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www.hangarmma.com CAPÍTULO 02 DESENHOS DE AERONAVES DESENHOS Método de transposição de ideias. Plantas Elo entre o engenheiro que construiu a aerona- ve e os mecânicos que mantem e consertam a aeronave. Desenhos de trabalho São desenhos instrucionais e informativos a mecânicos, podem detalhar uma peça individu- al, um conjunto ou até mesmo a instalação do conjunto na sua posição final na aeronave. Desenhos de detalhes Detalha uma peça em especifico, por exemplo, um parafuso, diâmetro, números de fios de rosca, formato da cabeça, comprimento, ou seja, tudo sobre o parafuso. Desenho de conjuntos Detalha mais que um item ou característica, por exemplo, o trem de pouso, mostra o munhão, tesoura de torção, shimmy, flanges, suportes e tubulações hidráulicas, ou seja, detalhou mais que um item. Desenhos de montagem Mostra as mesmas informações do desenho de conjunto, só que instalado na sua posição final na aeronave. Vista de detalhes Vista ampliada, (como se tivéssemos dado um zoom) enfatizando uma vista em especial (fron- tal, lateral, Inferior). Bloco de títulos RG do desenho, localizado no canto inferior direito, contém todas as informações de rastre- abilidade e normatização. Bloco de revisão Consta todas as alterações sofridas pelo dese- nho, quem autorizou, quando foi modificado e etc. Lista de materiais Contém todos os itens utilizados na confecção do projeto, quantidades e PN (Part number = código de barras) dos itens. Extensões Para um mesmo item com outras vistas, utili- zamos extensões. Ex: 1234 -1 (Lado direito0 / 1234-2 (lado esquerdo). Numeração Agiliza e facilita a identificação de um desenho. Zoneamento Praticamente um sistema de coordenadas geo- gráficas só que com números e letras (como o mapa de são Carlos). Por Ex: H 6, Y 15, facilita a busca por peças e componentes da aerona- ve. Marcas de acabamento Indicam acabamento por máquina. Ex: fresa, retifica, torno. Tolerâncias Indica a margem de erro para mais ou para menos. Ex: 30 cm com tolerância de + ou – 2. Pode ser 32 cm ou 28 cm. Linhas de cota Emprega dimensão ao item. Comprimento, largura, altura, profundidade, diâmetro, área, chanfro, raio. Sempre precedido da unidade de medida: mm, cm, polegadas. Linhas de centro Definem se um item é simétrico ou assimétrico. Hachuras Indicam qual o material utilizado na confecção de uma peça. Ex: aço, alumínio, madeira. Básico - Resumo Page 1 www.hangarmma.com Simbologia Símbolos elétricos, hidráulicos, pneumáticos, são usados para informar e comunicar mais conteúdo ocupando menos espaço aos mecâ- nicos. Desenhos pictoriais Semelhante a uma fotografia, mostra como a peça é realmente. Projeção ortográfica Mostra o mesmo item por várias vistas diferen- tes (frontal, superior, lateral direita, lateral es- querda, inferior e traseira). Seis vistas. Diagrama esquemático Mostra o funcionamento de um sistema em particular da aeronave. Ex: esquemático de funcionamento do motor. Por onde o ar entra, é misturado com o combustível e etc. Diagrama de instalação Mostra a localização dos itens da aeronave geral ou de um sistema em particular. Esboço Desenho simples, sem grande riqueza de deta- lhes. Usado normalmente quando é necessária uma substituição de peças. Microfilme Ato de catalogar peças. Facilita e preserva o desenho durante uma estocagem ou armaze- nagem CAPÍTULO 03 PESO E BALANCEAMENTO DE AERONAVES O objetivo principal do peso e balanceamento é: Segurança. O objetivo secundário da pesagem e balance- amento das cargas é o aumento da eficiência do voo, como economia, manobrabilidade e conforto. Normalmente o peso vazio da aeronave é de- terminado na época da homologação da aero- nave pelo próprio fabricante. Com exceção da pesagem feita na homologa- ção, as aeronaves podem ser repesadas duran- te uma revisão geral, reparos estruturais e acréscimo de materiais a estrutura. Num lote de dez aeronaves o fabricante pode pesar uma e usar de média para as demais aeronaves (9). A teoria do peso e balanceamento é baseada: Na teoria da alavanca. A distância de um objeto ao fulcro (que age como cg e como plano de referência coinciden- temente) denomina-se Braço da alavanca (uni- dade de medida Polegadas = Inc = In). O peso é representado pela unidade de medida libras (Lb). Torque = momento torçor = efeito de rotação. Torque = peso (Lb) x braço (In), loho T = Lb.in. Um peso mais leve colocado mais distante do fulcro equivale a um peso maior próximo ao fulcro. Os dados de peso e balanceamento podem ser encontrados nos seguintes locais: Especificações da aeronave; Limitações opera- cionais da aeronave; Manual de voo da aerona- ve e; Registro de peso e balanceamento. O plano vertical imaginário a partir do qual to- das as medidas são tomadas é a definição de plano de referência. Não existe uma regra para a localização do P.R, o fabricante define seu posicionamento. Braço é a distância horizontal de um objeto com relação ao plano de referência. Tomemos como exemplo uma aeronave que possui plano de referência no meio da fusela- gem, todo “braço” sentido cauda da aeronave, é precedido do sinal (+) e todo “braço” sentido nariz da aeronave é precedido do sinal (-). Caso o objeto esteja exatamente sobre o plano de referência deverá ser nulo (0). Básico - Resumo Page 2 www.hangarmma.com Momento = Peso X Braço Centro de gravidade (CG) Ponto de distribuição dos pesos. Peso onde nariz pesado e cauda pesada são iguais em magnitude. Centro de gravidade de peso vazio CGPV CG da aeronave utilizado para futuros cálculos. CG operacional CG da aeronave pronta para voo (carregada). A diferença entre os limites dianteiros e trasei- ros do CG é a definição de passeio do CG. O Passeio do CG é a tolerância com relação ao posicionamento do CG. Peso Vazio Inclusos itens de localização fixa. Fluidos hi- dráulicos residuais que não podem ser drena- dos também estará incluído nesta medição. Peso máximo Máximo de bagagens, tripulantes, cargas, com- bustível somado ao peso vazio. Carga útil Subtração do Peso vazio do peso bruto máximo permissível. Interfere na rentabilidade da em- presa. Quanto maior a carga útil, maior a rentabilida- de. Meios de nivelamento Marcas de referência no solo, escalas especiais e níveis de bolha. Pontos de pesagem Normalmente as partes apoiadas sobre as ba- lanças (trens de pouso). Outros pontos como a longarina principal (ponto de macaqueamento da aeronave), também são considerados potenciais pontos de pesagem. Peso combustível zero Peso máximo da aeronave totalmente carrega- da sem o combustível. Por exemplo: capacidade total da aeronave = 15.000 toneladas. Após a drenagem do com- bustível, encontra-se = 10.000 toneladas. Con- siderando que esta aeronave tenha dois tan- ques de combustível, quanto comporta cada tanque? R: 2.500 toneladas cada tanque. COMBUSTÍVEL MÍNIMO Valor mencionado nas especificações de P.B com relação ao funcionamento dos motores em situações extremas. EX: Motor de 700 HP, terá um combustível mínimo de 350 Lbs. ÓLEO TOTAL Quando é impossível efetuar a drenagem do óleo, completa-se o reservatório, efetua-se a pesagem e subtrai este valor da leitura final. TARA Equipamentos extras utilizados na operação de pesagem: calço, balanças, deve ser subtraído. TERMOS ESPECÍFICOS DE P.B L (avião), A (Anfíbio), S (hidroavião), LO/LOD (planador), H (helicóptero). Número de moto- res: monomotor (1 motor) bimotor (2 motores) trimotor (3 motores) quadrimotor (4 motores). P (convencional, pistões) J (jato, a reação) e T (turboélice). Dessa forma: L1P significa (avião, monomotor a pistão). Procedimento depesagem Preparar equipamentos e acessórios, efetuar a atividade em hangar fechado para evitar leitu- ras incorretas mediante a correntes de vento que podem causar interferências. Com padrões de umidade relativa e vento den- tro dos limites aceitáveis pelo fabricante a pe- sagem poderá ser realizada ao ar livre Calculando-se todos os pesos e todos os mo- mentos, aplica-se a fórmula de localização do CG = Momento total / peso total. A unidade de medida do CG será em polegadas devido a sua localização com relação ao plano de referência. Neste caso como exemplo, 79756 / 1383 = 57,67’’. Se os limites extremos do CG ou seu “passeio” for ignorado, sérios problemas com a estabili- dade e controle da aeronave serão encontra- dos. LASTROS Removíveis (instalados periodicamente para suprir uma necessidade de balanceamento – normalmente instalados no compartimento de carga) e Lastros permanentes (permanente- Básico - Resumo Page 3 www.hangarmma.com mente instalados na aeronave – coloração ver- melha, faz parte do peso vazio. Cartas de carregamento e envelopes de CG Método rápido e prático para determinação do CG e de balanceamento da aeronave. Ferra- menta utilizada pelos DOV’S nas companhias aéreas. Kit eletrônico de pesagem Envolve as ferramentas mais comuns para balanceamento da aeronave: réguas gradua- das, níveis de bolha, higrômetros, prumos. CAPÍTULO 04 COMBUSTÍVEIS E SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL COMBUSTÍVEIS Composto basicamente de hidrocarbonetos (hidrogênio + carbono), ou seja, possui energia química, através do processo de combustão libera energia térmica e é convertida em ener- gia mecânica pelo pistão, biela, eixo de manive- las. Estado físico Sólido (carvão, madeira) Gasoso (gnv, glp) Líquidos (voláteis – álcool, gasolina, quero- sene / não voláteis – óleos pesados – die- sel) TEL (tetraethyl lead) Melhora a performance do motor, ou seja, ga- rante