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Semelhanças e diferenças entre o psicodiagnóstico infantil e o psicodiagnóstico com adulto

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Existem semelhanças e diferenças no psicodiagnóstico infantil e no psicodiagnóstico com adulto. Em relação às diferenças podemos citar que no psicodiagnóstico infantil se costuma entrevistar primeiro os pais para se obter um maior número de informações em relação à criança, sendo necessário até mesmo depois de se iniciar o processo de psicodiagnóstico marcar sessões com os pais, tanto para dar orientações a respeito do andamento processo, como para acolhe-los e ajudá-los a respeito de suas angustias e duvidas. Assim a criança deve ser sempre compreendida como parte do contexto em que vive e sendo de grande importância a família participar do processo psicodiagnóstico do início até sua conclusão. Já no psicodiagnóstico com adultos normalmente não se tem a necessidade de realizar entrevistas iniciais com familiares, a entrevista inicial é realizada apenas com o paciente. 
Depois das entrevistas iniciais com os pais, se tem o primeiro contato com a criança, que pode ser por meio de uma entrevista lúdica. Segundo Cunha (2007), “uma entrevista lúdica consiste oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, esclarecendo sobre o espaço onde poderá brincar, sobre o tempo disponível, sobre os papéis dela e do psicólogo, bem como sobre os objetivos dessa atividade, que possibilitará conhecê-la mais e, assim, poder posteriormente ajudá-la” (p. 98). Assim, muitos fenômenos que não seriam obtidos pela palavra poderão ser observados através do brincar, ou seja, a criança fala, se expressa, através da maneira como usa os materiais e os brinquedos. No psicodiagnóstico para adultos normalmente não se utiliza da modalidade de entrevista lúdica.
Podemos citar ainda em relação às diferenças, que diferentemente dos casos de indivíduos adultos, no caso da criança, ela é levada ao psicólogo por alguém que julga que ela precisa de atendimento. Em relação aos testes psicológicos, há alguns que não podem ser aplicados em crianças, portanto a escolha do teste deve estar de acordo com a faixa etária. Em resumo podemos frisar que as diferenças existentes com relação ao psicodiagnóstico infantil e o adulto, se referem a vários aspectos, como a idade, a fase do desenvolvimento na qual o paciente se encontra, a influência que se tem da família, as entrevistas lúdicas, o contexto social e a fase escolar. Assim se faz necessário frisar que no psicodiagnóstico infantil as técnicas precisam ser aplicadas com cuidado a fim de se chegar de forma mais efetiva as tarefas propostas.
Além das diferenças, podemos verificar que os atendimentos infantis têm semelhanças com os atendimentos dado aos adultos. Entre as semelhanças estão às entrevistas iniciais, onde são investigadas as queixas e é realizada a coleta de dados para anamnese. O contrato que é feito no inicio do processo psicodiagnóstico onde são estabelecidos os valores, prazos, objetivos, entre outros. Tanto no psicodiagnóstico adulto como no infantil, são feitas observações e formuladas hipóteses, onde em seguida podem ser aplicados testes psicológicos, técnicas projetivas, entre outros tipos de técnicas. São feitas também correções e análises dos dados, além dos dois tipos de psicodiagnósticos finalizarem com uma devolutiva e a elaboração de um laudo.
REFERÊNCIAS
· Cunha, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre : Artmed, 2007. ISBN 978-85-363-0778-7.
· Apostila da disciplina

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