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Básico Resumo Aviação

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CAPÍTULO 02 
 
DESENHOS DE AERONAVES 
 
 
DESENHOS 
 
Método de transposição de ideias. 
 
Plantas 
 
Elo entre o engenheiro que construiu a aerona-
ve e os mecânicos que mantem e consertam a 
aeronave. 
 
Desenhos de trabalho 
 
São desenhos instrucionais e informativos a 
mecânicos, podem detalhar uma peça individu-
al, um conjunto ou até mesmo a instalação do 
conjunto na sua posição final na aeronave. 
 
Desenhos de detalhes 
 
Detalha uma peça em especifico, por exemplo, 
um parafuso, diâmetro, números de fios de 
rosca, formato da cabeça, comprimento, ou 
seja, tudo sobre o parafuso. 
 
 
Desenho de conjuntos 
 
Detalha mais que um item ou característica, por 
exemplo, o trem de pouso, mostra o munhão, 
tesoura de torção, shimmy, flanges, suportes e 
tubulações hidráulicas, ou seja, detalhou mais 
que um item. 
 
Desenhos de montagem 
 
Mostra as mesmas informações do desenho de 
conjunto, só que instalado na sua posição final 
na aeronave. 
 
Vista de detalhes 
 
Vista ampliada, (como se tivéssemos dado um 
zoom) enfatizando uma vista em especial (fron-
tal, lateral, Inferior). 
 
Bloco de títulos 
 
RG do desenho, localizado no canto inferior 
direito, contém todas as informações de rastre-
abilidade e normatização. 
 
Bloco de revisão 
 
Consta todas as alterações sofridas pelo dese-
nho, quem autorizou, quando foi modificado e 
etc. 
 
Lista de materiais 
 
Contém todos os itens utilizados na confecção 
do projeto, quantidades e PN (Part number = 
código de barras) dos itens. 
 
Extensões 
 
Para um mesmo item com outras vistas, utili-
zamos extensões. Ex: 1234 -1 (Lado direito0 / 
1234-2 (lado esquerdo). 
 
Numeração 
 
Agiliza e facilita a identificação de um desenho. 
 
Zoneamento 
 
Praticamente um sistema de coordenadas geo-
gráficas só que com números e letras (como o 
mapa de são Carlos). Por Ex: H 6, Y 15, facilita 
a busca por peças e componentes da aerona-
ve. 
 
Marcas de acabamento 
 
Indicam acabamento por máquina. Ex: fresa, 
retifica, torno. 
 
Tolerâncias 
 
Indica a margem de erro para mais ou para 
menos. Ex: 30 cm com tolerância de + ou – 2. 
Pode ser 32 cm ou 28 cm. 
 
Linhas de cota 
 
Emprega dimensão ao item. Comprimento, 
largura, altura, profundidade, diâmetro, área, 
chanfro, raio. Sempre precedido da unidade de 
medida: mm, cm, polegadas. 
 
Linhas de centro 
 
Definem se um item é simétrico ou assimétrico. 
 
Hachuras 
 
Indicam qual o material utilizado na confecção 
de uma peça. Ex: aço, alumínio, madeira. 
 
 
Básico - Resumo Page 1
 
 
 
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Simbologia 
 
Símbolos elétricos, hidráulicos, pneumáticos, 
são usados para informar e comunicar mais 
conteúdo ocupando menos espaço aos mecâ-
nicos. 
 
Desenhos pictoriais 
 
Semelhante a uma fotografia, mostra como a 
peça é realmente. 
 
Projeção ortográfica 
 
Mostra o mesmo item por várias vistas diferen-
tes (frontal, superior, lateral direita, lateral es-
querda, inferior e traseira). Seis vistas. 
 
Diagrama esquemático 
 
Mostra o funcionamento de um sistema em 
particular da aeronave. Ex: esquemático de 
funcionamento do motor. Por onde o ar entra, é 
misturado com o combustível e etc. 
 
Diagrama de instalação 
 
Mostra a localização dos itens da aeronave 
geral ou de um sistema em particular. 
 
Esboço 
 
Desenho simples, sem grande riqueza de deta-
lhes. Usado normalmente quando é necessária 
uma substituição de peças. 
 
Microfilme 
 
Ato de catalogar peças. Facilita e preserva o 
desenho durante uma estocagem ou armaze-
nagem 
 
CAPÍTULO 03 
 
PESO E BALANCEAMENTO DE 
AERONAVES 
 
 
O objetivo principal do peso e balanceamento 
é: Segurança. 
 
O objetivo secundário da pesagem e balance-
amento das cargas é o aumento da eficiência 
do voo, como economia, manobrabilidade e 
conforto. 
 
 
Normalmente o peso vazio da aeronave é de-
terminado na época da homologação da aero-
nave pelo próprio fabricante. 
 
Com exceção da pesagem feita na homologa-
ção, as aeronaves podem ser repesadas duran-
te uma revisão geral, reparos estruturais e 
acréscimo de materiais a estrutura. 
 
 Num lote de dez aeronaves o fabricante pode 
pesar uma e usar de média para as demais 
aeronaves (9). 
 
A teoria do peso e balanceamento é baseada: 
Na teoria da alavanca. 
 
A distância de um objeto ao fulcro (que age 
como cg e como plano de referência coinciden-
temente) denomina-se Braço da alavanca (uni-
dade de medida Polegadas = Inc = In). 
 
O peso é representado pela unidade de medida 
libras (Lb). 
 
Torque = momento torçor = efeito de rotação. 
 
Torque = peso (Lb) x braço (In), loho T = Lb.in. 
 
Um peso mais leve colocado mais distante do 
fulcro equivale a um peso maior próximo ao 
fulcro. 
 
Os dados de peso e balanceamento podem ser 
encontrados nos seguintes locais: 
 
Especificações da aeronave; Limitações opera-
cionais da aeronave; Manual de voo da aerona-
ve e; Registro de peso e balanceamento. 
 
O plano vertical imaginário a partir do qual to-
das as medidas são tomadas é a definição de 
plano de referência. 
 
 
Não existe uma regra para a localização do 
P.R, o fabricante define seu posicionamento. 
 
Braço é a distância horizontal de um objeto com 
relação ao plano de referência. 
 
Tomemos como exemplo uma aeronave que 
possui plano de referência no meio da fusela-
gem, todo “braço” sentido cauda da aeronave, é 
precedido do sinal (+) e todo “braço” sentido 
nariz da aeronave é precedido do sinal (-). Caso 
o objeto esteja exatamente sobre o plano de 
referência deverá ser nulo (0). 
 
Básico - Resumo Page 2
 
 
 
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Momento = Peso X Braço 
 
Centro de gravidade (CG) 
Ponto de distribuição dos pesos. Peso onde 
nariz pesado e cauda pesada são iguais em 
magnitude. 
 
 Centro de gravidade de peso vazio CGPV 
CG da aeronave utilizado para futuros cálculos. 
 
CG operacional 
CG da aeronave pronta para voo (carregada). 
 
A diferença entre os limites dianteiros e trasei-
ros do CG é a definição de passeio do CG. 
 
O Passeio do CG é a tolerância com relação ao 
posicionamento do CG. 
 
Peso Vazio 
Inclusos itens de localização fixa. Fluidos hi-
dráulicos residuais que não podem ser drena-
dos também estará incluído nesta medição. 
 
Peso máximo 
 
Máximo de bagagens, tripulantes, cargas, com-
bustível somado ao peso vazio. 
 
Carga útil 
Subtração do Peso vazio do peso bruto máximo 
permissível. Interfere na rentabilidade da em-
presa. 
 
Quanto maior a carga útil, maior a rentabilida-
de. 
 
Meios de nivelamento 
Marcas de referência no solo, escalas especiais 
e níveis de bolha. 
 
Pontos de pesagem 
Normalmente as partes apoiadas sobre as ba-
lanças (trens de pouso). 
Outros pontos como a longarina principal (ponto 
de macaqueamento da aeronave), também são 
considerados potenciais pontos de pesagem. 
 
Peso combustível zero 
Peso máximo da aeronave totalmente carrega-
da sem o combustível. 
Por exemplo: capacidade total da aeronave = 
15.000 toneladas. Após a drenagem do com-
bustível, encontra-se = 10.000 toneladas. Con-
siderando que esta aeronave tenha dois tan-
ques de combustível, quanto comporta cada 
tanque? 
R: 2.500 toneladas cada tanque. 
 
COMBUSTÍVEL MÍNIMO 
Valor mencionado nas especificações de P.B 
com relação ao funcionamento dos motores em 
situações extremas. 
 
EX: Motor de 700 HP, terá um combustível 
mínimo de 350 Lbs. 
 
ÓLEO TOTAL 
Quando é impossível efetuar a drenagem do 
óleo, completa-se o reservatório, efetua-se a 
pesagem e subtrai este valor da leitura final. 
 
TARA 
Equipamentos extras utilizados na operação de 
pesagem: calço, balanças, deve ser subtraído. 
 
TERMOS ESPECÍFICOS DE P.B 
 
L (avião), A (Anfíbio), S (hidroavião), LO/LOD 
(planador), H (helicóptero). Número de moto-
res: monomotor (1 motor) bimotor (2 motores) 
trimotor (3 motores) quadrimotor (4 motores). P 
(convencional, pistões) J (jato, a reação) e T 
(turboélice). Dessa forma: L1P significa (avião, 
monomotor a pistão). 
 
Procedimento depesagem 
Preparar equipamentos e acessórios, efetuar a 
atividade em hangar fechado para evitar leitu-
ras incorretas mediante a correntes de vento 
que podem causar interferências. 
 
 Com padrões de umidade relativa e vento den-
tro dos limites aceitáveis pelo fabricante a pe-
sagem poderá ser realizada ao ar livre 
 
Calculando-se todos os pesos e todos os mo-
mentos, aplica-se a fórmula de localização do 
CG = Momento total / peso total. A unidade de 
medida do CG será em polegadas devido a sua 
localização com relação ao plano de referência. 
Neste caso como exemplo, 79756 / 1383 = 
57,67’’. 
 
Se os limites extremos do CG ou seu “passeio” 
for ignorado, sérios problemas com a estabili-
dade e controle da aeronave serão encontra-
dos. 
 
LASTROS 
 
Removíveis (instalados periodicamente para 
suprir uma necessidade de balanceamento – 
normalmente instalados no compartimento de 
carga) e Lastros permanentes (permanente-
Básico - Resumo Page 3
 
 
 
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mente instalados na aeronave – coloração ver-
melha, faz parte do peso vazio. 
 
Cartas de carregamento e envelopes de CG 
 
Método rápido e prático para determinação do 
CG e de balanceamento da aeronave. Ferra-
menta utilizada pelos DOV’S nas companhias 
aéreas. 
 
Kit eletrônico de pesagem 
 
Envolve as ferramentas mais comuns para 
balanceamento da aeronave: réguas gradua-
das, níveis de bolha, higrômetros, prumos. 
 
 
CAPÍTULO 04 
 
COMBUSTÍVEIS E SISTEMAS DE 
COMBUSTÍVEL 
 
COMBUSTÍVEIS 
 
Composto basicamente de hidrocarbonetos 
(hidrogênio + carbono), ou seja, possui energia 
química, através do processo de combustão 
libera energia térmica e é convertida em ener-
gia mecânica pelo pistão, biela, eixo de manive-
las. 
 