que a octanagem seja mantida nos pa- drões reais. Combustíveis aromáticos Hidrocarbonetos – aumenta a gama de mistura rica. Octanagem: Grau de resistência a compressão. Coloração: Coloração Mistura Pobre Mistura Rica Vermelha 80 87 Azul 91 96 Verde 100 130 Púrpura 115 145 O número de octanas, determina o valor antide- tonante da mistura do combustível e a qualida- des antidetonantes do combustível de aviação são identificadas por graus, quanto maior o grau maior compressão o combustível poderá suportar: Obs. 1º grau indica mistura pobre e a 2º grau indica mistura rica. Volatilidade Vaporização de um fluido, quanto mais rápido ele evapora, mais volátil ele é. Calço de vapor Vaporização do combustível na tubulação de admissão antes de chegar aos cilindros. Detonação Combustão anormal (antes da hora). Pré-ignição (Ignição de superfície) Ignição antes da hora adequada causadas por pontos quentes na cabeça do pistão. Pureza do combustível: agua, ferrugem. IDENTIFICAÇÃO JET A (querosene puro) JET A1 (querosene puro para baixas tem- peraturas) JET B (gasolina + querosene) AVgas (gasolina de aviação) Básico - Resumo Page 4 www.hangarmma.com SEDIMENTOS Finos (abaixo de 10 mícron) Grosseiro (abaixo de 40 mícron até 10 mí- crones) Impureza sólida: acima de 40 mícron Desenvolvimento microbial Só se desenvolve quando houver umidade, removendo-se a umidade, remove-se a possibi- lidade de proliferação dos micróbios. Controle de contaminação Agulha hipodérmica / pó revelador. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Tanques Bombas Linhas Válvulas Indicadores Tanques e células do combustível células de borracha / câmaras soldadas / inte- gral (asa molhada). LINHAS E FILTROS Linhas (alumínio) Transferência de combustível. Filtros Retém impurezas, fica localizado na parte mais baixa do sistema. A bomba primer só deverá ser utilizada durante a partida da aeronave, para facilitar a partida. A bomba auxiliar (booster) Pode ser chamada de reforço, recalque, ou booster pump, tem como finalidade eliminar a formação de bolhas de vapor. SISTEMAS DE ABASTECIMENTO Por gravidade (pequenas aeronaves) Por pressão (grandes aeronaves) As bombas de combustíveis mais utilizadas possuem formato de aletas rotativas. Válvula Seletora Cross feed Seleciona qual tanque ou motor deverá ser alimentada pelo tanque de combustível. INDICADORES DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Indicador de quantidade de combustível (Liqui- dômetro) Indicador de fluxo de combustível (fluxometro) vazão = do tanque A para o tanque B. Sistema de combustível para aeronaves multi- motoras: alimentação cruzada. Alijamento de combustível Válvula de alijamento é utilizada para descartar combustível, caso o peso máximo para pouso exceda o peso real da aeronave. Segurança O motor da aeronave sempre deverá ser desli- gado, cortando-se o fluxo de combustível. CAPÍTULO 05 TUBULAÇÕES E CONEXÕES Tubulações – conduzem fluidos para um siste- ma especifico da aeronave. São mangueiras sintéticas: Buna N: resistente a produtos a base de petró- leo, não é utilizado em fluidos hidráulicos (Ski- drol). Neoprene: Possui melhor resistência abrasiva, não é tão boa para derivados de petróleo como a Buna N e não pode ser utilizada em fluidos hidráulicos (Skidrol). Butyl: Feita a base de petróleo bruto é excelen- te para Skidrol e não pode ser utilizada para derivados de petróleo. Teflon: Opera em extensa gama de temperatu- ras, é compatível com quase todos os tipo de substâncias e oferece pouca resistência ao fluxo, materiais viscosos e pegajosos não ade- rem ao teflon. Básico - Resumo Page 5 www.hangarmma.com As linhas de fluido são identificadas em códigos de cores, palavras e símbolos geométricos: Tubulação rígida Alumínio, ligas de alumínio, cobre (alto teor de fadiga), ligas de aço. Tubulação flexível Mangueiras de teflon, butyl, neoprene, buna-N, buna-s entre outras. Quando for necessário um reparo, manter as configurações iniciais (mesmo material ou si- mular: resistência igual ou maior que a original). Todas as falhas devem ser estudadas com a finalidade de descobrir a origem da pane. Tubulação de aço resistente à corrosão é usa- da praticamente exclusivamente em tubulações hidráulicas de alta pressão (acima de 3.000 P.S.I). Para testar a dureza utilizamos uma lima, ris- cador ou imã. Imã é o método mais fácil de identificação na diferença entre o aço inox ferri- tico e austenítico. Os austeniticos não são magnéticos. Ligas de alumínio 1100 ou 3003, são de uso geral para fluidos sob baixa pressão (dutos de ventilação). 2024-T ou 5052-O, usados em sistema de mé- dia pressão, em torno de 1000 a 1500 p.s.i. Ocasionalmente podem ser utilizados em sis- temas de alta pressão (3.000 p.s.i). A identificação inclui: Nome do fabricante ou marca registrada, código SAE e condições físi- cas da tubulação. Usadas para conectar partes móveis com par- tes estacionarias, utilizada onde existe vibra- ções, ou grande flexibilidade for necessária. As conexões flangeadas consistem em um tubo e uma porca, sendo necessário o flangeamento do tubo antes da instalação. Há três modelos: AC (Air Corps) NA (Army Navy,que vem substituindo a AC) e MS (Military Standart). A diferença entre elas são as golas (NA tem gola e rosca até o final e a AC Não possuem esta gola. As conexões flangeadas são feitas de liga de alumínio, aço e cobre. As conexões NA de aço são da cor preta e as de alumínio são de cor azul. As conexões sem flange consistem em um corpo, uma luva e uma porca. As conexões flexíveis (friso e braçadeira ou estampada) são utilizadas em sistema de baixa pressão, ex: tubulações de óleo, ar refrigerante,etc. São processos de formação de tubulações: corte dobragem, flangeamento e frisamento. O corte deve ser realizado com arco de serra (32 dentes por polegada) ou por um cortador manual (usando uma lima para a remoção das rebarbas do tubo). O tubo deve ser cortado 10 % a mais do tubo que vai ser substituído, para evitar uma varia- ção a menos durante as dobras. Na dobragem de um tubo, uma curva suave e sem achatamento são os principais objetivos. Esta dobragem é feita com um dobrador manu- al que dobra tubos de ½ até 1” 1/2(para ter a dobragem perfeita é necessário coincidir o zero do bloco radial com a marca da barra corredi- ça.). As curvas devem ser vincadas ou achata- das. Básico - Resumo Page 6 www.hangarmma.com CONEXÕES São conexões: Flangeadas (macho + fêmea) Conexões sem flange Friso e braçadeira Estampadas. Os tipos flangeadas, sem flange e estampadas podem ser usadas como conectores em qual- quer tubulação sem restrição de pressão. So- mente a friso e braçadeira possuem limitações. As conexões AC estão sendo substituídas pela A.N e MS (maior firmeza, rigidez e segurança). MS Military standard (maior firmeza e confiança) são chamadas de conexões sem flange. I.D Diâmetro interno (tubulações e conexões flexí- veis) / O.D – diâmetro externo (tubulações e conexões rígidas). Acoplamentos de desconexão rápida São dispositivos de rápido engate que não ne- cessita de ferramentas para usa instalação. Usados em áreas que requerem desconexão frequente. Processo de formação de uma tubulação corte dobragem flangeamento frisamento. Corte Cortar o tubo sempre com um pouco de sobra, em torno de 10% do comprimento do tubo, para garantir a tolerância de material a ser perdido na dobra. Se não houver um cortador de tubos, pode-se utilizar uma serra de 32 dentes por polegadas. Dobragem Através de uma ferramenta apropriada, é a arte de se efetuar uma curva suave sem achatar o metal. Tubulações com ¼ de diâmetro ou mais necessitam do uso de ferramentas apropriadas (abaixo de ¼’’ pode ser dobrado com as mãos). Tubos de ½’’ a 1 ½’’ podem ser dobrados com uma ferramenta manual. Flanges Simples e duplos. Flanges aeronáuticas possuem ângulo de 35 a 37°. Flanges automotivas = 45°. Reparos nas linhas Arranhões ou cortes com menos de 10% da espessura das paredes do tubo, podem ser reparadas, desde que não haja dobras nas curvas. Teste após a montagem Obstrui-se uma das extremidades e na outra, insere-se fluido sob pressão adequada para cheque de vazamentos e vedação. O teste deve ser realizado por no mínimo 30 segundos. Linha de identificação Nas tubulações flexíveis, são usadas para iden- tificar torção ao longo da linha. Uma mangueira nuca deve estar esticada entre duas conexões. Uma folga deve existir, nor- malmente entre 5 a 8% de seu comprimento. Pontos de fixação = a cada 24 polegadas = braçadeiras ou suportes. Selantes Nunca devem ser aplicados, causam obstru- ções. CAPÍTULO 06 MATERIAIS DE AVIAÇÃO E PROCESSOS São identificados pelo número de identificação (Part Number) ou nome do fabricante. Normalmente são identificados pelas letras NAS, NA e MS seguidas de números. Os prendedores rosqueados (parafusos) são dispositivos de fixação que permitem seguran- ça e rapidez na união de peças. Existem dois tipos de parafusos Comuns (bolt), que se colocam quando há ne- cessidade de uma grande firmeza e os que são usados somente para juntar duas ou mais pe- Básico - Resumo Page 7 www.hangarmma.com ças sem precisar de grande rigidez que são chamados de rosca soberba (screw). Este tipo de parafuso é auto freno e com trepi- dação, ele automaticamente se afrouxa. Existe também outra diferença entre eles: o parafuso comum tem as pontas comuns (faces paralelas) e a de rosca soberba que tem as pontas rombudas. Quando houver necessidade de se substituir qualquer dos dois tipos de parafusos sempre devemos alterná-los pelo original. Os