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MACRO-REGIONAL-CLINICO

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1 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO 
CURSO : NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO DO ESTAGIO SUPERVISIONADO CLINICO 
 
 
 
 
WALTER SOUSA LIMA JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS-MA 
2018 
 
 
2 
 
 
 
 
HOSPITAL REGIONAL DR. EVERALDO FERREIRA ARAGÃO 
 
 
 
 
WALTER SOUSA LIMA JUNIOR 
 
 
 
COORDENAÇÃO DO CURSO: Magnólia de Jesus Magalhães 
 
SUPERVISORA DE ESTÁGIO: Josiane da Silva Rocha Ferraz 
 
PRECEPTORA DE CAMPO: Vanessa Aryelle Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS-MA 
2018 
 
 
 
3 
 
SUMARIO 
 
. 
5 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................04 
6 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................06 
7 ATIVIDADE DOS ESTAGIARIOS..................................................................................................07 
8 CASOS CLINICOS ...............................................................................................................09 e 18 
 1 INTRODUÇÃO A PATOLOGIA.........................................................................................09 e 18 
 2 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE......................................................................................10 e 19 
 3 QUEIXA PRINCIPAL........................................................................................................10 e 19 
 4 HISTORIA DA DOENÇA................................................................................................10 e 19. 
 5 HISTORIA FAMILIAR......................................................................................................10 e 19 
 6 INFORMAÇOES GERAIS................................................................................................10 e 19 
 7HISTORIA SOCIOECONÔMICO.....................................................................................10 e 19 
 8 EXAME FISICO..............................................................................................................10 e 19 
 9 MEDICAMENTOS UTILIZADOS.....................................................................................10 e 20 
10 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL..........................................................................11 e 20 
10.1 AVALIAÇÃO CLINICA...................................................................................................11 e 20 
10.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA..................................................................................11 e 20 
10.3 AVALIAÇÃO BIOQUIMICA............................................................................................11 e 20 
10.4 AVALIAÇÃO DIETETICA.................................................................................................11 e 21 
10.5 DIAGNSOTICO NUTRICIONAL......................................................................................12 e 22. 
11 EVOLUÇÃO CLINICA .......................................................................................................12 e 21 
12 EVOLUÇÃO DIETOTERAPICA...........................................................................................12 e 22 
13 EVOLUÇÃO NUTRICIONAL..............................................................................................12 e 22 
14 TRATAMENTO DIETOTERAPICO......................................................................................12 e 22 
15- CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................16 e 26 
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................17 e 26 
 
4 
 
 
5-APRESENTAÇÃO 
1.1Histórico 
 O Hospital Macrorregional Dr.Everaldo Ferreira Aragão Inaugurado no 
dia 27 de janeiro de 2016, tem sido reconhecido por prestar à população um 
serviço resolutivo e humanizado. De janeiro a julho, foram exatos 577.103 
atendimentos, dentre procedimentos de enfermagem, exames de apoio 
diagnóstico, cirurgias, consultas ambulatoriais, internações, serviços de 
psicologia, assistência social, fisioterapia, nutrição e fonoaudiologia. 
 O Hospital funciona com 116 leitos de internação, sendo 26 leitos de 
clínica médica, 26 leitos de clínica pediátrica, 26 leitos de clínica ortopédica, 26 
leitos de clínica cirúrgica, 12 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 
 Foram contratados 402 funcionários dos níveis médio, fundamental, 
técnico e superior para atuar no hospital. O corpo clínico conta com 50 
enfermeiros e 70 médicos, aproximadamente. A população tem acesso aos 
serviços de apoio diagnóstico e terapia, radiologia, ultrassonografia, tomografia, 
endoscopia, eletrocardiograma, densitometria, ecocardiograma, diagnósticos 
oftalmológicos, mamografia, teste ergométrico, holter, entre outros. 
 A unidade Hospitalar além de prestar um serviço de qualidade oferece, 
também, um atendimento humanizado e de alta resolutividade. Com 
atendimento médico 24h nas áreas especializadas de clínica médica geral, 
nefrologia, clínica cirúrgica, clínica ortopédica e cirurgias geral e ortopédica. 
 Assim, a unidade hoje é referência regional para atendimento de média 
e alta complexidade, mais de 783 mil maranhenses que vivem em 26 cidades 
da região leste, está sendo beneficiada com aquela Unidade hospitalar 
regional. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
O Estágio supervisionado em Nutrição Clínica tem como objetivo : 
 Capacitar o aluno para: realizar avaliação do estado nutricional; 
 Triagem e diagnóstico do estado nutricional; 
 Prescrição dietética; adequação da composição da dieta ao paciente; 
 Acompanhamento da evolução dietoterápica em função da evolução 
clínica, nutricional e da ingestão alimentar do paciente; 
 Orientação dietoterápica de alta hospitalar; atendimento ambulatorial; 
prescrição, 
 Avaliação e acompanhamento de dieta enteral e fórmulas lácteas; 
avaliação e acompanhamento de dieta parenteral; elaboração e 
acompanhamento de dietas especiais; solicitação e interpretação 
exames bioquímicos. 
 O estágio em Nutrição Clínica também visa possibilitar a experiência de 
relacionamentos interdisciplinar no cuidado à doença. 
 O estagio iniciou-se no dia 09 de Setembro e durou-se até o dia 3 de 
outubro do ano de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
6- INTRODUÇÃO 
 Este relatório apresenta as atividades e resultados do estagio 
supervisionado em Nutrição Clinica do Centro Universitário de Ciências e 
Tecnologias Do Maranhão- UNIFACEMA, do qual foi realizado em 3 campos: 
Hospital Municipal Gentil Filho, Unidade Básica de saúde da Vila Alecrim e 
Hospital Regional Everaldo, durante o período de 13/08/18 a 3/10/18 com 
carga horária de 6 horas totalizando assim em 240 horas.A elaboração deste 
trabalho visa mostrar de forma sucinta as atividades desempenhadas no 
âmbito hospitalar e ambulatorial durante o estagio supervisionado. 
 O estágio se apresenta como um dos componentes curriculares no 
processo de organização dos conhecimentos, não mais se admitindo a 
separação entre teoria e pratica e entre o saber acadêmico e saber 
profissional. O estágio é parte do processo de formação do aluno, 
estabelecendo a interlocução entre o percurso acadêmico e o fazer 
profissional. Ao relacionar o mundo do trabalho ao da faculdade, o estágio 
possibilita ao conjunto de disciplinas e atividades do currículo uma 
aproximação com a realidade. 
 O nutricionista da área hospitalar é indispensável assim como 
toda a equipe multidisciplinar, pois cabe ao nutricionista da área clinica prestar 
atenção dietética a pacientes sadios e enfermos em atendimento hospitalar, 
ambulatorial e domiciliar. Com o objetivo depromover a saúde e recuperação 
do estado clinico do paciente,cabe ao profissional da Nutrição clinica , planejar 
,organizar,supervisionar e avaliar o estado nutricional com base nos dados 
clínicos,bioquímicos ,antropométricos e dietéticos e utilizando-se desses dados 
para traçar metas e avaliar os resultados de forma precisa. 
 Alem disso é dever do nutricionista dentro do âmbito hospitalar registrar 
nos prontuários a conduta nutricional e prescrição dietética de acordo com as 
normas da instituição, e estando sempre em contato com a equipe 
multiprofissional tanto para realizar atendimentos a pacientes com dieta por via 
oral como também para pacientes em terapia nutricional enteral e parenteral. 
7 
 
