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1 
 
ANDRÉ LUIZ NEVES LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS NO TREINAMENTO RESISTIDO 
PARA PESSOAS COM HIV/AIDS: REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2017 
2 
 
ANDRÉ LUIZ NEVES LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS NO TREINAMENTO RESISTIDO 
PARA PESSOAS COM HIV/AIDS: REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
Trabalho de conclusão do curso, 
entregue ao Centro de Estudos de 
Fisiologia do Exercício e Treinamento 
como requisito parcial para obtenção 
do titulo de Especialista em Fisiologia 
do Exercício. 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2017 
3 
 
RESUMO 
 
Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), disseminada através do 
vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), este presente em todo mundo, 
ocorrendo no Brasil 8000 mortes associadas à infecção pelo HIV. A 
transmissão ocorre através de relações sexuais sem proteção. O quadro clínico 
da AIDS apresenta hipotrofia muscular, degeneração do sistema nervoso 
central (SNC), processos malignos além de quadros infecciosos. A ausência do 
exercício físico contribui para o surgimento de doenças crônicas como 
hipertensão, diabetes e obesidade. O tratamento se baseia em terapia 
antirretroviral altamente ativa e embora exista clareza sobre os benefícios de 
se praticar um treino resistido, ainda é muito escasso falar desse treino para 
pessoas com HIV/AIDS, portanto, o presente estudo buscou Descrever os 
benefícios do treinamento resistido para pessoas vivendo com HIV/AIDS. 
Metodologia: Foi realizado uma revisão nos bancos de dados da SciELO 
sobre o assunto em questão, sendo incluído apenas artigos que falassem de 
treino resistido dentro dos últimos 5 anos. Resultados: Foram encontrados 4 
artigos originais, e 1 de revisão, citando o benefício do treino resistido em 
pessoas com AIDS, tanto para ganho de força muscular, como para redução de 
gordura corporal, reduzir glicemia, melhorar sistema imune entre outros. 
Conclusão: O treino resistido para as pessoas com HIV/AIDS proporciona 
grades benefícios e deve ser prescrito para diminuir os efeitos colaterais, assim 
diminuir riscos e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos. 
 
Palavras chaves: treinamento de força, soro positivo, AIDS, fortalecimento 
muscular, HIV, fisiologia muscular 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------5 
OBJETIVO -----------------------------------------------------------------7 
METODOLOGIA -----------------------------------------------------------------8 
RESULTADOS ----------------------------------------------------------------9 
DISCUSSÃO ---------------------------------------------------------------11 
CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------13 
REFERÊNCIAS ---------------------------------------------------------------14 
ANEXOS ---------------------------------------------------------------15 
1.1 FICHAMENTO 1 – ARTIGO ORIGINAL ---------------------15 
1.2 FICHAMENTO 2 – ARTIGO ORIGINAL ---------------------20 
1.3 FICHAMENTO 3 – ARTIGO DE REVISÃO -----------------25 
1.4 FICHAMENTO 4 – DISSERTAÇÃO --------------------------29 
1.5 FICHAMENTO 5 – DISSERTAÇÃO --------------------------34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença 
crônica, disseminada através do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) 
(SANTOS et al, 2013), que leva a uma supressão das células do sistema 
imunológico, medidas pelas células T (conhecidas como linfócitos), levando ao 
organismo a frequentes infecções, risco aumentado para doenças neurológicas 
e até a neoplasias secundarias (CABRAL et al, 2015). 
 A maior prevalência da AIDS esta presente na África Subsaariana. Na 
América Latina há em torno de um milhão e meio de soropositivos, e só no 
Brasil uns seiscentos mil. 
Em 2007, além das cem mil novas infecções ocorreram também oito mil 
mortes associadas à infecção pelo HIV, o que torna necessários programas de 
conscientização e prevenção sobre o vírus e as formas de transmissão (BRITO 
et al, 2013; ZANETTI, 2016). 
A transmissão do HIV ocorre através de relações sexuais sem proteção 
(sem uso de preservativo), tanto por via parenteral como vertical (CABRAL et 
al, 2015). O público homossexual é o mais acometido, além disso, a 
transmissão pode ocorrer de mãe para filho, na gestação, no parto ou durante 
aleitamento, outra forma também, que ocorre menos, é através da transfusão 
de sangue (ZANETTI, 2016). 
A AIDS apresenta como quadro clínico a hipotrofia muscular, pode 
apresentar também degeneração do sistema nervoso central (SNC), alguns 
processos malignos além de quadros infecciosos, apresentando sinais iniciais 
de febre dores de cabeça e garganta, dores musculares e manchas na pele. 
(SANTOS et al, 2013; SOUZA et al, 2011) 
Os portadores de HIV podem evoluir para Síndrome da Imunodeficiência 
Humana (AIDS) após 7 a 10 anos se não tiverem o tratamento adequado 
(ZANETTI, 2016). 
A terapia antirretroviral altamente ativa (HAART), é o tratamento usado 
para as pessoas com HIV/AIDS, contribuindo para supressão do HIV, 
aumentando a sobrevida e melhorando a qualidade de vida de pessoas com 
AIDS, porém a terapia em longo prazo pode acarretar numa síndrome 
6 
 
