Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CENTRO UNIVERSITARIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CURSO : NUTRIÇÃO RELATORIO DO ESTAGIO SUPERVISIONADO CLINICO WALTER SOUSA LIMA JUNIOR CAXIAS-MA 2018 2 HOSPITAL REGIONAL DR. EVERALDO FERREIRA ARAGÃO WALTER SOUSA LIMA JUNIOR COORDENAÇÃO DO CURSO: Magnólia de Jesus Magalhães SUPERVISORA DE ESTÁGIO: Josiane da Silva Rocha Ferraz PRECEPTORA DE CAMPO: Vanessa Aryelle Marques CAXIAS-MA 2018 3 SUMARIO . 5 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................04 6 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................06 7 ATIVIDADE DOS ESTAGIARIOS..................................................................................................07 8 CASOS CLINICOS ...............................................................................................................09 e 18 1 INTRODUÇÃO A PATOLOGIA.........................................................................................09 e 18 2 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE......................................................................................10 e 19 3 QUEIXA PRINCIPAL........................................................................................................10 e 19 4 HISTORIA DA DOENÇA................................................................................................10 e 19. 5 HISTORIA FAMILIAR......................................................................................................10 e 19 6 INFORMAÇOES GERAIS................................................................................................10 e 19 7HISTORIA SOCIOECONÔMICO.....................................................................................10 e 19 8 EXAME FISICO..............................................................................................................10 e 19 9 MEDICAMENTOS UTILIZADOS.....................................................................................10 e 20 10 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL..........................................................................11 e 20 10.1 AVALIAÇÃO CLINICA...................................................................................................11 e 20 10.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA..................................................................................11 e 20 10.3 AVALIAÇÃO BIOQUIMICA............................................................................................11 e 20 10.4 AVALIAÇÃO DIETETICA.................................................................................................11 e 21 10.5 DIAGNSOTICO NUTRICIONAL......................................................................................12 e 22. 11 EVOLUÇÃO CLINICA .......................................................................................................12 e 21 12 EVOLUÇÃO DIETOTERAPICA...........................................................................................12 e 22 13 EVOLUÇÃO NUTRICIONAL..............................................................................................12 e 22 14 TRATAMENTO DIETOTERAPICO......................................................................................12 e 22 15- CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................16 e 26 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................17 e 26 4 5-APRESENTAÇÃO 1.1Histórico O Hospital Macrorregional Dr.Everaldo Ferreira Aragão Inaugurado no dia 27 de janeiro de 2016, tem sido reconhecido por prestar à população um serviço resolutivo e humanizado. De janeiro a julho, foram exatos 577.103 atendimentos, dentre procedimentos de enfermagem, exames de apoio diagnóstico, cirurgias, consultas ambulatoriais, internações, serviços de psicologia, assistência social, fisioterapia, nutrição e fonoaudiologia. O Hospital funciona com 116 leitos de internação, sendo 26 leitos de clínica médica, 26 leitos de clínica pediátrica, 26 leitos de clínica ortopédica, 26 leitos de clínica cirúrgica, 12 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Foram contratados 402 funcionários dos níveis médio, fundamental, técnico e superior para atuar no hospital. O corpo clínico conta com 50 enfermeiros e 70 médicos, aproximadamente. A população tem acesso aos serviços de apoio diagnóstico e terapia, radiologia, ultrassonografia, tomografia, endoscopia, eletrocardiograma, densitometria, ecocardiograma, diagnósticos oftalmológicos, mamografia, teste ergométrico, holter, entre outros. A unidade Hospitalar além de prestar um serviço de qualidade oferece, também, um atendimento humanizado e de alta resolutividade. Com atendimento médico 24h nas áreas especializadas de clínica médica geral, nefrologia, clínica cirúrgica, clínica ortopédica e cirurgias geral e ortopédica. Assim, a unidade hoje é referência regional para atendimento de média e alta complexidade, mais de 783 mil maranhenses que vivem em 26 cidades da região leste, está sendo beneficiada com aquela Unidade hospitalar regional. 