 
 
7- ATIVIDADES DOS ESTAGIARIOS 
ESTAGIO: HOSPITAL MACRO-REGIONAL 
 
 Quanto ao estagio realizado no terceiro campo que foi o Hospital Macro 
Regional Everaldo, o mesmo acontecia dois dias na semana, do qual iniciava 
as 8:00 Horas da manhã até 12:00 horas. Diferentemente dos outros campos já 
trabalhados, foi observado a importância que o profissional da Nutrição têm 
dentro do âmbito Hospitalar, já que o hospital conta com os serviços prestados 
a área da nutrição clinica,onde o hospital apresenta 9 profissionais de nutrição 
clinica que são responsáveis por acompanhar e prestar atendimentos aos 
pacientes com diversas patologias,incluindo em especial pacientes oncologicos 
e em unidade de terapia intensiva já que o hospital Macro regional oferece 
serviços a estes públicos. 
 Além dos pacientes com patologias diversas, existem também alas que 
compõem de pacientes ortopédicos, pré e pós-cirúrgicos, onde o profissional 
da Nutrição clinica é responsável pelos serviços de nutrição que o paciente 
necessita. No decorrer do estagio no Hospital Macro regional foi possível 
acompanhar os serviços referente ao mapeamento de dietas que devem ser 
levadas a UAN hospitalar já que a mesma é responsável por fornecer a dieta 
prescrita ao paciente de acordo com suas necessidades nutricionais e a 
patologia que o mesmo apresenta. Sendo assim no âmbito hospitalar deste 
campo foi possível fazer corridas de leito e realizar uma breve avaliação 
nutricional, desde a anamnese do paciente, recordatorio alimentar, verificação 
dos prontuários ,aceitação da dieta hospitalar e as preferências alimentares 
oferecidas pelo hospital,onde todas essas atividades foram realizadas pelo 
grupo de estagiários juntamente com a preceptora nas diferentes alas tanto 
oncologica,ortopédica e clinicas medicas. 
 Além de realizar todo o atendimento voltado a nutrição aos pacientes, foi 
realizado pelos os estagiários o preenchimento do mapeamento de dietas que 
eram levados para a UAn, e acompanhamentos de serviço ambulatorial do 
8 
 
hospital e também como funcionam os serviços prestados na Unidade de 
Terapia Intensiva no qual que os pacientes avaliados estavam em estado de 
debilitação quando referente ao estado nutricional e sem condições de atender 
as necessidades nutricionais por via oral, tendo assim a necessidade de terapia 
nutricional enteral e parenteral com o intuito de melhorar o estado clinico 
destes pacientes. 
 Foi possível durante as corridas de leito realizar a evolução dos 
pacientes presentes nas diversas alas, do qual tais evoluções foram passadas 
para os prontuários dos pacientes,para assim ser possível acompanhar a 
evolução clinica do mesmo durante a instabilidade e os cuidados hospitalares. 
 E para encerrar o estagio clinico no Hospital Macro Regional Everaldo, 
foi realizada a atividade educativa, onde foi trabalhado sobre a importância da 
alimentação saudavel.A atividade foi realizada em duas alas do hospital,que 
foram a ala da clinica medica e a ala de pacientes com patologias diversas 
,onde foi possível apresentar a importância da alimentação saudável tanto para 
os acompanhantes quanto para os pacientes que estavam em em leitos,do 
qual juntamente com as dicas de uma alimentação saudável realiada de leito 
em leito foram distribuídos folder com dicas de como ser saudável quanto 
referente as praticas adequadas de alimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
8- CASOS CLINICOS 
CASO CLINICO1: MACRO-REGIONAL (Ortopedico) 
1-INTRODUÇÃO 
 Sabe-se que a desnutrição é um sério problema nos pacientes idosos 
que necessitam submeter-se a artroplastias, particularmente as secundárias às 
fraturas de quadril. (1) O quadro nutricional pobre neste perfil de paciente pode 
advir de inúmeros fatores, entre eles: alterações na fisiologia gastrintestinal, 
medicações, condições clínicas crônicas, diminuição do apetite, das atividades 
físicas e da massa magra do organismo, doenças crônicas no fígado e rins, 
câncer e cirurgias. (2) 
 Existem, mesmo, evidências de que intervenções nutricionais3 ou de 
reposição hídrica e calórica4 podem melhorar a evolução destes pacientes em 
vários indicadores. O estado nutricional de pacientes idosos internados com 
fratura de quadril e fêmur parece afetar sua recuperação, tendo, os mais bem 
nutridos, uma reabilitação clínica melhor e mais rápida. Para muitos dos idosos 
falta um acompanhamento que os encoraje a buscar hábitos alimentares mais 
saudáveis. Duncan et al.2 demonstraram que o emprego dos chamados 
assistentes dietéticos tem um impacto significativo na melhora do quadro 
nutricional dos pacientes e, conseqüentemente, na sua recuperação sem 
complicações relacionadas a fraturas. 
 A nutrição tem também influência no pré-operatório, já que afeta 
diretamente o desenvolvimento dos ossos e a estrutura subsequente. A 
carência protéica causa aumento do número de infecções, escaras, fraqueza 
muscular, complicações respiratórias e morte. Baixos níveis de albumina são 
associados à alta morbidade e mortalidade, aumento de tempo de internação e 
readmissões. 5 
 Esta relação entre nutrição e evolução pós-operatória pode ser 
encontrada de maneira ainda mais evidente nos pacientes muito idosos (7) 
inclusive para efeitos de avaliação precoce8 Estudos podem, ainda, sugerir que 
10 
 