lipodistrófica, hiperglicemia, resistência insulínica, hipertrigliceredemia e 
redução do HDL-c (BRITO et al, 2013). 
A Síndrome Lipodistrófica age como efeito adverso inibindo uma 
protease e diminuindo a capacidade do organismo de utilizar o oxigênio 
(BRITO et al, 2013; CABRAL et al, 2015), e se relaciona com resistência a 
insulina, dislipidemia, hipertensão arterial, e consequentemente, à síndrome 
metabólica (SM) e alteração no cotidiano (CABRAL et al, 2015). 
A SM ocorre em 18% a 50% dos casos de pessoas com HIV, e esta 
relacionada à morbimortalidade da população mundial e acaba envolvendo 
complicação do aparelho cardiovascular (ZANETTI, 2016). 
Outras drogas como inibidores de transcriptase reversa, também se 
relacionam com as alterações lipodistróficas (síndrome de redistribuição de 
gordura corporal), toxicidade mitocondrial e contribuem negativamente para 
elevação da acidose láctica (BRITO et al, 2013). 
Além disso, a composição da massa corporal magra também reduz a 
forca muscular das pessoas com AIDS (SANTOS et al, 2013). 
A ausência do exercício físico contribui para o surgimento de doenças 
crônicas como hipertensão, diabetes, obesidade e também altera a capacidade 
músculo-esquelético de gerar força (SANTOS et al, 2013). 
A mudança de hábito á partir de alimentação e a prática de exercício 
físico devem ser acompanhadas e inclusas como primeiro plano para o 
tratamento da SM (ZANETTI, 2016), conservando a massa muscular, 
hipertrofia, aumenta força, melhora densidade óssea e até mesmo a 
coordenação motora. 
Observa-se que o exercício físico previne contra várias doenças 
associadas, e essa intervenção aumenta marcadores inflamatórios e colabora 
com a diminuição da massa visceral e corporal (ZANETTI, 2016). 
Embora exista clareza apenas sobre os benefícios de se praticar um 
treino resistido, ainda é muito escasso falar desse treino para pessoas com 
HIV/AIDS e também definir series, repetições, tempo de treino, enfim, 
periodizar. O que torna necessário novos estudos. 
Portanto, o presente estudo, buscou reunir alguns artigos e elucidar a 
questão dos benefícios de se praticar o treino resistido para essa população. 
 
7 
 
OBJETIVO 
 
 Descrever os benefícios do treinamento resistido em pessoas vivendo 
com HIV/AIDS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
METODOLOGIA 
 
Revisão da literatura sobre benefícios do treinamento resistido em 
pessoas com HIV/AIDS. A pesquisa foi realizada nos bancos de dados SciELO, 
cruzando as palavras em português:treinamento de força, soro positivo, AIDS, 
fortalecimento muscular, HIV, fisiologia muscular. 
 
1. Critérios de inclusão 
- Trabalhos publicados nos últimos 5 anos. 
 
2. Critérios de exclusão 
- Artigos publicados anteriores a data; 
- Estudos que falam só do treino aeróbio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
RESULTADOS 
 
 Foram encontrados 4 artigos originais e 1 de revisão, citando ao longo 
do texto os benefícios do treino resistido nas pessoas com AIDS (tabela 1). 
 
Tabela 1. Estudos citando os benefícios do treino resistido muscular em 
pessoas com AIDS. 
 
AUTORES ARTIGO BENEFICIO CITADO 
Cabral et al, 
2015 
Os efeitos do 
treinamento de força e 
aeróbico em pacientes 
portadores de hiv/aids 
que utilizam haart 
 
- ganho de massa magra; 
- melhora força; 
- melhora o perfil lipídico; 
- melhora a qualidade de vida; 
- aumenta a capacidade funcional; 
- maior sensibilidade a insulina; 
- redução de gordura corporal; 
- melhora do sistema imune. 
 
Ciro et al, 
2013 
Impacto do 
treinamento resistido 
na força e hipertrofia 
muscular em HIV-
soropositivos 
 
- evitar perda de massa magra; 
- evitar a perda funcional do 
músculo; 
- aumentar forca muscular; 
- -aumentar eficiência muscular; 
- reduz glicemia; 
- reduz perímetro de cintura; 
- hipertrofia. 
 
Santos et al, 
2013 
 
Efeito do treinamento 
resistido progressivo 
nos parâmetros 
 
- reduz relação de cintura quadril; 
- reduz percentual de gordura; 
- aumenta massa magra. 
10 
 
antropométricos de 
pessoas 
vivendo com HIV/AIDS 
 
 
 
Zanetti, 2016 
 
Efeitos do treinamento 
resistido não linear 
sobre antropometria, 
parâmetros 
metabólicos, 
inflamatórios e imunes, 
força muscular e 
componentes da 
síndrome metabólica 
em pessoas infectadas 
pelo HIV: ensaio clínico 
randomizado. 
 
