Buscar

Comércio Internacional - Aula 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COMÉRCIO INTERNACIONAL 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Rosinda Angela da Silva 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Tão importante quanto negociar com as empresas no exterior é conhecer 
os documentos que são gerados a partir de um pedido de compra de importação. 
Em aula anterior, você já conheceu os documentos iniciais de uma 
importação, tal qual uma proforma invoice, ou fatura proforma, um BL (Bill of 
Lading) e outros. Mas você já pensou o que acontece quando a mercadoria 
chega ao porto ou aeroporto brasileiro? Quais são os procedimentos? Quais são 
os documentos envolvidos? Se ainda não pensou, chegou o momento! 
Nesta aula de número quatro, serão apresentados os documentos 
necessários para registrar a importação e transportar o produto para a empresa. 
Seja bem-vinda à nossa quarta aula da disciplina: Sistemática de Importação! 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Assim como uma compra no mercado nacional envolve cotações, pedidos 
de compras, confirmações, notas fiscais, conhecimentos de transportes, 
certificados de qualidade do produto, entre outros, também na importação temos 
vários documentos que acompanham a negociação. Por isso, ter uma noção dos 
documentos gerados durante um processo de importação se faz importante para 
que a empresa possa se organizar para receber o produto no país, 
principalmente financeiramente, além de saber qual é a sequência lógica do 
desembaraço aduaneiro. 
Uma empresa organizada e que planeja sua importação está atenta ao 
movimento dos mercados internacionais e também às situações de conflitos 
iminentes entre países, o que pode atrapalhar toda uma operação. Os 
documentos que serão apresentados nesta aula estão envolvidos com o 
processo de nacionalização da mercadoria, ou seja, quando ela chega ao Brasil 
e é realizado o seu desembaraço aduaneiro. 
Um ponto que merece destaque é saber se o produto que a empresa 
pretende importar necessita de Licença de Importação (L.I.) prévia antes do 
embarque. A empresa importadora tem a obrigação de consultar NCM do 
produto (nesse caso, inicialmente consulta-se o Simulador de Tratamento 
Tributário e Administrativo das Importações no site da Receita Federal do Brasil 
– RFB) antes de fechar a negociação com o exportador. Isso deve ser realizado 
 
 
3 
assim que a importadora recebe a proforma invoice com a descrição detalhada 
da mercadoria. Nem sempre o exportador sabe qual NCM deve informar nos 
documentos, então compete ao importador efetivar essa consulta e solicitar que 
o exportador informe esse número nos documentos para evitar problemas 
futuros. Além disso, enquanto a empresa “aguarda” sua importação, podem ter 
ocorrido mudanças nas regras do comércio exterior brasileiro. Por exemplo, 
quando a empresa fez a importação de determinado produto, ele não 
necessitava de uma Licença de Importação (L.I.) prévia antes do embarque, 
mas, quando o produto ficou pronto para despacho, nesse intervalo de tempo, 
entrou para lista de itens que necessitam de L.I. Novamente compete ao 
importador esse acompanhamento para tomar as tratativas cabíveis e evitar 
problemas na chegada da mercadoria no porto/aeroporto brasileiro. 
Outros documentos pertinentes que estarão envolvidos na nacionalização 
dos produtos quando chegarem ao Brasil são: a Declaração da Importação – DI, 
a Declaração Simplificada de Importação – DSI e o Comprovante de Importação 
– CI, os quais serão apresentados oportunamente. 
 
TEMA 1 – DOCUMENTOS DE IMPORTAÇÃO 
Quando a empresa concretiza uma importação, inúmeros documentos 
são gerados desde a efetivação da compra até o encerramento da negociação. 
Tais documentos são importantes e não podem conter erros, pois qualquer 
equívoco pode gerar multas para a importadora, em muitos casos, anulando o 
diferencial de custo almejado pela empresa. Ao providenciar todos os 
documentos adequadamente, a empresa realiza a importação dentro dos 
parâmetros legais e comerciais exigidos, evitando dissabores no momento da 
chegada da mercadoria no Brasil. Esse tema elencará quais são os principais 
documentos que participam de um processo de importação. 
1.1 Descrição e contextualização 
Uma operação no comércio internacional (importação ou exportação) gera 
uma série de documentos ao longo do processo. É possível dividir uma operação 
em algumas fases para compreender a importância da documentação em cada 
uma delas. Para facilitar o entendimento, didaticamente é possível dividir a 
documentação em quatro grupos: 1. pré-transação (cadastro da empresa como 
 