5 O Estágio supervisionado em Nutrição Clínica tem como objetivo : Capacitar o aluno para: realizar avaliação do estado nutricional; Triagem e diagnóstico do estado nutricional; Prescrição dietética; adequação da composição da dieta ao paciente; Acompanhamento da evolução dietoterápica em função da evolução clínica, nutricional e da ingestão alimentar do paciente; Orientação dietoterápica de alta hospitalar; atendimento ambulatorial; prescrição, Avaliação e acompanhamento de dieta enteral e fórmulas lácteas; avaliação e acompanhamento de dieta parenteral; elaboração e acompanhamento de dietas especiais; solicitação e interpretação exames bioquímicos. O estágio em Nutrição Clínica também visa possibilitar a experiência de relacionamentos interdisciplinar no cuidado à doença. O estagio iniciou-se no dia 09 de Setembro e durou-se até o dia 3 de outubro do ano de 2018. 6 6- INTRODUÇÃO Este relatório apresenta as atividades e resultados do estagio supervisionado em Nutrição Clinica do Centro Universitário de Ciências e Tecnologias Do Maranhão- UNIFACEMA, do qual foi realizado em 3 campos: Hospital Municipal Gentil Filho, Unidade Básica de saúde da Vila Alecrim e Hospital Regional Everaldo, durante o período de 13/08/18 a 3/10/18 com carga horária de 6 horas totalizando assim em 240 horas.A elaboração deste trabalho visa mostrar de forma sucinta as atividades desempenhadas no âmbito hospitalar e ambulatorial durante o estagio supervisionado. O estágio se apresenta como um dos componentes curriculares no processo de organização dos conhecimentos, não mais se admitindo a separação entre teoria e pratica e entre o saber acadêmico e saber profissional. O estágio é parte do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução entre o percurso acadêmico e o fazer profissional. Ao relacionar o mundo do trabalho ao da faculdade, o estágio possibilita ao conjunto de disciplinas e atividades do currículo uma aproximação com a realidade. O nutricionista da área hospitalar é indispensável assim como toda a equipe multidisciplinar, pois cabe ao nutricionista da área clinica prestar atenção dietética a pacientes sadios e enfermos em atendimento hospitalar, ambulatorial e domiciliar. Com o objetivo depromover a saúde e recuperação do estado clinico do paciente,cabe ao profissional da Nutrição clinica , planejar ,organizar,supervisionar e avaliar o estado nutricional com base nos dados clínicos,bioquímicos ,antropométricos e dietéticos e utilizando-se desses dados para traçar metas e avaliar os resultados de forma precisa. Alem disso é dever do nutricionista dentro do âmbito hospitalar registrar nos prontuários a conduta nutricional e prescrição dietética de acordo com as normas da instituição, e estando sempre em contato com a equipe multiprofissional tanto para realizar atendimentos a pacientes com dieta por via oral como também para pacientes em terapia nutricional enteral e parenteral. 7 7- ATIVIDADES DOS ESTAGIARIOS ESTAGIO: HOSPITAL MACRO-REGIONAL Quanto ao estagio realizado no terceiro campo que foi o Hospital Macro Regional Everaldo, o mesmo acontecia dois dias na semana, do qual iniciava as 8:00 Horas da manhã até 12:00 horas. Diferentemente dos outros campos já trabalhados, foi observado a importância que o profissional da Nutrição têm dentro do âmbito Hospitalar, já que o hospital conta com os serviços prestados a área da nutrição clinica,onde o hospital apresenta 9 profissionais de nutrição clinica que são responsáveis por acompanhar e prestar atendimentos aos pacientes com diversas patologias,incluindo em especial pacientes oncologicos e em unidade de terapia intensiva já que o hospital Macro regional oferece serviços a estes públicos. Além dos pacientes com patologias diversas, existem também alas que compõem de pacientes ortopédicos, pré e pós-cirúrgicos, onde o profissional da Nutrição clinica é responsável pelos serviços de nutrição que o paciente necessita. No decorrer do estagio no Hospital Macro regional foi possível acompanhar os serviços referente ao mapeamento de dietas que devem ser levadas a UAN hospitalar já que a mesma é responsável por fornecer a dieta prescrita ao paciente de acordo com suas necessidades nutricionais e a patologia que o mesmo apresenta. Sendo assim no âmbito hospitalar deste campo foi possível fazer corridas de leito e realizar uma breve avaliação nutricional, desde