os perfis nutricionais distintos podem interferir, inclusive no local da fratura 
(intra-capsular ou trocantérica). 9 
 
2- IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: 
Paciente E.S.A, 64 anos ,sexo masculino, natural de Timon,mecânico, com 
1,72 de altura, peso atual 62 Kg; CB 25; CC 755; CQ87; PCB10; PCT19. 
3-QUEIXA PRINCIPAL: Paciente sofreu um acidente automobilístico do qual 
acabou tendo fratura no membro inferior esquerdo. 
4- INFORMAÇÕES GERAIS: Paciente foi encaminhado para o hospital macro 
regional de Caxias para procedimento cirúrgico ortopédico, devido a fratura no 
membro inferior esquerdo. 
5- HISTORIA FAMILIAR: Paciente refere que os antecentes familiares não 
apresentam patologias crônicas. 
6- HISTORIA SOCIOECONOMICA: Paciente referiu ganhar um salário mínimo, 
já que trabalha como mecânico. 
7- EXAME FISICO: Paciente encontra-se com fratura no membro inferior 
direito,com hematomas na pele devido o acidente. O mesmo encontrava-se 
com demência devido a pancada na cabeça. 
8- MEDICAMENTOS UTILIZADOS: 
INTERAÇÃO DROGA X NUTRIENTE: 
DIPIRONA: Não interagi com nenhum alimento. 
CLOPROMAZINA: Não interage com alimentos pode diminuir a absorção de 
vitamina B12. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
9-AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICONAL: 
9.1AVALIAÇÃO CLINICA: Paciente encontra-se em estado clinico sem 
agravos,somente com trauma no membro inferior, acompanhado de um 
problema que afeta o seu trato gastrointestinal devido um acidente que acabou 
motivando a deglutição de um objeto prejudicial. 
 
9.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA: 
 
Avaliação Antropométrica 
Peso Atual: 62Kg 
Altura: 1,72m 
Índice de Massa Corporal: 
62÷ 1,722 = 62/2,95= 22 Kg/m2 (Eutrofia) 
Peso Ideal= 22x 2,95= 64,9kg/m 
Circunferência do Braço= 25 
 
CB= 25x100/29,3= 85,32% (Desnutrição 
Leve) 
Prega Cutãnea Triciptal= 9 
PCT= 9 x 100/12,5= 72% (Desnutrição 
moderada)RCQ= 75,50/87=0,86 %CMB= 
 
9.3 AVALIÇÃO DIETETICA: 
 
ANAMNESE ALIMENTAR : 
 Paciente refere ter aversão a carne de porco,onde relata comer frutas de 
vez em quando, onde têm preferência por frituras , refere não gostar de 
feijão,nem de salada. 
 O paciente apresenta-se sem dentição o que dificulta a mastigação 
quando referente a alimentos de consistência dura, o esôfago apresenta-se 
íntegro e não há relato de disfagia; digestão gástrica com dificuldade devido o 
mesmo ter engolido uma tampa de leite,o que dificulta o problema de digestão 
12 
 
no trato gastrointestinal do paciente,além disso o mesmo nega pirose e 
dispepsia; hábito intestinal normal 
 
9.4 DIAGNOSTICO NUTRICIONAL CONCLUSIVO: 
 Paciente E.S.A de 64 anos,sexo masculino,1,72 m de altura, natural de 
Timom,com trauma ortopédico, peso atual 62 Kg,apresenta-se em estado de 
eutrofia segundo o IMC. De acordo com os parâmetros antropométricos o 
mesmo apresenta desnutrição leve segundo a CB, e com desnutrição 
moderada segundo a PCT, sem risco de doenças cardiovasculares de acordo 
com a RCQ. 
10 EVOLUÇÃO CLINICA : 
Paciente calmo, pré-operatório, orientado, ictérico, sequelado de trauma físico, 
lúcido, eupneico.O mesmo refere sentir dificuldade para se alimentar devido ter 
engolido um objeto prejudicial.Relata está aceitando a dieta oferecida no 
âmbito hospitalar, mesmo com as sensações de desconforto no trato 
gastrointestinal. 
11- EVOLUÇÃO DIETOTERAPICA: 
Paciente permanece realizando a dieta por via oral de consistência livre sem 
restrições. 
12- EVOLUÇÃO NUTRICIONAL: 
Paciente vem sofrendo perda muscular devido o quadro clinico de debilitação e 
da dificuldade em ingerir os alimentos, o que esta promovendo a redução de 
peso no mesmo, porém durante a avaliação o mesmo se encontrava eutrofico, 
mesmo com a perda de peso que vem sofrendo. 
13- TRATAMENTO DIETETICO: 
DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES ENERGETICAS: 
Formula da FAO/OMS (2001): 
VET= PESO TEORICO x KCAL. (Manutenção de peso). 
VET= 62 x 32= 1984 kcal/dia 
RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES: 
-ENERGIA (normocalorica) 
13 
 