Estado físico 
 
 Sólido (carvão, madeira) 
 Gasoso (gnv, glp) 
 Líquidos (voláteis – álcool, gasolina, quero-
sene / não voláteis – óleos pesados – die-
sel) 
 
TEL (tetraethyl lead) 
 
Melhora a performance do motor, ou seja, ga-
rante que a octanagem seja mantida nos pa-
drões reais. 
 
Combustíveis aromáticos 
 
Hidrocarbonetos – aumenta a gama de mistura 
rica. 
 
Octanagem: Grau de resistência a compressão. 
 
 
 
 
 
 
Coloração: 
 
Coloração Mistura Pobre Mistura Rica 
Vermelha 80 87 
Azul 91 96 
Verde 100 130 
Púrpura 115 145 
 
 
O número de octanas, determina o valor antide-
tonante da mistura do combustível e a qualida-
des antidetonantes do combustível de aviação 
são identificadas por graus, quanto maior o 
grau maior compressão o combustível poderá 
suportar: 
 
 
Obs. 1º grau indica mistura pobre e a 2º grau 
indica mistura rica. 
 
 
Volatilidade 
Vaporização de um fluido, quanto mais rápido 
ele evapora, mais volátil ele é. 
 
Calço de vapor 
Vaporização do combustível na tubulação de 
admissão antes de chegar aos cilindros. 
 
Detonação 
Combustão anormal (antes da hora). 
 
Pré-ignição (Ignição de superfície) 
Ignição antes da hora adequada causadas por 
pontos quentes na cabeça do pistão. 
 
Pureza do combustível: agua, ferrugem. 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
 JET A (querosene puro) 
 JET A1 (querosene puro para baixas tem-
peraturas) 
 JET B (gasolina + querosene) 
 AVgas (gasolina de aviação) 
 
 
 
 
 
 
 
Básico - Resumo Page 4
 
 
 
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 SEDIMENTOS 
 
 Finos (abaixo de 10 mícron) 
 
 Grosseiro (abaixo de 40 mícron até 10 mí-
crones) 
 
 Impureza sólida: acima de 40 mícron 
 
 
Desenvolvimento microbial 
Só se desenvolve quando houver umidade, 
removendo-se a umidade, remove-se a possibi-
lidade de proliferação dos micróbios. 
 
Controle de contaminação 
Agulha hipodérmica / pó revelador. 
 
 
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL 
 
 Tanques 
 Bombas 
 Linhas 
 Válvulas 
 Indicadores 
 
Tanques e células do combustível 
células de borracha / câmaras soldadas / inte-
gral (asa molhada). 
 
 LINHAS E FILTROS 
 
Linhas (alumínio) 
Transferência de combustível. 
 
Filtros 
Retém impurezas, fica localizado na parte mais 
baixa do sistema. 
 
A bomba primer só deverá ser utilizada durante 
a partida da aeronave, para facilitar a partida. 
 
 A bomba auxiliar (booster) 
Pode ser chamada de reforço, recalque, ou 
booster pump, tem como finalidade eliminar a 
formação de bolhas de vapor. 
 
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO 
 
Por gravidade (pequenas aeronaves) 
Por pressão (grandes aeronaves) 
 
As bombas de combustíveis mais utilizadas 
possuem formato de aletas rotativas. 
 
 
 
Válvula Seletora 
Cross feed 
Seleciona qual tanque ou motor deverá ser 
alimentada pelo tanque de combustível. 
 
INDICADORES DO SISTEMA DE 
COMBUSTÍVEL 
 
Indicador de quantidade de combustível (Liqui-
dômetro) 
 
Indicador de fluxo de combustível (fluxometro) 
vazão = do tanque A para o tanque B. 
 
Sistema de combustível para aeronaves multi-
motoras: alimentação cruzada. 
 
Alijamento de combustível 
Válvula de alijamento é utilizada para descartar 
combustível, caso o peso máximo para pouso 
exceda o peso real da aeronave. 
 
Segurança 
O motor da aeronave sempre deverá ser desli-
gado, cortando-se o fluxo de combustível. 
 
 
CAPÍTULO 05 
 
TUBULAÇÕES E CONEXÕES 
 
Tubulações – conduzem fluidos para um siste-
ma especifico da aeronave. 
 
São mangueiras sintéticas: 
 
Buna N: resistente a produtos a base de petró-
leo, não é utilizado em fluidos hidráulicos (Ski-
drol). 
 
Neoprene: Possui melhor resistência abrasiva, 
não é tão boa para derivados de petróleo como 
a Buna N e não pode ser utilizada em fluidos 
hidráulicos (Skidrol). 
 
Butyl: Feita a base de petróleo bruto é excelen-
te para Skidrol e não pode ser utilizada para 
derivados de petróleo. 
 
Teflon: Opera em extensa gama de temperatu-
ras, é compatível com quase todos os tipo de 
substâncias e oferece pouca resistência ao 
fluxo, materiais viscosos e pegajosos não ade-
rem ao teflon. 
 
Básico - Resumo Page 5
 
 
 
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As linhas de fluido são identificadas em códigos 
de cores, palavras e símbolos geométricos: 
 
 
 
Tubulação rígida 
Alumínio, ligas de alumínio, cobre (alto teor de 
fadiga), ligas de aço. 
 
Tubulação flexível 
Mangueiras de teflon, butyl, neoprene, buna-N, 
buna-s entre outras. 
 
Quando for necessário um reparo, manter as 
configurações iniciais (mesmo material ou si-
mular: resistência igual ou maior que a original). 
 
Todas as falhas devem ser estudadas com a 
finalidade de descobrir a origem da pane. 
 
Tubulação de aço resistente à corrosão é usa-
da praticamente exclusivamente em tubulações 
hidráulicas de alta pressão (acima de 3.000 
P.S.I). 
 
 Para testar a dureza utilizamos uma lima, ris-
cador ou imã. Imã é o método mais fácil de 
identificação na diferença entre o aço inox ferri-
tico e austenítico. 
 
Os austeniticos não são magnéticos. 
 
Ligas de alumínio 1100 ou 3003, são de uso 
geral para fluidos sob baixa pressão (dutos de 
ventilação). 
 
2024-T ou 5052-O, usados em sistema de mé-
dia pressão, em torno de 1000 a 1500 p.s.i. 
Ocasionalmente podem ser utilizados em sis-
temas de alta pressão (3.000 p.s.i). 
 
A identificação inclui: Nome do fabricante ou 
marca registrada, código SAE e condições físi-
cas da tubulação. 
 
Usadas para conectar partes móveis com par-
tes estacionarias, utilizada onde existe vibra-
ções, ou grande flexibilidade for necessária. 
 
As conexões flangeadas consistem em um tubo 
e uma porca, sendo necessário o flangeamento 
do tubo antes da instalação. 
 
Há três modelos: AC (Air Corps) NA (Army 
Navy,que vem substituindo a AC) e MS (Military 
Standart). 
 
A diferença entre elas são as golas (NA tem 
gola e rosca até o final e a AC Não possuem 
esta gola. 
 
As conexões flangeadas são feitas de liga de 
alumínio, aço e cobre. 
 
As conexões NA de aço são da cor preta e as 
de alumínio são de cor azul. 
As conexões sem flange consistem em um 
corpo, uma luva e uma porca. 
 
As conexões flexíveis (friso e braçadeira ou 
estampada) são utilizadas em sistema de baixa 
pressão, ex: tubulações de óleo, ar refrigerante,etc. 
 
São processos de formação de tubulações: 
corte dobragem, flangeamento e frisamento. 
 
O corte deve ser realizado com arco de serra 
(32 dentes por polegada) ou por um cortador 
manual (usando uma lima para a remoção das 
rebarbas do tubo). 
 
O tubo deve ser cortado 10 % a mais do tubo 
que vai ser substituído, para evitar uma varia-
ção a menos durante as dobras. 
 
Na dobragem de um tubo, uma curva suave e 
sem achatamento são os principais objetivos. 
Esta dobragem é feita com um dobrador manu-
al que dobra tubos de ½ até 1” 1/2(para ter a 
dobragem perfeita é necessário coincidir o zero 
do bloco radial com a marca da barra corredi-
ça.). As curvas devem ser vincadas ou achata-
das. 
 
 
 
 
 
Básico - Resumo Page 6
 
 
 
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CONEXÕES 
 
São conexões: 
 
 Flangeadas (macho + fêmea) 
 Conexões sem flange 
 Friso e braçadeira 
 Estampadas. 
 
 
Os tipos flangeadas, sem flange e estampadas 
podem ser usadas como conectores em qual-
quer tubulação sem restrição de pressão. So-
mente a friso e braçadeira possuem limitações. 
 
As conexões AC estão sendo substituídas pela 
A.N e MS (maior firmeza, rigidez e segurança). 
 
MS 
Military standard (maior firmeza e confiança) 
são chamadas de conexões sem flange. 
 
I.D 
Diâmetro interno (tubulações e conexões flexí-
veis) / O.D – diâmetro externo (tubulações e 
conexões rígidas). 
 
 Acoplamentos de desconexão rápida 
São dispositivos de rápido engate que não ne-
cessita de ferramentas para usa instalação. 
Usados em áreas que requerem desconexão 
frequente. 
 
 Processo de formação de uma tubulação 
 corte 
 dobragem 
 flangeamento 
 frisamento. 
 
Corte 
Cortar o tubo sempre com um pouco de sobra, 
em torno de 10% do comprimento do tubo, para 
garantir a tolerância de material a ser perdido 
na dobra. Se não houver um cortador de tubos, 
pode-se utilizar uma serra de 32 dentes por 
polegadas. 
 
 Dobragem 
Através de uma ferramenta apropriada, é a arte 
de se efetuar uma curva suave sem achatar o 
metal. Tubulações com ¼ de diâmetro ou mais 
necessitam do uso de ferramentas apropriadas 
(abaixo de ¼’’ pode ser dobrado com as mãos). 
 
 
 
 
 
Tubos de ½’’ a 1 ½’’ podem ser dobrados com 
uma ferramenta manual. 
 
Flanges 
Simples e duplos. 
 
Flanges aeronáuticas possuem ângulo de 35 a 
37°. Flanges automotivas = 45°. 
 
Reparos nas linhas 
Arranhões ou cortes com menos de 10% da 
espessura das paredes do tubo, podem ser 
reparadas, desde que não haja dobras nas 
curvas. 
 
Teste após a montagem 
Obstrui-se uma das extremidades e na outra, 
insere-se fluido sob pressão adequada para 
cheque de vazamentos e vedação. 
 
O teste deve ser realizado por no mínimo 30 
segundos. 
 
Linha de identificação 
Nas tubulações flexíveis, são usadas para iden-
tificar torção ao longo da linha. 
 
Uma mangueira nuca deve estar esticada entre 
duas conexões. Uma folga deve existir, nor-
malmente entre 5 a 8% de seu comprimento. 
 
Pontos de fixação = a cada 24 polegadas = 
braçadeiras ou suportes. 
 
Selantes 
Nunca devem ser aplicados, causam obstru-
ções. 
 
CAPÍTULO 06 
 
MATERIAIS DE AVIAÇÃO E PROCESSOS 
 
São identificados pelo número de identificação 
(Part Number) ou nome do fabricante. 
 
