Produção de Bovinos

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Produção de ruminantes
Raças
	Taurinas
	Zebuínas
	Angus
	Nelore
	Herenford
	Bhraman
	Bonsmara
	Guzerá
	Senepal
	Tabapuã
	Charolês
	Gir
Tipos de Sistemas de criação
Extensivo: utilização total de recursos naturais, não tendo um planejamento alimentar, sanitário, profilático. Gado a pasto sem controle de natalidade ou mortalidade, normalmente são propriedades afastadas de áreas urbanas com vasto terreno. 
Semiextensivo: propriedades especializadas, podem ser perto ou não de áreas urbanas, utilização de pasto juntamente com suplementos minerais. Tem controle e planejamento profilático, alimentar, natalidade, mortalidade e sanitário. 
Intensivo: sistema confinado, perto de áreas urbanas, total exploração do terreno para a produção ou complemento da alimentação dos animais, mão de obra especializada, total controle profilático, sanitário, alimentar, natalidade, mortalidade e sanitário. 
Curral
Deve ser localizada no centro da propriedade, onde será feito os procedimentos obrigatórios. Deve ter bom escoamento de água
	Pré-seringa -> seringa -> brete -> tronco -> balança
Pré seringa: local que dá acesso a seringa. Podem ser instalados porteiras de canto para apartação. 
Seringa: ((fechado)) direciona os animais ao brete
Brete: ((fechado, trabalha por cima)) aonde se realiza vacinações, vermifugação e marcação 
Tronco: para facilitar a contenção dos animais, pode ser adquirido ou feito de forma caseira (madeira ou metal) 
Balança: permite acompanhar o desenvolvimento do animal 
Fase de Cria
	1º Maternindade 
	 2º Aleitamento 
	 3º Desmame 
 
Maternidade
· Começa de 30 a 15 dias pré- parto e se estende aos 45 dias de vida do bezerro 
· Vacinação contra pasteurelose-> 30 dias pré- parto 
· É importante ter um pasto baixo, cercado, sem acesso a rios, arejado, sombreado e drenado 
Aleitamento
· O colostro deve ser ingerido no período de 2 a 3h após o nascimento de pelo menos 1 litro!
· Para a cura do umbigo, deve ser utilizado iodo 10%
· Vermifugação: deve ser adm. Ivermectina 1ml/50kg PV 
· Creep feeding ou creep grazing: uso de cochos privativos, sendo controlado o aleitamento dos bezerros. Esse método deve ser utilizado somente após 30 dias de vida 
Desmame 
· Tradicional: 6 á 8 meses 
· Precoce: 60 dias (2 meses) 
Manejo de Recria
Fase entre desmame ao momento de encaminhamento (seja para reprodução ou terminação).
Nessa fase tem dois tipos de crescimento, sendo o alométrico (membros vão se desenvolver primeiro) e o ganho no teor de gordura (crescimento junto com o peso corporal, em contrapartida esse animal reduz o teor de água e proteína)
Após ter alcançado 300kg PV, o teor de gordura supera o de proteína 
Três pontos altos da recria 
· Exige pouca manutenção, pois o animal é leve 
· A taxa de ganho de peso é maior nessa fase 
· Ainda há pouco ganho de gordura (lembrando que a medida que o animal aumenta de tamanho, a conversão alimentar piora 
A suplementação auxilia a curva de crescimento 
Tipos de suplementação
· O sal mineral -> bom e de baixo custo
· Mistura mineral com ureia-> adição de ureia ou ingredientes proteicos, energéticos
· Mistura múltipla-> geralmente inclui ureia e proteína, é dosado e limitado ao animal
· Mistura concentrado -> ureia + proteína + energético + sal mineral 
A suplementação das femêas para reprodução é diferente da suplementação do macho por conta da demanda metabólica. 
Manejo de Terminação
· é utilizado subprodutos para engorda, auxiliando na pastagem e diminui o custo e não sobrecarrega o pasto 
· 8 meses no pasto x 80 dias no cocho
· Confinamento deve ser feito durante épocas de seca, já que no verão tem aumento do estresse, lama e ectoparasitas 
· Os teores de concentrado em matéria seca estão por volta de 40-75%
Alimentação 
· Volumoso -> cana de açúcar picada e fresca, silagem de milho e sorgo, silagem de gramíneas.
· Grãos/ Cereais -> milho, trigo, sorgo, cevada
· Subprodutos energéticos-> casca de soja, poupa cítrica, farelo de trigo e glúten de milho. 
· Suplementos proteicos-> farelo de algodão, de soja, ureia. 
· Minérios essenciais para bovinos em crescimento-> cálcio, fosforo, sódio, potássio, cloro, enxofre, magnésio, vitamina ADE e ionofosforo. 