 
4 
importadora/exportadora); 2. transação comercial (documentos iniciais); 3. 
despacho da mercadoria (documentos finais); e 4. os documentos de finalização 
e pagamento (desembraço aduaneiro e pagamento). 
No primeiro momento, a empresa precisar “existir” para o comércio 
internacional. Para isso, é necessário efetivar alguns registros e habilitações, 
como no Radar, no SISCOMEX, no Representante Legal, entre outros, conforme 
apresentado na aula dois desta disciplina. 
Em um segundo momento, existe a parte negocial, na qual importador e 
exportador trocam informações, na maioria dos casos por e-mail. Nessa fase, 
são gerados os pedidos de compras, as proformas invoices (faturas proformas), 
commercial invoice, packing list, conhecimentos de transporte, certificados em 
geral, os quais foram apresentados na aula de número três desta disciplina. 
Na sequência são gerados os documentos que fazem parte do processo 
aduaneiro da mercadoria, tais como: licença de importação, declaração de 
importação (D.I.), comprovante de importação (C.I.), entre outros, os quais serão 
apresentados nesta aula de número quatro. 
Encerrando as questões documentais, ainda teremos os documentos de 
finalização dos processos, para comprovar os pagamentos das importações, o 
que será tratado em aula futura. 
Todos os documentos gerados devem conter informações verídicas e 
obedecer a legislação específica para tal. Alguns devem ser originais, assinados 
e carimbados pelo responsável, como a comercial invoice, o packing list e o bill 
of landing (BL), e outros são mais simples, os quais podem ser apenas cópias, 
como certificados de qualidade, resultados de testes e ensaios, entre outros. 
Entretanto, o mais importante em relação aos documentos é que estejam 
corretamente preenchidos. Compete aos gestores envolvidos no processo se 
atentarem a cada documento para não incorrer em penalidades legais ou 
aumentar os custos operacionais advindos de multas evitáveis. Isso significa ler 
as pequenas letras contidas nos contratos com muita atenção e verificar o idioma 
em que o documento se apresenta, pois nem todos são em português. 
Segundo Tripoli & Prates (2016), p. 158 “os documentos exercem 
importante função nas transações internacionais, pois formalizam as condições 
da negociação. Geralmente, os documentos são padronizados para facilitar a 
interação comercial, mas, de acordo com o país que está negociando, existem 
diferentes formas e modelos”. Para facilitar a visualização, segue um resumo 
 
 
5 
proposto pelos autores Tripoli & Prates (2016), p. 159, o qual contempla três dos 
quatro grupos citados anteriormente. 
 
Tabela 1 – Documentos de transações comerciais no comércio exterior 
Documentos da 
mercadoria 
Documentos da aduana Documentação 
financeira 
Proforma invoice 
Comercial invoice 
Packing list 
Nota fiscal 
Conhecimento de 
transporte 
Internacional 
Certificado de 
origem 
Fatura consular 
Certificado 
fitossanitário 
Certificado ou 
apólice de seguro 
Demais certificados 
Exportação 
Registro de exportação (RE) 
Declaração despacho exportação 
(DDE) 
Declaração simplificada de 
exportação (DSE) 
Comprovante de exportação (CE) 
 
Importação 
Licença de importação (L.I.) 
Declaração de importação (D.I.) 
Declaração simplificada de 
importação (D.S.I.) 
Comprovante de importação (C.I.) 
Carta de crédito 
Letra decâmbio 
ou saque 
Borderô de 
entrega de 
documentos 
Contrato de 
câmbio 
Fonte: Tripoli & Prates, (2016), p. 259. 
Os documentos aqui apresentados são básicos no comércio internacional, 
e os gestores devem conhecê-los detalhadamente. Segundo Diez (2016), p. 38 
“esses são os documentos elementares que a empresa, certamente, manuseará 
em alguma parte do processo de importação ou de exportação. Documentos 
como carta de crédito, certificados, contratos e vários outros também são 
bastante comuns na rotina do comércio exterior, e, com a evolução de sua 
empresa no mercado internacional, tornar-se-ão cada vez mais simples sua 
leitura e identificação”. 
Atualmente as empresas envolvidas nos processos de comércio exterior 
já possuem know-how para fazer a documentação sem equívocos, ou com o 
mínimo deles, mas, mesmo assim, compete ao importador checar todos os 
dados para se certificar de que nada está faltando. 
As organizações que possuem acordos comerciais com despachantes 
aduaneiros contam também com a consultoria destes para o preenchimento 
correto dos documentos. Alguns são realizados dentro do sistema SISCOMEX, 
e outros são emitidos pela própria organização, os quais podem ser também 
orientados pelos despachantes. 
 
 
6 
Após todas as conferências, o exportador envia a documentação final 
original aos cuidados do exportador. Esse envio pode estar atrelado ao tipo de 
negociação financeira selada entre as empresas. Em alguns casos, a 
documentação original só é enviada depois que o importador já pagou pela 
mercadoria e necessita dos documentos originais para registrar a D.I. e 
nacionalizá-la. 
Leitura obrigatória: acesse o link a seguir e leia o estudo de caso: 
Alibaba® Group, que consta nas páginas 212 até 215: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559721256/page
s/210>. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e conheça o folder que traz informações sobre 
os tratamentos fitossanitários determinados pelo Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento. (MAPA): 
<http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/vegetal/dsv/FOLDER_IMPORTA
CAO.pdf>. 
Curiosidade: Acesse o link a seguir e conheça alguns elementos 
considerados desafios para o comércio exterior. 
<https://noticias.terra.com.br/dino/cinco-itens-que-tiram-o-sono-de-qualquer-
profissional-de-comercio-
exterior,c9bf38bd1d858e382918e7267f82370fi7udsptf.html>. 
Indicações de vídeos do YouTube: Acesse o link a seguir e conheça o 
procedimento que norteia o uso da NIMF nº 15 (Norma Internacional para 
Medidas Fitossanitárias nº 15): 
<http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Vigiagro/Cap%20V%20-
%20Se%C3%A7%C3%A3o%20II%20-
%20embalagens%20de%20madeira.pdf>. 
Tema de pesquisa: Pesquise no Google sobre o assunto: NIMF 15 – 
Norma Internacional para Medidas Fitossanitárias nº 15 referente às embalagens 
de madeira e compreenda sua importância em evitar o risco de introdução de 
organismos prejudiciais nos países. 
 