Normalmente são identificados pelas letras 
NAS, NA e MS seguidas de números. 
 
Os prendedores rosqueados (parafusos) são 
dispositivos de fixação que permitem seguran-
ça e rapidez na união de peças. 
 
Existem dois tipos de parafusos 
 
Comuns (bolt), que se colocam quando há ne-
cessidade de uma grande firmeza e os que são 
usados somente para juntar duas ou mais pe-
Básico - Resumo Page 7
 
 
 
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ças sem precisar de grande rigidez que são 
chamados de rosca soberba (screw). 
 
Este tipo de parafuso é auto freno e com trepi-
dação, ele automaticamente se afrouxa. 
 
Existe também outra diferença entre eles: o 
parafuso comum tem as pontas comuns (faces 
paralelas) e a de rosca soberba que tem as 
pontas rombudas. 
 
Quando houver necessidade de se substituir 
qualquer dos dois tipos de parafusos sempre 
devemos alterná-los pelo original. 
 
Os parafusos e as porcas são também fabrica-
dos com rosca esquerda. 
 
Os parafusos e as porcas de rosca direita têm 
seu aperto no sentido dos ponteiros do relógio, 
e o da esquerda no sentido inverso. São classi-
ficadas como RH e LH respectivamente. 
 
Os parafusos especiais são identificados de um 
modo geral com uma letra “s” estampada na 
cabeça. 
 
Os parafusos AN são encontrados em três 
estilos de cabeça: 
 
 Hexagonal 
 Clevis 
 Com olhal. 
 
Os parafusos de cabeça hexagonal são usados 
em estruturas ou áreas que envolvam cargas 
de tensão e de cisalhamento. 
 
Os parafusos e as porcas de liga de alumínio 
não são usados quando tiverem que ser remo-
vidos repetidamente por serviços de manuten-
ção e inspeção. 
 
As porcas de alumínio podem ser usadas com 
parafusos de aço banhados de cádmio que 
sofram cargas de cisalhamento em aeronaves 
comuns; mas não poderão ser utilizadas em 
aeronaves que usem o meio líquido para pouso 
e decolagem (hidroaviões e anfíbios), devido à 
possibilidade de corrosão entre metais diferen-
tes (corrosão eletroquímica). 
 
Identificação e códigos 
 
Os parafusos são fabricados em uma grande 
variedade e formatos. Os parafusos podem ser 
identificados pelo formato da cabeça, método 
de fixação, material usado ou emprego. 
 
Os parafusos tipo AN podem ser identificados 
pelo código na cabeça. 
 
A marca geralmente indica o fabricante, o ma-
terial de que é feito e se é um tipo AN padrão 
ou um parafuso para fim especial. 
 
Um parafuso AN padrão é marcado com riscos 
em relevo ou com asterisco; o aço resistente à 
corrosão indicado por um simples risco; o de 
liga de alumínio AN é indicado por dois riscos 
opostos. 
 
Os parafusos NAS de tolerância mínima são 
marcados com um triangulo riscado ou rebai-
xado. 
 
Os parafusos que receberam inspeção magné-
tica (magnaflux) ou por meio fluorescentes 
(Zyglo) são indicados com as letras MF na ca-
beça ou cor laranja na cabeça. 
 
PORCAS DE AERONAVES 
 
As porcas usadas em aviação são feitas de 
diversos tamanhos e formatos. 
 
Elas são fabricadas de aço carbono, banhado 
em cádmio, aço inoxidável e podem ser de 
rosca direita ou esquerda. 
 
Elas podem ser divididas em dois grupos: 
 Comuns 
 Auto freno 
 
Comuns são aquelas que devem ser frenadas 
por um dispositivo externo com contra-pino, 
arame de freno ou contraporcas; e se classifi-
cam em: lisa, castelo, sextavada lisa e hexago-
na. 
 
A porca castelo é usada com parafusos com 
freno para contra pino. 
 
A porca lisa requer um dispositivo auxiliar de 
tratamento como uma contraporca ou arruela 
de freno. 
 
Porca borboleta 
É aplicada onde é desejada firmeza que pode 
ser obtida apenas com os dedos. 
 
Porcas de auto-freno 
Podem ser de dois tipos: metal e freno de fibra. 
 
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As porcas auto-freno são usadas em aeronaves 
para proporcionar ligações firmes sem soltar, 
mesmo com severas vibrações. 
A porca de fibra não deve ser usada em partes 
de escapamento por que seu limite de 126ºC. 
 
Arruelas de aviação 
 
As arruelas de aviação usadas no reparo de 
células de aeronaves podem ser do tipo: 
 
 Planas 
 Freno 
 Especiais 
 
 
Planas 
Proporcionam uma superfície plana de apoio e 
atendem como um calço para ajustar uma cor-
reta distância entre a porca e o parafuso. Arrue-
las planas devem ser usadas sob arruelas freno 
para evitar danos à superfície do material. 
 
Freno 
São usadas onde as casteladas e auto-freno 
não podem ser instaladas. 
 
A ação da mola da arruela de freno proporciona 
fricção suficiente para evitar o afrouxamento da 
porca devido à vibração. 
 
A arruela de pressão AN 935 é conhecida tam-
bém como arruela de pressão. 
 
As arruelas dentadas tipo estrela são usadas 
como freno para provocar blindagem no siste-
ma elétrico. 
 
Especiais 
Podem ser planas para serem usadas sobpor-
cas ou escareadas para parafusos com cabeça 
em ângulo (orifícios escareados). 
 
Arruelas freno à prova de vibração 
 
São arruelas circulares com uma pequena aba 
a qual dobrada de encontro a uma dessas fa-
ces laterais de uma porca ou da cabeça de um 
parafuso sextavado, travando nessa posição. 
 
As arruelas freno de aba podem suportar maio-
res temperaturas do que os outros métodos de 
segurança e podem ser usadas sob severa 
vibração. 
 
Elas deverão ser usadas apenas uma vez, por-
que as abas tendem a se quebrar quando do-
bradas pela segunda vez. 
 
TORQUE E TORQUÍMETROS 
 
São de três tipos: 
 
 Barra flexível 
 Estrutura rígida 
 Catraca 
 
Obs. 
Quando for usado o torquímetro de barra flexí-
vel não devemos usar extensão. O resultado 
não é confiável. 
Caso seja usado outro tipo de torquímetro com 
a extensão devemos usar a fórmula para obte-
mos o torque determinado 
 
PRENDEDORES DE ABERTURA RÁPIDA 
 
São usados para fixar janelas de inspeção 
(aberturas encontradas no intradorso da asa ou 
nas outras partes da aeronave) para facilitar 
inspeção de cabos de comando ou corrosão 
em longarinas e nervuras. 
 
Os mais importantes são: 
 
 Dzuz, 
 Camloc 
 Airloc 
 
DZUZ 
A mola é feita de aço em banho de cádmio para 
evitar corrosão e favorece a força que trava ou 
prende o pino no lugar quando dois conjuntos 
são unidos. 
 
CAMLOC 
São usados para prender coberturas e carena-
gem da aeronave. 
 
Consiste de três partes: 
Um prisioneiro, um ilhós e um receptáculo 
que pode ser de dois tipos: Rígido e flutuante. 
 
O prisioneiro e o ilhós são instalados na parte 
removível enquanto o receptáculo e rebitado na 
estrutura da aeronave. Um quarto de volta no 
sentido horário é o suficiente para acionar a 
trava do prendedor. 
 
Esse tipo tem uma grande desvantagem por-
que com a trepidação poderá haver um afrou-
xamento do prendedor. 
 
AIRLOC 
Consiste em três partes: um prisioneiro, um 
pino e um receptáculo. 
Básico - Resumo Page 9
 
 
 
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Os prisioneiros são construídos em três estilos 
de cabeça: lisa, oval e borboleta. 
 
CABOS DE COMANDO 
 
São usados para transmitir os movimentos do 
manche e dos pedais às superfícies de coman-
do, assim como os compensadores no controle 
dos motores e outros sistemas da aeronave. 
 
Os cabos de comando são fabricados de aço 
inoxidável e sua tensão é regulada de acordo 
com variações na temperatura e esforço sofrido 
no cabo. 
 
As partes que compõem o cabo de comando 
são: 
 
Fio 
Cada um dos componentes de uma perna. 
 
Perna 
Conjunto de fios torcidos em forma helicoidal. 
 
Cabo 
Conjunto de pernas torcidas em forma helicoi-
dal. 
 
Alma 
Parte interna entre as pernas. Lembrando que a 
medição do diâmetro de um cabo de comando 
deve ser feita com a ajuda de um paquímetro. 
 
Um cabo é identificado por meio de números, 
por exemplo: 
 7x7 
 7x19 
Quantidade de pernas X quantidade de fios que 
têm em cada perna 
 
Os cabos de comando da aeronave variam em 
diâmetro, variando de 1/16” até 3/8”. 
 
Os cabos necessitam serem periodicamente 
inspecionados a fim de se verificar se há fios 
partidos, desgaste ou corrosão. 
 
A quantidade máxima de fios partidos não pode 
ocorrer em duas polegadas consecutivas do 
cabo, ou seja, se a quantidade de fios existe 
em uma polegada, na polegada seguinte não 
poderá haver fio partido. 
 
As partes do cabo que trabalham sobre as rol-
danas só podem ter no máximo três fios parti-
dos. 
 
Na inspeção dos cabos deve-se passar um 
pano sobre o cabo para verificar se ha fios par-
tidos. 
 
A corrosão externa do cabo deve ser eliminada 
com palha de aço e após a limpeza o cabo 
deve receber uma proteção contra a corrosão 
com um produto chamado Parketone ou Pa-
raketone. 
 
Qualquer corrosão interna é motivo para a troca 
do cabo. 
 
Terminais de cabos de comando Das extremi-
dades dos cabos estão instalados terminais 
metálicos de diversas formas a fim de prender 
as partes que os cabos se ligarão. 
 
Há terminais em forma de grupo, rosqueado, 
olhal, terminal para fixação de hastes, etc. 
 
O terminal rosqueado em garfo e o em olhal 
são usados para conectar o cabo a um estica-
dor numa articulação a outra ligação do siste-
ma. 
 
O terminal em esfera é usado para ligação de 
cabos em quadrante e conexões especiais, 
quando o espaço é limitado. 
 
Esticadores (tambor) 
Um esticador é um mecanismo formado por 
dois terminais rosqueados e uma peça inter-
mediária, que, ao ser girado em seu sentido, 
tende a separar os terminais. 
 
Em outra direção, tende a juntá-los possibilitan-
do assim a regulagem da tensão dos cabos 
ligados aos terminais. 
 
Um dos terminais possui rosca esquerda e 
outro possui rosca direita. 
 
É essencial frisar que após a introdução dos 
terminais na parte central, elas fiquem expostas 
no máximo, três fios de rosca em cada termi-
nal. 
 
Após a regulagem o esticador tem que ser fre-
nado. 
 
Regulagem da tensão 
 
Para executar boa tensão em um cabo de co-
mando, devemos inicialmente travar o manche 
na posição neutra. 
 
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A tensão dos cabos deve ser feita de modo a 
não forçar as roldanas, o que causaria medi-
ções inexatas. 
 