- Melhora capacidade funcional; 
- aumenta força muscular; 
- reduz gordura corporal; 
- aumenta densidade óssea mineral; 
 
Zanetti, 2016 
 
Treinamento resistido 
não linear atenua 
componentes da 
síndrome metabólica 
em pessoas infectadas 
pelo HIV: ensaio clínico 
randomizado 
 
- aumento da massa magra; 
- diminuição da massa gorda; 
- aumenta mobilização; 
- oxidação de ácidos graxos. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
DISCUSSÃO 
 
 Com o treino de força muscular resistido é possível ver a melhora no 
perfil lipídico, melhora na composição corporal, preserva massa muscular, 
promove manutenção de reservas energéticas do organismo e melhora 
funções vitais e o sistema imune aumenta sua eficiência (Cabral, 2015). 
Como as pessoas que vivem com HIV/AIDS passam por alterações na 
composição corporal e possui o risco para infecção maior, o treino de força 
resistido já é benéfico a partir desse ponto. 
 Além disso, a partir de algumas sessões num treino de força resistido 
progressivo ocorre modificações antropométricas como as dobras cutâneas, 
reduz a gordura corporal e aumenta a massa magra nos diversos segmentos 
corporais. 
 E nos casos de infecções causadas nas pessoas com HIV/AIDS, Cabral 
em 2015 concluiu que com a prática de treino resistido de força muscular 
melhora tanto em aspectos morfológicos, fisiológicos como os aspectos 
psicológicos. 
 Brito em 2013, observou o aumento da força muscular e hipertrofia, 
redução de gordura corporal, redução de glicemia e perímetro da cintura após 
24 semanas de treino, mas levando em consideração a nutrição adequada, 
pensando no treino resistido de força sobre a síntese de proteína e 
reconstituição do glicogênio da musculatura. 
 Santos, em 2013 constatou os mesmos benefícios citado anteriormente, 
e relaciona esses benefícios com o aumento da área de secção do músculo, 
promovendo além da força muscular a manutenção de reservas energéticas. 
 Zanetti em 2016 observou os benefícios do treino de forca muscular 
após o período de 12 semanas, e relacionou que além do ganho de força 
muscular, e outros benefícios, não houve aumento na produção de células de 
defesa, porém os exercícios estimulam as mesmas e permitem melhorar a 
função imune. Porém, fala-se do exercício supervisionado por um profissional e 
com intensidade moderada, pois o exercício intenso ou de longo prazo deprime 
o sistema imune, e facilita as infecções. 
12 
 
Com o treino de força também aumenta a taxa metabólica basal 
aumentando a mobilização, oxidação de ácidos graxos e o VO2máx. 
 Portanto, sabe que as pessoas com HIV/AIDS que incluem como 
terapêutica a prática do exercício físico, tem todos os seus valores 
antropométricos melhorados, levando melhora da qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
CONCLUSÃO 
 
 Conclui-se que o treino resistido de força muscular para as pessoas com 
HIV/AIDS proporciona grandes benefícios e deve ser prescrito para diminuir os 
efeitos colaterais, assim diminuir riscos e melhorar a qualidade de vida desses 
indivíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
 
CABRAL, D. M; FELDMANN, L. R. A e ANJOS, S. Os efeitos do treinamento 
de força e aeróbico em pacientes portadores de hiv/aids que utilizam 
haart. 2015. Revista Ciência e Conhecimento – ISSN: 2177-3483. 
CIRO, J. B.; MENDES, E. L.; FERREIRA, A. P.; DE PAULA, S. O.; NÓBREGA, 
O. T. e CORCOVA, C. Impacto do treinamento resistido na força e 
hipertrofia muscular em HIV-soropositivos. Motriz, Rio Claro, v.19 n.2, 
p.313-324, abr./jun. 2013; 
 
SANTOS, P. G. M.; OLIVEIRA, G. T. e CARVALHO, P. R. C. Efeito do 
treinamento resistido progressivo nos parâmetros antropométricos de 
pessoas vivendo com HIV/AIDS. 2013 Rev Bras Ativ Fis Saúde p. 782-788; 
 
ZANETTI, H. R. Efeitos do treinamento resistido não linear sobre 
antropometria, parâmetros metabólicos, inflamatórios e imunes, força 
muscular e componentes da síndrome metabólica em pessoas infectadas 
pelo HIV: ensaio clínico randomizado. 2016. 70p. Dissertação (Mestrado em 
Educação Física) – Universidade Federal do Triangulo Mineiro, Uberaba, MG. 
 
ZANETTI, H. R. Treinamento resistido não linear atenua componentes da 
síndrome metabólica em pessoas infectadas pelo HIV: ensaio clínico 
randomizado. 2016. 70p. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – 
Universidade Federal do Triangulo Mineiro, Uberaba, MG. 
 