 
7 
 
TEMA 2 – LICENÇA DE IMPORTAÇÃO (L.I.) 
Antes de efetivar uma importação, é importante verificar se ela não exige 
Licença de Importação (L.I.), a qual deve ser providenciada antes de o produto 
ser despachado do país de origem. A L.I. é registrada no SISCOMEX e tem como 
finalidade analisar se a importação de determinado produto é controlado pelos 
órgãos responsáveis ou não. No Brasil, muitos produtos fazem parte de uma lista 
que exige L.I. previamente. Como a qualquer momento novos produtos podem 
ser acrescentados a essa lista, é importante ficar atento a esse procedimento. 
Diante desse contexto, este tema discorrerá sobre como proceder no caso de 
produtos que exijam L.I. antes do embarque. 
2.2 Descrição e contextualização 
Para entender por que as empresas necessitam de uma Licença de 
Importação (L.I.), é preciso fazer uma análise dos motivos pelos quais os 
governos impõem licença para alguns produtos e para outros, não. 
A L.I pode ser entendida a partir de vários aspectos, tais como proteção 
ao mercado nacional, inibição da importação de produtos com preços muito 
menores que no Brasil, além de evitar a entrada de produtos que não estejam 
dentro dos parâmetros nacionais de aceitação, evitar a importação de produtos 
obsoletos, materiais usados com a qualidade comprometida, lixo de vários 
produtos: eletrônico, pneus usados, hospitalar, entre outros. 
Quando o governo pretende ou precisa proteger determinado segmento, 
é comum determinar que o produto exija licença de importação não automática. 
Como isso pode acontecer a qualquer tempo, é prudente consultar a NCM do 
produto a ser importado com frequência ou pelo menos antes de o envio dos 
documentos de despacho da mercadoria ser efetivado pelo exportador, pois, 
caso o produto necessite de L.I., o número desta deve constar nessa 
documentação. De posse da proforma invoice, o importador já consegue 
consultar a NCM do produto no site do SISCOMEX e verificar a necessidade de 
L.I. ou não. 
Caso o produto exija L.I., antes do embarque o importador deve 
providenciar o registro do L.I. no site do SISCOMEX e aguardar o deferimento, 
ou seja, se o produto poderá ser importado ou não. Se a resposta ao pedido for 
 
 
8 
positiva, o SISCOMEX gera um número de L.I. que deve ser informado ao 
exportador para ser inserido nos documentos da importação. A partir do 
momento que a L.I. está aprovada, tem a validade de 60 dias, conforme 
explicado por Tripoli & Prates (2016, p. 274): 
A L.I é exigida para importação de licenciamento não automático. 
Trata-se de um documento eletrônico processado pelo Siscomex que 
tem por objetivo obter autorização para licenciar as importações de 
produtos cuja natureza, ou tipo de operação, está sujeita a controles 
de órgãos governamentais. Além disso, a LI deverá ser emitida antes 
do desembaraço aduaneiro no Brasil ou, até mesmo, antes do 
embarque no exterior e tem validade de 60 dias, contados da data de 
autorização. 
A L.I é considerada uma barreira não tarifária, porque, na verdade, não 
sobretaxa o produto, e sim não permite sua importação. Essa é uma das 
maneiras que o Governo utiliza para impedir a entrada de produtos que 
ameacem determinada indústria nacional. Quanto mais forte for a indústria, 
maiores as chances de fazer lobby junto ao Governo e conseguir que novas 
exigências de L.I. sejam impostas. 
De acordo com o site do portal SISCOMEX, a Portaria SECEX nº 23/2011 
traz as informações necessárias ao importador. A seguir serão apresentados 
alguns itens constantes nessa Portaria, capítulo 2º, artigo 12, a partir da página 
5: <http://portal.siscomex.gov.br/legislacao/biblioteca-de-
arquivos/secex/portaria-no-23-de-14-de-julho-de-2011>. 
O sistema administrativo das importações brasileiras compreende as 
seguintes modalidades: 
I. Importações dispensadas no licenciamento; 
II. Importações sujeitas ao licenciamento automático; e 
III. Importações sujeitas a licenciamento não automático. 
Na subseção III – a Portaria SECEX 23/2011 diz que estão sujeitas a 
licenciamento não automático as importações: 
I. de produtos relacionados no tratamento administrativo do SISCOMEX e 
também disponíveis no endereço eletrônico do MDIC para simples 
consulta, prevalecendo o constante do aludido tratamento administrativo, 
onde estão indicados os órgãos responsáveis pelo exame prévio do 
licenciamento automático, por produto; 
II. efetuadas nas situações abaixo relacionadas; 
a. Sujeitas à obtenção de cotas tarifárias e não tarifária; 
 
 
9 
b. Ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de 
Livre Comércio; 
c. Sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (CNPq); 
d. Sujeitas ao exame de similaridade; 
e. De material usado, salvo as exceções nos parágrafos 2º e 3º do art. 43 
desta Portaria; 
f. Originárias de países com restrições constantes das Resoluções da 
Organização das Nações Unidas(ONU); 
g. Substituição de mercadoria, nos termos da Portaria do Ministério da 
Fazenda nº 150, de 26 de julho de 1982; 
h. Operações que contenham indícios de fraude; 
i. Sujeitas a medidas de defesa comercial e de bens idênticos aos 
sujeitos a medidas de defesa comercial, quando originários de países 
ou produtores não gravados. 
Segundo Bizelli (2014, p. 68-69), também necessitam de L.I. prévia os 
seguintes casos: peças e acessórios, abrangidos por contrato de garantia; 
doações; filmes cinematográficos; retorno de material remetido ao exterior para 
fins de testes, exames e/ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica; 
amostras de valor superior a US$ 1.000,00 (mil dólares dos Estados Unidos da 
América) ou o equivalente em outra moeda; substituição de mercadoria 
importada com defeito ou imprestável para a finalidade a que se destinava; 
arrendamento mercantil (leasing); arrendamento simples, aluguel ou fretamento; 
investimento de capital estrangeiro. 
Ainda segundo Bizelli (2014, p. 70-71), outros produtos, devido às suas 
características peculiares, estão sujeitos a controles especiais por órgãos 
anuentes. A lista é enorme, mas alguns deles são: 
 Animais vivos, carnes e miudezas comestíveis, peixes, crustáceos, 
moluscos e outros invertebrados aquáticos, leite, laticínios, ovos, mel 
natural e outros produtos de origem animal, plantas vivas e produtos de 
floricultura; produtos alimentícios industrializados, bebidas e vários outros 
produtos de origem animal ou vegetal. 
 Amianto, defensivos agrícolas, produtos farmacêuticos, perfumes, outros 
produtos de perfumarias e cosméticos e produtos correlatos da área 
médico-hospitalar. 
 
