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Planejamento da Amostragem · Deve ser perfeitamente programada, para ter a eficácia máxima. · Um bom planejamento de amostragem inclui: · Pontos de amostragem; · Estado físico da amostra; · Número de amostras; · Volumes de amostras; · Tipo de frasco; · Tempo de estocagem; · Métodos de preservação; · Amostrador bem treinado; · Analista: clara a metodologia de coleta; · Tempo para chegar ao laboratório. Procedimentos de Coleta: · Não há uma técnica de coleta padronizada, mas várias técnicas (sendo) desenvolvidas por instituições, para aumentar a confiabilidade e representatividade da amostragem. Coleta de líquidos: · Colocar o frasco de coleta adequado em contato com o líquido a ser amostrado enchendo-o; · Procedimento de rinçar (várias vezes). Identificar o frasco: · Forma clara e o ponto onde foi retirada a amostra; · Cuidado ao manusear (o rótulo não apagará); Colocar luvas: · Ex: Rios, água de abastecimento, efluentes, etc. Análises bacteriológicas: · Frascos previamente esterilizados; · Rotular; · Principalmente, utilizar luvas. Coleta de sólidos: · Amostras de materiais asfálticos devem ser obtidas pelo procedimento de furo; · Devem proporcionar pelo menos 100 g de asfalto; · Misturas são necessárias 1kg de camadas de asfalto. Armazenamento e Conservação: Uma das preocupações dos profissionais atuantes em amostragem é a conservação! · Uma amostra mal preservada fornecerá resultados falsos, ou seja, não terá validade; · Após a coleta, é necessário o seu armazenamento; Os tipos de frascos são: · Plásticos; · Vidro borossilicato; · Tipo descartável, quando o custo de limpeza torna-se muito oneroso; · Inox. Sacador ou coletor de amostras: · Equipamento para retirar amostras do produto, como por exemplo, no tanque de armazenagem; · São constituídos de um recipiente cilindro de bronze, cobre ou latão com uma corda; · Pode ter ou não artifício para mantê-lo fechado e só abri-lo no nível determinado, a fim de coletar amostras em níveis desejados. Tipos de frasco Para análise microbiológica: · Material resistente ás condições de autoclavagem (121 °C, 1 atm), que não liberem substancias toxicas, nem nutritivas. Plásticos: · Vantagem de serem leves (polietileno ou policarbonato); · As tampas devem ser do mesmo material do frasco; · Deve deixar um espaço para a homogeneização da amostra. Devem ser lavados e descontaminados · Cloro residual: lavados com uma solução de tiossulfato de sódio; · Metais pesados: lavados com uma solução de EDTA. · Alguns casos, a limpeza é realizada com detergente. Plásticos: · Óleo diesel, gasóleo, óleo lubrificante e óleo combustível; · Os frascos deste tipo não devem ser utilizados para produtos com baixo ponto de ebulição, a menos que o ensaio indique que não há problemas de solubilidade, contaminação e perda de componentes leves. · Não devem ser utilizados recipientes de polietileno para armazenar amostras de hidrocarbonetos líquidos. Esta exigência serve para evitar a contaminação da amostra ou o rompimento do frasco da amostra. Vidros: · Por serem transparentes, proporcionam a visualização quanto a sua limpeza as condições em que se apresenta a amostra, com relação à presença de água ou impurezas sólidas; · Frascos de vidro âmbar oferecem proteção as amostras, caso a luz possa afetar os resultados dos ensaios (vidro claro deve ser envolvido com material opaco); · Ex: GASOLINA, QUEROSENE DE AVIAÇÃO (cor âmbar); · No caso de armazenamento de matéria orgânica, lava-se mecanicamente e retira-se o resto do material com uma solução antioxidante (solução sulfocromica). Características básicas dos recipientes de amostragem de petróleo e derivados: · O recipiente deve ser grande o suficiente para conter o volume de amostra exigido, sem exceder 80% de sua capacidade total; · A capacidade adicional é exigida para a expansão térmica da amostra e para facilitar sua homogeneização; · O fundo do recipiente deve possuir uma inclinação descendente contínua em direção a saída para garantir a total remoção total do líquido; · Não devem existir cavidades internas ou espaços vazios · As superfícies internas devem ser projetadas para minimizar a corrosão, incrustação e adesão de água e sedimentos; · Deve haver uma tampa/vedação de inspeção de tamanho suficiente para facilitar o enchimento, inspeção e limpeza; · Alguns coletores devem ser lavados com solventes entre os usos. EXEMPLOS: Armazenamento e conservação · Para manter as características do material coletado, deve-se conservar a amostra com resfriamento e/ou reagentes químicos; Congelamento (-20 °C): · Aceitável para algumas análises; · Resíduos sólidos podem sofrer alterações com o congelamento e posterior retorno a temperatura