	Pele e osso
Escore 
	magro
1- Cauda totalmente inclusa dentro do coxal, ísquios, costelas, ílios todos expostos. Sem musculatura, visão direta do esqueleto 
	Cobertura e pele flex.
2- Pele “esticada”, processos dorsais, ílios, e ísquios já mais proeminentes, assim como a cauda. 
3- É intermediário, suave cobertura muscular a vista. Costela, processos dorsais, transversos quase cobertos. Pele flexível. 
	Cobertura e gordura
4- Consideradas gordas, com cobertura muscular total, há presença de gordura na inserção da cauda 
	Gordura 
5- Maça do peito e base da calda com gordura, animal totalmente gordo. 
Afecções Podais 
fatores de risco -> genética; ambiente; nutricional 
· os sinais clínicos são inflamação e ulceras, provocando erosão de aspecto fétido e purulento ou preto.
· Sendo que é possível notar claudicação ou ser quase silencioso. 
· Dependendo da lesão, pode ocorrer lesões secundarias. 
· Pode se afetada a movimentação e gerar acumulo de sujidades 
· O tratamento consiste em casqueamento regular, oxitetraciclina em pó, sulfato de cobre e pé diluvio.
Instalações, equipamentos e manejo básico
instalações e equipamentos: sombreamento regular, utilização de cama (mais indicado a maravalha), organização de piquetes, higienização, secagem da maravalha, bebedouros e comedouros. 
	Se possível, fazer lotes de vacas em suas condições (prenhas, amamentando, creep feeding...) 
Manejo inicial: oferta de colostro, cura do umbigo, separação do bezerro, pesagem. Observar o comportamento do parto, o reconhecimento materno, colostro ((importantíssimo)). 
Primeiros cuidados ao nascer: o colostro deve ser ingerido de 3 á 6h. o máximo de tempo é 12h, após isso os enterócitos se fecham e a absorção para. 
Sinais que o bezerro não mamou-> tetos cheios e brilhantes e bezerro com abdômen fundo (região do vazio) 
Na cura do umbigo, o corte deve ser feito + ou – a 15cm 
A pesagem do animal pode ser feita com balança ou fita. 
Aleitamento: natural ou artificial. Atenção ao tamanho do buraco do bico. Nesse momento é possível ir estimulando o relacionamento e confiança do bezerro, e com isso... fazer a pesagem, conferir ectoparasitas, escore, processo de cura do umbigo e avaliação corporal em geral. 
Bezerros: Em caso de bezerros com diarreia deve se separar o animal, evitar cama suja ou úmida aos bezerros, não soltar animais em dias de chuva e o melhor momento para permitir sua interação com outros bezerros é de no período da manhã, mais fresco e com luminosidade adequada. Os bezerros que se encontrem fracos devem ser confinados e tratados até que tenha condições suficientes para se misturar ou interagir com outros bezerros. Deve ser ofertado fibra aos bezerros, ou seja, capim picado ou feno, JAMAIS oferecer alimento fermentado.
Mastite 
É a inflamação das mamas. Podem ser caudados por ferimentos físicos, estresse ou micro-organismo. 
· Mastite clínica-> aumento da temperatura, edema, glândulas duras, dor e grumos no leite 
Tipos: subaguda (grumos); aguda (inflamação); super-aguda (perda do aparelho mamários); crônica (sempre volta, teto atrofia); gangrenosa (azul e sem sensibilidade). 
Diagnostico: teste de fundo de caneco/ caneca preta 
· Mastite sub-clínica-> altera composição do leite. Não tem sinais visíveis. 
Diagnostico: teste CCS (contagem de células somáticas)
· Mastite ambiental é a causadora de 90% das mastites, seu combate se dá pela limpeza do ambiente 
· A mastite contagiosa se combate no manejo, utilizando luvas e limpando os tetos antes e após a ordenha. 
	Pré-dipping
	Pós-dipping 
	Peroxido de hidrogênio
	Iodo 1% e fornecer comida nova 
Ordenha 
· Entrada 
· Teste fundo de caneco; caneca preta
· Teste CMT (california mastite teste)
· Pré dipping 
· Peroxide de hidrogenio 
· Secagem do teto 
· 1 papel por teto, se atentando a passar o papel nobico 
· Ordenha 
· Pós dipping 
· Iodo 1% e fornecimento de comida nova 
Limpeza da ordenhadeira 
1. Enxague 
2. Água morna a 45º 
3. Detergente alcalino (inicialmente a 70º, no final 45º)
4. Enxague com água fria 
5. Detergente ácido (para retirar a gordura do leite)