SOUZA, H. F. MARQUES, D. M. Benefícios do treinamento aeróbio e/ou 
Resistido em indivíduos hiV+: Uma Revisão Sistemática. Rev Bras Med 
Esporte – Vol. 15, N o 6 – Nov/Dez, 2011. 
 
 
 
15 
 
ANEXOS 
 
1.1 ANEXO - ARTIGO ORIGINAL 
 
1. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 
 
CIRO, J.B; MENDES, E.L; FERREIRA, A.P; DE PAULA, S.O; NÓBREGA, 
O.T e CORCOVA, C. Impacto do treinamento resistido na força e 
hipertrofia muscular em HIV-soropositivos. Motriz, Rio Claro, v.19 n.2, 
p.313-324, abr./jun. 2013. 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
O vírus da imunodeficiência ( HIV ), a maior prevalência esta na áfrica, um 
milhão e meio de soros positivos na America latina e seiscentos mil são 
brasileiros. A terapia antirretroviral ( HAART ) proporciona uma melhora de 
sobrevida, porem a terapia podem desenvolver síndrome lipodistrófica por 
infecção do HIV, reconhecida com efeitos adversos a terapia. Outra droga 
relacionada ao tratamento conhecida como transcriptase reversa contribuindo 
para o aumento de acido láctico. Com os efeitos da terapia de longa duração 
os soros positivos reduz a massa magra, perda de força e o aumneto de 
gordura corporal. 
Estudos em treinamento resistido devem ser realizados a propósito de 
verificar os efeitos positivos na constituição de massa magra e ganhos de 
força. 
Diante do presente estudos tem por objetivo de investigar o efeito de 24 
semanas de TR em medidas antropométricas , força e hipertrofia Muscular em 
pacientes soropositivo com hábitos alimentares com especialista em nutrição.16 
 
3. METEDOLOGIA 
Indivíduos com HIV/AIDS submetidos a HAART no total de 150 voluntários, 
infectados pelo menos um ano, destes 64 não desejaram participar do estudo, 
outros foram excluídos do estudo com diversos fatores e a amostra foram 
realizadas por 45 voluntários para o teste. 
Todos mantiveram a terapia HAART seguindo recomendações médicas e 
foram monitorados por médicos, nutricionistas e profissionais de educação 
física. Foram alocados para o grupo TR e grupo controle, pesquisadores cegos 
aos estudos realizaram os sorteios para divisão do grupo para não ter 
preferência aos estudo. 
 
Intervençâo: 
Foram realizadas 24 semanas de TR, precedida de uma semana de 
adaptação. Exercícios prescrito de acordo com American College of Sports 
Medicine. As cargas foram progressivamente aumentada com a evolução dos 
participantes com a duração de 24 semanas de TR. 
 
Avaliacão 
Foram avaliados antes de depois das 24 semanas de TR, foi usados 
instrumentos de avaliações para mensurar massa corporal, dobras cutâneas , 
IMC e quando a média de erro padrão era maior que 5% era realizados a 
quarta tentativa. 
 
Medidas bioquímicas 
Amostras de sangue foram realizadas no pacientes para separar o 
plasma , constituídas por glicemia, linfócitos cd4+, cd8+ e carga viral. 
 
17 
 
Variáveis hemodinâmicas 
Mensurada a freqüência cardíaca com frequêncímetro, pressão arterial 
com esfigmomanômetro registradas segundo recomendações das diretrizes 
Brasileiras de cardiologia. 
 
Controle nutricional 
Procedimentos descritos por um nutricionista, Dietas individualizadas 
com demandas energéticas calculadas para cada participantes. 
 
Analises estatística 
Analisadas as hipótese de dados, correções de valores. 
 
4. RESULTADOS 
 
Foram observados no presente estudos os resultados do treinamento as 
seguintes variáveis: 
Sobre a avaliação física: Redução na massa corporal, IMC , % de gordura, 
Massa gorda, circunferência cintura, abdômen, quadril e pescoço, Pressão 
arterial como PAS, PAD e FCR, glicemia. 
Aumento na circunferência dos braços, peitoral e Pernas, Massa magra, 
Linfócitos (cd4,cd8 ). 
Sobre resultado sobre a Força: em todos os exercícios realizados no 
estudos foram aumentado a força relativa em todos os aparelhos e 
apresentados no presente estudo durante as 24 semanas de treinamento. 
Foram observados o aumento de 19% de aumento no grupo TR e a 
redução de 8% no grupo controle. 
18 
 
5. DISCUSSÃO 
 
Com a manifestações da terapia HAART necessárias as pessoas vivendo 
HIV, o TR demonstrou no presente estudos o efeito crônico do aumento da 
massa magra, redução de gordura corporal e no ganho de força nas 24 
semanas de treinamento. O TR é um auxiliar ao tratamento da infecção do HIV, 
aumento benéfico significativamente a evolução das pessoas vivendo com HIV. 
O TR como tratamento não-medicamentosa auxilia no controle da glicemia 
e redução a resistência a insulina e controle na freqüência cardíaca. 
Outros autores destacam que homens tem maior resultados ao TR por 
situações genéticas comparados as mulheres infectadas com o vírus. 
 