a anamnese do paciente, recordatorio alimentar, verificação dos prontuários ,aceitação da dieta hospitalar e as preferências alimentares oferecidas pelo hospital,onde todas essas atividades foram realizadas pelo grupo de estagiários juntamente com a preceptora nas diferentes alas tanto oncologica,ortopédica e clinicas medicas. Além de realizar todo o atendimento voltado a nutrição aos pacientes, foi realizado pelos os estagiários o preenchimento do mapeamento de dietas que eram levados para a UAn, e acompanhamentos de serviço ambulatorial do 8 hospital e também como funcionam os serviços prestados na Unidade de Terapia Intensiva no qual que os pacientes avaliados estavam em estado de debilitação quando referente ao estado nutricional e sem condições de atender as necessidades nutricionais por via oral, tendo assim a necessidade de terapia nutricional enteral e parenteral com o intuito de melhorar o estado clinico destes pacientes. Foi possível durante as corridas de leito realizar a evolução dos pacientes presentes nas diversas alas, do qual tais evoluções foram passadas para os prontuários dos pacientes,para assim ser possível acompanhar a evolução clinica do mesmo durante a instabilidade e os cuidados hospitalares. E para encerrar o estagio clinico no Hospital Macro Regional Everaldo, foi realizada a atividade educativa, onde foi trabalhado sobre a importância da alimentação saudavel.A atividade foi realizada em duas alas do hospital,que foram a ala da clinica medica e a ala de pacientes com patologias diversas ,onde foi possível apresentar a importância da alimentação saudável tanto para os acompanhantes quanto para os pacientes que estavam em em leitos,do qual juntamente com as dicas de uma alimentação saudável realiada de leito em leito foram distribuídos folder com dicas de como ser saudável quanto referente as praticas adequadas de alimentação. 9 8- CASOS CLINICOS CASO CLINICO1: MACRO-REGIONAL (Ortopedico) 1-INTRODUÇÃO Sabe-se que a desnutrição é um sério problema nos pacientes idosos que necessitam submeter-se a artroplastias, particularmente as secundárias às fraturas de quadril. (1) O quadro nutricional pobre neste perfil de paciente pode advir de inúmeros fatores, entre eles: alterações na fisiologia gastrintestinal, medicações, condições clínicas crônicas, diminuição do apetite, das atividades físicas e da massa magra do organismo, doenças crônicas no fígado e rins, câncer e cirurgias. (2) Existem, mesmo, evidências de que intervenções nutricionais3 ou de reposição hídrica e calórica4 podem melhorar a evolução destes pacientes em vários indicadores. O estado nutricional de pacientes idosos internados com fratura de quadril e fêmur parece afetar sua recuperação, tendo, os mais bem nutridos, uma reabilitação clínica melhor e mais rápida. Para muitos dos idosos falta um acompanhamento que os encoraje a buscar hábitos alimentares mais saudáveis. Duncan et al.2 demonstraram que o emprego dos chamados assistentes dietéticos tem um impacto significativo na melhora do quadro nutricional dos pacientes e, conseqüentemente, na sua recuperação sem complicações relacionadas a fraturas. A nutrição tem também influência no pré-operatório, já que afeta diretamente o desenvolvimento dos ossos e a estrutura subsequente. A carência protéica causa aumento do número de infecções, escaras, fraqueza muscular, complicações respiratórias e morte. Baixos níveis de albumina são associados à alta morbidade e mortalidade, aumento de tempo de internação e readmissões. 5 Esta relação entre nutrição e evolução pós-operatória pode ser encontrada de maneira ainda mais evidente nos pacientes muito idosos (7) inclusive para efeitos de avaliação precoce8 Estudos podem, ainda, sugerir que 10 os perfis nutricionais distintos podem interferir, inclusive no local da fratura (intra-capsular ou trocantérica). 9 2- IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: Paciente E.S.A, 64 anos ,sexo masculino, natural de Timon,mecânico, com 1,72 de altura, peso atual 62 Kg; CB 25; CC 755; CQ87; PCB10; PCT19. 3-QUEIXA PRINCIPAL: Paciente sofreu um acidente automobilístico do qual acabou tendo fratura no membro inferior esquerdo. 4- INFORMAÇÕES GERAIS: Paciente foi encaminhado para o hospital macro regional de Caxias para procedimento cirúrgico ortopédico, devido a fratura no membro inferior esquerdo. 5- HISTORIA FAMILIAR: Paciente refere que os antecentes familiares não apresentam patologias crônicas. 6- HISTORIA SOCIOECONOMICA: Paciente referiu ganhar um salário mínimo, já que trabalha como mecânico. 7- EXAME FISICO: Paciente encontra-se com fratura no membro inferior direito,com hematomas na pele devido o acidente. O mesmo encontrava-se com demência devido a pancada na cabeça. 