 
10 
 Substâncias e produtos capazes de provocar modificações nas funções 
nervosas superiores; entorpecentes, psicotrópicos ou substâncias 
causadoras de dependência física, bem como produtos destinos à sua 
síntese; produtos destinados à pesquisa clínica humana ou veterinária. 
 Armas e munições, pólvora, explosivos e semelhantes, agentes químicos 
de guerra, lançamento e detecção de minas, bem como de quaisquer 
outros destinados à sua produção ou com utilização bélica. 
 Produtos radioativos e compostos de metais das terras raras. 
 Petróleo bruto, seus derivados ou outros derivados do petróleo. 
 Soro anti-hemofílico, medicamento com plasma e sangue humano, entre 
muitos outros. 
Os principais órgãos anuentes envolvidos nesses processos são: 
Tabela 2 – Órgãos anuentes 
 
Fonte: adaptado do material de Bizelli, (2014, p. 71) 
Para finalizar, temos ainda o Decex – Departamento de Operações do 
Comércio Exterior, o qual examina as seguintes importações: mercadorias que 
exijam o exame prévio do preço praticado; bens sujeitos ao exame prévio de 
similaridade nacional; mercadorias usadas com exame de produção nacional e 
avaliação do preço mediante apresentação de laudo técnico, veículos, máquinas 
eletrônicas programadas, diamante bruto, operações sob regime de drawback, 
operações sem cobertura cambial e os itens sob cota tarifária. 
 
 
11 
O ideal é que seja realizada uma consulta prévia da NCM no portal 
SISCOMEX antes de efetivar a importação, pois, como as regras mudam 
constantemente, um item que não necessita de L.I. hoje, pode necessitar no 
futuro. 
Textos de leitura obrigatória: Acesse o link e conheça a definição de L.I 
proposta pelo livro base da disciplina, página 165: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559720815/pages/163>. 
Saiba mais 
Para compreender como o MDIC (Ministério de Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior) trata as licenças de importação, acesse: 
<http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/importacao/dicas-de-
importacao/informacoes-gerais-de-importacao>. 
Curiosidade: Acesse o link a seguir e leia sobre o desafio dos importadores para 
evitar a cobrança indevida do IPI sobre as importações: 
<http://www.guiamaritimo.com.br/noticias/comercio-exterior/reviravolta-para-os-
importadores>. 
Indicações de vídeos do YouTube: Para compreender o impacto do tema 
licença de importação – L.I. acesse o link a seguir e leia a matéria da Folha: 
<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/11/1832048-governo-argentino-eleva-
barreiras-a-importacao-e-atinge-o-brasil.shtml>. 
Temas de pesquisa: Acesse o link a seguir e saiba mais sobre a discussão de 
que o Brasil é protecionista em relação as importações. 
<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/1826058-falar-que-brasil-e-protecionista-
e-discutivel-diz-jose-serra.shtml>. 
 
TEMA 3 – DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (D.I.) 
Quando uma mercadoria importada chega ao porto ou aeroporto de 
destino, aguarda-se a presença de carga, procedimento corriqueiro das 
negociações internacionais. Em seguida, registra-se uma declaração de 
importação (D.I.), a qual é um documento que traz todas as informações 
pertinentes sobre o produto importado, como: peso, volume, preço e NCM 
(Nomenclatura Comum do MERCOSUL). Traz também dados do importador, do 
exportador, do tipo de frete, da forma de pagamento, entre outras informações 
 