parafusos e as porcas são também fabrica- dos com rosca esquerda. Os parafusos e as porcas de rosca direita têm seu aperto no sentido dos ponteiros do relógio, e o da esquerda no sentido inverso. São classi- ficadas como RH e LH respectivamente. Os parafusos especiais são identificados de um modo geral com uma letra “s” estampada na cabeça. Os parafusos AN são encontrados em três estilos de cabeça: Hexagonal Clevis Com olhal. Os parafusos de cabeça hexagonal são usados em estruturas ou áreas que envolvam cargas de tensão e de cisalhamento. Os parafusos e as porcas de liga de alumínio não são usados quando tiverem que ser remo- vidos repetidamente por serviços de manuten- ção e inspeção. As porcas de alumínio podem ser usadas com parafusos de aço banhados de cádmio que sofram cargas de cisalhamento em aeronaves comuns; mas não poderão ser utilizadas em aeronaves que usem o meio líquido para pouso e decolagem (hidroaviões e anfíbios), devido à possibilidade de corrosão entre metais diferen- tes (corrosão eletroquímica). Identificação e códigos Os parafusos são fabricados em uma grande variedade e formatos. Os parafusos podem ser identificados pelo formato da cabeça, método de fixação, material usado ou emprego. Os parafusos tipo AN podem ser identificados pelo código na cabeça. A marca geralmente indica o fabricante, o ma- terial de que é feito e se é um tipo AN padrão ou um parafuso para fim especial. Um parafuso AN padrão é marcado com riscos em relevo ou com asterisco; o aço resistente à corrosão indicado por um simples risco; o de liga de alumínio AN é indicado por dois riscos opostos. Os parafusos NAS de tolerância mínima são marcados com um triangulo riscado ou rebai- xado. Os parafusos que receberam inspeção magné- tica (magnaflux) ou por meio fluorescentes (Zyglo) são indicados com as letras MF na ca- beça ou cor laranja na cabeça. PORCAS DE AERONAVES As porcas usadas em aviação são feitas de diversos tamanhos e formatos. Elas são fabricadas de aço carbono, banhado em cádmio, aço inoxidável e podem ser de rosca direita ou esquerda. Elas podem ser divididas em dois grupos: Comuns Auto freno Comuns são aquelas que devem ser frenadas por um dispositivo externo com contra-pino, arame de freno ou contraporcas; e se classifi- cam em: lisa, castelo, sextavada lisa e hexago- na. A porca castelo é usada com parafusos com freno para contra pino. A porca lisa requer um dispositivo auxiliar de tratamento como uma contraporca ou arruela de freno. Porca borboleta É aplicada onde é desejada firmeza que pode ser obtida apenas com os dedos. Porcas de auto-freno Podem ser de dois tipos: metal e freno de fibra. Básico - Resumo Page 8 www.hangarmma.com As porcas auto-freno são usadas em aeronaves para proporcionar ligações firmes sem soltar, mesmo com severas vibrações. A porca de fibra não deve ser usada em partes de escapamento por que seu limite de 126ºC. Arruelas de aviação As arruelas de aviação usadas no reparo de células de aeronaves podem ser do tipo: Planas Freno Especiais Planas Proporcionam uma superfície plana de apoio e atendem como um calço para ajustar uma cor- reta distância entre a porca e o parafuso. Arrue- las planas devem ser usadas sob arruelas freno para evitar danos à superfície do material. Freno São usadas onde as casteladas e auto-freno não podem ser instaladas. A ação da mola da arruela de freno proporciona fricção suficiente para evitar o afrouxamento da porca devido à vibração. A arruela de pressão AN 935 é conhecida tam- bém como arruela de pressão. As arruelas dentadas tipo estrela são usadas como freno para provocar blindagem no siste- ma elétrico. Especiais Podem ser planas para serem usadas sobpor- cas ou escareadas para parafusos com cabeça em ângulo (orifícios escareados). Arruelas freno à prova de vibração São arruelas circulares com uma pequena aba a qual dobrada de encontro a uma dessas fa- ces laterais de uma porca ou da cabeça de um parafuso sextavado, travando nessa posição. As arruelas freno de aba podem suportar maio- res temperaturas do que os outros métodos de segurança e podem ser usadas sob severa vibração. Elas deverão ser usadas apenas uma vez, por- que as abas tendem a se quebrar quando do- bradas pela segunda vez. TORQUE E TORQUÍMETROS São de três tipos: Barra flexível Estrutura rígida Catraca Obs. Quando for usado o torquímetro de barra flexí- vel não devemos usar extensão. O resultado não é confiável. Caso seja usado outro tipo de torquímetro com a extensão devemos usar a fórmula para obte- mos o torque determinado PRENDEDORES DE ABERTURA RÁPIDA São usados para fixar janelas de inspeção (aberturas encontradas no intradorso da asa ou nas outras partes da aeronave) para facilitar inspeção de cabos de comando ou corrosão em longarinas e nervuras. Os mais importantes são: Dzuz, Camloc Airloc DZUZ A mola é feita de aço em banho de cádmio para evitar corrosão e favorece a força que trava ou prende o pino no lugar quando dois conjuntos são unidos. CAMLOC São usados para prender coberturas e carena- gem da aeronave. Consiste de três partes: Um prisioneiro, um ilhós e um receptáculo que pode ser de dois tipos: Rígido e flutuante. O prisioneiro e o ilhós são instalados na parte removível enquanto o receptáculo e rebitado na estrutura da aeronave. Um quarto de volta no sentido horário é o suficiente para acionar a trava do prendedor. Esse tipo tem uma grande desvantagem por- que com a trepidação poderá haver um afrou- xamento do prendedor. AIRLOC Consiste em três partes: um prisioneiro, um pino e um receptáculo. Básico - Resumo Page 9 www.hangarmma.com Os prisioneiros são construídos em três estilos de cabeça: lisa, oval e borboleta. CABOS DE COMANDO São usados para transmitir os movimentos do manche e dos pedais às superfícies de coman- do, assim como os compensadores no controle dos motores e outros sistemas da aeronave. Os cabos de comando são fabricados de aço inoxidável e sua tensão é regulada de acordo com variações na temperatura e esforço sofrido no cabo. As partes que compõem o cabo de comando são: Fio Cada um dos componentes de uma perna. Perna Conjunto de fios torcidos em forma helicoidal. Cabo Conjunto de pernas torcidas em forma helicoi- dal. Alma Parte interna entre as pernas. Lembrando que a medição do diâmetro de um cabo de comando deve ser feita com a ajuda de um paquímetro. Um cabo é identificado por meio de números, por exemplo: 7x7 7x19 Quantidade de pernas X quantidade de fios que têm em cada perna Os cabos de comando da aeronave variam em diâmetro, variando de 1/16” até 3/8”. Os cabos necessitam serem periodicamente inspecionados a fim de se verificar se há fios partidos, desgaste ou corrosão. A quantidade máxima de fios partidos não pode ocorrer em duas polegadas consecutivas do cabo, ou seja, se a quantidade de fios existe em uma polegada, na polegada seguinte não poderá haver fio partido. As partes do cabo que trabalham sobre as rol- danas só podem ter no máximo três fios parti- dos. Na inspeção dos cabos deve-se passar um pano sobre o cabo para verificar se ha fios par- tidos. A corrosão externa do cabo deve ser eliminada com palha de aço e após a limpeza o cabo deve receber uma proteção contra a corrosão com um produto chamado Parketone ou Pa- raketone. Qualquer corrosão interna é motivo para a troca do cabo. Terminais de cabos de comando Das extremi- dades dos cabos estão instalados terminais metálicos de diversas formas a fim de prender as partes que os cabos se ligarão. Há terminais em forma de grupo, rosqueado, olhal, terminal para fixação de hastes, etc. O terminal rosqueado em garfo e o em olhal são usados para conectar o cabo a um estica- dor numa articulação a outra ligação do siste- ma. O terminal em esfera é usado para ligação de cabos em quadrante e conexões especiais, quando o espaço é limitado. Esticadores (tambor) Um esticador é um mecanismo formado por dois terminais rosqueados e uma peça inter- mediária, que, ao ser girado em seu sentido, tende a separar os terminais. Em outra direção, tende a juntá-los possibilitan- do assim a regulagem da tensão dos cabos ligados aos terminais. Um dos terminais possui rosca esquerda e outro possui rosca direita. É essencial frisar que após a introdução dos terminais na parte central, elas fiquem expostas no máximo, três fios de rosca em cada termi- nal. Após a regulagem o esticador tem que ser fre- nado. Regulagem da tensão Para executar boa tensão em um cabo de co- mando, devemos inicialmente travar o manche na posição neutra. Básico - Resumo Page 10 www.hangarmma.com A tensão dos cabos deve ser feita de modo a não forçar as roldanas, o que causaria medi- ções inexatas. No trajeto dos cabos de comando, ao longo da fuselagem encontramos placas guia e roldanas. As placas têm a finalidade de orientar os cabos através da fuselagem e das roldanas que além de orientar os cabos, servem para mandar também os ângulos descritos pelos cabos até atingir os guilhós de comando. A tensão do cabo de comando é feita através do tensiômetro e que se leva em conta à tem- peratura no interior do avião, a espessura do cabo e a tabela que acompanha o tensiômetro. Tensiômetro A regulagem das tensões dos cabos de co- mando deve ser feita com a aeronave dentro do hangar, pois sabemos que os cabos de coman- do estão sujeitos a grandes variações quando expostos a ventos frios. Quando a temperatura ambiente sofre conside- rada mudança de tensão dos cabos a fim de que não ultrapasse a tolerância de cinco libras para mais ou para menos das tensões especifi- cadas, pois tensões acima deste limite tornari- am os cabos rígidos, além de submeter todo o mecanismo a esforços desnecessários. Tensões baixas fariam que as superfícies não obedecessem corretamente o comando solici- tado e também os cabos ficariam sujeitos a ricochetarem, podendo interferir em alguma parte do avião. Para a utilização do cabo de comando proce- dimentos devem ser seguidos: 1º Identificar a espessura do cabo. 2º Mudar os calços do tensiômetro conforme a espessura do cabo. 3º Transformar a tensão dada pela O.T da ae- ronave em leitura do instrumento. 