8- MEDICAMENTOS UTILIZADOS: INTERAÇÃO DROGA X NUTRIENTE: DIPIRONA: Não interagi com nenhum alimento. CLOPROMAZINA: Não interage com alimentos pode diminuir a absorção de vitamina B12. 11 9-AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICONAL: 9.1AVALIAÇÃO CLINICA: Paciente encontra-se em estado clinico sem agravos,somente com trauma no membro inferior, acompanhado de um problema que afeta o seu trato gastrointestinal devido um acidente que acabou motivando a deglutição de um objeto prejudicial. 9.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA: Avaliação Antropométrica Peso Atual: 62Kg Altura: 1,72m Índice de Massa Corporal: 62÷ 1,722 = 62/2,95= 22 Kg/m2 (Eutrofia) Peso Ideal= 22x 2,95= 64,9kg/m Circunferência do Braço= 25 CB= 25x100/29,3= 85,32% (Desnutrição Leve) Prega Cutãnea Triciptal= 9 PCT= 9 x 100/12,5= 72% (Desnutrição moderada)RCQ= 75,50/87=0,86 %CMB= 9.3 AVALIÇÃO DIETETICA: ANAMNESE ALIMENTAR : Paciente refere ter aversão a carne de porco,onde relata comer frutas de vez em quando, onde têm preferência por frituras , refere não gostar de feijão,nem de salada. O paciente apresenta-se sem dentição o que dificulta a mastigação quando referente a alimentos de consistência dura, o esôfago apresenta-se íntegro e não há relato de disfagia; digestão gástrica com dificuldade devido o mesmo ter engolido uma tampa de leite,o que dificulta o problema de digestão 12 no trato gastrointestinal do paciente,além disso o mesmo nega pirose e dispepsia; hábito intestinal normal 9.4 DIAGNOSTICO NUTRICIONAL CONCLUSIVO: Paciente E.S.A de 64 anos,sexo masculino,1,72 m de altura, natural de Timom,com trauma ortopédico, peso atual 62 Kg,apresenta-se em estado de eutrofia segundo o IMC. De acordo com os parâmetros antropométricos o mesmo apresenta desnutrição leve segundo a CB, e com desnutrição moderada segundo a PCT, sem risco de doenças cardiovasculares de acordo com a RCQ. 10 EVOLUÇÃO CLINICA : Paciente calmo, pré-operatório, orientado, ictérico, sequelado de trauma físico, lúcido, eupneico.O mesmo refere sentir dificuldade para se alimentar devido ter engolido um objeto prejudicial.Relata está aceitando a dieta oferecida no âmbito hospitalar, mesmo com as sensações de desconforto no trato gastrointestinal. 11- EVOLUÇÃO DIETOTERAPICA: Paciente permanece realizando a dieta por via oral de consistência livre sem restrições. 12- EVOLUÇÃO NUTRICIONAL: Paciente vem sofrendo perda muscular devido o quadro clinico de debilitação e da dificuldade em ingerir os alimentos, o que esta promovendo a redução de peso no mesmo, porém durante a avaliação o mesmo se encontrava eutrofico, mesmo com a perda de peso que vem sofrendo. 13- TRATAMENTO DIETETICO: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES ENERGETICAS: Formula da FAO/OMS (2001): VET= PESO TEORICO x KCAL. (Manutenção de peso). VET= 62 x 32= 1984 kcal/dia RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES: -ENERGIA (normocalorica) 13 -PROTEÍNA (Normoproteica) 1 ,1 x 62= 68,2 g x 4 = 272,8,8kcal x 100/1984= 13,7% -LIPIDIOS (Normolipídica) 1 X 62 =62x 9 = 558kcal x 100/1984 = 28% -CARBOIDRATOS (normoglicídica) 13 + 28 = 41,7% 41 -100= 59% 59 x 1984/100=1170,56Kcal/4=292,64/62=4,7g/Kg. JUSTIFICATIVA DA DIETA: Dieta: normocalorica, normoproteica, normoglicêmica e normolipidica. Consistência da dieta: Dieta oral pastosa devido a ausência da dentição ,o que irá favorecer facilidade na ingestão do alimento. normocalórica: Normoproteica:As proteínas auiliam na construção de novos tecidos do corpo humano, e atuam no sistema de defesa do organismo,além disso atuam na regulação de hormônios e ganho de massa muscular.. A dieta normoproteica é indicada para casos de perda de massa magra,do qual a mesma irá auxiliar na reposição e construção de novos tecidos e no ganho de massa muscular, evitando agravos quando referente ao estado nutricional do individuo. Normoglicidica: Este tipo de dieta é essencial para manutenção do glicogênio muscular durante a atividade física, onde se houver deficiência de carboidrato na dieta o corpo ira utilizar proteínas para conseguir energia o que ira favorecer prejuízos quanto ao ganho de massa muscular (Anderson et al; 2008). Normolipidica: As gorduras desempenham diversos e importantes funções no organismo, como compor a estrutura das membranas, proteger os órgãos vitais, além de serem um veiculo de ácidos graxos essenciais ,colesterol e vitaminas lipossolúveis (vitamina A,D,E e K), os quais são nutrientes indispensáveis á saúde do nosso organismo (Pinheiro e Penna, 2004; Waitzberg, 2009). RELATO DA DIETA HOSPITALAR Paciente com dieta oral livre. 