No trajeto dos cabos de comando, ao longo da 
fuselagem encontramos placas guia e roldanas. 
 
As placas têm a finalidade de orientar os cabos 
através da fuselagem e das roldanas que além 
de orientar os cabos, servem para mandar 
também os ângulos descritos pelos cabos até 
atingir os guilhós de comando. 
 
A tensão do cabo de comando é feita através 
do tensiômetro e que se leva em conta à tem-
peratura no interior do avião, a espessura do 
cabo e a tabela que acompanha o tensiômetro. 
 
Tensiômetro 
 
A regulagem das tensões dos cabos de co-
mando deve ser feita com a aeronave dentro do 
hangar, pois sabemos que os cabos de coman-
do estão sujeitos a grandes variações quando 
expostos a ventos frios. 
 
Quando a temperatura ambiente sofre conside-
rada mudança de tensão dos cabos a fim de 
que não ultrapasse a tolerância de cinco libras 
para mais ou para menos das tensões especifi-
cadas, pois tensões acima deste limite tornari-
am os cabos rígidos, além de submeter todo o 
mecanismo a esforços desnecessários. 
 
Tensões baixas fariam que as superfícies não 
obedecessem corretamente o comando solici-
tado e também os cabos ficariam sujeitos a 
ricochetarem, podendo interferir em alguma 
parte do avião. 
 
Para a utilização do cabo de comando proce-
dimentos devem ser seguidos: 
 
1º Identificar a espessura do cabo. 
 
2º Mudar os calços do tensiômetro conforme a 
espessura do cabo. 
 
3º Transformar a tensão dada pela O.T da ae-
ronave em leitura do instrumento. 
 
4º Aplicar o instrumento no cabo em lugar pró-
prio, isto é, o mais afastado possível dos termi-
nais, roldanas, ligações e guias. 
 
5º Executar a tensão do cabo. 
 
 
Obs. 
Quando não há a disposição o tensiômetro em 
caráter de urgência. 
 
Pode-se dizer que a tensão de um cabo está 
mais ou menos certa se a superfície solicitada 
indica alguma movimentação, antes que haja 
um deslocamento de 1/8. 
 
Cabos flexíveis e extra-flexíveis 
 
Os cabos de comando extra-flexíveis (7x19) 
possui 7 pernas e 19 fios enrolados em cada 
perna. 
 
A espessura desses cabos varia de 1/8, 3/16, 
5/32, e 7/32. 
 
São usados para acionar superfícies de co-
mando primárias (leme de direção, profundores 
e ailerons). 
 
Os cabos de comando flexíveis (7x7) que vari-
am de diâmetro (1/16 a 1/32) e são usados 
para acionar as superfícies secundárias (com-
pensadores). 
 
A grande vantagem que sistemas desse tipo 
oferecem em relação aos demais é que são 
muito resistentes à corrosão e não se cristali-
zam. 
 
 
INSPEÇÃO 
 
Extra - flexíveis 
Caso apareçam mais de seis fios partidos em 
uma polegada linear, devemos substituí-los. 
 
Flexíveis 
Caso apareçam mais de três fios partidos em 
uma polegada linear, devemos substituí-los. 
 
Roldanas 
São acessórios empregados para efetuar a 
mudança dedireção dos cabos de comando e 
garantir-lhe um funcionamento eficiente. 
 
Conexões rígidas de controle 
São tubos utilizados como ligação em vários 
tipos de sistemas operados mecanicamente. 
 
Esse tipo de ligação elimina o problema da 
tensão e permite a transferência, tanto da com-
pressão como de tração, por meio de um sim-
ples tubo. 
 
 
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MÉTODOS DE SEGURANÇA (FRENAGEM) 
 
São processos de segurança empregados nas 
aeronaves em parafusos, porcas, pinos, bujões, 
esticadores, etc. 
 
Frenagem em arame 
Todos os parafusos que necessitam de aplica-
ção de arame de freno devem ser frenados 
com arame apropriado. 
 
O arame de freno deve ser apenas usado uma 
vez. 
 
Evite durante a frenagem fazer dentes ou do-
bras agudas. 
 
A frenagem em arame pode ser feita usando o 
método de arame simples ou o método de 
arame duplo torcido que é mais seguro. 
 
O método de arame simples pode ser usado 
para pequenos parafusos em padrão de espa-
çamento reduzido, para componentes elétricos 
em áreas de difícil acesso. 
 
Durante a frenagem de arame duplo não deve 
incluir mais de três peças. 
 
Contra pino 
Método indicado na frenagem de pinos, parafu-
sos de articulação com porcas-castelo, em vista 
de rotação que podem ter estes parafusos e 
pinos. Usam-se apenas uma vez também. 
 
 
REBITES 
 
É um tipo de pino metálico de corpo cilíndrico e 
cabeça de forma variável, porém de diâmetro 
maior do que o corpo. 
A função do rebite é de manter juntas duas ou 
mais peças após a operação de rebitagem que 
consiste em amassar ponta do corpo que fica 
fora das partes a serem unidas; e para executar 
esse serviço tem-se primeiro bloquear e depois 
escarear o receptáculo do rebite. 
 
O material usado para a maioria dos rebites 
sólidos é a liga de alumínio. 
 
Os rebites podem ser classificados em 
 
 Sólidos (Maciços) 
 Especiais (cegos) 
 
Os rebites especiais foram inventados pela 
necessidade de se fazer certos trabalhos de 
rebitagem em lugares onde os rebites comuns 
não poderiam ser empregados. 
 
Rebites de auto-cravação (travados por 
atrito) são fabricados em duas partes: uma 
cabeça; um corpo oco ou luva; e uma haste, 
que se estende através do corpo oco 
 
 
Rebite de campo, muito utilizado na rebitagem 
de estrutura de liga de alumínio. 
 
Marcações são feitas nas cabeças dos rebites 
para classificar suas características. Estas 
marcações tanto podem ser de um ponto em 
relevo, dois pontos em relevo, um ponto em 
depressão, um par de traços em relevo, uma 
cruz em relevo, um simples triângulo ou um 
traço em relevo. 
 
O rebite de cabeça universal, é uma combina-
ção do cabeça redonda, do cabeça chata e 
cabeça de lentilha. Ele é usado na construção e 
em reparos, tanto no interior, como no exterior 
das aeronaves. 
 
O ângulo formado pela cabeça do rebite chan-
frado varia de 78º a 120º. 
O rebite mais comum e mais usado é o de 
100º. 
 
Na identificação dos rebites poderão ter letras e 
números adicionados ao número de parte. As 
letras designam o tipo de liga; os números, o 
diâmetro e o comprimento dos rebites. As letras 
mais comuns na designação de ligas são: 
 
A - Liga de alumínio, 1100 ou 3003. 
AD - Liga de alumínio, 2117-T. 
D - Liga de alumínio, 2017-T. 
DD - Liga de alumínio, 2024-T. 
B - Liga de alumínio, 5056. 
C - Cobre. 
M - Monel. 
 
 
Porca rebite (Rinut) 
 
Usada principalmente como uma porca fixa, na 
fixação do revestimento de borracha do sistema 
de degelo do bordo de ataque das asas e da 
empenagem. 
 
Este rebite tem a mesma resistência ao cisa-
lhamento de um parafuso de igual diâmetro, e 
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são mais resistentes três vezes mais que os 
rebites sólidos. 
 
São essencialmente parafusos sem rosca. 
Ferramentas usadas em rebitagem 
 
Martelete Pneumático 
É uma ferramenta tipo pistola que tem um pis-
tão interno que funciona com ar comprimido e 
que trabalha no rebite com pancadas intermi-
tentes, através do estampo. 
 
Estampo 
É uma peça instalada na pinta do martelete 
pneumático com a finalidade de proteger a 
cabeça do rebite. Para cada tipo de rebite exis-
te um estampo próprio. 
 
Encontrador 
É a peça usada para formar a cabeça na parte 
trabalhada do rebite, chamada de cabeça de 
oficina. 
 
Maquinas de furar e brocas 
São usadas para abrirem rebitadas ou para 
removerem rebites já cravados. 
 
Durante a operação dos marteles pneumáticos, 
deve-se ter cuidado em verificar a mola de se-
gurança existente na extremidade onde é insta-
lado o estampo, pois a mesma evita que se 
solte a parte móvel do martelete causando sé-
rios danos ao operador. 
 
Plásticos 
Os plásticos são usados em muitas aplicações 
por toda a parte das aeronaves modernas. 
 
Estas aplicações vão desde componentes es-
truturais de termoplástico reforçado com fibra 
de vidro a acabamento decorativo de materiais 
Termoplástico. 
 
O plástico reforçado é um material termo endu-
recido usado na construção de Radomes, aca-
bamento em antenas e de ponta das asas, 
fazendo parte também de várias peças de 
equipamentos elétricos e célula de combustível. 
 
Borracha Natural 
Existe no látex, suco ou seiva de muitas árvo-
res pertencentes à família das euforbiáceas, a 
principal planta brasileira. 
 
 
 
 
 
 
Borracha Sintética 
 
Neoprene 
É a borracha sintética mais usada. Pequeno 
inchamento, resistente a luz do sol e é usada 
principalmente para selos contra mau tempo. 
 
Butyl 
Resistente a luz do sol e ao calor. Difícil ser 
vulcanizada. 
 
Silicone 
Grupo feito de oxigênio, hidrogênio e carbono - 
silastic. 
 
Selantes 
Muitas áreas da aeronave devem ser vedadas 
fim de obter juntas à prova de vazamento entre 
os meios exteriores e interiores de sua estrutu-
ra para garantir o conforto na cabine pressuri-
zada durante o voo de altitude. 
 
O tanque integral de combustível também é 
vedado para impedir que o combustível vá atra-
vés da rebitagem. 
 
Assim sendo a selagem das aeronaves tem por 
finalidade torná-las herméticas, isolantes, ve-
dadas e isoladas. 
 
O selante é aplicado em forma de camada so-
bre toda superfície para fins anti-corrosivos. 
 
Os selantes são compostos da natureza elas-
tométrica, aplicação geralmente em estado 
viscoso que endurecem até uma dureza próxi-
ma da borracha. 
 
Tempo de limite de estocagem: seis meses. 
 
A vida útil da mistura do selante é de 30 minu-
tos a quatro horas, por isso ela deve ser apli-
cada o mais rápido possível. 
 
A cura (endurecimento) de um selante pode ser 
acelerada se aumentarmos a temperatura que 
nunca deve estar acima de 44º ou 111,2ºF. 
São usados para evitar a passagem de poeira e 
óleo em determinados pontos. 
Os vedadores estão divididos em duas classes: 
Gaxetas e juntas de vedação. 
 
Gaxetas de secção circular 
Chamada também de O-Ring, evitam vaza-
mentos internos e externos. 
 
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Juntas de vedação > São usadas como selos 
estáticos entre as superfícies planas. 
 
Os materiais mais comuns para a confecção de 
juntas são: amianto, o cobre, a cortiça, e a bor-
racha. 
O amianto é utilizado nos sistemas de escape e 
está sendo abolido por ser altamente cancerí-
geno e a maioria tem uma proteção de cobre as 
pontas para prolongar seu tempo de vida. 
 