4º Aplicar o instrumento no cabo em lugar pró- prio, isto é, o mais afastado possível dos termi- nais, roldanas, ligações e guias. 5º Executar a tensão do cabo. Obs. Quando não há a disposição o tensiômetro em caráter de urgência. Pode-se dizer que a tensão de um cabo está mais ou menos certa se a superfície solicitada indica alguma movimentação, antes que haja um deslocamento de 1/8. Cabos flexíveis e extra-flexíveis Os cabos de comando extra-flexíveis (7x19) possui 7 pernas e 19 fios enrolados em cada perna. A espessura desses cabos varia de 1/8, 3/16, 5/32, e 7/32. São usados para acionar superfícies de co- mando primárias (leme de direção, profundores e ailerons). Os cabos de comando flexíveis (7x7) que vari- am de diâmetro (1/16 a 1/32) e são usados para acionar as superfícies secundárias (com- pensadores). A grande vantagem que sistemas desse tipo oferecem em relação aos demais é que são muito resistentes à corrosão e não se cristali- zam. INSPEÇÃO Extra - flexíveis Caso apareçam mais de seis fios partidos em uma polegada linear, devemos substituí-los. Flexíveis Caso apareçam mais de três fios partidos em uma polegada linear, devemos substituí-los. Roldanas São acessórios empregados para efetuar a mudança dedireção dos cabos de comando e garantir-lhe um funcionamento eficiente. Conexões rígidas de controle São tubos utilizados como ligação em vários tipos de sistemas operados mecanicamente. Esse tipo de ligação elimina o problema da tensão e permite a transferência, tanto da com- pressão como de tração, por meio de um sim- ples tubo. Básico - Resumo Page 11 www.hangarmma.com MÉTODOS DE SEGURANÇA (FRENAGEM) São processos de segurança empregados nas aeronaves em parafusos, porcas, pinos, bujões, esticadores, etc. Frenagem em arame Todos os parafusos que necessitam de aplica- ção de arame de freno devem ser frenados com arame apropriado. O arame de freno deve ser apenas usado uma vez. Evite durante a frenagem fazer dentes ou do- bras agudas. A frenagem em arame pode ser feita usando o método de arame simples ou o método de arame duplo torcido que é mais seguro. O método de arame simples pode ser usado para pequenos parafusos em padrão de espa- çamento reduzido, para componentes elétricos em áreas de difícil acesso. Durante a frenagem de arame duplo não deve incluir mais de três peças. Contra pino Método indicado na frenagem de pinos, parafu- sos de articulação com porcas-castelo, em vista de rotação que podem ter estes parafusos e pinos. Usam-se apenas uma vez também. REBITES É um tipo de pino metálico de corpo cilíndrico e cabeça de forma variável, porém de diâmetro maior do que o corpo. A função do rebite é de manter juntas duas ou mais peças após a operação de rebitagem que consiste em amassar ponta do corpo que fica fora das partes a serem unidas; e para executar esse serviço tem-se primeiro bloquear e depois escarear o receptáculo do rebite. O material usado para a maioria dos rebites sólidos é a liga de alumínio. Os rebites podem ser classificados em Sólidos (Maciços) Especiais (cegos) Os rebites especiais foram inventados pela necessidade de se fazer certos trabalhos de rebitagem em lugares onde os rebites comuns não poderiam ser empregados. Rebites de auto-cravação (travados por atrito) são fabricados em duas partes: uma cabeça; um corpo oco ou luva; e uma haste, que se estende através do corpo oco Rebite de campo, muito utilizado na rebitagem de estrutura de liga de alumínio. Marcações são feitas nas cabeças dos rebites para classificar suas características. Estas marcações tanto podem ser de um ponto em relevo, dois pontos em relevo, um ponto em depressão, um par de traços em relevo, uma cruz em relevo, um simples triângulo ou um traço em relevo. O rebite de cabeça universal, é uma combina- ção do cabeça redonda, do cabeça chata e cabeça de lentilha. Ele é usado na construção e em reparos, tanto no interior, como no exterior das aeronaves. O ângulo formado pela cabeça do rebite chan- frado varia de 78º a 120º. O rebite mais comum e mais usado é o de 100º. Na identificação dos rebites poderão ter letras e números adicionados ao número de parte. As letras designam o tipo de liga; os números, o diâmetro e o comprimento dos rebites. As letras mais comuns na designação de ligas são: A - Liga de alumínio, 1100 ou 3003. AD - Liga de alumínio, 2117-T. D - Liga de alumínio, 2017-T. DD - Liga de alumínio, 2024-T. B - Liga de alumínio, 5056. C - Cobre. M - Monel. Porca rebite (Rinut) Usada principalmente como uma porca fixa, na fixação do revestimento de borracha do sistema de degelo do bordo de ataque das asas e da empenagem. Este rebite tem a mesma resistência ao cisa- lhamento de um parafuso de igual diâmetro, e Básico - Resumo Page 12 www.hangarmma.com são mais resistentes três vezes mais que os rebites sólidos. São essencialmente parafusos sem rosca. Ferramentas usadas em rebitagem Martelete Pneumático É uma ferramenta tipo pistola que tem um pis- tão interno que funciona com ar comprimido e que trabalha no rebite com pancadas intermi- tentes, através do estampo. Estampo É uma peça instalada na pinta do martelete pneumático com a finalidade de proteger a cabeça do rebite. Para cada tipo de rebite exis- te um estampo próprio. Encontrador É a peça usada para formar a cabeça na parte trabalhada do rebite, chamada de cabeça de oficina. Maquinas de furar e brocas São usadas para abrirem rebitadas ou para removerem rebites já cravados. Durante a operação dos marteles pneumáticos, deve-se ter cuidado em verificar a mola de se- gurança existente na extremidade onde é insta- lado o estampo, pois a mesma evita que se solte a parte móvel do martelete causando sé- rios danos ao operador. Plásticos Os plásticos são usados em muitas aplicações por toda a parte das aeronaves modernas. Estas aplicações vão desde componentes es- truturais de termoplástico reforçado com fibra de vidro a acabamento decorativo de materiais Termoplástico. O plástico reforçado é um material termo endu- recido usado na construção de Radomes, aca- bamento em antenas e de ponta das asas, fazendo parte também de várias peças de equipamentos elétricos e célula de combustível. Borracha Natural Existe no látex, suco ou seiva de muitas árvo- res pertencentes à família das euforbiáceas, a principal planta brasileira. Borracha Sintética Neoprene É a borracha sintética mais usada. Pequeno inchamento, resistente a luz do sol e é usada principalmente para selos contra mau tempo. Butyl Resistente a luz do sol e ao calor. Difícil ser vulcanizada. Silicone Grupo feito de oxigênio, hidrogênio e carbono - silastic. Selantes Muitas áreas da aeronave devem ser vedadas fim de obter juntas à prova de vazamento entre os meios exteriores e interiores de sua estrutu- ra para garantir o conforto na cabine pressuri- zada durante o voo de altitude. O tanque integral de combustível também é vedado para impedir que o combustível vá atra- vés da rebitagem. Assim sendo a selagem das aeronaves tem por finalidade torná-las herméticas, isolantes, ve- dadas e isoladas. O selante é aplicado em forma de camada so- bre toda superfície para fins anti-corrosivos. Os selantes são compostos da natureza elas- tométrica, aplicação geralmente em estado viscoso que endurecem até uma dureza próxi- ma da borracha. Tempo de limite de estocagem: seis meses. A vida útil da mistura do selante é de 30 minu- tos a quatro horas, por isso ela deve ser apli- cada o mais rápido possível. A cura (endurecimento) de um selante pode ser acelerada se aumentarmos a temperatura que nunca deve estar acima de 44º ou 111,2ºF. São usados para evitar a passagem de poeira e óleo em determinados pontos. Os vedadores estão divididos em duas classes: Gaxetas e juntas de vedação. Gaxetas de secção circular Chamada também de O-Ring, evitam vaza- mentos internos e externos. Básico - Resumo Page 13 www.hangarmma.com Juntas de vedação > São usadas como selos estáticos entre as superfícies planas. Os materiais mais comuns para a confecção de juntas são: amianto, o cobre, a cortiça, e a bor- racha. O amianto é utilizado nos sistemas de escape e está sendo abolido por ser altamente cancerí- geno e a maioria tem uma proteção de cobre as pontas para prolongar seu tempo de vida. Arruelas de cobre são usadas velas de ignição. As juntas de cortiça são usadas como vedação para o óleo entre a Carter e os acessórios. Juntas de borracha podem ser usadas áreas de compressão. Ex: base do cilindro. TIPOS DE SELAGEM Selagem de filete É usada primariamente para evitar vazamentos através de juntas sobrepostas. Sua aplicação de um filete de selante ao longo de toda a borda da junta. Sua aplicação princi- pal e na selagem dos tanques integrais. Selagem por contato Consiste na aplicação de uma camada de se- lante entre as superfícies de contato das juntas, sendo muito empregadas nas juntas sobrepos- tas e de topo. Selagem combinadaConsiste na aplicação de uma camada