ambiente. Refrigeração (4 °C): · A mais empregada; · Embora não mantenha completa a integridade de todos os parâmetros, interfere de modo insignificante na maioria das determinações; · Custo baixo. Adição química: · Solução de formalina (formol); · Desvantagem: contaminar com a solução química. Amostragem Manual – NBR 14883 · Esta norma descreve os procedimentos para obtenção de amostras de produtos de petróleo no estado líquido, semilíquido e sólido; Para amostragem manual de líquidos: · O material a ser coletado contém componente pesado (como água livre) que tende a se separar do componente principal, então deve-se aguardar um período de tempo para ocorrer a separação. Tipos de amostras: · Amostras de todos os níveis: amostra obtida pela imersão do saca-amostra fechado até o nível mais baixo do produto, seguida de sua abertura e içamento a uma velocidade uniforme que permita o preenchimento; · Amostras de furo: amostra de produto sólido em forma de fragmentos obtidos mediante a perfuração, por meio de brocas; · Amostras de fundo: obtida em ponto do nível mais baixo do produto contido no tanque (15 cm do fundo); Amostras: · Amostras de água: amostra obtida de um ponto abaixo contido em um tanque; · Amostras de lastro: coletada 10 cm abaixo do nível de saída do tanque (pequenos tanques de 159 m³ ou menos); · Amostras composta: mistura de amostras de todos os pontos, proporcionais aos volumes coletados; · Amostras de núcleo: amostra de área transversal uniforme coletada a uma determinada altura em um tanque; · Amostras de dreno: obtida da saída de água em um tanque de armazenamento (dependendo da altura = amostra de fundo); · Amostras de teto flutuante: amostra de ponto coletada imediatamente abaixo da superfície para determinar a densidade do líquido: · Amostras de produto pastoso: coleta-se uma quantidade de material pastoso ou semi-líquido; · Amostras inferior: amostra obtida no ponto médio do terço inferior do tanque; · Amostras de topo: amostra de ponto coletada a 15 cm abaixo da superfície do líquido; · Amostras de superior: amostra de ponto obtida no ponto médio do terço superior do produto contido no tanque; · Amostras de torneira: amostra de ponto coletada a partir de uma torneira na lateral do tanque, também pode ser referenciada de amostra lateral de tanque; · Amostra de composta de vários tanques: mistura de amostras individuais que foram obtidas da vários tanques (proporcionais aos volumes do produto); · Amostras de ponto: amostra coletada em um ponto específico de um tanque, como mostra a tabela abaixo, ou a partir do fluxo em um duto em um dado momento; · Amostras de superfície: obtida na superfície do produto contido no tanque; · Amostras de composta de tanque: amostra obtida a partir das amostras superior, meio e inferior de um único tanque; Alíquota: porção da amostra coletada para análise. · A operação de amostragem deve ser realizada antes das medições, da determinação de temperatura, para que não ocorra nenhuma alteração ao conteúdo do tanque; · Para que não ocorra contaminação da coluna do produto a operação de amostragem deve ter a seguinte sequência: · Superfície, topo, superior, meio, inferior, saído, todos os níveis, fundo e amostra corrida; · Para petróleo e derivados, a identificação da amostra deve ter: · Nome do produto; · Origem da amostra; · Símbolo de referencia ounumero de identificação; · Nome do responsável pela amostragem; · Data e hora. Amostragem de GLP: Os GLPs devem ser amostrados segundos os procedimentos descritos na NBR 6572:1984 e na ASTM D 1265:2004. Das disposições gerais: Art.4° As amostras de rocha devem ser identificadas com o nome do poço e a profundidade e a profundidade de amostragem, em conformidade com as melhores práticas da indústria do petróleo. Parágrafo Único. O nome do poço deve estar com concordância com o regulamento sobre os procedimentos a serem adotados para a codificação de poços em vigor quando do início da perfuração. Art. 5° As amostras, sejam de rocha ou de fluido, devem ser encaminhadas a ANP perfeitamente acondicionadas, de acordo com as melhores práticas da indústria do petróleo, de modo a manter a sua integridade e as suas propriedades físicas. Art. 6° Os resultados de análises de amostras, sejam de rocha ou de fluido, bem como os relatórios e demais interpretações neles baseados devem ser enviados a ANP em 120 dias, contados a partir da data de conclusão do poço. Parágrafo único. Caso haja reentrada no poço, os 120 dias para entrega de resultado de análises de amostras obtidas durante a operação de reentrada, bem como os relatórios e interpretações neles baseados, será contado a partir da data de conclusão da reentrada.
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