Arruelas de cobre são usadas velas de ignição. 
As juntas de cortiça são usadas como vedação 
para o óleo entre a Carter e os acessórios. 
 
Juntas de borracha podem ser usadas áreas de 
compressão. Ex: base do cilindro. 
 
TIPOS DE SELAGEM 
 
Selagem de filete 
É usada primariamente para evitar vazamentos 
através de juntas sobrepostas. 
 
Sua aplicação de um filete de selante ao longo 
de toda a borda da junta. Sua aplicação princi-
pal e na selagem dos tanques integrais. 
 
Selagem por contato 
Consiste na aplicação de uma camada de se-
lante entre as superfícies de contato das juntas, 
sendo muito empregadas nas juntas sobrepos-
tas e de topo. 
 
Selagem combinadaConsiste na aplicação de uma camada de se-
lante entre as superfícies de contato das juntas, 
encontra múltiplas aplicações quando se deseja 
uma selagem precisa. Há três modos básicos 
para aplicação deste selante: 
Pistola, Espátula e Pincel. 
 
A pistola pneumática de calefação é usada por 
pressão de ar e libera um fluxo uniforme e con-
tinuo. 
 
Corrosão 
A deterioração de um metal por ação química 
ou eletroquímica do ambiente chama-se corro-
são, o modo de corrosão aparece e pode ser 
agrupado dos seguintes tipos: 
Corrosão química 
 aquela que aparece em meios sem a presen-
ça de água. 
 
Neste processo há uma relação mutua entre o 
meio ambiente e o metal como exemplo desse 
processo tem-se a ferrugem que é o produto da 
reação entre o ferro e oxigênio do ar. 
 
Corrosão eletroquímica 
Nesse processo já existe a presença de um 
meio liquido, há existência de corrente elétrica 
entre os metais e o liquido. 
 
Como exemplo tem-se a corrosão que aparece 
em metais diferentes quando em contatos. 
 
Corrosão eletrólise 
É também um processo eletroquímico mais 
diferente porque nesse caso a corrente elétrica 
que circula entre os materiais vem de uma fon-
te externa. 
Como exemplo tem-se a corrosão em contatos 
elétricos. 
 
Identificação da corrosão 
A corrosão superficial dos metais é facilmente 
identificada, não só pela cor como por certas 
características da superfície metálica. 
No alumínio, magnésio e outras ligas leves, a 
corrosão aparece em forma de um pó branco. 
 
No ferro corroído a camada toma a cor marrom 
avermelhada que é a ferrugem. 
Nas superfícies pintadas ou protegidas por 
camadas metálicas aparecem escamas ou 
bolhas. 
 
No caso de corrosão interna dos metais ou 
das linhas metálicas conhecida como corrosão 
inter-granular que é responsável pela disso-
lução dos cristais. Não há meios de identificá-
los extremamente. 
 
Inspeção de peças 
O maior auxiliar para se detectar a corrosão na 
fase inicial é a inspeção visual, não só das par-
tes protegidas como das não protegidas. 
 
Proteção das superfícies 
A corrosão dos metais podem ser evitadas ou 
retardadas, utilizando um metal mais resistente 
ou pela aplicação de uma camada protetora 
nas superfícies metálicas. 
 
São dois tipos de métodos: 
Processo orgânico e inorgânico. 
Processo orgânico 
Utiliza-se produtos impermeáveis como tintas, 
vernizes, esmaltes, etc. 
 
 
 
 
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Processo inorgânico 
Utiliza-se: 
 
Anodização 
É um processo usado na proteção em alumínio 
e de suas ligas. 
 
Produz oxido de alumínio que protege contra 
corrosão e torna a peça mais decorativa como 
acontece nas panelas de alumínio. 
 
Alodização 
Processo aplicado em alumínio para facilitar a 
pintura (aderência). 
 
Fosfatização 
É usada na proteção de aços. Uma camada de 
fosfato de ferro e manganês e colocado no aço 
que o protege de corrosão. 
 
Galvanizações 
Método em que as peças de ferro ou aço são 
cobertas de uma camada de zinco. Os materi-
ais com essa proteção são chamados de ferro 
ou aço galvanizado. 
 
Galvanoplastia 
Método que deposita metais sobre outros me-
tais utilizando processos eletroquímicos. Os 
metais mais usados na deposição são o cobre, 
níquel, Cadmo e estanho. 
 
Pulverização metálica 
Consiste na aplicação sobre a superfície a ser 
protegida uma camada de zinco ou alumínio. 
 
Tratamento de corrosões 
Uma superfície corroída deve sofrer processo 
de tratamento para evitar que a corrosão pros-
siga, se a corrosão for causada de bateria de-
ve-se lavar a parte atacada com uma solução 
de bicarbonato de sódio e bastante água. 
 
Esforço e Deformações 
O avião em voo esta sujeito a grandes varia-
ções de forças não só devido às manobras que 
executa também por causa da ação das corren-
tes aéreas, que produzem forças aerodinâmi-
cas, as forças independentemente da natureza, 
que atuam nos aviões são chamados de car-
gas. 
 
A resistência que os corpos ou estruturas que 
oferecem as cargas são também de forças 
internas, esforços. 
 
As cargas produzem deformações nos corpos 
ou nas estruturas. 
 
Se a deformação for permanente, isto é se não 
houver retorno no corpo ou estrutura as suas 
dimensões originais cessadas as ações das 
cargas, disse que o corpo ou na estrutura são 
de estrutura plástica. 
 
No caso oposto, isto é, não havendo deforma-
ção permanente, então o corpo e estrutura são 
de natureza elástica. 
 
As cargas que atuam no corpo ou na estrutura 
produzem diversos efeitos como aumentar ou 
diminuir a dimensão. 
 
As cargas são classificadas em cinco tipos: 
Tração ou tensão 
 Compressão 
 Flexão 
 torção 
 cisalhamento 
 
Tração ou tensão 
Esforço produzido por duas ou mais forças 
opostas e de mesma direção, atuando em um 
corpo de modo a causar o seu alongamento, 
bem como seu estreitamento. 
 
Compressão 
Esforço produzido causado por duas forças ou 
mais opostas e de mesma direção atuando 
em um corpo, causando a diminuição no com-
primento bem como um aumento de sua estru-
tura. 
 
Flexão 
Esforço que uma ou mais forças produzem 
quando atuam no sentido de dobrar um corpo. 
Na realidade em um corpo flexionado há uma 
parte do mesmo a externa que está sendo tra-
cionada, enquanto que a parte interna está 
sendo comprimida. 
 
Torção 
Esforço que aparece quando à força ou as for-
ças atuam em um corpo, torcendo-o. 
 
Cisalhamento 
Esforço produzido por duas ou mais forças 
opostas de mesma direção, porém atuando 
paralelamente em um corpo. 
Esforços nas partes do avião 
 
As fuselagens são semelhantes quanto a sua 
resistência e por esse motivo recebem o nome 
de cascos, por resistir ao esforço de tração. 
 
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As forças de cisalhamento quando atuam, fa-
zem aparecer o enrugamento, à medida que o 
revestimento flamba. 
 
A grande resistência que a fuselagem oferece é 
a carga de compressão. 
 
Ruptura 
Quando uma peça se quebra disse que a 
mesma atingiu seu limite de ruptura. São classi-
ficadas em: ruptura estática, fadiga e impac-
to. 
 
Ruptura estática 
Ocorre com aplicação de uma carga que au-
menta até que se a peça se rompa. 
 
Quando a ruptura estática ocorre em tempera-
turas elevadas, passa a ser denominada de 
fluência. 
 
Ruptura por impacto 
Quando há rompimento devido à aplicação de 
uma carga e chamada de impacto. 
 
Um exemplo é quando ocorre a quebra do trem 
de pouso em um pouso placado. 
 
Ruptura por fadiga 
Se a peça parte porque sobre a mesma atuam 
cargas cíclicas tem-se a ruptura por fadiga. 
 
Classificação de materiais 
Para o estudo e classificação geral na aviação, 
os materiais são classificados em: metálicos, 
orgânicos, cerâmicos e compostos. 
 
Todos os materiais têm diversas propriedades 
físicas e as principais são a resistência, me-
cânica e a física. 
 
Propriedades físicas 
 
Condutividade 
Todos os metais conduzem bem o calor e a 
eletricidade, embora haja diferença nesta con-
dutividade. 
 
Densidade 
Com exceção de alguns metais que são leves 
como o sódio e o potássio os outros materiais 
são geralmente mais densos que a água. 
 
Fusibilidade 
Todos os materiais podem sofrer fusão embora 
a temperaturas variáveis. Ex: Potássio se funde 
a 62,5 C°, platina 2.00C°, etc. 
 
Podemos citar também como propriedade física 
a cor chamada metálica, branca (prata), verme-
lho (cobre) e amarelo (ouro). 
 
Propriedades mecânicas 
 
Ductilidade 
Propriedade que permite reduzir os metais a 
fios, industrialmente chamado de trefilação. 
 
Maleabilidade > Propriedade pela qual os me-
tais podem ser reduzidos a laminas. 
 
Tenacidade 
Propriedade dos metais de se oporem a ruptu-
ras. É a medida em ensaio da resistência e 
tração. 
 
Dureza 
Resistência que os metais oferecem quando 
deseja riscá-los. 
 
Os mais duros são cromo, manganês e o ní-
quel. 
 
Elasticidade 
Reação interna que permite ao corpo deforma-
do de recuperar sua forma original uma vez 
que separa a ação aplicada pela força defor-
mante. 
 
Dilatação 
Capacidade que o material tem de se deformar 
através do calor. 
 
Plasticidade 
Que o material tem de se deformar sem se 
romper. 
 
Metais Minérios 
 
 Alumínio-Bauxita 
 Chumbo- Galena 
 Cobre- Cuprita 
 Estanho- Casseterita 
 Ferro -Hematita 
 Zinco- Blenda 
 
Embora o metal puro possa ser usado na in-
dústria aeronáutica é muito comum a utilização 
de ligas metálicas que melhoram suas proprie-
dades. Uma liga metálica é sempre a união de 
dois ou três no Maximo. Ex: Ferro + Carbono, 
Latão + Cobre + Zinco, etc. 
 
 
 
 
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As ligas são divididas em ferrosas e não fer-
rosas. 
 
Ligas ferrosas 
 
Formada pela união de ferro e carbono. 
As principais ligas são: 
 
Aço 
Liga de ferro e carbono que devido à necessi-
dade de aplicação é acrescido de outros me-
tais. 
 
Normalmente o percentual de carbono para aço 
varia dentre 0,008 a 2,11. 
 
Classificação do aço 
 
Aço carbono 
Liga básica de ferro e carbono. 
 
Aço liga 
Liga de ferro e carbono que devido à necessi-
dade de aplicação foi acrescida de outros ele-
mentos para melhorar suas propriedades. 
 
Aço inoxidável 
É uma liga com elevada capacidade anti-
corrosiva e calor. 
 
Também possui um alto percentual de cromo e 
de níquel, sendo utilizado na fabricação de 
peças de motores à reação, eixo das hélices 
instrumentos cirúrgicos e cutelaria. 
 
Aço ferramenta 
Liga com alto teor de Tungstênio, molibdênio e 
cobalto; tem elevada resistência mecânica, alta 
dureza e alta capacidade de corte mesmo em 
altas temperaturas. Esta liga é muito utilizada 
na fabricação de brocas, machos, tarraxa e 
cosinetes. 
 