de se- lante entre as superfícies de contato das juntas, encontra múltiplas aplicações quando se deseja uma selagem precisa. Há três modos básicos para aplicação deste selante: Pistola, Espátula e Pincel. A pistola pneumática de calefação é usada por pressão de ar e libera um fluxo uniforme e con- tinuo. Corrosão A deterioração de um metal por ação química ou eletroquímica do ambiente chama-se corro- são, o modo de corrosão aparece e pode ser agrupado dos seguintes tipos: Corrosão química aquela que aparece em meios sem a presen- ça de água. Neste processo há uma relação mutua entre o meio ambiente e o metal como exemplo desse processo tem-se a ferrugem que é o produto da reação entre o ferro e oxigênio do ar. Corrosão eletroquímica Nesse processo já existe a presença de um meio liquido, há existência de corrente elétrica entre os metais e o liquido. Como exemplo tem-se a corrosão que aparece em metais diferentes quando em contatos. Corrosão eletrólise É também um processo eletroquímico mais diferente porque nesse caso a corrente elétrica que circula entre os materiais vem de uma fon- te externa. Como exemplo tem-se a corrosão em contatos elétricos. Identificação da corrosão A corrosão superficial dos metais é facilmente identificada, não só pela cor como por certas características da superfície metálica. No alumínio, magnésio e outras ligas leves, a corrosão aparece em forma de um pó branco. No ferro corroído a camada toma a cor marrom avermelhada que é a ferrugem. Nas superfícies pintadas ou protegidas por camadas metálicas aparecem escamas ou bolhas. No caso de corrosão interna dos metais ou das linhas metálicas conhecida como corrosão inter-granular que é responsável pela disso- lução dos cristais. Não há meios de identificá- los extremamente. Inspeção de peças O maior auxiliar para se detectar a corrosão na fase inicial é a inspeção visual, não só das par- tes protegidas como das não protegidas. Proteção das superfícies A corrosão dos metais podem ser evitadas ou retardadas, utilizando um metal mais resistente ou pela aplicação de uma camada protetora nas superfícies metálicas. São dois tipos de métodos: Processo orgânico e inorgânico. Processo orgânico Utiliza-se produtos impermeáveis como tintas, vernizes, esmaltes, etc. Básico - Resumo Page 14 www.hangarmma.com Processo inorgânico Utiliza-se: Anodização É um processo usado na proteção em alumínio e de suas ligas. Produz oxido de alumínio que protege contra corrosão e torna a peça mais decorativa como acontece nas panelas de alumínio. Alodização Processo aplicado em alumínio para facilitar a pintura (aderência). Fosfatização É usada na proteção de aços. Uma camada de fosfato de ferro e manganês e colocado no aço que o protege de corrosão. Galvanizações Método em que as peças de ferro ou aço são cobertas de uma camada de zinco. Os materi- ais com essa proteção são chamados de ferro ou aço galvanizado. Galvanoplastia Método que deposita metais sobre outros me- tais utilizando processos eletroquímicos. Os metais mais usados na deposição são o cobre, níquel, Cadmo e estanho. Pulverização metálica Consiste na aplicação sobre a superfície a ser protegida uma camada de zinco ou alumínio. Tratamento de corrosões Uma superfície corroída deve sofrer processo de tratamento para evitar que a corrosão pros- siga, se a corrosão for causada de bateria de- ve-se lavar a parte atacada com uma solução de bicarbonato de sódio e bastante água. Esforço e Deformações O avião em voo esta sujeito a grandes varia- ções de forças não só devido às manobras que executa também por causa da ação das corren- tes aéreas, que produzem forças aerodinâmi- cas, as forças independentemente da natureza, que atuam nos aviões são chamados de car- gas. A resistência que os corpos ou estruturas que oferecem as cargas são também de forças internas, esforços. As cargas produzem deformações nos corpos ou nas estruturas. Se a deformação for permanente, isto é se não houver retorno no corpo ou estrutura as suas dimensões originais cessadas as ações das cargas, disse que o corpo ou na estrutura são de estrutura plástica. No caso oposto, isto é, não havendo deforma- ção permanente, então o corpo e estrutura são de natureza elástica. As cargas que atuam no corpo ou na estrutura produzem diversos efeitos como aumentar ou diminuir a dimensão. As cargas são classificadas em cinco tipos: Tração ou tensão Compressão Flexão torção cisalhamento Tração ou tensão Esforço produzido por duas ou mais forças opostas e de mesma direção, atuando em um corpo de modo a causar o seu alongamento, bem como seu estreitamento. Compressão Esforço produzido causado por duas forças ou mais opostas e de mesma direção atuando em um corpo, causando a diminuição no com- primento bem como um aumento de sua estru- tura. Flexão Esforço que uma ou mais forças produzem quando atuam no sentido de dobrar um corpo. Na realidade em um corpo flexionado há uma parte do mesmo a externa que está sendo tra- cionada, enquanto que a parte interna está sendo comprimida. Torção Esforço que aparece quando à força ou as for- ças atuam em um corpo, torcendo-o. Cisalhamento Esforço produzido por duas ou mais forças opostas de mesma direção, porém atuando paralelamente em um corpo. Esforços nas partes do avião As fuselagens são semelhantes quanto a sua resistência e por esse motivo recebem o nome de cascos, por resistir ao esforço de tração. Básico - Resumo Page 15 www.hangarmma.com As forças de cisalhamento quando atuam, fa- zem aparecer o enrugamento, à medida que o revestimento flamba. A grande resistência que a fuselagem oferece é a carga de compressão. Ruptura Quando uma peça se quebra disse que a mesma atingiu seu limite de ruptura. São classi- ficadas em: ruptura estática, fadiga e impac- to. Ruptura estática Ocorre com aplicação de uma carga que au- menta até que se a peça se rompa. Quando a ruptura estática ocorre em tempera- turas elevadas, passa a ser denominada de fluência. Ruptura por impacto Quando há rompimento devido à aplicação de uma carga e chamada de impacto. Um exemplo é quando ocorre a quebra do trem de pouso em um pouso placado. Ruptura por fadiga Se a peça parte porque sobre a mesma atuam cargas cíclicas tem-se a ruptura por fadiga. Classificação de materiais Para o estudo e classificação geral na aviação, os materiais são classificados em: metálicos, orgânicos, cerâmicos e compostos. Todos os materiais têm diversas propriedades físicas e as principais são a resistência, me- cânica e a física. Propriedades físicas Condutividade Todos os metais conduzem bem o calor e a eletricidade, embora haja diferença nesta con- dutividade. Densidade Com exceção de alguns metais que são leves como o sódio e o potássio os outros materiais são geralmente mais densos que a água. Fusibilidade Todos os materiais podem sofrer fusão embora a temperaturas variáveis. Ex: Potássio se funde a 62,5 C°, platina 2.00C°, etc. Podemos citar também como propriedade física a cor chamada metálica, branca (prata), verme- lho (cobre) e amarelo (ouro). Propriedades mecânicas Ductilidade Propriedade que permite reduzir os metais a fios, industrialmente chamado de trefilação. Maleabilidade > Propriedade pela qual os me- tais podem ser reduzidos a laminas. Tenacidade Propriedade dos metais de se oporem a ruptu- ras. É a medida em ensaio da resistência e tração. Dureza Resistência que os metais oferecem quando deseja riscá-los. Os mais duros são cromo, manganês e o ní- quel. Elasticidade Reação interna que permite ao corpo deforma- do de recuperar sua forma original uma vez que separa a ação aplicada pela força defor- mante. Dilatação Capacidade que o material tem de se deformar através do calor. Plasticidade Que o material tem de se deformar sem se romper. Metais Minérios Alumínio-Bauxita Chumbo- Galena Cobre- Cuprita Estanho- Casseterita Ferro -Hematita Zinco- Blenda Embora o metal puro possa ser usado na in- dústria aeronáutica é muito comum a utilização de ligas metálicas que melhoram suas proprie- dades. Uma liga metálica é sempre a união de dois ou três no Maximo. Ex: Ferro + Carbono, Latão + Cobre + Zinco, etc. Básico - Resumo Page 16 www.hangarmma.com As ligas são divididas em ferrosas e não fer- rosas. Ligas ferrosas Formada pela união de ferro e carbono. As principais ligas são: Aço Liga de ferro e carbono que devido à necessi- dade de aplicação é acrescido de outros me- tais. Normalmente o percentual de carbono para aço varia dentre 0,008 a 2,11. Classificação do aço Aço carbono Liga básica de ferro e carbono. Aço liga Liga de ferro e carbono que devido à necessi- dade de aplicação foi acrescida de outros ele- mentos para melhorar suas propriedades. Aço inoxidável É uma liga com elevada capacidade anti- corrosiva e calor. Também possui um alto percentual de cromo e de níquel, sendo utilizado na fabricação de peças de motores à reação, eixo das hélices instrumentos cirúrgicos e cutelaria. Aço ferramenta Liga com alto teor de Tungstênio, molibdênio e cobalto; tem elevada resistência mecânica, alta dureza e alta capacidade de corte mesmo em altas temperaturas. Esta liga é muito utilizada na fabricação de brocas, machos, tarraxa e cosinetes. Aço ultra-resistente Tipo de liga desenvolvida para uso aeroespaci- al, têm elevadíssima e resistência à fadiga. Muito utilizado na fabricação de carcaças de turbina, tem de pouso. Ferro fundido Liga de ferro e carbono acima de 2,11%. Geralmente possui alto teor de cilício, embora tenha baixo custo é pouco utilizado na indústria