14 FICHA DA DIETA HABITUAL DO PACIENTE Cardápio quantitativo: REFEIÇÃO TIPO DE PREPARAÇÃO INGREDIENTES USADOS NA PREPARAÇÃO QUANTIDADES g/ml MEDIDAS CASEIRAS DESJEJUM (7:00) Café Leite Ovo pão Café Leite Ovo Pão 30 ml 22 50 100 1x ic/media 2 colhe.de sopa 1 unidade 2 unidades ALMOÇO (12:00) Arroz Feijão Carne bovina frita Salada crua manga Arroz Feijão Carne Alface Repolho Pepino Tomate cebola 90 46 100 10 30 45 45 45 3 colheres de servi 2 colheres de servi 6 pedaços 2 folhas 1 xic.media 1 unidade pequena 1 unidade pequena 1 unidade pequena LANCHE (15:00) Suco de maracujá com bolo Maracujá Bolo Açucar 60 50 30 1 copo medio 1 pedaço grande 2 colh.de sopa LANCHE (20:00) Suco de goiaba pão Goiaba Pão 50 100 1 copo grande 2 unidades PROPOSTA DE CARDAPIO QUALITATIVO REFEIÇÃO TIPO DE PREPARAÇÃO INGREDIENTES USADOS NA PREPARAÇÃO QUANTIDADES g/ml MEDIDAS CASEIRAS DESJEJUM (7:00) Café com leite Pão integral Ovo cozido Leite Adoçante Pão integral ovo 24 50 50 2 colh.de sopa 1 unidade pequena 1 unidade pequena LANCHE (9:00) Vitamina de abacate com bolo açucar abacate Leite Bolo Açucar 60 24 50 15 1 unidade media 2 colh.de sopa 1 pedaço médio 1 colher de sopa ALMOÇO (12:00) Salada cozida Arroz bem molinho(quase papa) Feijão bem cozido e esmagado Carne desfiada cozida Óleo mamão Batata inglesa Beterraba Cenoura Arroz Feijão carne Óleo mamão 45 45 45 50 65 45 8 40 1 uni.pequena 1 unid.pequena 1 unid.pequena 2 colh.de sopa 3 colh.de sopa 1 pedaço médio 1 colh.de sopa 1 unidade media 15 LANCHE (15:30) Iogurte com banana e aveia Iogurte Banana aveia 40 50 8 1 xic.media 1 unidade pequena 2 colh.de sopa JANTAR (19:00) Sopa de macarrão integral com e legumes e verduras E frango desfiado Macarrão integral Beterrada Cenoura chuchu Feijão Frango desfiado Azeite de oliva 50 45 45 40 45 30 16 2 xic,media 1 unid.pequena 1 unid.pequena 1 unid.pequena 3 colh.de sopa 2 peitos de frango 2 colheres de sopa LANCHE (21:00) Leite com aveia Leite Aveia açucar 25 8 15 2 colh.de sopa 2 colh.chá. 1 colher de sopa FICHA DE ANALISE DA DIETA PRESCRITA ALIMENTOS Quant. g/Ml Energia (Kcal) Prot. G Lip. g Carb. G LEITE 113 76,84 3,96 3,39 6,22 CARNE 100 154 18 8 1,30 OVO 50 79,5 5,65 5,55 0,50 VEGETAIS VERDES E AMARELOS 90 29,70 2,88 0,45 4,50 OUTROS VEGETAIS 130 41,60 2,34 0,26 9,36 FRUTAS 160 83,20 0,96 0,48 21,60 LEGUMINOSAS 65 227,50 13,65 1,69 40,30 CEREAIS 216 775,4 17,06 9,72 154,01 RAIZES E TUBERCULOS 45 64,80 0,77 0,09 11,88 OLEO 30 270 0 30 0 AÇUCAR 30 120 0 0 30 ENCONTRADO 1922,58 65,26 59,6 279,66 RECOMENDAÇÂO 1984 68,20 62 292,64 % Adequação 96% 95% 96% 95% 16 ORIENTAÇÕES VOLTADAS AO CASO: Procure se alimentar de 3 em 3 horas,devido a glicemia que pode cair,gerando assim crises de hipoglicemia Dê preferência a alimentos macios de consistência pastosa Evite comer alimentos processado e ultrapocessados,opte sempre por alimentos inaturas Evite comer alimentos secos e duros Evite o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas. Evite comer frutas muito doces e alimentos que contém alto índice de açucar. Consuma vegetais e legumes diariamente Pratique atividade física Consuma de 6 a 8 copos de água por dia 14- CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do estagio clinico realizado no Hospital Macro Regional Dr.Everaldo... De Caxias ,foi possível observar que a Nutrição apresenta seu espaço dentro da área hospitalar tanto a clinica como UAn, do qual os pacientes que ali são internados com diversas patologias e até mesmo problemas ortopédicos contam com o serviço do nutricionista clinico,isso quando referente a avaliação do estado nutricional do mesmo como também de orientações nutricionais voltadas a condiçãoclinica dos mesmos,onde de certa forma os serviços de nutrição prestados aos pacientes internados representam bastante quando se fala na melhoria da sua condição clinica ,evitando assim agravos que estão diretamente relacionados a ausências dos seviços de nutrição dentro de um ambiente hospitalar. Além dos serviços de nutrição ofertados nas enfermarias,observa-se também que o hospital fornece terapias nutricionais como formulas enterais e 17 parenterais para pacientes em Unidade de terapia intensiva,o que é bem gratificante quando se fala na melhoria do estado nutricional destes pacientes que não podem realizar a alimentação por via oral,tendo como apoio essa forma de manter-se o estado nutricional e evitar assim agravos referentes a condição clinica dos mesmos. 15- REFERÊNCIAS 1. Eneroth M, Olsson UB, Thorngren KG. Insufficient fluid and energy intake in hospitalised patients with hip fracture. A prospective randomised study of 80 patients. Clin Nutr. 2005;24:297-303. 2. Eneroth M, Olsson UB, Thorngren KG. Nutritional supplementation decreases hip fracture-related complications. Clin Orthop Relat Res. 2006;451:212-7. 3- Laveria CJ, Sierra RJ, Baerga L. Nutritional parameters and short term outcome in arthroplasty. J Am Coll Nutr. 1999;18:274-8. 