 
12 
pertinentes. Esse tema tratará de apresentar os principais dados de uma D.I. e 
sua importância no processo de importação. 
2.1 Descrição e contextualização 
Depois que a mercadoria chega ao porto ou aeroporto, é efetuado o 
procedimento de presença de carga com os dados da carga. Quando esta estiver 
liberada para o registro, é possível registrar a declaração de importação (D.I.). 
Vamos conhecer esses dois procedimentos: 
A presença de carga é um procedimento prévio ao registro da D.I e, 
segundo o site da Receita Federal 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-
despacho/conhecimento-de-carga/introducao 
[...] o conhecimento de carga, também conhecido como conhecimento 
de transporte emitido pelo transportador, define a contratação da 
operação de transporte internacional, comprova o recebimento da 
mercadoria na origem e a obrigação de entregá-la no lugar de destino, 
constitui prova de posse ou propriedade da mercadoria e é um 
documento que ampara a mercadoria e descreve a operação de 
transporte. O conhecimento de carga recebe denominações 
específicas em função da via de transporte: CRT (Rodoviário), TIF 
(Ferroviário), BL (Marítimo) ou AWB (Aéreo). 
A Receita Federal ainda informa que a consignação no conhecimento de 
carga prova a propriedade da mercadoria e pode ser: nominativa, à ordem do 
embarcador ou ao portador. Além disso, o conhecimento de carga classifica-se 
em: único, genérico ou máster, agregado, house ou filhote, sub-master ou co-
loader, em que cada classificação está atrelada ao consignatário ser ou não um 
desconsolidador de cargas. 
Para registrar a D.I., a C.E. não pode estar com bloqueio impeditivo de 
registro. Ao consultar o C.E. no Siscomex Carga, o usuário verificará a situação 
da carga (armazenada, bloqueada, desembaraçada, entregue, e outros). Caso 
a C.E. esteja desbloqueada, o próximo passo será registrar a declaração de 
importação (D.I.). 
A declaração de importação é um documento imprescindível para a 
nacionalização das mercadorias. Através desse documento, o importador presta 
todas as informações exigidas pela Receita Federal para que a mercadoria 
possa ser movimentada do porto, aeroporto ou outro recinto para a empresa. 
Segundo Robles & Nobre (2016, p. 201), 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-despacho/conhecimento-de-carga/introducao
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-despacho/conhecimento-de-carga/introducao
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-despacho/conhecimento-de-carga/introducao13 
[...] o desembaraço aduaneiro é feito por comprovação da exatidão das 
informações do importador a respeito das mercadorias. Essa 
declaração de exatidão é conhecida como despacho aduaneiro de 
importação, que é processado pela Declaração de Importação (DI), 
registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX. 
Tripoli & Prates (2016, p. 165-166) complementam explanando que 
[...] a DI é um documento eletrônico processado pelo SISCOMEX, a DI 
é o primeiro passo para a legalização da importação. É exigido antes 
do desembaraço aduaneiro em todas as importações constitui-se em 
um conjunto de informações de caráter comercial, cambial, financeiro, 
fiscal e tributário envolvidas no processo de importação. 
Para registrar a D.I. no SISCOMEX, é necessário ter em mãos uma série 
de informações pertinentes a importação. Segundo Vieira (2014, p.42), as 
principais informações que estarão na D.I. são: 
 Especificação completa de mercadoria; forma de pagamento; meio de 
transporte; classificação aduaneira; eventuais benefícios fiscais. 
Além dessas informações elementares, será necessário informar também: 
 Número da L.I., caso a mercadoria exija L.I. previamente; os dados 
completos do importador; os dados completos do adquirente da 
mercadoria, que pode não ser o importador, como no caso de importação 
por conta e ordem de terceiros; o representante legal da empresa; recinto 
aduaneiro; alíquotas e valores dos tributos incidentes na importação, tais 
como: II, IPI, PIS, COFINS, ICMS, AFRMM e capatazia; valores da 
mercadoria, dos tributos, o tipo de moeda negociada; valor do frete 
negociado, entre outros. 
E ainda, as informações complementares, tais como: nome do navio, 
número do BL, local de embarque, local de desembarque, presença de carga 
(C.E. mercante), quantidade e tamanho dos contêineres, quantidade de adições, 
INCOTERM negociado, NCM da mercadoria, informações relacionadas aos 
impostos, entre outros. 
Para finalizar, na D.I. é necessário também informar as questões 
cambiais, tais como: valor total da importação, forma de pagamento: antecipado, 
à vista ou financiado, quantidade de parcelas, número do contrato de câmbio, 
caso já tenha sido realizado o pagamento com banco, praça e valor na moeda 
negociada com o exportador, taxa utilizada, valor do seguro, caso tenha sido 
contratado. 
 
 
14 
O registro da declaração de importação (D.I.) gera um número único em 
todo território nacional e deve ser gerada uma D.I. para cada conhecimento de 
carga, salvo autorização da Secretaria da Receita Federal (SRF). Bizelli (2014, 
p. 165-166) 
[...] a DI será formulada no computador do usuário, sem que esteja 
conectado ao computador central (off-line). Elaborada a DI, poderá o 
importador transmiti-la para o computador central do SISCOMEX para 
simples análise ou registro, observando-se que, neste último caso, 
registrada a DI no sistema, considerar-se-á iniciado o processo de 
despacho aduaneiro. 
No momento do registro da D.I., pode ocorrer algum impedimento por 
parte da Receita Federal, os quais geralmente são: irregularidade cadastral do 
importador, a não confirmação pelo banco da aceitação dos débitos dos tributos 
federais devidos. Caso não ocorra impedimento, o SISCOMEX disponibilizará o 
extrato correspondente em duas vias, uma para a Secretaria da Receita Federal 
(SRF) e a outra para importador. (Bizelli, 2014, p.166) 
Depois da D.I. registrada, aguarda-se a parametrização do canal 
aduaneiro (verde, amarelo, vermelho ou cinza), o qual determinará o próximo 
procedimento. 
Leitura obrigatória: Amplie seu conhecimento sobre a declaração de 
importação. Acesse o link a seguir e leia as páginas 90 até 93: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559720518/pages/87>. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e amplie seu conhecimento sobre os 
procedimentos de registros de D.I.: 
<https://portogente.com.br/portopedia/78273-como-funcionam-os-registros-
de-declaracao-de-importacao>. 
Curiosidade: Acesse o link a seguir e leia uma matéria que explica, em linhas 
gerais, como importar um veículo antigo: 
<http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2013/09/um-classico-para-
chamar-de-seu-saiba-como-importar-um-veiculo-antigo.html>. 
 