aeronáutica. Identificação dos aços Devido à grande variedade de fabricantes de aço e também a grande variedade de métodos de identificação adota-se o método SAE (asso- ciação dos engenheiros americanos). Assim como exemplo têm-se os aços: SAE1020 e 4140. O 1°algarismo indica a classe de aço conforme a tabela abaixo: Número Classe 1 Carbono 2 Níquel 3 Cromo níquel 4 Molibdênio 5 Cromo 6 Cromo vanádio 7 Tungstênio 8 Silício manganês O 2° algarismo indica a porcentagem de liga dominante; O 3°algarismo e o 4° algarismo indicam a percentagem de carbono em centé- simos. Ex: Aço SAE 2340 Aço níquel que tem 3% de níquel e 0,40% de carbono. Metais adicionados ao aço melhoram as carac- terísticas da liga, assim temos as seguintes informações: Cromo – Aumenta a proteção anticorrosiva do aço. Molibdênio – Aumenta a resistência mecânica do aço. Esse tipo de aço é usado na estruturas de trem de pouso. Vanádio - Aumenta a resistência e a dureza do aço. Muito utilizado na fabricação de ferramen- tas. Níquel - Aumenta a resistência do aço sem alterar sua ductilidade. Tungstênio – Aumenta em proporção a dureza do aço. Básico - Resumo Page 17 www.hangarmma.com LIGAS NÃO-FERROSAS Alumínio É um metal cujas ligas têm grande aplicação na indústria aeronáutica. A razão de seu uso prende-se ao fato das ligas de alumínio ser leves e resistentes. Algumas chegam a ter a resistência a tração igual ou superior a de certos aços. O alumínio é Dúctil (macio), maleável, bom condutor de calor e eletricidade sendo também anticorrosivo. As suas ligas metálicas são conhecidas como Dural (duralumínio) onde encontram sem sua composição o cobre, o manganês e o magné- sio. O alumínio puro é identificado por 1100. A liga de alumínio ao contrário do alumínio puro tem pouca resistência à corrosão. Para torná-lo anti-corrosivo, cobre-se a mesma com uma camada de alumínio puro. As chapas que levam tal proteção são conheci- das como ALCLAD. Na classificação nas ligas temos: Liga Metal em maior % 1 Alumínio com 99% de pureza 2 Cobre 3 Manganês 4 Silício 5 Magnésio 6 Magnésio e silício 7 Zinco 8 Outros elementos 9 Ligas não padronizadas Magnésio e suas ligas Devido a excelentes propriedades apresenta- das pelo magnésio, tais como resistência e peso, e as cargas dinâmicas e facilidade de usinagem as ligas de magnésio vêm sendo muito utilizada na indústria aeroespacial. É de cor prata e pesa 2/3 do que pesaria uma peça de alumínio nas mesmas condições. O magnésio não possui suficiente resistência para fins estruturais em seu estado puro, porém se for ligada ao zinco, alumínio e o manganês, produzindo ligas de altíssima resistência e peso inigualável. O magnésio provavelmente o mais largamente distribuído pela natureza que qualquer outro metal. Pode ser obtido de minérios como dolomita ou da magnetita, ou da água do mar, salmouras e soluções usadas de potassa. Uma milha cúbica de água contém 10.000.000 libras de magnésio. Entre os componentes de uma aeronave que são fabricados com magnésio com substancial redução de peso estão o alojamento da bequi- lha, revestimentos de flapes e ailerons, pontas das asas, tanques de óleo do motor, painéis de instrumentos, etc. Todavia o magnésio em pó ou em pedaços entra em alta ignição facilmente. Algumas ligas apresentam um percentual signi- ficativo de Tório. Titânio e suas ligas O emprego do titânio é muito abrangente, é usado em muitos empreendimentos comerciais e sua demanda vem sendo aumentada muito para bombas e outros itens sujeitos à ambien- tes corrosivos. Na construção ou reparos de aeronaves o titâ- nio é usado nos revestimento de fuselagens, carenagens de motores, paredes de fogo, lon- garinas, etc. O titânio é usado na fabricação de discos e compressores, anéis de espaçamento e paletas do compressor. A aparência do titânio é a mesma do aço inoxi- dável, um método rápido usado para identificar o titânio é o teste da centelha ou fagulha. Ras- pado com esmeril o titânio solta uma fagulha branca e brilhante. É possível também sua identificação umede- cendo o titânio usando para traçar uma linha sobre um pedaço de vidro, sendo o titânio ficará uma linha escura semelhante ao traço do pin- cel. Níquel e suas ligas O níquel é um dos metais mais importantes na indústria aeronáutica. Básico - Resumo Page 18 www.hangarmma.com Tem uma alta resistência à corrosão, além de boas propriedades mecânicas, boa condutivi- dade térmica e elétrica. As ligas de níquel são conhecidas como monel ou Inconel. São usadas para engrenagens e correntes, para operar trem de pouso e para componentes estruturais sujeitos à corrosão. O Inconel é uma liga de níquel, cromo e ferro e é altamente resistente quando entra em contato com a água salgada, sendo capaz de suportar temperaturas da ordem de 870ºC ou 1598 F. Cobre Primeiro metal usado pelo o homem foi o cobre que atualmente após o ferro e o aço, o mais usado na indústria. O cobre é usado não somente puro mais tam- bém em ligas. A grande aplicação do cobre é na eletricidade e na transmissão do calor, por ser excelente con- dutor. A principal liga de cobre é feita Berílio. Latão É uma liga feita de duas partes de cobre e uma parte de zinco, sendo inoxidável e resistente à água do mar. Bronze É uma liga formada de cobre e estanho com proporções variáveis. Algumas ligas têm outros produtos como grafite, fósforo e outros com finalidade de melhorar as igualdades. Metal patente É uma liga onde além do cobre, entram chum- bo, antimônio e estanho. As aplicações dessa liga são em locais onde há pressões e atritos como mancais dos eixos de motores térmicos. É um metal de qualidade anti-corrosiva, motivo pelo qualé aplicado nas folhas flanges, usado na fabricação de latas. Zinco É um metal Dúctil sendo facilmente laminado formando as conhecidas folhas de zinco. Têm grande resistência à corrosão do oxigênio e outros minerais contidos na água. Para evitar a corrosão das chapas de aço por um método em que o zinco é depositado por um meio de um processo eletroquímico nas chapas de ferro e de aço, formando o aço galvanizado. Tratamentos especiais Servem para melhorar as características técni- cas das ligas de aço e alumínio sem modificar suas massas. Atualmente na aviação os tratamentos mais utilizados são: Mecânico Conhecido também como endurecimento por trabalho a frio consiste em submeter o material a trabalhos mecânicos como martelagem e laminação, aumentando suas resistências. Na aviação é usada a laminação, pois qualquer material para ser trabalhado a frio tem que ser dúctil e maleável. Térmico Operação de aquecimento e resfriamento sobre temperaturas e ambientes controlados com objetivos de se obter propriedades mecânicas desejadas. Recozimento Tem como finalidade de eliminar a falta de uni- formidade da peça, diminuir as tensões inter- nas, melhorar a usinagem e melhorar a tempe- ra. Usa-se o recozimento após a peça ter sido laminada, forjada, trabalhada a frio, etc. A ope- ração do tratamento consiste no aquecimento da peça acima de sua temperatura critica, per- manecendo a peça em temperatura normal e esfriando-a lentamente, no próprio forno. A letra “O” estampada na peça indica estado de recozimento. Normalização É o tipo de recozimento que não dá ao material o máximo de maciez e dureza normal da liga. A operação consiste em aquecer a peça acima de sua temperatura critica e mantê-la nesta temperatura e esfriá-la ao ar calmo. Normal- mente é empregada antes da têmpera. Têmpera O objetivo é dar o máximo de dureza que o material possa admitir. Consegue-se essa dureza aquecendo a peça em temperatura critica e resfriá-la rapidamente em óleo, água ou salmoura. Salmoura É geralmente preparada com 5% a 10% de água e sal. Básico - Resumo Page 19 www.hangarmma.com Em adição a sua velocidade de resfriamento a salmoura tem sua grande capacidade de remo- ver a Carepa (casca) do aço durante o banho. Revenimento Tem por finalidade de reduzir as tensões inter- nas provenientes da têmpera e ajustar a faixa de dureza do material. A operação consiste não aquecimento da peça já posteriormente têmpera, a temperatura infe- rior a sua critica durante um tempo determina- do, seguido de um resfriamento. Qualquer temperatura do revenimento oxida entre 100ºC à 700ºC, usa-se sempre logo após a peça ter sido temperada. Cementação É um processo que cria uma camada dura e resistente ao desgaste sobre uma superfície ou envolvendo um miolo forte mais flexível. A cementação é ideal para componentes que requerem uma superfície resistente ao desgas- te e ao mesmo tempo devam ser bastante flexíveis para resistir às cargas aplicadas. Os aços mais convenientes para a cementação são as de baixo teor de carbono. Se os aços de alto teor de carbono forem ce- mentados a camada endurecida pode ser tão extensa que atinja o miolo da peça tornando-a quebradiça. Na cementação a superfície do metal é alterada quimicamente pela introdução elevada de car- bono, se ao invés de carbono introduzir nitrogê- nio o processo passaria a ser chamar Nitreta- ção. OBS O titânio é entre os metais Dúcteis o único que pode ser cimentado. Forja Por forjamento entendemos que as peças tra- balhadas em estado de incandescência recor- rendo-se a martelos para forjar, malhas, pren- sas e moldes. Para aquecer as peças emprega- se o fogo, forja ou frágua (fornalha). Quando a peça trabalhada atingir o aquecimen- to conveniente-cor amarelo-laranja cerca de 1100ºC. Dá-se a forma que se pretende por meio de pancadas de malhas. Com o apoio firme servi - nos uma bigorna. Exemplo de peças