-PROTEÍNA (Normoproteica) 
1 ,1 x 62= 68,2 g x 4 = 272,8,8kcal x 100/1984= 13,7% 
-LIPIDIOS (Normolipídica) 
1 X 62 =62x 9 = 558kcal x 100/1984 = 28% 
-CARBOIDRATOS (normoglicídica) 
13 + 28 = 41,7% 
 41 -100= 59% 
59 x 1984/100=1170,56Kcal/4=292,64/62=4,7g/Kg. 
JUSTIFICATIVA DA DIETA: 
Dieta: normocalorica, normoproteica, normoglicêmica e normolipidica. 
Consistência da dieta: Dieta oral pastosa devido a ausência da dentição ,o que 
irá favorecer facilidade na ingestão do alimento. 
normocalórica: 
Normoproteica:As proteínas auiliam na construção de novos tecidos do corpo 
humano, e atuam no sistema de defesa do organismo,além disso atuam na 
regulação de hormônios e ganho de massa muscular.. A dieta normoproteica é 
indicada para casos de perda de massa magra,do qual a mesma irá auxiliar na 
reposição e construção de novos tecidos e no ganho de massa muscular, 
evitando agravos quando referente ao estado nutricional do individuo. 
Normoglicidica: Este tipo de dieta é essencial para manutenção do glicogênio 
muscular durante a atividade física, onde se houver deficiência de carboidrato 
na dieta o corpo ira utilizar proteínas para conseguir energia o que ira favorecer 
prejuízos quanto ao ganho de massa muscular (Anderson et al; 2008). 
Normolipidica: As gorduras desempenham diversos e importantes funções no 
organismo, como compor a estrutura das membranas, proteger os órgãos 
vitais, além de serem um veiculo de ácidos graxos essenciais ,colesterol e 
vitaminas lipossolúveis (vitamina A,D,E e K), os quais são nutrientes 
indispensáveis á saúde do nosso organismo (Pinheiro e Penna, 2004; 
Waitzberg, 2009). 
 
RELATO DA DIETA HOSPITALAR 
Paciente com dieta oral livre. 
14 
 
 
FICHA DA DIETA HABITUAL DO PACIENTE 
Cardápio quantitativo: 
REFEIÇÃO 
TIPO DE 
PREPARAÇÃO 
INGREDIENTES 
USADOS NA 
PREPARAÇÃO 
QUANTIDADES 
g/ml 
MEDIDAS 
CASEIRAS 
DESJEJUM 
(7:00) 
Café 
Leite 
Ovo 
pão 
Café 
Leite 
Ovo 
Pão 
30 ml 
22 
50 
100 
1x ic/media 
2 colhe.de sopa 
1 unidade 
2 unidades 
ALMOÇO 
(12:00) 
Arroz 
Feijão 
Carne bovina 
frita 
Salada crua 
manga 
Arroz 
Feijão 
Carne 
Alface 
Repolho 
Pepino 
Tomate 
cebola 
 
90 
46 
100 
10 
30 
45 
45 
45 
3 colheres de servi 
2 colheres de servi 
6 pedaços 
2 folhas 
1 xic.media 
1 unidade pequena 
1 unidade pequena 
1 unidade pequena 
LANCHE 
(15:00) 
Suco de 
maracujá 
 com 
bolo 
Maracujá 
Bolo 
Açucar 
60 
50 
30 
1 copo medio 
1 pedaço grande 
2 colh.de sopa 
LANCHE 
(20:00) 
 
Suco de goiaba 
pão 
Goiaba 
Pão 
50 
100 
1 copo grande 
2 unidades 
 
 
PROPOSTA DE CARDAPIO QUALITATIVO 
REFEIÇÃO 
TIPO DE 
PREPARAÇÃO 
INGREDIENTES 
USADOS NA 
PREPARAÇÃO 
QUANTIDADES 
g/ml 
MEDIDAS 
CASEIRAS 
DESJEJUM 
(7:00) 
Café com 
leite 
Pão integral 
Ovo cozido 
Leite 
Adoçante 
Pão integral 
ovo 
 
24 
 
50 
50 
 
2 colh.de sopa 
 
1 unidade 
pequena 
1 unidade pequena 
LANCHE 
(9:00) 
 
Vitamina de 
abacate com 
bolo 
açucar 
 
abacate 
Leite 
Bolo 
Açucar 
 
60 
24 
50 
15 
 
1 unidade media 
2 colh.de sopa 
1 pedaço médio 
1 colher de sopa 
ALMOÇO 
(12:00) 
Salada cozida 
Arroz bem 
molinho(quase 
papa) 
Feijão bem 
cozido e 
esmagado 
Carne desfiada 
cozida 
Óleo 
mamão 
Batata inglesa 
Beterraba 
Cenoura 
Arroz 
Feijão 
carne 
Óleo 
mamão 
 
45 
45 
45 
50 
65 
45 
8 
40 
1 uni.pequena 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
2 colh.de sopa 
3 colh.de sopa 
1 pedaço médio 
1 colh.de sopa 
1 unidade media 
15 
 
LANCHE 
(15:30) 
Iogurte com 
banana e aveia 
Iogurte 
Banana 
aveia 
40 
50 
8 
1 xic.media 
1 unidade pequena 
2 colh.de sopa 
JANTAR 
(19:00) 
Sopa de 
macarrão 
integral com e 
legumes e 
verduras 
E frango 
desfiado 
 