9. Maffulli N, Dougall TW, Brown MT, Golden MH. Nutritional differences in patients with proximal femoral fractures. Age Ageing. 1999;28:458-62. 4- Saraiva GL, Cendoroglo MS, Ramos LR, Araújo LM, Vieira JG, Maeda SS, et al. [Prevalence of vitamin D deficiency, insufficiency and secondary hyperparathyroidism in the elderly inpatients and living in the community of the city of 18 CASO CLINICO 2- (CANCER NA CABEÇA DO PÂNCREAS) 1- INTRODUÇÃO: Os tumores de pâncreas mais comuns são do tipo adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados. A maioria dos casos afeta o lado direito do órgão (a cabeça). As outras partes do pâncreas são corpo (centro) e cauda (lado esquerdo). (1) Em torno de 5 a 10 % dos casos, há presença de componentes genéticos. As células ductais correspondem a somente 10 % das células pancreáticas. Todavia, em torno de 85% das malignidades pancreáticas são decorrentes de alterações nestas células. O câncer de pâncreas possui como principais fatores de risco: idade avançada (difícil apresentação de neoplasia de pâncreas em menores de 40 anos), sexo masculino e raça negra. Além de outros fatores, como os genéticos que correspondem a cerca de 10 % das neoplasias, associados a mutações como BRCA2, síndrome de Lynch, pancreatite hereditária (mutação de PRSS1). (2) O tabaco aparece como principal fator de risco para o surgimento desse tipo de câncer. Quem faz uso do cigarro e seus derivados, tem três vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas do que os não fumantes. E quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior o risco. A doença também está relacionada ao consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas, e à exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo. (2) O tumor que atinge a cabeça do pâncreas provoca icterícia, doença que deixa a pele e os olhos amarelados (causada pela obstrução biliar). Quando o tumor avança, um alerta comum é a dor na região das costas, no início, de baixa intensidade, podendo ficar mais forte. Outro sintoma é o aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina, principal função do pâncreas. A localização do pâncreas, na cavidade mais profunda do abdômen, atrás de outros órgãos, prejudica a detecção do tumor, que em geral acontece tardiamente. (3) 19 Entre os exames que podem ser solicitados estão os de sangue, fezes, urina, ultrassonografia abdominal, tomografia, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas. A confirmação se dá por biópsia de tecido do órgão. O câncer de pâncreas tem chances de cura se for descoberto na fase inicial. Nos casos onde a cirurgia é uma opção, o mais indicado é a ressecção (retirada do tumor). (4) 2- IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: Paciente G.P.S,sexo feminino,34 anos,casada,lavradora, natural de Alexandre Costa, com 1,6 cm de altura,peso atual 67 Kg; CB 25 mm; CC 96 cm; CQ 111cm; DCT 20 mm; DCB 40 mm. 3- QUEIXA PRINCIPAL: Paciente com câncer na cabeça do pâncreas 4- HISTORIA DA DOENÇA ATUAL: Paciente há 4 meses evolui com dor abdominal associada a cólica fecal, a mesma realizou raio x do abdômen total que evidenciou uma lesão tumoral na cabeça do pâncreas. 5- HISTORIA FAMILIAR: Paciente refere que sua mãe foi portadora de doença renal e diabetes,enquanto seu pai teve câncer de próstata. 6- HISTORIA DA PATOLOGIA: Paciente relata que começou a sentir uma dor abdominal muito forte acompanhada de cólica fecal,do qual começou a ficar ictérica devido o câncer que está concentrado na cabeça da glândula que é o pâncreas,o que favoreceu o comprimento do ducto biliar impedindo assim a liberação de bile e billirubina, e isso levou a mesma procurar os serviços médicos,sendo diagnosticada assim com câncer na cabeça do pâncreas. 7- HISTORIA SOCIOECONOMICA :Paciente refere que o marido ganha em torno de 2 salarios,e que esses salários são os únicos benefícios que entram na casa. 8-EXAME FISICO: Paciente sem edemas e manchas que possam comprometer seu estado clinico. 9- MEDICAMENTOS UTILIZADOS: 20 INTERAÇÃO DROGA X NUTRIENTE: OMEPRAZOL:↓ a absorção de Fe, e Vit B12. TRAMAL: A presença dos alimentos não afeta a farmacocinética do medicamento DIPIRONA: Não interagi com nenhum alimento. 10- AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL: 10.1 AVALIAÇÃO CLINICA: Paciente pré cirurica enconta-se um pouco debilitada devido a patologia apresentada e também devido o processo cirúrgico que acabou favorecendo a perca de peso na mesmo.Sem alterações graves que possam agravar seu quaro clinico. 10.