6. CONCLUSÃO: 
 
Mediante ao presente estudos, foi verificado com o TR resultados benéficos 
com pessoas vivendo com HIV/AIDS um melhora significativa na força 
muscular, hipertrofia, redução de gordura corporal,metabólicas, controle 
glicêmico e freqüência cardíaca . treinamento resistido contribuiu na melhora 
dos indivíduos vivendo com HIV mesmo com longo prazo de terapia HAART. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
1.2 ANEXO - ARTIGO ORIGINAL 
 
1. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 
 
SANTOS, P.G.M.; OLIVEIRA, G.T. e CARVALHO, P.R.C. Efeito do 
treinamento resistido progressivo nos parâmetros antropométricos de 
pessoas vivendo com HIV/AIDS. Rev Bras Ativ Fis Saúde p. 782-788 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
 A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), doença crônica 
gerando quadros clínicos como: hipotrofia muscular, degeneração do sistema 
nervoso central. 
 Dados da Joint United Nations Programme on HIV/AIDS, estimou-se 34 
milhões da população mundial que viviam com hiv/aids com mortalidade de 1,7 
milhões de pessoas com maior incidência de casos de morte na africa. No 
brasil 490.000 que viviam com a mesma hiv/aids e 15.000 morreram por causa 
da doença. 
 Com o tratamento da terapia anti-retrovial (HAART), foi melhorado a 
sobre vida e melhorando a qualidade de vidas das pessoas com a doença 
adquirida. De acordo com Santos ET al. O HAART não foi capaz de eliminar o 
vírus, com isso o aumento da terapia foi estendido e estudos comprovam que 
com a terapia conjunto acarreta a síndrome lipodistrófica. 
 Com a síndrome e junto com o vírus HIV, teve uma redução da massa 
magra , diminuindo circunferência, perda de força, mobilidade baixa estima. 
Foram introduzidas atividades físicas aos pacientes infectados. 
 Dentro das atividades, forma acrescentados o treinamento de força 
conhecido como TRP (musculação), vários estudos comprovam a melhora das 
pessoas vivendo com HIV/AIDS , aumentando a massa magra sendo a o vírus 
21 
 
reduz o mesmo, perda de percentual de gorduras localizadas e aumentando a 
força dos indivíduos sendo que a síndrome lipodistrófica faz o inverso. O 
presente estudo foi verificar os efeitos do treinamento resistido com pesos para 
pessoas vivendo com HIV/AIDS 
 
3. METODOLOGIA 
Amostra 
 
 A amostra foram com 30 pessoas vivendo com HIV/AIDS submetidos 
com HAART, todos sem impedimentos físicos. 
 
Avaliações antropométricas 
 
 Foi mensurada a massa corporal com uma balança, estádiômetro afim 
de obter o (IMC), com uma fita antropométrica foi realizada a circunferências 
da cintura, abdômen e quadril, Densidade óssea foi estimada e realizado com o 
adipômetro com quatro dobras cutâneas. 
 As mensurações foram realizadas no pré-treino e no pós-treino para 
verificar se houve mudanças significativas das pessoas, a fidedignidade foi 
uma margem de 5% de erros. 
 
Protocolo de treinamento 
 
 O protocolo de TRP foi realizado com 60 sessões com três etapas, 
(preparatória, transitória e especifica), a etapa inicial foi constituída por seis 
sessões, após a fase adaptativa os sujeitos realizaram testes submáximos de 
dez repetições máximas. Segunda etapa foi realizado com três series de doze 
22 
 
repetições. A fase especifica envolveu quarenta e duas sessões finais, 
constituída por três series de oito repetições com intervalo de noventa 
segundos de descanso seguindo recomendações do principio do treinamento e 
prescrição pela American College of Sport Medicine. 
 O método de treinamento foi alternado por segmento entre A e B, todos 
os exercícios foram supervisionados por profissionais de educação físicas 
treinados. 
 
4. RESULTADOS 
 
 Dos dezoitos selecionados, oito foram retirados por motivo de 
agravamento do quadro clinico e motivos pessoais. Então a amostra foram com 
dez sujeitos com idade media de trinta e oito anos a submetidos com média de 
oitos anos de HAART. 
 Os resultados da primeira tabela depois das sessenta sessões de TRP, 
apresentaram maiores valores nos pós-treinos nas circunferências de braço e 
panturrilha e menores valores nas dobras cutâneas. 
 Na segunda tabela demonstra a composição corporal de pessoas 
vivendo com HIV/AIDS e evidenciou a redução na RCQ e na redução de 
gordura e aumento de massa magra. 
 