Macarrão 
integral 
Beterrada 
Cenoura 
chuchu 
Feijão 
Frango desfiado 
Azeite de oliva 
 
50 
45 
45 
40 
45 
30 
16 
2 xic,media 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
3 colh.de sopa 
2 peitos de frango 
2 colheres de 
sopa 
LANCHE 
(21:00) 
Leite com aveia 
 
Leite 
Aveia 
açucar 
25 
8 
15 
2 colh.de sopa 
2 colh.chá. 
1 colher de sopa 
 
 
FICHA DE ANALISE DA DIETA PRESCRITA 
ALIMENTOS 
Quant. 
g/Ml 
Energia 
(Kcal) 
Prot. 
G 
Lip. 
g 
Carb. 
G 
LEITE 113 76,84 3,96 3,39 6,22 
CARNE 100 154 18 8 1,30 
OVO 50 79,5 5,65 5,55 0,50 
VEGETAIS VERDES E 
AMARELOS 
90 29,70 2,88 0,45 4,50 
OUTROS VEGETAIS 130 41,60 2,34 0,26 9,36 
 FRUTAS 160 83,20 0,96 0,48 21,60 
LEGUMINOSAS 65 227,50 13,65 1,69 40,30 
CEREAIS 216 775,4 17,06 9,72 154,01 
RAIZES E TUBERCULOS 45 64,80 0,77 0,09 11,88 
OLEO 30 270 0 30 0 
AÇUCAR 30 120 0 0 30 
ENCONTRADO 1922,58 65,26 59,6 279,66 
RECOMENDAÇÂO 1984 68,20 62 292,64 
% Adequação 96% 95% 96% 95% 
 
16 
 
 
 
ORIENTAÇÕES VOLTADAS AO CASO: 
 Procure se alimentar de 3 em 3 horas,devido a glicemia que pode 
cair,gerando assim crises de hipoglicemia 
 Dê preferência a alimentos macios de consistência pastosa 
 Evite comer alimentos processado e ultrapocessados,opte sempre por 
alimentos inaturas 
 Evite comer alimentos secos e duros 
 Evite o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans e 
saturadas. 
 Evite comer frutas muito doces e alimentos que contém alto índice de 
açucar. 
 Consuma vegetais e legumes diariamente 
 Pratique atividade física 
 Consuma de 6 a 8 copos de água por dia 
 
14- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Diante do estagio clinico realizado no Hospital Macro Regional 
Dr.Everaldo... De Caxias ,foi possível observar que a Nutrição apresenta seu 
espaço dentro da área hospitalar tanto a clinica como UAn, do qual os 
pacientes que ali são internados com diversas patologias e até mesmo 
problemas ortopédicos contam com o serviço do nutricionista clinico,isso 
quando referente a avaliação do estado nutricional do mesmo como também de 
orientações nutricionais voltadas a condiçãoclinica dos mesmos,onde de certa 
forma os serviços de nutrição prestados aos pacientes internados representam 
bastante quando se fala na melhoria da sua condição clinica ,evitando assim 
agravos que estão diretamente relacionados a ausências dos seviços de 
nutrição dentro de um ambiente hospitalar. 
 Além dos serviços de nutrição ofertados nas enfermarias,observa-se 
também que o hospital fornece terapias nutricionais como formulas enterais e 
17 
 
parenterais para pacientes em Unidade de terapia intensiva,o que é bem 
gratificante quando se fala na melhoria do estado nutricional destes pacientes 
que não podem realizar a alimentação por via oral,tendo como apoio essa 
forma de manter-se o estado nutricional e evitar assim agravos referentes a 
condição clinica dos mesmos. 
 
15- REFERÊNCIAS 
1. Eneroth M, Olsson UB, Thorngren KG. Insufficient fluid and energy intake in 
hospitalised patients with hip fracture. A prospective randomised study of 80 
patients. Clin Nutr. 2005;24:297-303. 
 2. Eneroth M, Olsson UB, Thorngren KG. Nutritional supplementation 
decreases hip fracture-related complications. Clin Orthop Relat Res. 
2006;451:212-7. 
3- Laveria CJ, Sierra RJ, Baerga L. Nutritional parameters and short term 
outcome in arthroplasty. J Am Coll Nutr. 1999;18:274-8. 9. Maffulli N, Dougall 
TW, Brown MT, Golden MH. Nutritional differences in patients with proximal 
femoral fractures. Age Ageing. 1999;28:458-62. 
4- Saraiva GL, Cendoroglo MS, Ramos LR, Araújo LM, Vieira JG, Maeda SS, et 
al. [Prevalence of vitamin D deficiency, insufficiency and secondary 
hyperparathyroidism in the elderly inpatients and living in the community of the 
city of 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
CASO CLINICO 2- (CANCER NA CABEÇA DO PÂNCREAS) 
1- INTRODUÇÃO: 
 Os tumores de pâncreas mais comuns são do tipo adenocarcinoma (que 
se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos 
diagnosticados. A maioria dos casos afeta o lado direito do órgão (a cabeça). 
As outras partes do pâncreas são corpo (centro) e cauda (lado esquerdo). (1) 
 Em torno de 5 a 10 % dos casos, há presença de componentes 
genéticos. As células ductais correspondem a somente 10 % das células 
pancreáticas. Todavia, em torno de 85% das malignidades pancreáticas são 
decorrentes de alterações nestas células. O câncer de pâncreas possui como 
principais fatores de risco: idade avançada (difícil apresentação de neoplasia 
de pâncreas em menores de 40 anos), sexo masculino e raça negra. Além de 
outros fatores, como os genéticos que correspondem a cerca de 10 % das 
neoplasias, associados a mutações como BRCA2, síndrome de Lynch, 
pancreatite hereditária (mutação de PRSS1). (2) 
 O tabaco aparece como principal fator de risco para o surgimento desse 
tipo de câncer. Quem faz uso do cigarro e seus derivados, tem três vezes mais 
chances de desenvolver câncer de pâncreas do que os não fumantes. E quanto 
maior a quantidade e o tempo de consumo, maior o risco. A doença também 
está relacionada ao consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas 
alcoólicas, e à exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, 
durante longo tempo. (2) 
 O tumor que atinge a cabeça do pâncreas provoca icterícia, doença que 
deixa a pele e os olhos amarelados (causada pela obstrução biliar). Quando o 
tumor avança, um alerta comum é a dor na região das costas, no início, de 
baixa intensidade, podendo ficar mais forte. Outro sintoma é o aumento do 
nível de glicose (açúcar) no sangue, causado pela deficiência na produção de 
insulina, principal função do pâncreas. A localização do pâncreas, na cavidade 
mais profunda do abdômen, atrás de outros órgãos, prejudica a detecção do 
tumor, que em geral acontece tardiamente. (3) 
19 
 