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA Avaliação Antropométrica Peso Atual: 67Kg Altura: 1,68m Índice de Massa Corporal: 67÷ 1,682 = 67/2,82= 23,75 Kg/m2 (Eutrofia) Peso Ideal= 21,7 x2,82= 61,19kg/m %adequação d peso= 67x 100/67 = 100%(eutrofia) Circunferência do Braço= 25 CB= 25x100/28,5= 87%% (Desnutriçaõ leve) Prega Cutãnea Triciptal= 20 PCT= 20x 100/16,5= 121% (Obesidade) CMB= 25-0,314 x 20= 37,84 mm %CMB=37,8 x100/23,2=162% R.C.Q= 96/111= 0,86 R.C.Q= (Risco moderado) 10.3 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA Valores Encontrados Valores de Referência Hematócrito 37 35 a 46% (Normal) Hemoglobina 12,4 12 a 16 (Normal) 21 Leucocitos 9800 Ureia 45 16-40 (Elevada) Creatinina 2,0 0,6-1,2 (Elevada) 10.4 AVALIÇÃO DIETETICA: ANAMNESE ALIMENTAR : Paciente sem aversões alimentares, do qual a mesma refere consumir bastante tapioca com margarina, além disso relata consumir frutas e bastante frituras e alimentos açucarados. O paciente apresenta cavidade oral íntegra, com dentição completa e mastigação normal; do mesmo modo, o esôfago apresenta-se íntegro e não há relato de disfagia; digestão gástrica normal e nega pirose e dispepsia; hábito intestinal normal. 10.5 DIAGNOSTICO NUTRICIONAL CONCLUSIVO: Paciente G.P.S,34 anos,sexo feminino,natural de senador Alexandre Costa, com 1,68cm de altura,peso atual 67 kg/m,apresenta-se com estado de eutrofia segundo o IMC. Já os parâmetros bioquimicos indicam que a paciente encontra-se com níveis adequados de hemoglobina, hematocrito e plaquetas, com elevação dos níveis de creatinina e ureia , indicando assim a presença de um quadro de disfunção renal. Enquanto os parâmetros antropométricos revelam que de acordo com a CB a paciente está com desnutrição leve, á a PCT demonstra a presença de obesidade,Já a R.C.Q indica que a paciente apresenta risco moderado paradoenças cardiovasculares. 11- EVOLUÇÃO CLINICA : Paciente calma,orientada,ictérica, pré cirugica,eutrofica, em repouso preservado,sem queixas gastrointestinais (náuseas,vômitos ou queimação.A mesma está com apetite preservado ,aceitando bem a dieta hospitalar ,referindo ter aversão a peixe. 12- EVOLUÇÃO DIETOTERAPICA: 22 Paciente refere até os dias atuais antes do processo cirugico, dieta oral livre sem restrinções.A mesma nunca fez uso de terapia nutricional enteral nem parenteral. 13-EVOLUÇÃO NUTRICIONAL: Paciente relata que perdeu peso ao descobrir o câncer ,onde durante os acompanhamentos realizados á paciente não foi observado através da avaliação nutricional uma evolução nutricional grave ou de risco,continuando a mesma em estado de eutrofia. 14- TRATAMENTO DIETETICO: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES ENERGETICAS: Formula da FAO/OMS (2001): VET= PESO TEORICO x KCAL. (Manutenção de peso). VET= 67 x 31= 2077 kcal/dia RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES: -ENERGIA (normocalorica) -PROTEÍNA (Normoproteica) 1 x 67= 67g x 4 = 268kcal x 100/2077= 12% -LIPIDIOS (Normolipídica) 1 X 67 =67x 9 = 603kcal x 100/2077 = 29% -CARBOIDRATOS (normoglicídica) 12 + 29 = 41% 41 -100= 59% 59 x 2077/100=1225,43Kcal/4=306,35/67=4,5g/Kg JUSTIFICATIVA DA DIETA: Dieta: normocalorica, normoproteica, normoglicêmica e normolipidica. normocalórica: Normoproteica: Proteínas são macromoléculas constituídas por uma cadeia de aminoácidos, e são muito importantes em nossas células. Cada proteína dentro do corpo tem uma função especifica, como no apoio estrutural, contração muscular, função hormonal, catalisadores de reações químicas ou na defesa do organismo (Alberts et al;2010). A dieta normoproteica é indicada para casos de perda de massa magra,do qual a mesma irá auxiliar na 23 reposição e construção de novos tecidos e no ganho de massa muscular, evitando agravos quando referente ao estado nutricional do individuo. Normoglicidica: Este tipo de dieta é essencial para manutenção do glicogênio muscular durante a atividade física, onde se houver deficiência de carboidrato na dieta o corpo ira utilizar proteínas para conseguir energia o que ira favorecer prejuízos quanto ao ganho de massa muscular (Anderson et al; 2008). Normolipidica: As gorduras desempenham diversos e importantes funções no organismo, como compor a estrutura das membranas, proteger os órgãos vitais, além de serem um veiculo de ácidos graxos essenciais ,colesterol e vitaminas lipossolúveis (vitamina A,D,E e K), os quais são nutrientes indispensáveis á saúde do nosso organismo (Pinheiro e Penna, 2004; Waitzberg, 2009). RELATO DA DIETA DO PACIENTE Paciente com dieta oral livre. FICHA DA DIETA HABITUAL DO PACIENTE Cardápio quantitativo: REFEIÇÃO TIPO DE PREPARAÇÃO INGREDIENTES USADOS NA PREPARAÇÃO QUANTIDADES g/ml MEDIDAS CASEIRAS DESJEJUM (8:00) Tapioca Leite Tapioca Leite 40 50 ml 1 unidade grande 1 copo grande ALMOÇO (11:00) Salada crua Arroz integral Feijão Carne bovina frita Óleo Banana Repolho Alface Tomate cebola carne bovina Arroz Feijão Óleo banana 40 45 35 35 