Aço ultra-resistente 
Tipo de liga desenvolvida para uso aeroespaci-
al, têm elevadíssima e resistência à fadiga. 
Muito utilizado na fabricação de carcaças de 
turbina, tem de pouso. 
 
Ferro fundido 
Liga de ferro e carbono acima de 2,11%. 
Geralmente possui alto teor de cilício, embora 
tenha baixo custo é pouco utilizado na indústria 
aeronáutica. 
 
 
 
 
Identificação dos aços 
 
Devido à grande variedade de fabricantes de 
aço e também a grande variedade de métodos 
de identificação adota-se o método SAE (asso-
ciação dos engenheiros americanos). 
Assim como exemplo têm-se os aços: 
SAE1020 e 4140. 
 
O 1°algarismo indica a classe de aço conforme 
a tabela abaixo: 
 
Número Classe 
1 Carbono 
2 Níquel 
3 Cromo níquel 
4 Molibdênio 
5 Cromo 
6 Cromo vanádio 
7 Tungstênio 
8 Silício manganês 
 
O 2° algarismo indica a porcentagem de liga 
dominante; O 3°algarismo e o 4° algarismo 
indicam a percentagem de carbono em centé-
simos. 
 
Ex: Aço SAE 2340 
Aço níquel que tem 3% de níquel e 0,40% de 
carbono. 
 
Metais adicionados ao aço melhoram as carac-
terísticas da liga, assim temos as seguintes 
informações: 
 
Cromo – Aumenta a proteção anticorrosiva do 
aço. 
 
Molibdênio – Aumenta a resistência mecânica 
do aço. 
 
Esse tipo de aço é usado na estruturas de trem 
de pouso. 
 
Vanádio - Aumenta a resistência e a dureza do 
aço. Muito utilizado na fabricação de ferramen-
tas. 
 
Níquel - Aumenta a resistência do aço sem 
alterar sua ductilidade. 
 
Tungstênio – Aumenta em proporção a 
dureza do aço. 
 
 
 
 
 
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LIGAS NÃO-FERROSAS 
 
Alumínio 
 
É um metal cujas ligas têm grande aplicação na 
indústria aeronáutica. 
A razão de seu uso prende-se ao fato das ligas 
de alumínio ser leves e resistentes. 
 
Algumas chegam a ter a resistência a tração 
igual ou superior a de certos aços. O alumínio é 
Dúctil (macio), maleável, bom condutor de calor 
e eletricidade sendo também anticorrosivo. 
 
As suas ligas metálicas são conhecidas como 
Dural (duralumínio) onde encontram sem sua 
composição o cobre, o manganês e o magné-
sio. 
 
O alumínio puro é identificado por 1100. 
 
A liga de alumínio ao contrário do alumínio puro 
tem pouca resistência à corrosão. 
 
Para torná-lo anti-corrosivo, cobre-se a mesma 
com uma camada de alumínio puro. 
 
As chapas que levam tal proteção são conheci-
das como ALCLAD. 
 
Na classificação nas ligas temos: 
 
Liga Metal em maior % 
 
1 Alumínio com 99% de pureza 
2 Cobre 
3 Manganês 
4 Silício 
5 Magnésio 
6 Magnésio e silício 
7 Zinco 
8 Outros elementos 
9 Ligas não padronizadas 
 
Magnésio e suas ligas 
Devido a excelentes propriedades apresenta-
das pelo magnésio, tais como resistência e 
peso, e as cargas dinâmicas e facilidade de 
usinagem as ligas de magnésio vêm sendo 
muito utilizada na indústria aeroespacial. 
 
É de cor prata e pesa 2/3 do que pesaria uma 
peça de alumínio nas mesmas condições. 
 
O magnésio não possui suficiente resistência 
para fins estruturais em seu estado puro, porém 
se for ligada ao zinco, alumínio e o manganês, 
produzindo ligas de altíssima resistência e peso 
inigualável. 
 
O magnésio provavelmente o mais largamente 
distribuído pela natureza que qualquer outro 
metal. 
 
Pode ser obtido de minérios como dolomita ou 
da magnetita, ou da água do mar, salmouras e 
soluções usadas de potassa. 
 
Uma milha cúbica de água contém 10.000.000 
libras de magnésio. 
 
Entre os componentes de uma aeronave que 
são fabricados com magnésio com substancial 
redução de peso estão o alojamento da bequi-
lha, revestimentos de flapes e ailerons, pontas 
das asas, tanques de óleo do motor, painéis de 
instrumentos, etc. 
 
Todavia o magnésio em pó ou em pedaços 
entra em alta ignição facilmente. 
 
Algumas ligas apresentam um percentual signi-
ficativo de Tório. 
 
Titânio e suas ligas 
O emprego do titânio é muito abrangente, é 
usado em muitos empreendimentos comerciais 
e sua demanda vem sendo aumentada muito 
para bombas e outros itens sujeitos à ambien-
tes corrosivos. 
 
Na construção ou reparos de aeronaves o titâ-
nio é usado nos revestimento de fuselagens, 
carenagens de motores, paredes de fogo, lon-
garinas, etc. 
 
O titânio é usado na fabricação de discos e 
compressores, anéis de espaçamento e paletas 
do compressor. 
 
A aparência do titânio é a mesma do aço inoxi-
dável, um método rápido usado para identificar 
o titânio é o teste da centelha ou fagulha. Ras-
pado com esmeril o titânio solta uma fagulha 
branca e brilhante. 
 
É possível também sua identificação umede-
cendo o titânio usando para traçar uma linha 
sobre um pedaço de vidro, sendo o titânio ficará 
uma linha escura semelhante ao traço do pin-
cel. 
 
Níquel e suas ligas 
O níquel é um dos metais mais importantes na 
indústria aeronáutica. 
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Tem uma alta resistência à corrosão, além de 
boas propriedades mecânicas, boa condutivi-
dade térmica e elétrica. 
 
As ligas de níquel são conhecidas como monel 
ou Inconel. São usadas para engrenagens e 
correntes, para operar trem de pouso e para 
componentes estruturais sujeitos à corrosão. 
 
O Inconel é uma liga de níquel, cromo e ferro e 
é altamente resistente quando entra em contato 
com a água salgada, sendo capaz de suportar 
temperaturas da ordem de 870ºC ou 1598 F. 
 
Cobre 
Primeiro metal usado pelo o homem foi o cobre 
que atualmente após o ferro e o aço, o mais 
usado na indústria. 
 
O cobre é usado não somente puro mais tam-
bém em ligas. 
 
A grande aplicação do cobre é na eletricidade e 
na transmissão do calor, por ser excelente con-
dutor. A principal liga de cobre é feita Berílio. 
 
Latão 
É uma liga feita de duas partes de cobre e uma 
parte de zinco, sendo inoxidável e resistente à 
água do mar. 
 
Bronze 
É uma liga formada de cobre e estanho com 
proporções variáveis. Algumas ligas têm outros 
produtos como grafite, fósforo e outros com 
finalidade de melhorar as igualdades. 
 
Metal patente 
É uma liga onde além do cobre, entram chum-
bo, antimônio e estanho. 
 
As aplicações dessa liga são em locais onde há 
pressões e atritos como mancais dos eixos de 
motores térmicos. 
 
É um metal de qualidade anti-corrosiva, motivo 
pelo qualé aplicado nas folhas flanges, usado 
na fabricação de latas. 
 
Zinco 
É um metal Dúctil sendo facilmente laminado 
formando as conhecidas folhas de zinco. 
Têm grande resistência à corrosão do oxigênio 
e outros minerais contidos na água. Para evitar 
a corrosão das chapas de aço por um método 
em que o zinco é depositado por um meio de 
um processo eletroquímico nas chapas de ferro 
e de aço, formando o aço galvanizado. 
Tratamentos especiais 
Servem para melhorar as características técni-
cas das ligas de aço e alumínio sem modificar 
suas massas. 
 
Atualmente na aviação os tratamentos mais 
utilizados são: 
 
Mecânico 
Conhecido também como endurecimento por 
trabalho a frio consiste em submeter o material 
a trabalhos mecânicos como martelagem e 
laminação, aumentando suas resistências. 
Na aviação é usada a laminação, pois qualquer 
material para ser trabalhado a frio tem que ser 
dúctil e maleável. 
 
Térmico 
Operação de aquecimento e resfriamento sobre 
temperaturas e ambientes controlados com 
objetivos de se obter propriedades mecânicas 
desejadas. 
 
Recozimento 
Tem como finalidade de eliminar a falta de uni-
formidade da peça, diminuir as tensões inter-
nas, melhorar a usinagem e melhorar a tempe-
ra. 
Usa-se o recozimento após a peça ter sido 
laminada, forjada, trabalhada a frio, etc. A ope-
ração do tratamento consiste no aquecimento 
da peça acima de sua temperatura critica, per-
manecendo a peça em temperatura normal e 
esfriando-a lentamente, no próprio forno. 
 
A letra “O” estampada na peça indica estado 
de recozimento. 
 
Normalização 
É o tipo de recozimento que não dá ao material 
o máximo de maciez e dureza normal da liga. 
 
A operação consiste em aquecer a peça acima 
de sua temperatura critica e mantê-la nesta 
temperatura e esfriá-la ao ar calmo. Normal-
mente é empregada antes da têmpera. 
 
Têmpera 
O objetivo é dar o máximo de dureza que o 
material possa admitir. 
Consegue-se essa dureza aquecendo a peça 
em temperatura critica e resfriá-la rapidamente 
em óleo, água ou salmoura. 
 
Salmoura 
É geralmente preparada com 5% a 10% de 
água e sal. 
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Em adição a sua velocidade de resfriamento a 
salmoura tem sua grande capacidade de remo-
ver a Carepa (casca) do aço durante o banho. 
 
Revenimento 
Tem por finalidade de reduzir as tensões inter-
nas provenientes da têmpera e ajustar a faixa 
de dureza do material. 
 
A operação consiste não aquecimento da peça 
já posteriormente têmpera, a temperatura infe-
rior a sua critica durante um tempo determina-
do, seguido de um resfriamento. 
 
Qualquer temperatura do revenimento oxida 
entre 100ºC à 700ºC, usa-se sempre logo após 
a peça ter sido temperada. 
 
Cementação 
É um processo que cria uma camada dura e 
resistente ao desgaste sobre uma superfície ou 
envolvendo um miolo forte mais flexível. 
 
A cementação é ideal para componentes que 
requerem uma superfície resistente ao desgas-
te e ao mesmo tempo devam ser bastante 
flexíveis para resistir às cargas aplicadas. 
Os aços mais convenientes para a cementação 
são as de baixo teor de carbono. 
 
Se os aços de alto teor de carbono forem ce-
mentados a camada endurecida pode ser tão 
extensa que atinja o miolo da peça tornando-a 
quebradiça. 
 
Na cementação a superfície do metal é alterada 
quimicamente pela introdução elevada de car-
bono, se ao invés de carbono introduzir nitrogê-
nio o processo passaria a ser chamar Nitreta-
ção. 
 
OBS 
O titânio é entre os metais Dúcteis o único que 
pode ser cimentado. 
 
