína do arroz, é fonte de ferro não-heme.
	A proporção arroz/feijão deve ser de 3:1 (50%proteína do arroz e 50%proteína do feijão)
	Antes de 1 ano de idade, a casca de feijão deve ser evitada (↓ digestibilidade e antinutricionais). 
Carnes: fonte de proteína, Fe-heme, Zn, Vits A e do complexo B.
►carne de peixe e de porco devem ser evitadas em crianças com história familiar de hipersensibilidade.
►Utilizar carnes cozidas (facilitar ingestão e aproveitamento de nutrientes).
►Utilizar carne moída, picada ou desfiada, e fígado de frango.
Ovos: fonte de proteína,VitA e Zn.
►A clara do ovo é contra-indicada no primeiro ano de vida (alergenicidade)
►Evitar a oferta da gema do ovo junto com a refeição de sal (fosfitina da gema e conoalbumina da clara ↓absorção do ferro)
Hortaliças: fonte de vitaminas e minerais
Frutas: fonte de vitaminas (VitA e VitC) e minerais. Contém substâncias que melhoram a absorção de Fe não-heme (ácidos cítrico, málico e tartárico) 
►Pode ser oferecida após refeição de sal ou nos intervalos das refeições 
Óleos: fornecem energia e ácidos graxos essenciais (linoléico e linolênico) 
►contra-indicado o uso de gorduras trans
Água: equilíbrio hidroeletrolítico 
	Equivalentes calóricos por grupos de alimentos da Pirâmide Infantil 
	
	
	 consultar p. 94 a 97 e Anexo 1 do “Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos – MS, 2002” (disponível no PVAnet)
Alimentos que devem ser controlados ou contra-indicados
Alimentos de difícil mastigação, deglutição e digestão: alimentos crus, grãos, frutas com semente, pipoca, batata frita etc.
	Alimentos potencialmente alergênicos: devem ser introduzidos mais tarde.
	Mais comuns: leite de vaca, ovo(clara), amendoim, nozes, peixes e frutos do mar.
	Menos freqüentes: soja, trigo,laranja e tomate
	Academia Americana de Pediatria recomenda - Criança com histórico familiar de alergia, introduzir:
	LV após o 1º ano de vida 
	Ovos após os 24 meses
	Amendoim, nozes e peixes após os 36 meses 
	
	Açúcares e doces: calorias vazias
	Mel: risco de conter esporos de Clostridium botulinum – evitar uso no primeiro ano de vida
	Alimentos ricos em nitratos/nitritos: alimentos submetidos a tratamento com fertilizantes, presuntos e embutidos.
	Beterraba, rabanete e espinafre (↑ nitrato) – meta- hemoglobina
	
	Alimentos industrializados: aditivos químicos (corantes, conservantes, estabilizantes, espessantes etc) – reações alérgicas, toxidez, efeito carcinogênico, e alterações comportamentais. 
	Alimentos enlatados – risco de contaminação por chumbo – carcinogênico (efeito cumulativo)
	Evitar a adição de condimentos prontos, e que apresentam em suas composições elevado teor salino e de gorduras, conservantes, corantes, adoçantes e outros aditivos que deveriam ser evitados.
 
 Temperos naturais que podem ser utilizados: alho, cebola, tomate,pimentão, limão, laranja, salsa, cebolinha, hortelã, alecrim, orégano, manjericão, coentro, noz-moscada, canela, cominho, manjerona, gergelim, páprica, endro, louro, entre outros.
	Alimentos ricos em fibra e fitatos: interferência na biodisponibilidade de minerais.
	Cereais integrais e farelos
	Chás, café, achocolatados e refrigerantes (tanino e polifenois)
	Espinafre (oxalatos) 
	Fontes potenciais de agrotóxicos: tomate e morango
Cuidados a serem observados:
1-Higiene: alimentos, ambiente e manipulador.
2-Utilizar alimentos frescos: não reaproveitar sobras de refeições; evitar alimentos de lanchonetes e restaurantes.
3-Cuidado responsivo na alimentação da criança:
	Proporcionar um contexto social/afetivo favorável
	Alimentar em resposta à demanda 
	(fome/saciedade)
	Respeitar a capacidade de auto-regulação
	Adotar uma conduta não controladora/não coercitiva
	Considerar as etapas do desenvolvimento da criança (habilidades)
	Encorajamento positivo (olhar/sorriso/ conversa/fala/toque)
4-Introduzir os alimentos gradualmente (quantidade, variedade e freqüência), um a um, mantendo intervalo de 3 a 7 dias entre uma introdução e outra (observar reações de hipersensibilidade)
5-Oferecer as refeições na consistência apropriada para a idade:
	6-8 meses: pastosa (amassada)
	Cozinhar bem os alimentos; amassar com garfo (não passar na peneira e nem liquidificar)
	9-11meses: branda (textura macia)
	Após 12 meses: normal
6-Colocar a criança em posição favorável para a alimentação, postura ereta (sentada em cadeira com encosto e suporte lateral ou no colo do cuidador)
7-Seguir freqüência recomendada para as refeições complementares: 
Esquema Alimentar diário para lactente alimentado com leite materno:
6-7meses
	Aleitamento materno livre demanda
	1 papa de frutas no meio da manhã
	1 papa salgada no final da manhã (almoço)
	1 papa de frutas no meio da tarde
A partir do oitavo mês, substituir a papa de frutas do meio da tarde pela refeição salgada (jantar) 
Esquema alimentar diário para lactente alimentado com fórmulas infantis
*As quantidades são de acordo com as necessidades nutricionais da criança
	Idade
(meses)	Alimentação	Freqüência*
	0-6	Fórmula infantil de partida	6 vezes/dia
	6-7	Fórmula infantil de seguimento
Refeição Salgada 
Lanche nutritivo (Fruta)	3-4 vezes/dia
1vez/dia (almoço)
1vez/dia
	8-11	Fórmula infantil de seguimento
Refeição Salgada 
Lanches nutritivos (Fruta)	3 vezes/dia
2vezes/dia (almoço e jantar)
1-2vezes/dia
Esquema alimentar diário para lactente alimentado com leite de vaca
* As quantidades são de acordo com as necessidades nutricionais da criança
As refeições lácteas podem ser complementadas por cereais e frutas. 
	Idade
(meses)	Alimentação	Freqüência*
	0-1	Fórmula a base de LV diluído	5-7 vezes/dia
	1-3	Fórmula a base de LV diluído
Fruta (suco ou papa)	6 vezes/dia
1 vez/dia
	4-7	LV integral
Refeição Salgada 
Lanches Nutritivos (frutas)	4 vezes/dia
1vez/dia (almoço)
1-2vezes/dia
	8-11	LV integral
Refeição Salgada
Lanches Nutritivos (Frutas )	3 vezes/dia
2 vezes/dia (almoço/jantar)
1-2 vezes/dia
 O Ministério da Saúde/OPAS e a Sociedade Brasileira de Pediatria estabeleceram, para crianças menores de dois anos, dez passos para a alimentação saudável
	Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
	Passo 2. A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
	
	Passo 3. Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes), três vezes aodia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
	Passo 4. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.
	Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, au- mentar a consistência até chegar à alimentação da família.
	Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida.
	Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
	Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
	Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
	Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

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