 Entre os exames que podem ser solicitados estão os de sangue, fezes, 
urina, ultrassonografia abdominal, tomografia, ressonância nuclear de vias 
biliares e da região do pâncreas. A confirmação se dá por biópsia de tecido do 
órgão. O câncer de pâncreas tem chances de cura se for descoberto na fase 
inicial. Nos casos onde a cirurgia é uma opção, o mais indicado é a ressecção 
(retirada do tumor). (4) 
2- IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: 
Paciente G.P.S,sexo feminino,34 anos,casada,lavradora, natural de Alexandre 
Costa, com 1,6 cm de altura,peso atual 67 Kg; CB 25 mm; CC 96 cm; CQ 
111cm; DCT 20 mm; DCB 40 mm. 
3- QUEIXA PRINCIPAL: Paciente com câncer na cabeça do pâncreas 
4- HISTORIA DA DOENÇA ATUAL: Paciente há 4 meses evolui com dor 
abdominal associada a cólica fecal, a mesma realizou raio x do abdômen total 
que evidenciou uma lesão tumoral na cabeça do pâncreas. 
5- HISTORIA FAMILIAR: Paciente refere que sua mãe foi portadora de doença 
renal e diabetes,enquanto seu pai teve câncer de próstata. 
6- HISTORIA DA PATOLOGIA: Paciente relata que começou a sentir uma dor 
abdominal muito forte acompanhada de cólica fecal,do qual começou a ficar 
ictérica devido o câncer que está concentrado na cabeça da glândula que é o 
pâncreas,o que favoreceu o comprimento do ducto biliar impedindo assim a 
liberação de bile e billirubina, e isso levou a mesma procurar os serviços 
médicos,sendo diagnosticada assim com câncer na cabeça do pâncreas. 
7- HISTORIA SOCIOECONOMICA :Paciente refere que o marido ganha em 
torno de 2 salarios,e que esses salários são os únicos benefícios que entram 
na casa. 
8-EXAME FISICO: Paciente sem edemas e manchas que possam 
comprometer seu estado clinico. 
9- MEDICAMENTOS UTILIZADOS: 
20 
 
INTERAÇÃO DROGA X NUTRIENTE: 
OMEPRAZOL:↓ a absorção de Fe, e Vit B12. 
TRAMAL: A presença dos alimentos não afeta a farmacocinética do 
medicamento 
DIPIRONA: Não interagi com nenhum alimento. 
 
10- AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL: 
10.1 AVALIAÇÃO CLINICA: Paciente pré cirurica enconta-se um pouco 
debilitada devido a patologia apresentada e também devido o processo 
cirúrgico que acabou favorecendo a perca de peso na mesmo.Sem alterações 
graves que possam agravar seu quaro clinico. 
 
10.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA 
Avaliação Antropométrica 
Peso Atual: 67Kg 
Altura: 1,68m 
Índice de Massa Corporal: 
67÷ 1,682 = 67/2,82= 23,75 Kg/m2 (Eutrofia) 
Peso Ideal= 21,7 x2,82= 61,19kg/m 
%adequação d peso= 67x 100/67 = 
100%(eutrofia) 
Circunferência do Braço= 25 
 
CB= 25x100/28,5= 87%% (Desnutriçaõ leve) 
Prega Cutãnea Triciptal= 20 PCT= 20x 100/16,5= 121% (Obesidade) 
CMB= 25-0,314 x 20= 37,84 mm %CMB=37,8 x100/23,2=162% 
R.C.Q= 96/111= 0,86 R.C.Q= (Risco moderado) 
 
10.3 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
 
 Valores Encontrados Valores de Referência 
Hematócrito 37 35 a 46% (Normal) 
Hemoglobina 12,4 12 a 16 (Normal) 
21 
 
Leucocitos 9800 
Ureia 45 16-40 (Elevada) 
Creatinina 2,0 0,6-1,2 (Elevada) 
 
10.4 AVALIÇÃO DIETETICA: 
 
ANAMNESE ALIMENTAR : 
 Paciente sem aversões alimentares, do qual a mesma refere consumir 
bastante tapioca com margarina, além disso relata consumir frutas e bastante 
frituras e alimentos açucarados. 
O paciente apresenta cavidade oral íntegra, com dentição completa e 
mastigação normal; do mesmo modo, o esôfago apresenta-se íntegro e não há 
relato de disfagia; digestão gástrica normal e nega pirose e dispepsia; hábito 
intestinal normal. 
 