forjadas tais como elos de corrente, ferraduras, etc. Extrusão É um processo em que o metal é pressionado através de uma matriz, tomando sua forma. Alguns metais relativamente macios como chumbo, estanho e alumínio podem ser extru- dados a frio, mas geralmente os metais são aquecidos antes da extrusão, o que facilita o processo. A principal vantagem da extrusão é sua flexibilidade. Fornos e banhos de sal Há muitos tipos e tamanhos diferentes de for- nos utilizados para tratamento térmico. Se o forno for usado para temperaturas muito elevadas, implicará na vida útil do forno, pois os fornos elétricos operam até 1350º. A temperatura de um forno é medida através de um pirômetro, que é um instrumento térmico. Quando o metal estiver pronto para receber tratamento térmico, deverá ser imerso no ba- nho de sal ou chumbo para o aumento da tem- peratura. Banhos A salmoura é geralmente preparada em 5% a 10% de sal em água. Em adição a sua grande velocidade de resfriamento, a salmoura tem capacidade de remover a carepa do aço duran- te o banho. Testes de dureza São métodos para determinação dos resultados de um tratamento térmico, assim como da adi- ção de dureza do metal, antes do tratamento térmico. Os equipamentos para teste de dure- zas atuais usam a resistência à penetração como medida de dureza. Medidor Barkol ou Barcoll É uma unidade portátil projetada para efetuar testes em ligas de alumínio, cobre latão e ou- tros metais macios. Medidor Brinell Usa uma esfera de aço muito duro que é pressionado contra a superfície do metal. Medidor Rockwell Mede a resistência à penetração. Porém ao contrário de medir o diâmetro Básico - Resumo Page 20 www.hangarmma.com da marca de impressão, o medidor Rockwell mede a profundidade de penetração. Dois tipos de penetradores são utilizados: um cone de diamante e uma esfera de aço endurecido. Este teste e dado em números ou letras. Leis de Newton: CAPÍTULO 07 FISICA Matéria – tudo que ocupa lugar no espaço. Massa – quantidade de matéria contida num corpo. A massa não varia. Por exemplo, 80 Kg de massa na Terra, equivalem a 80Kg de mas- sa na lua. Peso – aceleração da gravidade incidente so- bre um corpo. Variável. Pressão – força exercida numa certa área. Quanto maior a força maior a pressão. Quanto menor a área, maior a pressão. Altitude – tem relação direta com os demais fatores atmosféricos. Quanto maior a altitude, menor a temperatura, a pressão atmosférica e a densidade. Temperatura – tem relação importantíssima com as aeronaves, interferem na operação e eficiência, bem como na determinação do teto operacional de uma determinada aeronave. Densidade – quantidade de matéria, contida num certo volume. Quanto mais matéria contida num volume, mais denso é este material. Potencia – quantidade de trabalho, produzida numa certa unidade de tempo. Força – massa x aceleração. Quanto mais massa deslocamos numa aceleração maior, maior deverá ser a força atuando sobre este corpo. Velocidade – distância percorrida por unidade de tempo. Lei de Pascal – toda força aplicada a um fluido terá a mesma intensidade em todos os sentidos de propagação. Princípio de Arquimedes – teoria de funcio- namento da origem da sustentação dos aerós- tatos (aeronaves mais leves que o ar). A sus- tentação será proporcional à quantidade de fluido deslocado por um corpo. Princípio de Bernoulli – Venturi. Lembrando que no estreitamento do Venturi, a pressão diminui e a velocidade aumenta. Calorimetria – escalas absolutas: Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Zero absoluto – é a menor temperatura possí- vel. É igual a -273,15°C / 0°K / -459,67°F. Umidade relativa – quantidade de vapor d’água contida na atmosfera. A umidade relati- va varia de 0 a 100% enquanto a quantidade de vapor d’água na atmosfera varia de 1 a 4%. Atmosfera –camada gasosa que circunda a Terra exercendo atividade protetora, principal- mente contra os raios ultravioletas e infraver- melhos. Composição – 78% de nitrogênio / 21% de oxigênio / 1% de outros gases (sendo 0,98% de argônio). Troposfera – também chamada de baixa at- mosfera, é a camada que possui a maior quan- tidade de ocorrências meteorológicas. Grande parte dos voos de aeronaves de pequeno porte, são efetuados nesta camada. Porém o alto índice de turbulência, inibe a atividade intensa de aeronaves de grande porte nesta camada. Principal característica GVT (Gradiente Vertical térmico) Tropopausa – onde grande parte dos voos comerciais é realizada, devido ao fenômeno conhecido como ISOTERMIA (temperatura constante) Estratosfera – onde o céu ganha a coloração azul devido a reflexão dos raios solares nos átomos de hidrogênio (em abundancia nesta camada). Possui a chamada OZONOSFERA (Camada de ozônio) filtrando os gases bons dos gases ruins e garantindo nossa sobrevi- vência. 1ª Lei de Newton Inércia Sair do estado de repouso. 2ª Lei de Newton Força = massa x aceleração Quanto maior a massa e a aceleração, maior a força. 3ª Lei de Newton Ação e reação Para toda ação correspon- de uma reação de igual intensidade em sentido oposto. Básico - Resumo Page 21 www.hangarmma.com Ionosfera – onde se inicia a absorção dos raios do sol. Exosfera – se confunde com o espaço sideral. Atmosfera padrão ISA – temperatura = 15°C / Pressão = 14,7 p.s.i / 1013,2 hPa / 1 ATM / 29,92 in/HG / 760 mm/HG ou 76 cm/HG. Propagação de calor – forma como o calor é conduzido, sempre dos corpos mais quentes para os corpos mais frios. Condução – molécula a molécula, Convecção – temperatura transportada pelo vento na vertical. Fórmulas e conversão – confira a tabela de conversão de temperatura: CAPÍTULO 08 ELETRICIDADE BÁSICA Matéria – tudo que ocupa lugar no espaço. Constituída por moléculas. Molécula – menor parte divisível da matéria. Átomos – constituição de uma molécula. Ex: uma molécula de água possui dois átomos de Hidrogênio e um átomo de oxigênio. Cargas – cada átomo possui uma carga. As cargas podem se eletricamente negativas (elé- trons), eletricamente positiva (prótons) ou ele- tricamente neutras (nêutrons). Núcleo – o núcleo de um átomo é constituído basicamente de prótons e nêutrons sempre em igual quantidade. Eletrosfera – assimila-se a atmosfera de um átomo, é uma camada externa composta basi- camente de elétrons. Os elétrons posicionados nesta camada são denominados elétrons livres. Quanto mais elétrons livres houver na eletrosfe- ra, melhor condutor é o material. Quanto menos elétrons livres houver na atmosfera, melhor isolante é um material. Lei dos polos – cargas iguais se repelem e cargas opostas se atraem. FEM – força que “empurra” os elétrons até a carga (luz, data show, rádio). Corrente – movimento ordenado no interior de um condutor. Resistencia – restrição ao fluxo de corrente. Quanto maior a restrição, maior a resistência, e quanto menor a restrição, menor a resistência. Lei de ohm = REI do EPI. Circuitos em série = soma-se as resistências. Circuitos em paralelo = R1XR2/R1+R2 Divisores de voltagem = são resistores que se aproveitam de uma mesma fonte de força para alimentar outras cargas. Reostatos e potenciômetros = assimila-se a uma chave de controle de intensidade rotativa aumentando ou diminuído a corrente. Magnetismo = polos iguais se repelem; polos opostos se atraem. É a propriedade de um objeto em atrair materiais metálicos. Substancias diamagnéticas – toda substancia que não é magnética. Escudos magnéticos – todo instrumento pro- tegido por um ferro doce. Tipos de imãs – natural e artificial. O mais utilizado é o artificial pela duração e retenção de magnetismo por mais tempo. São chamados de imãs permanentes. Retentividade – capacidade de um imã em reter magnetismo. Eletromagnetismo – enrolando-se um condu- tor num núcleo de ferro doce, consegue-se energiza-lo sem qualquer conexão com fonte de DDP, apenas pela indução eletromagnética, ou seja, pelo campo magnético que passa ao redor do fio disposto entre dois imãs, um polo norte e um polo sul. Regra da mão esquerda – sentido do fluxo de corrente magnética com o polegar da mão es- querda. Básico - Resumo Page 22 www.hangarmma.com Bobinas – núcleo de ferro doce com “loops” = espiras de cobre enrolada no ferro. Concentra maior quantidade de magnetismo. Eletroímãs – são usados em motores elétricos, geradores, relés, solenoides e outros equipa- mentos. Solenoides – dispositivo eletromagnético que aciona um mecanismo. Ex: aileron de A320 (fly by wire). Relé – controla o fluxo de corrente através da permissão ou não do fluxo através de um sinal eletromagnético. Baterias – Chumbo ácido e níquel cádmio (al- calina). São chamadas de baterias de acumu- ladores. Objetivo das baterias – converter ener- gia química em energia elétrica. Trabalho de baterias – estudar e tabelar composição e peso especifico. Densímetro – instrumento utilizado para a veri- ficação e testes da bateria através de uma amostra colhida numa das células. Numa bateria nova esta amostra varia em torno de 30% de ácido e 70% de água. Uma bateria com cerca de 50% de carga necessita de re- carga imediata. Dispositivos de proteção – fusíveis, CB e protetores térmicos. Dispositivos de controle – chaves ou inter- ruptores, relés. Medidores D’arsonval – principio aplicado ao amperímetro, voltímetro e ohmimetro. Multímetro –aparelho de precisão usado para medir tanto resistência, quanto corrente quanto tensão. Megômetro – basicamente um ohmimetro de maior faixa operacional, usado em testes de resistência ao isolamento (MEGGER). Reatância indutiva – oposição ao fluxo de corrente da indutância (como se fosse o resis- tor da indutância). Capacitância – capacidade de armazenamento (reservatório elétrico). Os capacitores podem ser fixos ou varáveis. Transformadores – alteram a tensão. Ex: 110v para 220 v. Um transformador é cons- tituído por três partes principais: um núcleo de ferro doce, um enrolamento primário e um en- rolamento secundária. Diodo – transforma corrente contínua em cor- rente alternada. Inversor – transforma CC em CA. Motor elétrico – transforma energia elétrica em energia mecânica. Gerador – transforma energia mecânica em energia elétrica. Código de cores dos resistores CAPÍTULO 09 GERADORES E MOTORES ELÉTRICOS Gerador Qualquer máquina que transforma energia me- cânica em energia elétrica pela indução eletro- magnética. Dínamo – gerador de corrente continua (CC). Princípio de funcionamento – indução ele- tromagnética, ou seja, polo norte + polo sul = campo magnético. Introduzindo-se um núcleo de ferro doce, ele será energizado pelo CM, e com auxílio de bobinas, conseguimos concen- trar ainda mais o CM e intensificar corrente e voltagem. Capacidade plena – capacidade máxima de magnetização de um gerador. Normalmente quando os polos estão certinhos do lado oposto (norte e sul). Básico - Resumo Page 23 www.hangarmma.com Obs.: quanto mais voltas existir em cada aspi- ra das bobinas, maior será a tensão e corrente gerada. Construção de geradores CC – carcaça, in- duzido e conjunto de escovas. Carcaça – proteção externa, normalmente fa- bricada em ferro (eletromagnético) ou em fo- lhas de aço. Induzido – consiste em bobinas enroladas num núcleo de ferro doce, coletor e partes mecâni- cas associadas. Possui dois formatos, anel e tambor (mais utilizado). Coletor – localizado na extremidade do induzi- do. Quando acionado pelas escovas tende a quebrar o torque do induzido. Escovas – geralmente feitasde carvão de boa qualidade, são mantidas no lugar por ação de suportes. Quando energizadas, acionam os coletores que irão rotacionar o induzido. Tipos de geradores CC – série, paralelo e misto. Regulador de voltagem de operação de um gerador – determina uma quantidade adequa- da de tensão para o funcionamento adequado do gerador, evitando sobrecargas ou déficit de tensão. As escovas devem ser retrabalhadas com lixas de granulação 0000 e quando atingirem cerca de 50% do seu comprimento deverão ser subs- tituídas. Sob nenhuma circunstância devemos utilizar esmeril ou materiais abrasivos para re- trabalhos em geradores principalmente em comutadores e escovas. Alternadores – são geradores de corrente alternada. Geralmente em uso de aeronaves, são os alternadores trifásicos (polifásico). Inversor – converte uma CC em CA. Diodo – converte (retifica) uma CA para CC. Transmissão de velocidade constante do alternador – CSD (Constant Speed Drive) – mantém o funcionamento e a velocidade de um alternador constante, mesmo com a variação de potência e rotação dos motores. Quando submetidos a testes de bancada, os CSD’s podem variar de 2400 a 9000 RPM. Motor elétrico – converte energia elétrica em energia mecânica. Solenoide – utiliza um sinal eletromagnético para atuar um mecanismo qualquer. Relé – permite ou não a passagem de corrente. CAPÍTULO 10 PRINCIPIOS DE INSPEÇÃO Inspeção – verificação visual ou instrumental para detalhar a integridade física e estrutural de um material. Sistema de inspeção – observações da tripu- lação (não é muito confiável), inspetor de ma- nutenção e inspeções pré-programadas pelo fabricante. Inspeções obrigatórias – a cada 100 horas ou 12 meses (o que ocorrer antes). Inspeções especiais – são inspeções fora da data programada pelo fabricante. Normalmente ocorrem em duas ocasiões; 1. Pouso com excesso de peso (pouso duro) 2. Turbulência severa (ventos de vários sentidos que agridem a estrutura da aeronave). Antes de inspecionar uma área, deve-se certifi- car que todos os acessos se encontram aber- tos, bem como a limpeza da área (salvo áreas com tubulações de fluidos –identificação de vazamentos antes da limpeza), para que a ins- peção possa ser realizada. Fichas de inspeção – documentação fornecida pelo fabricante da aeronave ou de componen- tes aeronáuticos, com a finalidade de se obter um checklist de verificações de rotina, não dei- xando nenhum item crucial de fora da inspeção. Com isso facilita bastante a função do mecâni- co. Diário de bordo – documentação do avião (histórico) com todos os dados da vida útil des- sa aeronave a cada voo. Turbulências, panes, voos, revisões, manutenções, todas as infor- mações uteis estão contidas neste documento. Básico - Resumo Page 24 www.hangarmma.com Publicações - publicações são documentações técnicas que servem como fonte de orientação e informação dos mecânicos. São estas: Boletins Manual de manutenção Manual de revisão Manual de reparos estruturais IPC – Catálogo ilustrado de peças ATA 100 A ATA se divide em Sistema, subsistema e titulo (21,32,53,55,57) NDT (Testes não destrutivos) MÉTODOS: Danos superficiais: Partículas magnéticas Magnaglo / Magnaflux Líquidos Penetrantes Danos internos Radiografia Ultrassonografia Eddy Current CAPÍTULO 11 MANUSEIOS DE SOLO, SEGURANÇA E EQUIPAMENTOS DE APOIO Manuseio de solo, segurança e equipamen- tos de apoio Antes da partida do avião é necessário colo- carmos o avião com o nariz contra o vento, para que ele receba o fluxo adequado de ar, refrigerando o motor. Caso a fonte externa seja utilizada, ter atenção redobrada para que ela possa ser retirada com segurança. Durante a partida deve haver no local um bom- beiro com um extintor contendo CO2 próximo ao motor que será girado. Retirar todas as proteções ou tampas da aero- nave. O primeiro passo na partida de um motor é fornecer adequada fonte de força para o motor de partida. Sobre falhas na partida de um turbo jato são classificadas como: Partida quente Ocorre quando se dá partida no motor e a tem- peratura dos gases de exaustão excede os limites especificados. Partida falsa ou interrompida Quando se dá partida e o motor aparenta estar funcionando normalmente, mas a rotação esta abaixo dos limites especificados. Deve ser cau- sada pela insuficiência de energia elétrica. Motor não pega Quando o motor não pega no tempo estabele- cido. Deve ser causado pela carência de com- bustível para o motor, força elétrica insuficiente ou mau funcionamento no sistema de ignição. Unidades de fonte de força (também conheci- das por GPU) fornecem energia elétrica (C.C > corrente contínua) para partidas no motor e são classificadas como rebocadas ou com tração própria. As rebocadas variam em tamanho e classifica- ção pela potência de força. Os menores são baterias simples de alta capa- cidade, sobre rodas ou carrinhos, equipadas com um cabo longo e uma tomada adaptadora. As maiores são equipadas com geradores, promovendo uma extensa gama de forneci- mento de energia. As unidades com tração própria podem suprir uma grande gama de saídas de voltagem e frequência. Quando usarmos uma unidade de fonte de força, devemos colocar em uma posição de segurança, evitando uma colisão com a aero- nave que esta sendo alimentada e as outras que estejam nas proximidades. Bancadas portáteis de testes hidráulicos são fabricadas de diversos tamanhos e executam algumas funções, como drenar o sistema hi- dráulico da aeronave, filtra todo o filtro hidráuli- co da aeronave, reabastece o sistema hidráuli- co da aeronave com fluido hidráulico limpo e filtrado micrônicamente, testa o desempenho dos sistemas e subsistemas da aeronave e por fim testa o sistema hidráulico quanto a vaza- mentos internos e externos. Básico - Resumo Page 25 www.hangarmma.com Unidades de ar condicionado e de aquecimento são equipamentos de solo destinados a suprir ar condicionado para o aquecimento ou refrige- ração das aeronaves, liberando grande quanti- dade de fluxo de ar sob pressão através dos dutos. Fontes de ar para partidas fornecem um supri- mento de ar comprimido, para operar motores de partida pneumáticos em motores turbo jato. Consiste de um compressor de turbina a gás (GTC), uma bateria de alta capacidade de alta capacidade de armazenamento, combustível necessário, óleo, sistemas elétricos, controles e linhas de ar comprimido. O equipamento de pré-lubrificação é necessário para a pré-lubrificação da partida de um motor novo ou estocado, que tenha ficado parado por um longo período de tempo. Referente ao abastecimento de uma aeronave deve-se tomar algumas precauções como a proibição de uma área de 30 metros (100 pés) de todo material ou equipamento que produza centelhamento. A aeronave deve ser devidamente aterrada para evitar centelhamento por energia estática. Os incêndios são classificados em três tipos básicos: Classe A - fogo em materiais comuns, como madeira, tecido, papel, e materiais de revesti- mento interno, etc. Classe B - fogo em produtos inflamáveis do petróleo ou líquidos combustíveis como graxas, solventes, tintas, etc. Classe C – fogo em equipamentos elétricos energizados, onde a não condutividade do agente extintor é um fator importante. Na maioria dos casos, onde os equipamentos elétricos estão desenergizados, os extintores aplicáveis às classes A e B também são ade- quados. Classe D, é definida como um fogo em metais inflamáveis (geralmente envolvem magnésio). A classe D não é considerada um tipo básico, pois está geralmente associada a um incêndio classe A, B ou C. Quatro fatores são essenciais para se gerar um incêndio: Combustível, calor,
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