Indicações de vídeos do YouTube: Acesse o link a seguir e assista ao pequeno 
vídeo que comenta sobre um acordo que a OMC fez com alguns países para 
fomentar o mercado internacional: <http://g1.globo.com/jornal-
 
 
15 
nacional/noticia/2015/07/acordo-zera-tarifas-de-importacao-de-produtos-de-
informatica-em-80-paises.html>. 
 
Tema de pesquisa: Acesse o link a seguir e assista ao pequeno vídeo que 
comenta sobre o fato de que o Micro Empreendedor Individual (MEI) também 
pode importar. Depois disso, pesquise mais sobre o assunto, pois as regras se 
alteram constantemente. <https://www.youtube.com/watch?v=22lSAm5hwUs>. 
 
TEMA 4 – DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA DE IMPORTAÇÃO (D.S.I.) 
Para casos de importação de menor complexidade e com valores e 
aplicações determinados pela legislação de comércio exterior brasileira, é 
possível registrar uma declaração simplificada de importação (D.S.I.) em vez de 
uma declaração de importação (D.I.). A D.S.I. está respaldada legalmente 
através do regulamento aduaneiro vigente. Este tema tratará então de explicar 
esse procedimento e exemplificar em quais condições é possível utilizá-la. 
4.1 Descrição e contextualização 
A declaração simplificada de importação (D.S.I.) pode ser utilizada por 
pessoas físicas ou jurídicas que importam valores menores, inclusive sendo 
bastante útil para pequenas e médias empresas. Segundo Tripoli & Prates (2016, 
p. 166) a D.S.I. “é um documento eletrônico processado pelo SISCOMEX e 
utilizado nas importações com ou sem cobertura cambial, cujo valor não 
ultrapasse US$ 3.000,00 (três mil dólares americanos) ou equivalente em outra 
moeda”. 
Segundo a Receita Federal do Brasil (RFB), a D.S.I. está regulamenta 
através da Instrução Normativa SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006, que 
determina as seguintes regras: 
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&
idAto=15544>, constantes nos artigos 2º, 3º 4º e 5º. Vamos conhecer algumas 
das situações dispostas por essa Instrução Normativa (IN): 
Art. 2º: A Declaração Simplificada de Importação (DSI) será formulada 
pelo importador ou seu representante no Siscomex, a qual poderá ser utilizada 
nas seguintes situações: 
 
 
16 
I. importados por pessoa física, com ou sem cobertura cambial, em 
quantidade e frequência que não caracterize destinação comercial, cujo 
valor não ultrapasse US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos 
da América) ou o equivalente em outra moeda; 
II. importados por pessoa jurídica, com ou sem cobertura cambial, cujo valor 
não ultrapasse US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos da 
América) ou o equivalente em outra moeda; 
III. recebidos, a título de doação, de governo ou organismo estrangeiro por: 
a. órgão ou entidade integrante da administração pública direta, 
autárquica ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos 
estados, do Distrito Federal e dos municípios; ou 
b. instituição de assistência social; 
IV. submetidos ao regime de admissão temporária, nas hipóteses previstas 
em legislação específica; 
V. reimportados no mesmo estado ou após conserto, reparo ou restauração 
no exterior, em cumprimento do regime de exportação temporária; e 
VI. que retornem ao País em virtude de: 
a. não efetivação da venda no prazo autorizado, quando enviados ao 
exterior em consignação; 
b. defeito técnico, para reparo ou substituição; 
c. alteração nas normas aplicáveis à importação do país importador; ou 
d. guerra ou calamidade pública; 
VII. contidos em remessa postal internacional cujo valor não ultrapasse US$ 
3.000, 00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o 
equivalente em outramoeda; 
VIII. contidos em encomenda aérea internacional cujo valor não ultrapasse 
US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o 
equivalente em outra moeda, transportada por empresa de transporte 
internacional expresso porta a porta, nas seguintes situações: 
a. a serem submetidos ao regime de admissão temporária, nas hipóteses 
de que trata o inciso IV deste artigo; 
b. reimportados, nas hipóteses de que trata o inciso V deste artigo; 
c. a serem objeto de reconhecimento de isenção ou de não incidência de 
impostos; ou 
d. destinados a revenda; 
 
 
17 
IX. integrantes de bagagem desacompanhada; 
X. importados para utilização na Zona Franca de Manaus (ZFM) com os 
benefícios do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, quando 
submetidos a despacho aduaneiro de internação para o restante do 
território nacional, até o limite de US$ 3.000,00 (três mil dólares dos 
Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda; 
XI. industrializados na ZFM com os benefícios do Decreto-Lei nº 288, de 
1967, quando submetidos a despacho aduaneiro de internação para o 
restante do território nacional, até o limite de US$ 3.000,00 (três mil 
dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra 
moeda; 
XII. importados para utilização na ZFM ou industrializados nessa área 
incentivada, com os benefícios do Decreto-Lei nº 288, de 1967, quando 
submetidos a despacho aduaneiro de internação por pessoa física, sem 
finalidade comercial; ou 
XIII. importados com isenção, com ou sem cobertura cambial, pelo Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou por 
cientistas, pesquisadores ou entidades sem fins lucrativos, devidamente 
credenciados pelo referido Conselho, em quantidade ou frequência que 
não revele destinação comercial, até o limite de US$ 10.000,00 (dez mil 
dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra 
moeda. 
Art. 4º: Poderão ser utilizados os formulários de declaração simplificada 
de importação (DSI), folha suplementar e demonstrativo de cálculo dos tributos, 
nos modelos constantes respectivamente dos anexos ii a iv desta instrução 
normativa ou, alternativamente, esses mesmos formulários no formato de 
planilha eletrônica, disponibilizada no sítio da RFB na Internet no endereço 
<http://www.receita.fazenda.gov.br>, instruídos com os documentos próprios 
para cada caso, quando se tratar do despacho aduaneiro de: 
I. amostras sem valor comercial; 
II. livros, jornais, periódicos, documentos, folhetos, catálogos, manuais e 
publicações semelhantes, inclusive gravados em meio magnético, 
importados sem finalidade comercial, desde que não estejam sujeitos ao 
pagamento de tributos; 
 