50 65 23 8 40 1/2 unidade 1 folhas pequenas 1 unidade pequena 1 unidade pequena 1 pedaço medio 3 colheres de sopa 1 colher de servi 2 colheres 1 unid.media LANCHE (15:00) Pão ou tapioca Leite Pão Tapioca leite 50 40 22 1 unidade 1 unid.media 2 colh.de sopa JANTAR (18:00) Sopa de repolho com legumes e frango Repolho Cenoura Batata inglesa chuchu frango 50 45 45 45 45 50 1 xicara cheia 1 unid.pequena 1 unid.pequena 1 unid.pequena 1 unid.pequena 2 peitos 24 CEIA (21:00) Leite Bolacha salgada Leite Bolacha salgada 30ml 40 1 copo médio Meio pacote PROPOSTA DE CARDAPIO QUALITATIVO REFEIÇÃO TIPO DE PREPARAÇÃO INGREDIENTES USADOS NA PREPARAÇÃO QUANTIDADES g/ml MEDIDAS CASEIRAS DESJEJUM (7:00) Leite desnatado Tapioca com aveia Maça açucar Leite Tapioca Aveia maça açucar 24 50 8 50 15 1x ic.media 1 unidade media 2 colh.sopa 1 unidade 1 colh.sopa peq. LANCHE (9:00) Vitamina de banana Banana Leite 100 30 2 unidades media 2 colh.de sopa ALMOÇO (11:30) Salada verde Arroz integral Feijão File de frango sem pele Ou peixe grelhado Óleo Laranja Repolho Alface Pepino Tomate Cebola Arroz Feijão Frango Óleo laranja 40 45 45 45 45 90 70 60 16 40 1 uni.pequena 4 folhas.pequena 1 unid.pequena 3 colh.de sopa 3 colh.de sopa 1 pedaço médio 2 colh.de sopa 1 unidade media LANCHE (03:30) Iogurte natural Iogurte natural 80 1 copo médio JANTAR (19:00) Sopa de macarrão integral com e legumes e verduras E carne moída uva Macarrão integral Beterrada Cenoura Chuchu Batata inglesa Feijão Carne moída Uva Azeite de oliva 45 45 45 40 45 46 40 30 16 2 colh.de sopa 1 unid.pequena 1 unid.pequena 1 unid.pequena 3 colh.de sopa 2 colheres de servi 1 porção media 5 unidades 2colheres de sopa LANCHE (21:00) Suco de melancia com hortelã Melancia hortela 60 15 1 /2 unidade media 5 folhas FICHA DE ANALISE DA DIETA PRESCRITA ALIMENTOS Quant. g/Ml Energia (Kcal) Prot. G Lip. g Carb. G LEITE 130 88,40 4,55 3,90 7,15 CARNE 100 154 18 8 1,30 25 OVO 40 63,60 4,52 4,44 0,40 VEGETAIS VERDES E AMARELOS 90 29,70 2,88 0,45 4,50 OUTROS VEGETAIS 170 54,40 3,06 0,34 12,24 FRUTAS 280 145,60 1,68 0,84 37,8 LEGUMINOSAS 106 371 22,26 2,76 65,72 CEREAIS 193 692,8 15,25 8,69 137,61 RAIZES E TUBERCULOS 45 64,80 0,77 0,09 11,88 OLEO 32 315 0 32 0 AÇUCAR 15 60 0 0 60 ENCONTRADO 2039,37 72,96 64,5 293,6 RECOMENDAÇÂO 2077 67 67 306,35 % Adequação 98% 108% 96% 95% ORIENTAÇÕES VOLTADAS AO CASO: Procure se alimentar de 3 em 3 horas Evite comer alimentos processado e ultrapocessados,opte sempre por alimentos inaturas Evite o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas. Evite comer frutas muito doces e alimentos que contém alto índice de açucar. Consuma vegetais e legumes diariamente Pratique atividade física Consuma 2 litos de água por dia Tenha dieta rica em alimentos anti-inflamatorios: Atum,salmão,laranja, e frutas vermelhas. 26 15- CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do estagio clinico realizado no Hospital Macro Regional Dr.Everaldo Ferreira Aragão De Caxias ,foi possível observar que a Nutrição apresenta seu espaço dentro da área hospitalar tanto a clinica como UAn, do qual os pacientes que ali são internados com diversas patologias e até mesmo problemas ortopédicos contam com o serviço do nutricionista clinico,isso quando referente a avaliação do estado nutricional do mesmo como também de orientações nutricionais voltadas a condição clinica dos mesmos,onde de certa forma os serviços de nutrição prestados aos pacientes internados representam bastante quando se fala na melhoria da sua condição clinica ,evitando assim agravos que estão diretamente relacionados a ausências dos seviços de nutrição dentro de um ambiente hospitalar. Além dos serviços de nutrição ofertados nas enfermarias,observa-se também que o hospital fornece terapias nutricionais como formulas enterais e parenterais para pacientes em Unidade de terapia intensiva,o que é bem gratificante quando se fala na melhoria do estado nutricional destes pacientes que não podem realizar a alimentação por via oral,tendo como apoio essa forma de manter-se o estado nutricional e evitar assim agravos referentes a condição clinica dos mesmos. 16- REFERÊNCIAS 1. American Cancer Society. Pancreatic Cancer. Disponível em: http://www.cancer.org/cancer/pancreaticcancer/index. 2- Johnson J, de Mejia EG. Dietary factors and pancreatic cancer: the role of food bioactive compounds.Molecular nutrition & food research. 2011; 55(1):58 3- el-Kamar FG, Grossbard ML, Kozuch PS. Metastatic pancreatic cancer: emerging strategies in chemotherapy and palliative care. Oncologist. 2003; 8(1):18-34 4- Huggett MT, Pereira SP. Diagnosing and managing pancreatic cancer. Practitioner. 2011; 255(1742):21-5, 2-3. http://www.cancer.org/cancer/pancreaticcancer/index 27 ANEXOS
Compartilhar