Forja 
Por forjamento entendemos que as peças tra-
balhadas em estado de incandescência recor-
rendo-se a martelos para forjar, malhas, pren-
sas e moldes. Para aquecer as peças emprega-
se o fogo, forja ou frágua (fornalha). 
 
Quando a peça trabalhada atingir o aquecimen-
to conveniente-cor amarelo-laranja cerca de 
1100ºC. 
 
Dá-se a forma que se pretende por meio 
de pancadas de malhas. 
Com o apoio firme servi - nos uma bigorna. 
Exemplo de peças forjadas tais como elos de 
corrente, ferraduras, etc. 
 
Extrusão 
É um processo em que o metal é pressionado 
através de uma matriz, tomando sua forma. 
Alguns metais relativamente macios como 
chumbo, estanho e alumínio podem ser extru-
dados a frio, mas geralmente os metais são 
aquecidos antes da extrusão, o que facilita o 
processo. A principal vantagem da extrusão é 
sua flexibilidade. 
 
 
Fornos e banhos de sal 
 
Há muitos tipos e tamanhos diferentes de for-
nos utilizados para tratamento térmico. 
Se o forno for usado para temperaturas muito 
elevadas, implicará na vida útil do forno, pois os 
fornos elétricos operam até 1350º. 
 
A temperatura de um forno é medida através de 
um pirômetro, que é um instrumento térmico. 
 
Quando o metal estiver pronto para receber 
tratamento térmico, deverá ser imerso no ba-
nho de sal ou chumbo para o aumento da tem-
peratura. 
 
Banhos 
A salmoura é geralmente preparada em 5% a 
10% de sal em água. Em adição a sua grande 
velocidade de resfriamento, a salmoura tem 
capacidade de remover a carepa do aço duran-
te o banho. 
 
Testes de dureza 
São métodos para determinação dos resultados 
de um tratamento térmico, assim como da adi-
ção de dureza do metal, antes do tratamento 
térmico. Os equipamentos para teste de dure-
zas atuais usam a resistência à penetração 
como medida de dureza. 
 
Medidor Barkol ou Barcoll 
É uma unidade portátil projetada para efetuar 
testes em ligas de alumínio, cobre latão e ou-
tros metais macios. 
 
Medidor Brinell 
Usa uma esfera de aço muito duro que é 
pressionado contra a superfície do metal. 
 
Medidor Rockwell 
Mede a resistência à penetração. 
Porém ao contrário de medir o diâmetro 
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da marca de impressão, o medidor Rockwell 
mede a profundidade de penetração. 
 
Dois tipos de penetradores são utilizados: 
um cone de diamante e uma esfera de aço 
endurecido. 
 
Este teste e dado em números ou letras. 
 
Leis de Newton: 
 
 
 
CAPÍTULO 07 
 
FISICA 
 
Matéria – tudo que ocupa lugar no espaço. 
 
Massa – quantidade de matéria contida num 
corpo. A massa não varia. Por exemplo, 80 Kg 
de massa na Terra, equivalem a 80Kg de mas-
sa na lua. 
 
Peso – aceleração da gravidade incidente so-
bre um corpo. Variável. 
 
 Pressão – força exercida numa certa área. 
Quanto maior a força maior a pressão. Quanto 
menor a área, maior a pressão. 
 
Altitude – tem relação direta com os demais 
fatores atmosféricos. Quanto maior a altitude, 
menor a temperatura, a pressão atmosférica e 
a densidade. 
 
Temperatura – tem relação importantíssima 
com as aeronaves, interferem na operação e 
eficiência, bem como na determinação do teto 
operacional de uma determinada aeronave. 
 
 Densidade – quantidade de matéria, contida 
num certo volume. Quanto mais matéria contida 
num volume, mais denso é este material. 
 
Potencia – quantidade de trabalho, produzida 
numa certa unidade de tempo. 
 
 Força – massa x aceleração. Quanto mais 
massa deslocamos numa aceleração maior, 
maior deverá ser a força atuando sobre este 
corpo. 
 
Velocidade – distância percorrida por unidade 
de tempo. 
 
Lei de Pascal – toda força aplicada a um fluido 
terá a mesma intensidade em todos os sentidos 
de propagação. 
Princípio de Arquimedes – teoria de funcio-
namento da origem da sustentação dos aerós-
tatos (aeronaves mais leves que o ar). A sus-
tentação será proporcional à quantidade de 
fluido deslocado por um corpo. 
 Princípio de Bernoulli – Venturi. Lembrando 
que no estreitamento do Venturi, a pressão 
diminui e a velocidade aumenta. 
 
Calorimetria – escalas absolutas: Celsius, 
Fahrenheit e Kelvin. 
Zero absoluto – é a menor temperatura possí-
vel. É igual a -273,15°C / 0°K / -459,67°F. 
Umidade relativa – quantidade de vapor 
d’água contida na atmosfera. A umidade relati-
va varia de 0 a 100% enquanto a quantidade de 
vapor d’água na atmosfera varia de 1 a 4%. 
Atmosfera –camada gasosa que circunda a 
Terra exercendo atividade protetora, principal-
mente contra os raios ultravioletas e infraver-
melhos. 
Composição – 78% de nitrogênio / 21% de 
oxigênio / 1% de outros gases (sendo 0,98% de 
argônio). 
Troposfera – também chamada de baixa at-
mosfera, é a camada que possui a maior quan-
tidade de ocorrências meteorológicas. Grande 
parte dos voos de aeronaves de pequeno porte, 
são efetuados nesta camada. Porém o alto 
índice de turbulência, inibe a atividade intensa 
de aeronaves de grande porte nesta camada. 
Principal característica GVT (Gradiente Vertical 
térmico) 
Tropopausa – onde grande parte dos voos 
comerciais é realizada, devido ao fenômeno 
conhecido como ISOTERMIA (temperatura 
constante) 
Estratosfera – onde o céu ganha a coloração 
azul devido a reflexão dos raios solares nos 
átomos de hidrogênio (em abundancia nesta 
camada). Possui a chamada OZONOSFERA 
(Camada de ozônio) filtrando os gases bons 
dos gases ruins e garantindo nossa sobrevi-
vência. 
1ª Lei de Newton Inércia Sair do estado de repouso. 
 
2ª Lei de Newton Força = massa x 
aceleração 
 
Quanto maior a massa e a 
aceleração, maior a força. 
3ª Lei de Newton Ação e reação Para toda ação correspon-
de uma reação de igual 
intensidade em sentido 
oposto. 
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Ionosfera – onde se inicia a absorção dos raios 
do sol. 
Exosfera – se confunde com o espaço sideral. 
Atmosfera padrão ISA – temperatura = 15°C / 
Pressão = 14,7 p.s.i / 1013,2 hPa / 1 ATM / 
29,92 in/HG / 760 mm/HG ou 76 cm/HG. 
 
Propagação de calor – forma como o calor é 
conduzido, sempre dos corpos mais quentes 
para os corpos mais frios. 
 
Condução – molécula a molécula, 
 
Convecção – temperatura transportada pelo 
vento na vertical. 
 
Fórmulas e conversão – confira a tabela de 
conversão de temperatura: 
 
CAPÍTULO 08 
 
ELETRICIDADE BÁSICA 
 
Matéria – tudo que ocupa lugar no espaço. 
Constituída por moléculas. 
 
Molécula – menor parte divisível da matéria. 
 
Átomos – constituição de uma molécula. Ex: 
uma molécula de água possui dois átomos de 
Hidrogênio e um átomo de oxigênio. 
 
Cargas – cada átomo possui uma carga. As 
cargas podem se eletricamente negativas (elé-
trons), eletricamente positiva (prótons) ou ele-
tricamente neutras (nêutrons). 
 
Núcleo – o núcleo de um átomo é constituído 
basicamente de prótons e nêutrons sempre em 
igual quantidade. 
 
Eletrosfera – assimila-se a atmosfera de um 
átomo, é uma camada externa composta basi-
camente de elétrons. Os elétrons posicionados 
nesta camada são denominados elétrons livres. 
 
Quanto mais elétrons livres houver na eletrosfe-
ra, melhor condutor é o material. Quanto menos 
elétrons livres houver na atmosfera, melhor 
isolante é um material. 
 
Lei dos polos – cargas iguais se repelem e 
cargas opostas se atraem. 
 
FEM – força que “empurra” os elétrons até a 
carga (luz, data show, rádio). 
 
Corrente – movimento ordenado no interior de 
um condutor. 
Resistencia – restrição ao fluxo de corrente. 
Quanto maior a restrição, maior a resistência, e 
quanto menor a restrição, menor a resistência. 
 
Lei de ohm = REI do EPI. 
 
Circuitos em série = soma-se as resistências. 
Circuitos em paralelo = R1XR2/R1+R2 
Divisores de voltagem = são resistores que se 
aproveitam de uma mesma fonte de força para 
alimentar outras cargas. 
 
Reostatos e potenciômetros = assimila-se a 
uma chave de controle de intensidade rotativa 
aumentando ou diminuído a corrente. 
 
Magnetismo = polos iguais se repelem; polos 
opostos se atraem. É a propriedade de um 
objeto em atrair materiais metálicos. 
 
Substancias diamagnéticas – toda substancia 
que não é magnética. 
 
Escudos magnéticos – todo instrumento pro-
tegido por um ferro doce. 
 
Tipos de imãs – natural e artificial. O mais 
utilizado é o artificial pela duração e retenção 
de magnetismo por mais tempo. São chamados 
de imãs permanentes. 
 
Retentividade – capacidade de um imã em 
reter magnetismo. 
 
Eletromagnetismo – enrolando-se um condu-
tor num núcleo de ferro doce, consegue-se 
energiza-lo sem qualquer conexão com fonte 
de DDP, apenas pela indução eletromagnética, 
ou seja, pelo campo magnético que passa ao 
redor do fio disposto entre dois imãs, um polo 
norte e um polo sul. 
 
Regra da mão esquerda – sentido do fluxo de 
corrente magnética com o polegar da mão es-
querda. 
 
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Bobinas – núcleo de ferro doce com “loops” = 
espiras de cobre enrolada no ferro. Concentra 
maior quantidade de magnetismo. 
 
Eletroímãs – são usados em motores elétricos, 
geradores, relés, solenoides e outros equipa-
mentos. 
 
Solenoides – dispositivo eletromagnético que 
aciona um mecanismo. Ex: aileron de A320 (fly 
by wire). 
 
Relé – controla o fluxo de corrente através da 
permissão ou não do fluxo através de um sinal 
eletromagnético. 
 
Baterias – Chumbo ácido e níquel cádmio (al-
calina). São chamadas de baterias de acumu-
ladores. Objetivo das baterias – converter ener-
gia química em energia elétrica. 
 
 Trabalho de baterias – estudar e tabelar 
composição e peso especifico. 
 
Densímetro – instrumento utilizado para a veri-
ficação e testes da bateria através de uma 
amostra colhida numa das células. 
 
Numa bateria nova esta amostra varia em torno 
de 30% de ácido e 70% de água. Uma bateria 
com cerca de 50% de carga necessita de re-
carga imediata. 
 
Dispositivos de proteção – fusíveis, CB e 
protetores térmicos. 
 
 Dispositivos de controle – chaves ou inter-
ruptores, relés. 
 