 
18 
III. outros bens importados por pessoa física, sem finalidade comercial, de 
valor não superior a US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados 
Unidos da América); 
IV. bens importados ou industrializados na ZFM com os benefícios do 
Decreto-Lei nº 288, de 1967, cujo valor não ultrapasse o limite de US$ 
500,00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos da América) ou o 
equivalente em outra moeda, submetidos a despacho aduaneiro de 
internação por pessoa física; 
V. bens importados por missão diplomática, repartição consular de 
carreira e de caráter permanente, representação de organismo 
internacional de que o Brasil faça parte ou delegação acreditada junto 
ao Governo Brasileiro, bem assim por seus respectivos integrantes, 
funcionários, peritos ou técnicos; 
VI. órgãos e tecidos humanos para transplante; 
VII. animais de vida doméstica, sem cobertura cambial e sem finalidade 
comercial; 
VIII. importações previstas no art. 3º, quando não for possível o acesso ao 
Siscomex, em virtude de problemas de ordem técnica, por mais de 
quatro horas consecutivas; 
IX. doações referidas na alínea “a” do inciso III do caput do art. 3º; 
X. bens submetidos ao regime de admissão temporária, nas hipóteses 
previstas em legislação específica; 
XI. bens importados por órgão ou entidade integrante da administração 
pública direta, autárquica ou fundacional, de qualquer dos Poderes da 
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, cujo valor não 
ultrapasse o limite de US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados 
Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda. 
XII. medicamentos, sob prescrição médica, importados por pessoa física; 
XIII. bens trazidos por equipe esportiva estrangeira ou a ela destinados, 
para seu uso ou consumo; 
XIV. bens trazidos por grupo artístico estrangeiro ou a ele destinados, para 
seu uso ou consumo; 
XV. equipamentos de rádio, televisão e para a imprensa em geral, no 
regime de admissão temporária; e 
 
 
19 
XVI. bens retornando ao país, cujo despacho aduaneiro de exportação 
tenha sido realizado por meio da declaração de que trata o art. 31. 
Art. 5º: No caso de bens integrantes de remessa postal internacional 
cujo valor não ultrapasse US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos 
da América) ou o equivalente em outra moeda, submetidos ao regime de 
tributação simplificada (RTS), o despacho aduaneiro será processado mediante 
o pagamento dos impostos de importação incidentes, lançado pela autoridade 
aduaneira por meio da nota de tributação simplificada (NTS), instituída pela 
Instrução Normativa SRF nº 101, de 11 de novembro de 1991, sem qualquer 
outra formalidade aduaneira. 
As situações apresentadas caracterizam a possibilidade de utilizar a D.S.I. 
para nacionalizar a mercadoria. O registro será realizado no SISCOMEX ou, em 
casos específicos de falha operacional do sistema, poderá ser utilizado 
formulário impresso fornecido pela SRF. O registro poderá ser solicitado também 
pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ou pela empresa de 
transporte internacional expresso – courier (FEDEX, DHL, UPS, outros). Depois 
de realizado o desembaraço, assim como na D.I., é gerado um extrato, do qual 
é entregue uma via ao importador, bem como cópia dos documentos solicitados 
para conferência aduaneira. 
A D.S.I. é considerada simplificada porque a quantidade de documentos 
e comprovações é menor que no caso da D.I., até porque os valores financeiros 
envolvidos são menores. 
 
Leitura obrigatória: Acesse o link a seguir e encontre nas páginas 165 e 166 
as definições de declaração simplificada de exportação (D.S.E.) e declaração 
simplificada de importação (D.S.I.): 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559720815/page
s/163>. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e assista ao pequeno vídeo que explica sobre a 
declaração simplificada de importação: 
<https://www.youtube.com/watch?v=grMglQphzg0>. 
 
 
20 
Curiosidade: Acesse o link e conheça uma situação inusitada de importação: 
<http://www.sosimportacao.com.br/2015/07/importacao-de-software-
personalizado-x.html>. 
Indicações de vídeos do YouTube: Acesse o link a seguir e conheça mais 
informações sobre como fazer uma DSI: 
<http://aprendaimportarfacilmente.com.br/como-fazer-uma-dsi-declaracao-
simplificada-de-importacao/>. 
Tema de pesquisa: Acesse o link a seguir e conheça o “Importa Fácil” do site 
dos Correios. Navegue entre as páginas constantes no site e compreenda 
melhor como utilizar esse serviço: <https://www.correios.com.br/para-
voce/correios-de-a-a-z/importa-facil>. 
 