10.5 DIAGNOSTICO NUTRICIONAL CONCLUSIVO: 
Paciente G.P.S,34 anos,sexo feminino,natural de senador Alexandre Costa, 
com 1,68cm de altura,peso atual 67 kg/m,apresenta-se com estado de eutrofia 
segundo o IMC. Já os parâmetros bioquimicos indicam que a paciente 
encontra-se com níveis adequados de hemoglobina, hematocrito e plaquetas, 
com elevação dos níveis de creatinina e ureia , indicando assim a presença de 
um quadro de disfunção renal. Enquanto os parâmetros antropométricos 
revelam que de acordo com a CB a paciente está com desnutrição leve, á a 
PCT demonstra a presença de obesidade,Já a R.C.Q indica que a paciente 
apresenta risco moderado paradoenças cardiovasculares. 
 
11- EVOLUÇÃO CLINICA : 
Paciente calma,orientada,ictérica, pré cirugica,eutrofica, em repouso 
preservado,sem queixas gastrointestinais (náuseas,vômitos ou queimação.A 
mesma está com apetite preservado ,aceitando bem a dieta hospitalar 
,referindo ter aversão a peixe. 
12- EVOLUÇÃO DIETOTERAPICA: 
22 
 
Paciente refere até os dias atuais antes do processo cirugico, dieta oral livre 
sem restrinções.A mesma nunca fez uso de terapia nutricional enteral nem 
parenteral. 
13-EVOLUÇÃO NUTRICIONAL: 
Paciente relata que perdeu peso ao descobrir o câncer ,onde durante os 
acompanhamentos realizados á paciente não foi observado através da 
avaliação nutricional uma evolução nutricional grave ou de risco,continuando a 
mesma em estado de eutrofia. 
14- TRATAMENTO DIETETICO: 
DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES ENERGETICAS: 
Formula da FAO/OMS (2001): 
VET= PESO TEORICO x KCAL. (Manutenção de peso). 
VET= 67 x 31= 2077 kcal/dia 
RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES: 
-ENERGIA (normocalorica) 
-PROTEÍNA (Normoproteica) 
1 x 67= 67g x 4 = 268kcal x 100/2077= 12% 
-LIPIDIOS (Normolipídica) 
1 X 67 =67x 9 = 603kcal x 100/2077 = 29% 
-CARBOIDRATOS (normoglicídica) 
12 + 29 = 41% 
 41 -100= 59% 
59 x 2077/100=1225,43Kcal/4=306,35/67=4,5g/Kg 
JUSTIFICATIVA DA DIETA: 
Dieta: normocalorica, normoproteica, normoglicêmica e normolipidica. 
normocalórica: 
Normoproteica: Proteínas são macromoléculas constituídas por uma cadeia 
de aminoácidos, e são muito importantes em nossas células. Cada proteína 
dentro do corpo tem uma função especifica, como no apoio estrutural, 
contração muscular, função hormonal, catalisadores de reações químicas ou 
na defesa do organismo (Alberts et al;2010). A dieta normoproteica é indicada 
para casos de perda de massa magra,do qual a mesma irá auxiliar na 
23 
 
reposição e construção de novos tecidos e no ganho de massa muscular, 
evitando agravos quando referente ao estado nutricional do individuo. 
Normoglicidica: Este tipo de dieta é essencial para manutenção do glicogênio 
muscular durante a atividade física, onde se houver deficiência de carboidrato 
na dieta o corpo ira utilizar proteínas para conseguir energia o que ira favorecer 
prejuízos quanto ao ganho de massa muscular (Anderson et al; 2008). 
Normolipidica: As gorduras desempenham diversos e importantes funções no 
organismo, como compor a estrutura das membranas, proteger os órgãos 
vitais, além de serem um veiculo de ácidos graxos essenciais ,colesterol e 
vitaminas lipossolúveis (vitamina A,D,E e K), os quais são nutrientes 
indispensáveis á saúde do nosso organismo (Pinheiro e Penna, 2004; 
Waitzberg, 2009). 
 
RELATO DA DIETA DO PACIENTE 
Paciente com dieta oral livre. 
FICHA DA DIETA HABITUAL DO PACIENTE 
Cardápio quantitativo: 
REFEIÇÃO 
TIPO DE 
PREPARAÇÃO 
INGREDIENTES 
USADOS NA 
PREPARAÇÃO 
QUANTIDADES 
g/ml 
MEDIDAS 
CASEIRAS 
DESJEJUM 
(8:00) 
Tapioca 
Leite 
Tapioca 
Leite 
40 
50 ml 
1 unidade grande 
1 copo grande 
ALMOÇO 
(11:00) 
Salada crua 
Arroz integral 
Feijão 
Carne bovina 
frita 
Óleo 
Banana 
Repolho 
Alface 
Tomate 
cebola 
carne bovina 
Arroz 
Feijão 
Óleo 
banana 
40 
45 
35 
35 
50 
65 
23 
8 
40 
1/2 unidade 
1 folhas pequenas 
1 unidade pequena 
1 unidade pequena 
1 pedaço medio 
3 colheres de sopa 
1 colher de servi 
2 colheres 
1 unid.media 
LANCHE 
(15:00) 
Pão ou tapioca 
Leite 
 
Pão 
Tapioca 
leite 
50 
40 
22 
1 unidade 
1 unid.media 
2 colh.de sopa 
JANTAR 
(18:00) 
Sopa de 
repolho com 
legumes e 
frango 
Repolho 
Cenoura 
Batata inglesa 
chuchu 
frango 
50 
45 
45 
45 
45 
50 
1 xicara cheia 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
2 peitos 
24 
 
CEIA 
(21:00) 
Leite 
Bolacha 
salgada 
Leite 
Bolacha salgada 
30ml 
40 
1 copo médio 
Meio pacote 
 