5. DISCUSSÃO 
 
 Na literatura o treinamento resistido de progressivo, proporciona a 
melhora no aumento da massa magra, diminuição de gordura localizada, 
aumento da força muscular e manutenção das reservas energéticas. 
 Após as sessenta sessões de TRP apresentou a melhora doas pessoas 
vivendo com HIV/AIDS com a síndrome da hipotrofia muscular adquirida pela 
terapia HAART. 
23 
 
 No Brasil foram realizados poucos estudos a respeito do TRP para 
pessoas vivendo com HIV/AIDS,sendo que o grupo experimental com todos os 
autores tiveram êxito em seus estudos de campo, porem no grupo controle não 
teve observações satisfatória 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 O presente estudos apresentou melhoria em todos os aspectos 
investigados, como: redução do percentual de gordura total, diminuição de 
gorduras localizadas, aumento de massa magra,circunferência e aumento da 
força . 
 Um fator importante que pode agregar uma possibilidade desta atividade 
física para pessoas vivendo com HIV/AIDS colaborando com sua qualidade de 
vida e sobre vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
1.3 ANEXO - ARTIGO REVISAO 
1. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 
 
CABRAL, D. M; FELDMANN, L. R. A e ANJOS, S. Os efeitos do 
treinamento de força e aeróbico em pacientes portadores de hiv/aids que 
utilizam haart. Revista Ciência e Conhecimento – ISSN: 2177-3483. 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
Segundo os dados da OMS, cerca de 36 milhões de pessoas foram 
infectados pelo vírus HIV até 2012, sendo que o maior índice é na África. 
No Brasil em média são 718 mil infectados, desde 313 mil fazem tratamento 
com HAART. 
Com o tratamento do HAART proporciona uma melhora de vida sobre os 
infectados do vírus HIV/AIDS pois inibem a multiplicação do vírus no interior 
das células T4. 
Pacientes com uso continuo e prolongado do HAART desenvolvem 
SLHIV ( síndrome lipodistrófica associada ao HIV ), prejudicial a saúde 
caracterizado por redistribuição de gordura e alterações no metabolismo 
podendo aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diminuição da 
utilização de oxigênio , perda de massa magra e força. 
Recomenda-se atividade física para o tratamento do HIV/AIDS não 
farmacológico para o combate dos efeitos colaterais ao uso do HAART, 
aumentando o ganho de massa magra, força , perfil lipídico ,funcional e maior 
sensibilidade a insulina dando sobre vida e qualidade de vida aos mesmos. 
O treinamento resistido progressivo obteve melhoria nas medidas 
antropométricas , redução corporal e aumento da massa magra. 
26 
 
Sempre é conveniente combinar treinamento resistido com treinamento aeróbio 
moderado para melhora cardiovascular, aumento de HDL e flexibilidade. 
 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Sistema de busca 
Foram selecionados os estudos que estão indexados eletronicamente no 
PubMed, Scielo, Medline e ao acesso livre da Capes (Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). 
Foram utilizados os seguintes termos: exercise training and HIV disease, 
nos campos Title and Abstract. 
 
Critérios de inclusão 
 
- Estudos publicados no período de 1999 até 2013. 
- Humanos de ambos os sexos, HIV+, idade entre 18 e 71 anos. 
- Que investigaram, pelo menos, uma das seguintes variáveis: CD4+, carga 
viral, VO2máx, lactato sanguíneo, composição corporal, perfil lipídico, força 
muscular e aspectos psicológicos. 
 
Efeitos do haart usado como terapia para hiv/aids 
 
Novos estudos relatam que o HAART também para a diminuição de 
replicação do vírus e de novas transmissões. 
Estudos relatam que o uso continuo do HAART esta extremamente 
associado a síndrome lipodistrofica , trata-se da má distribuição da gordura 
corporal e alterações metabólicas e resistência a insulina, sendo grande 
incidências oportunistas para outras doenças. 
 
27 
 
Lipodistrofia e hiv/aids 
 
O Uso prolongado ao HAART começa oferecer efeitos colaterais dessa 
combinação, alterações são conhecidas como SLHIV ou o termo lipodistrofia 
dislipidêmica associada ao HIV/HAART. 
 
Treinamento de força e hiv/aids 
 
Treinamentos de força, autores relatam melhoras no perfil lipídico, 
composição corporal e aumento do sistema imune. o treinamento resistido 
progressivo modifica significativamente as variáveis antropométricas . 
 
Exercicio concorrente como terapia não medicamentosa no hiv/aids 
 
Estudos demonstram que o exercício de força junto com o aeróbio aumenta de 
massa magra, circunferência, HDL, e reduz a massa gorda , glicemia, LDL e 
percentual de gordura. 
 