Medidores D’arsonval – principio aplicado ao 
amperímetro, voltímetro e ohmimetro. 
Multímetro –aparelho de precisão usado para 
medir tanto resistência, quanto corrente quanto 
tensão. 
Megômetro – basicamente um ohmimetro de 
maior faixa operacional, usado em testes de 
resistência ao isolamento (MEGGER). 
Reatância indutiva – oposição ao fluxo de 
corrente da indutância (como se fosse o resis-
tor da indutância). 
Capacitância – capacidade de armazenamento 
(reservatório elétrico). Os capacitores podem 
ser fixos ou varáveis. 
 Transformadores – alteram a tensão. 
Ex: 110v para 220 v. Um transformador é cons-
tituído por três partes principais: um núcleo de 
ferro doce, um enrolamento primário e um en-
rolamento secundária. 
Diodo – transforma corrente contínua em cor-
rente alternada. 
Inversor – transforma CC em CA. 
Motor elétrico – transforma energia elétrica em 
energia mecânica. 
Gerador – transforma energia mecânica em 
energia elétrica. 
 
 Código de cores dos resistores 
 
 
CAPÍTULO 09 
 
GERADORES E MOTORES 
ELÉTRICOS 
 
Gerador 
Qualquer máquina que transforma energia me-
cânica em energia elétrica pela indução eletro-
magnética. 
 
Dínamo – gerador de corrente continua (CC). 
 
Princípio de funcionamento – indução ele-
tromagnética, ou seja, polo norte + polo sul = 
campo magnético. Introduzindo-se um núcleo 
de ferro doce, ele será energizado pelo CM, e 
com auxílio de bobinas, conseguimos concen-
trar ainda mais o CM e intensificar corrente e 
voltagem. 
 
Capacidade plena – capacidade máxima de 
magnetização de um gerador. Normalmente 
quando os polos estão certinhos do lado oposto 
(norte e sul). 
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 Obs.: quanto mais voltas existir em cada aspi-
ra das bobinas, maior será a tensão e corrente 
gerada. 
 
Construção de geradores CC – carcaça, in-
duzido e conjunto de escovas. 
 
Carcaça – proteção externa, normalmente fa-
bricada em ferro (eletromagnético) ou em fo-
lhas de aço. 
 
Induzido – consiste em bobinas enroladas num 
núcleo de ferro doce, coletor e partes mecâni-
cas associadas. Possui dois formatos, anel e 
tambor (mais utilizado). 
 
Coletor – localizado na extremidade do induzi-
do. Quando acionado pelas escovas tende a 
quebrar o torque do induzido. 
 
 Escovas – geralmente feitasde carvão de boa 
qualidade, são mantidas no lugar por ação de 
suportes. Quando energizadas, acionam os 
coletores que irão rotacionar o induzido. 
 
Tipos de geradores CC – série, paralelo e 
misto. 
 
Regulador de voltagem de operação de um 
gerador – determina uma quantidade adequa-
da de tensão para o funcionamento adequado 
do gerador, evitando sobrecargas ou déficit de 
tensão. 
 
As escovas devem ser retrabalhadas com lixas 
de granulação 0000 e quando atingirem cerca 
de 50% do seu comprimento deverão ser subs-
tituídas. Sob nenhuma circunstância devemos 
utilizar esmeril ou materiais abrasivos para re-
trabalhos em geradores principalmente em 
comutadores e escovas. 
 
Alternadores – são geradores de corrente 
alternada. Geralmente em uso de aeronaves, 
são os alternadores trifásicos (polifásico). 
 
Inversor – converte uma CC em CA. 
 
Diodo – converte (retifica) uma CA para CC. 
 
Transmissão de velocidade constante do 
alternador – CSD (Constant Speed Drive) – 
mantém o funcionamento e a velocidade de um 
alternador constante, mesmo com a variação 
de potência e rotação dos motores. 
 
Quando submetidos a testes de bancada, os 
CSD’s podem variar de 2400 a 9000 RPM. 
 
Motor elétrico – converte energia elétrica em 
energia mecânica. 
Solenoide – utiliza um sinal eletromagnético 
para atuar um mecanismo qualquer. 
Relé – permite ou não a passagem de corrente. 
 
 
CAPÍTULO 10 
 
 
PRINCIPIOS DE INSPEÇÃO 
 
Inspeção – verificação visual ou instrumental 
para detalhar a integridade física e estrutural de 
um material. 
 
 Sistema de inspeção – observações da tripu-
lação (não é muito confiável), inspetor de ma-
nutenção e inspeções pré-programadas pelo 
fabricante. 
 
 Inspeções obrigatórias – a cada 100 horas 
ou 12 meses (o que ocorrer antes). 
 
Inspeções especiais – são inspeções fora da 
data programada pelo fabricante. Normalmente 
ocorrem em duas ocasiões; 1. Pouso com 
excesso de peso (pouso duro) 2. Turbulência 
severa (ventos de vários sentidos que agridem 
a estrutura da aeronave). 
 
Antes de inspecionar uma área, deve-se certifi-
car que todos os acessos se encontram aber-
tos, bem como a limpeza da área (salvo áreas 
com tubulações de fluidos –identificação de 
vazamentos antes da limpeza), para que a ins-
peção possa ser realizada. 
 
Fichas de inspeção – documentação fornecida 
pelo fabricante da aeronave ou de componen-
tes aeronáuticos, com a finalidade de se obter 
um checklist de verificações de rotina, não dei-
xando nenhum item crucial de fora da inspeção. 
Com isso facilita bastante a função do mecâni-
co. 
 
 Diário de bordo – documentação do avião 
(histórico) com todos os dados da vida útil des-
sa aeronave a cada voo. Turbulências, panes, 
voos, revisões, manutenções, todas as infor-
mações uteis estão contidas neste documento. 
 
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Publicações - publicações são documentações 
técnicas que servem como fonte de orientação 
e informação dos mecânicos. São estas: 
 
 Boletins 
 Manual de manutenção 
 Manual de revisão 
 Manual de reparos estruturais 
 IPC – Catálogo ilustrado de peças 
 
 
ATA 100 
 
A ATA se divide em Sistema, subsistema e 
titulo (21,32,53,55,57) 
 
NDT (Testes não destrutivos) 
 
MÉTODOS: 
 
Danos superficiais: 
 
 Partículas magnéticas 
 Magnaglo / Magnaflux 
 Líquidos Penetrantes 
 
Danos internos 
 
 Radiografia 
 Ultrassonografia 
 Eddy Current 
 
 
 
CAPÍTULO 11 
 
MANUSEIOS DE SOLO, SEGURANÇA E 
EQUIPAMENTOS DE APOIO 
 
Manuseio de solo, segurança e equipamen-
tos de apoio 
 
Antes da partida do avião é necessário colo-
carmos o avião com o nariz contra o vento, 
para que ele receba o fluxo adequado de ar, 
refrigerando o motor. 
 
Caso a fonte externa seja utilizada, ter atenção 
redobrada para que ela possa ser retirada com 
segurança. 
 
Durante a partida deve haver no local um bom-
beiro com um extintor contendo CO2 próximo 
ao motor que será girado. 
Retirar todas as proteções ou tampas da aero-
nave. 
 
O primeiro passo na partida de um motor é 
fornecer adequada fonte de força para o motor 
de partida. 
 
Sobre falhas na partida de um turbo jato são 
classificadas como: 
 
Partida quente 
Ocorre quando se dá partida no motor e a tem-
peratura dos gases de exaustão excede os 
limites especificados. 
 
Partida falsa ou interrompida 
Quando se dá partida e o motor aparenta estar 
funcionando normalmente, mas a rotação esta 
abaixo dos limites especificados. Deve ser cau-
sada pela insuficiência de energia elétrica. 
 
Motor não pega 
Quando o motor não pega no tempo estabele-
cido. Deve ser causado pela carência de com-
bustível para o motor, força elétrica insuficiente 
ou mau funcionamento no sistema de ignição. 
 Unidades de fonte de força (também conheci-
das por GPU) fornecem energia elétrica (C.C > 
corrente contínua) para partidas no motor e são 
classificadas como rebocadas ou com tração 
própria. 
 
As rebocadas variam em tamanho e classifica-
ção pela potência de força. 
Os menores são baterias simples de alta capa-
cidade, sobre rodas ou carrinhos, equipadas 
com um cabo longo e uma tomada adaptadora. 
As maiores são equipadas com geradores, 
promovendo uma extensa gama de forneci-
mento de energia. 
 
As unidades com tração própria podem suprir 
uma grande gama de saídas de voltagem e 
frequência. 
 
Quando usarmos uma unidade de fonte de 
força, devemos colocar em uma posição de 
segurança, evitando uma colisão com a aero-
nave que esta sendo alimentada e as outras 
que estejam nas proximidades. 
 
Bancadas portáteis de testes hidráulicos são 
fabricadas de diversos tamanhos e executam 
algumas funções, como drenar o sistema hi-
dráulico da aeronave, filtra todo o filtro hidráuli-
co da aeronave, reabastece o sistema hidráuli-
co da aeronave com fluido hidráulico limpo e 
filtrado micrônicamente, testa o desempenho 
dos sistemas e subsistemas da aeronave e por 
fim testa o sistema hidráulico quanto a vaza-
mentos internos e externos. 
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Unidades de ar condicionado e de aquecimento 
são equipamentos de solo destinados a suprir 
ar condicionado para o aquecimento ou refrige-
ração das aeronaves, liberando grande quanti-
dade de fluxo de ar sob pressão através dos 
dutos. 
 
Fontes de ar para partidas fornecem um supri-
mento de ar comprimido, para operar motores 
de partida pneumáticos em motores turbo jato. 
Consiste de um compressor de turbina a gás 
(GTC), uma bateria de alta capacidade de alta 
capacidade de armazenamento, combustível 
necessário, óleo, sistemas elétricos, controles e 
linhas de ar comprimido. 
 
O equipamento de pré-lubrificação é necessário 
para a pré-lubrificação da partida de um motor 
novo ou estocado, que tenha ficado parado por 
um longo período de tempo. 
 
Referente ao abastecimento de uma aeronave 
deve-se tomar algumas precauções como a 
proibição de uma área de 30 metros (100 pés) 
de todo material ou equipamento que produza 
centelhamento. 
 
A aeronave deve ser devidamente aterrada 
para evitar centelhamento por energia estática. 
Os incêndios são classificados em três tipos 
básicos: 
 
Classe A - fogo em materiais comuns, como 
madeira, tecido, papel, e materiais de revesti-
mento interno, etc. 
 
Classe B - fogo em produtos inflamáveis do 
petróleo ou líquidos combustíveis como graxas, 
solventes, tintas, etc. 
 
Classe C – fogo em equipamentos elétricos 
energizados, onde a não condutividade do 
agente extintor é um fator importante. 
 
Na maioria dos casos, onde os equipamentos 
elétricos estão desenergizados, os extintores 
aplicáveis às classes A e B também são ade-
quados. 
 
Classe D, é definida como um fogo em metais 
inflamáveis (geralmente envolvem magnésio). 
A classe D não é considerada um tipo básico, 
pois está geralmente associada a um incêndio 
classe A, B ou C. 
 
Quatro fatores são essenciais para se gerar um 
incêndio: Combustível, calor,

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