PROPOSTA DE CARDAPIO QUALITATIVO 
REFEIÇÃO 
TIPO DE 
PREPARAÇÃO 
INGREDIENTES 
USADOS NA 
PREPARAÇÃO 
QUANTIDADES 
g/ml 
MEDIDAS 
CASEIRAS 
DESJEJUM 
(7:00) 
Leite 
desnatado 
Tapioca com 
aveia 
Maça 
açucar 
Leite 
Tapioca 
Aveia 
maça 
açucar 
24 
50 
8 
50 
15 
1x ic.media 
 1 unidade media 
 2 colh.sopa 
 1 unidade 
 1 colh.sopa peq. 
LANCHE 
(9:00) 
Vitamina de 
banana 
Banana 
Leite 
100 
30 
2 unidades media 
2 colh.de sopa 
ALMOÇO 
(11:30) 
Salada verde 
Arroz integral 
Feijão 
File de frango 
sem pele 
Ou peixe 
grelhado 
Óleo 
Laranja 
Repolho 
Alface 
Pepino 
Tomate 
Cebola 
Arroz 
Feijão 
Frango 
Óleo 
laranja 
 
40 
45 
45 
45 
45 
90 
70 
60 
16 
40 
1 uni.pequena 
4 folhas.pequena 
1 unid.pequena 
 
 
3 colh.de sopa 
3 colh.de sopa 
1 pedaço médio 
2 colh.de sopa 
1 unidade media 
LANCHE 
(03:30) 
Iogurte natural Iogurte natural 80 1 copo médio 
JANTAR 
(19:00) 
Sopa de 
macarrão 
integral com e 
legumes e 
verduras 
E carne moída 
uva 
Macarrão 
integral 
Beterrada 
Cenoura 
Chuchu 
Batata inglesa 
Feijão 
Carne moída 
Uva 
Azeite de oliva 
 
45 
45 
45 
40 
45 
46 
40 
30 
16 
 
2 colh.de sopa 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
1 unid.pequena 
3 colh.de sopa 
2 colheres de servi 
1 porção media 
5 unidades 
2colheres de sopa 
LANCHE 
(21:00) 
Suco de 
melancia com 
hortelã 
Melancia 
hortela 
 
60 
15 
1 /2 unidade media 
5 folhas 
 
FICHA DE ANALISE DA DIETA PRESCRITA 
ALIMENTOS 
Quant. 
g/Ml 
Energia 
(Kcal) 
Prot. 
G 
Lip. 
g 
Carb. 
G 
LEITE 130 88,40 4,55 3,90 7,15 
CARNE 100 154 18 8 1,30 
25 
 
OVO 40 63,60 4,52 4,44 0,40 
VEGETAIS VERDES E 
AMARELOS 
90 29,70 2,88 0,45 4,50 
OUTROS VEGETAIS 170 54,40 3,06 0,34 12,24 
 FRUTAS 280 145,60 1,68 0,84 37,8 
LEGUMINOSAS 106 371 22,26 2,76 65,72 
CEREAIS 193 692,8 15,25 8,69 137,61 
RAIZES E TUBERCULOS 45 64,80 0,77 0,09 11,88 
OLEO 32 315 0 32 0 
AÇUCAR 15 60 0 0 60 
ENCONTRADO 2039,37 72,96 64,5 293,6 
RECOMENDAÇÂO 2077 67 67 306,35 
% Adequação 98% 108% 96% 95% 
 
ORIENTAÇÕES VOLTADAS AO CASO: 
 Procure se alimentar de 3 em 3 horas 
 Evite comer alimentos processado e ultrapocessados,opte sempre por 
alimentos inaturas 
 Evite o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans e 
saturadas. 
 Evite comer frutas muito doces e alimentos que contém alto índice de 
açucar. 
 Consuma vegetais e legumes diariamente 
 Pratique atividade física 
 Consuma 2 litos de água por dia 
 Tenha dieta rica em alimentos anti-inflamatorios: Atum,salmão,laranja, e 
frutas vermelhas. 
 
 
 
 
26 
 
 
15- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Diante do estagio clinico realizado no Hospital Macro Regional 
Dr.Everaldo Ferreira Aragão De Caxias ,foi possível observar que a Nutrição 
apresenta seu espaço dentro da área hospitalar tanto a clinica como UAn, do 
qual os pacientes que ali são internados com diversas patologias e até mesmo 
problemas ortopédicos contam com o serviço do nutricionista clinico,isso 
quando referente a avaliação do estado nutricional do mesmo como também de 
orientações nutricionais voltadas a condição clinica dos mesmos,onde de certa 
forma os serviços de nutrição prestados aos pacientes internados representam 
bastante quando se fala na melhoria da sua condição clinica ,evitando assim 
agravos que estão diretamente relacionados a ausências dos seviços de 
nutrição dentro de um ambiente hospitalar. 
 Além dos serviços de nutrição ofertados nas enfermarias,observa-se 
também que o hospital fornece terapias nutricionais como formulas enterais e 
parenterais para pacientes em Unidade de terapia intensiva,o que é bem 
gratificante quando se fala na melhoria do estado nutricional destes pacientes 
que não podem realizar a alimentação por via oral,tendo como apoio essa 
forma de manter-se o estado nutricional e evitar assim agravos referentes a 
condição clinica dos mesmos. 
 
16- REFERÊNCIAS 
1. American Cancer Society. Pancreatic Cancer. Disponível em: 
http://www.cancer.org/cancer/pancreaticcancer/index. 
2- Johnson J, de Mejia EG. Dietary factors and pancreatic cancer: the role of 
food bioactive compounds.Molecular nutrition & food research. 2011; 55(1):58 
3- el-Kamar FG, Grossbard ML, Kozuch PS. Metastatic pancreatic cancer: 
emerging strategies in chemotherapy and palliative care. Oncologist. 2003; 
8(1):18-34 
4- Huggett MT, Pereira SP. Diagnosing and managing pancreatic cancer. 
Practitioner. 2011; 255(1742):21-5, 2-3. 
 
 
http://www.cancer.org/cancer/pancreaticcancer/index
27 
 
 
ANEXOS

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