4. CONCLUSÃO 
 
A partir do conhecimento dos aspectos centrais da infecção pelo HIV com o 
uso de uma terapia não medicamentosa, conclui-se que há expressiva melhora 
no quadro da infecção. Foi evidenciado na maioria dos estudos que há 
mudanças positivas nos aspectos morfológicos, fisiológicos e psicológicos. 
 Assim a prática de exercícios de força e aeróbico tem se mostrado 
benéfica para essa população, não trazendo prejuízo ou agravos para sua 
saúde. 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
1.4 ANEXO - DISSERTAÇÃO 
 
1. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 
 
ZANETTI, H. R. Treinamento resistido não linear atenua componentes 
da síndrome metabólica em pessoas infectadas pelo HIV: ensaio clínico 
randomizado. 2016. 70p. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – 
Universidade Federal do Triangulo Mineiro, Uberaba, MG. 
 
2. INTRODUÇÃO: 
 
A terapia antirretroviral (TARV), veio para melhorar a vida e a longevidade 
dos indivíduos infectados. Por outro lado, o uso da TARV está associado a 
síndrome lipodistrofica do HIV, resistência a insulina, dislipidemia, hipertensão 
arterial e conseqüentemente a síndrome metabólica . 
Mudança do estilo de vida com a incorporação de hábitos alimentares 
saudáveis e exercícios físicos deve ser considerada em primeiro lugar nas 
vidas deles. O TRNL para pessoas obesas e adolescentes são assegurados e 
recomendados, agora o estudo pretende estudar o TRNL para PHIV sobre os 
componentes metabólicos. 
 
3. METODOLOGIA 
 
Amostra 
Participaram do estudos 21 PIHIV em uso de TARV, de 18 a 60 anos e a 
pesquisa foi no período de 6 meses. 
 
30 
 
Procedimentos 
 
Os participantes foram alocados entre grupo TRNL (10) e controle (11), 
o grupo de TRNL participou no período de 12 semanas enquanto o grupo 
controle manteve seus hábitos diários normais. 
Foram avaliados pré-testes e pós-testes em antropométrica, aferição 
arterial e coleta de sangue. 
 
Avaliação antropometrica 
 
Massa corporal e estatura, IMC e circunferência. Realizadas as dobras 
cutâneas, composição corporal foi utilizado o calculo de densidade corporal de 
acordo com sexo. 
 
Pressão arterial 
 
Aferição da pressão arterial foi em estado de repouso com o método 
auscultatório com auxilio de um esfignomanometro. 
 
Análise bioquímica 
 
Coletas de sangue para mensurar a glicemia de jejum, hemoglobina, 
triglicerídea e lipoproteína, jejum de 12 horas. 
 
Síndrome metabólica 
 
31 
 
Para diagnostico da SM critérios com pelo menos três fatores 
associados: circunferência abdominal, triglicerídeos e hipertensão arterial. 
 
PROGRAMA DE TREINAMENTO RESISTIDO NÃO LINEAR 
 
Foram realizados 12 semanas de adaptação antes das 12 semanas dos 
testes, o programa foram TR três vezes por semana em dias não consecutivos 
composto por 6 exercícios. O modelo de periodização não linear consiste na 
variação de volume e intensidade durante a semana. 
 
4, RESULTADOS 
 
Não foram encontrados diferenças entre grupos TRNl e controle em 
relação a idade, tempo de infecção, utilização da TARV, contagem de células 
CD4+ e carga viral no momento PRÈ intervenção. 
Após as 12 semanas de TR, foi encontrado uma redução na SM com 
triglicerídeos, gordura corporal, pressão arterial, circunferência abdominal, 
cintura e pescoço e PAD e PAS. 
Após 12 semanas de TR, foi encontrado um aumento de Circunferência do 
braço, massa magra e força. 
 
5. DISCUSSÃO 
 
Primeiro estudo investigado o efeito d TRNL sobre a SM em PIHIV, 
observado o TRNL apresentou aumento de massa Muscular, HDL, redução de 
massa gorda, percentual de gordura, PAS, PAD GJ, HBA e componentes da 
SM. 
32 
 
Os estudos ainda são poucos explorados, mas nas 12 semanas de TR 
promoveram alterações positivas, tais resultados decorrentes ao treinamentoresistido são de fundamental importância para PIHIV em suas vidas cotidianas, 
diminuindo o impacto da TARV medicamentosa. 
Após 12 semanas de TR, obteve um aumento de em média de 14 MG/dl 
nas concentrações de HDL que podem refletir na atenuação de risco 
cardiovascular. 
PA alterada para PIHIV está relacionada á TARV o teste permaneçam 
inconclusivos os mecanismos pelo quais o TR diminua a PA de repouso, 
melhora a função endotelial, complacência vascular e variabilidade da 
freqüência cardíaca . 
Com os exercícios físicos diários podem até reduzir 60% a incidência de 
diabetes mellitus em pessoas a intolerância a glicose por diminuir o tecido 
adiposo. 
Após 12 semanas o presente estudo foi melhorado a glicemia em jejeum, 
pois o aumento de massa magra é relevante porque o volume da fibra 
muscular e a redução de massa gorda melhoram o perfil inflamatório. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que o TRNL é benéfico por promover alterações da composição 
corporal, melhorar perfil metabólico e reduzir os fatores da SM em PIHIV. 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
1.5 ANEXO - DISSERTAÇÃO 
 
1. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 
 
 
 ZANETTI, H. R. Efeitos do treinamento resistido não linear sobre 
antropometria, parâmetros metabólicos, inflamatórios e imunes, força 
muscular e componentes da síndrome metabólica em pessoas infectadas 
pelo HIV: ensaio clínico randomizado. 2016. 70p. Dissertação (Mestrado em 
Educação Física) – Universidade Federal do Triangulo Mineiro, Uberaba, MG. 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
A infecção da imunodeficiência humana (HIV), o continente africano 
aonde tem maior predominância, o Brasil é o maior da America latina . O curso 
natural pode ser dividido em três fases: síndrome retroviral aguda, fase media 
crônica e a imunodeficiência humana adquirida (HIV). O HIV evolui para AIDS 
entre 7 a 10 anos. 
Existe varias formas de transmissão da doença, como relações sexuais, 
mãe para filho durante a gestação, aleitamento e transfusão de sangue. 
O tratamento inicial da infecção é com a terapia Antirretrovial (TARV), que vem 
com retardação medicamentosa para preservar a contagem de células CD4+ 
melhorando a sobre vida dos infectados. 
A TARV pode ocasionar desconfortos na primeiras semanas, quando 
evolui para crônico ataca o fígado e alterações neurológicas e uma das 
maiores causas de morte com uso continuo da terapia, desenvolve a 
arterosclerose e aumento de três vezes mais o aumento de doenças arterial 
coronariana. Alem das alterações metabólicas, existe alterações no na 
composição corporais, a síndrome lipodistrófica associada ao HIV caracteriza 
35 
 
por a lipoatrofia (redução do tecido adiposo) em face e a lipohipertrofia 
(aumento do tecido adiposo), nas regiões do abdômen, tórax e cervical . 
O exercício fisco tem um excelente marcador para doenças diversas, 
porem também contribui para pessoas com imunodeficiência humana adquirida 
(HIV), um dos exercícios é o aeróbio, resistido e a flexibilidade. O Resistido 
conforme estudado neste artigo, melhora na redução PCR, IL-6,IL-18 e TNF-a, 
melhora o aumento de força , massa magra,reduz a adipose corporal, reduz o 
LDL e colesterol total e aumenta a densidade mineral óssea nas regiões 
lombar, femoral, cervical e rádio. A periodização linear e não linear tem sido 
utilizados nos modelos de prescrição de treinamento. O objetivo do estudo foi 
avaliar os efeitos do TRNL sobre o perfil antropométrico, metabólico, 
inflamatório, imune e força muscular. 
 
3. Metodologia 
 
Realizado no período de seis meses com tamanho amostral de 30 
indivíduos, entre 18 a 60 anos com diagnostico de HIV positivo, estejam 
usando regularmente o TARV há um ano. 
Os participantes submeteram á avaliações antropométricas, força e 
coleta de sangue Pré e Pós testes , logos alocados em grupo TRNL 15 
indivíduos e controle 15 indivíduos. 
 
Antropometria e composição corporal 
Mensuradas massa corporal, altura, IMC, circunferência. 
 
Coleta de sangue 
Jejum de 12 horas,sem bebidas alcoólicas e 30 minutos de repouso 
antes dos testes 
36 
 
Força muscular 
 
Foi mensurada por teste de repetição máxima com seis exercícios 
escolhidos, foram dois testes por dia, um para membros superiores e um para 
membros inferiores, com cinco tentativas por dia e com 48 horas de intervalo. 
 
Protocolo experimental 
 
Foram submetidos a duas semanas de familiarização, o TRNL constituiu 
seis exercícios que priorizam grandes grupos musculares e foram verbalmente 
estimulados até a falha concêntrica e atingir os números de repetições 
máximas . 
 
4. RESULTADOS 
 
Dados demográficos e do status da doença são apresentados. Não 
houve diferença (p> 0.05) para idade, tempo de infecção e tempo de TARV 
entre os grupos TRNL e CON. 
 
5. DISCUSSÃO 
 
O estudo realizado demonstrou que após 12 semanas de intervenção 
com TRNL, houve um aumento de força, massa muscular, redução de massa 
gorda, percentual de gordura e circunferências. 
Embora o use de hormônios do crescimento tenham resultados 
benéficos ao ganho de massa muscular é de alto custo. O estudo de TRNL é 
37 
 
uma opção não farmacológica e viável financeiramente para promover o 
aumento de massa muscular. 
Embora os estudos foram de período pequeno ( 12 semanas ) , 
observaram aumentos significativos da força muscular. Entretanto não tenha 
encontrado diferença na massa corporal, o estudo deparou com diminuição de 
massa gorda, percentual de gordura e circunferências. Os resultados 
demonstram beneficamente o exercício físico regular pode reduzir os efeitos 
colaterias do TARV. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Concluímos que 12 semanas de TRNL foram eficazes em modificar o 
perfil inflamatório e composição corporal de PIHIV

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