TEMA 5 – COMPROVANTE DE IMPORTAÇÃO 
Após todos os procedimentos de registro da importação e o resultado do 
canal de parametrização (verde, amarelo, vermelho ou cinza), o SISCOMEX 
gera um comprovante de importação – C.I., o qual contém as principais 
informações do processo e permite que o importador retire o material do local 
onde se encontra: porto, aeroporto, porto seco ou outra possibilidade. Quando o 
importador está com a C.I. em mãos, significa que o processo está regularizado 
e pode ser transportado. Esse tema apresentará brevemente os canais de 
parametrização e a C.I., bemcomo explicará as principais informações contidas 
nesta. 
5.1 Descrição e contextualização 
Após o registro da declaração de importação (D.I.), o processo aguardará 
a parametrização do canal de conferência aduaneira. Até esse momento, a 
empresa importadora não consegue saber se a mercadoria poderá ser sacada 
rapidamente do recinto alfandegado ou não, pois dependerá dessa 
parametrização. Os canais de parametrização na importação são: verde, 
amarelo, vermelho e cinza, os quais são classificados por tipo de verificação que 
é realizada, iniciando no verde, que é o mais simples, até o canal cinza, com as 
maiores exigências. 
A escolha dos processos para as vistorias (mais simples ou mais 
exigentes) é realizada de forma aleatória pelo SISCOMEX após o registro da 
 
 
21 
D.I., entretanto, na prática, quando a empresa é nova no uso dos recursos do 
comércio exterior, é comum os primeiros processos “caírem em canal amarelo 
ou vermelho”. Essa checagem realizada pelos fiscais da Receita Federal tem 
como objetivo combater as fraudes e também levantar as estatísticas de 
importação do comércio exterior brasileiro. 
Segundo o site da Receita Federal do Brasil, 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/etapas-do-despacho-aduaneiro-
de-importacao/parametricao>, a Instrução Normativa da Secretaria da Receita 
Federal nº 680/2006 (IN SRF nº 680/2006) regulamenta os canais de 
parametrização, os quais podem ser entendidos da seguinte maneira: 
Verde: o sistema registra o desembaraço automático da mercadoria, 
dispensados o exame documental e a verificação física da mercadoria. A D.I. 
selecionada para canal verde, no Siscomex, poderá ser objeto de conferência 
física ou documental, quando forem identificados elementos indiciários de 
irregularidade na importação pelo AFRFB responsável por essa atividade. 
Amarelo: deve ser realizado o exame documental e, não sendo 
constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro, dispensada a 
verificação física da mercadoria. Na hipótese de descrição incompleta da 
mercadoria na D.I., que exija verificação física para sua perfeita identificação 
com vistas a confirmar a correção da classificação fiscal ou da origem declarada, 
o AFRFB pode condicionar a conclusão do exame documental à verificação 
física da mercadoria. 
Vermelho: a mercadoria somente é desembaraçada após a realização do 
exame documental e da verificação física da mercadoria. 
Cinza: deve ser realizado o exame documental, a verificação física da 
mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para 
verificar indícios de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da 
mercadoria. 
Como não há como saber em que canal a importação será parametrizada, 
não é prudente se comprometer com prazos muito justos com clientes, pois, 
dependendo da situação, o processo pode demorar semanas e até meses para 
ser definitivamente liberado. Isso impacta também no valor a ser pago pela 
armazenagem dos contêineres, chamado de demurrage ou sobre estadia, pois, 
findandos os dias de free time (prazo sem custo de sobre estadia concedido pelo 
 
 
22 
armador, negociado previamente), o valor da armazenagem contabilizada é 
diário. Isso pode comprometer os custos previstos para o processo. Por conta 
disso, para evitar prejuízos financeiros, é preciso ter todos os documentos da 
importação corretamente organizados e preenchidos, porque qualquer canal 
diferente do verde exigirá conferência dos documentos. Isso deve ficar claro ao 
exportador, que muitas vezes se nega a preencher corretamente os documentos 
e pode maximizar os problemas do importador em casos de canais diferentes do 
verde. Se a importadora cumprir todas as exigências do fiscal responsável pela 
análise fiscal, processos diferentes do verde também podem ser relativamente 
rápidos, por isso a importância em fazer tudo certo desde o início do processo. 
Após a resolução do canal de parametrização, a mercadoria será liberada 
para carregamento. Segundo Vieira (2015, p. 48) “o Comprovante de Importação 
(CI) é emitido pela Autoridade Fiscal da Secretaria da Receita Federal, após o 
registro do desembaraço das mercadorias no SISCOMEX, o qual será entregue 
ao importador, constituindo-se em documento comprobatório da nacionalização 
da mercadoria”. 
Observe um modelo conceitual de um Comprovante de Importação (CI) 
emitida pelo sistema: 
Figura 1 – Modelo de comprovante de importação 
 
Fonte: http://enciclopediaaduaneira.com.br/o-valor-do-certificado-de-imporacao-c-i/ 
A partir disso, o próximo passo será retirar a mercadoria do recinto 
alfandegado, mas para isso é preciso cumprir certos procedimentos, que, 
segundo Bizelli (2014, p. 180), são: 
 
 
23 
Apresentação dos seguintes documentos para entrega da mercadoria: 
a. Conhecimento de carga liberado pelo DMM – Departamento de Marinha 
Mercante, no caso de mercadoria importada por via marítima, fluvial ou 
lacustre. Esta condição está vinculada à verificação da regularidade do 
pagamento ou exoneração do AFRMM, que é realizada mediante consulta 
eletrônica do SISCOMEX ao sistema Mercante do DMM. A autorização de 
entrega da mercadoria fica condicionada à vinculação no referido sistema, 
pelo importador, do NIC – número identificador da carga ao 
correspondente CE – conhecimento de embarque, e a respectiva 
liberação da carga no Mercante. 
b. Comprovação, salvo disposição em contrário, do pagamento do ICMS, 
mesmo na hipótese de entrega de mercadoria antes do desembaraço 
aduaneiro. Nesse caso, o importador terá que apresentar, por meio de 
transação própria no SISCOMEX, declaração sobre o imposto devido no 
desembaraço da mercadoria submetia ao despacho de importação, que 
deverá ser efetivada após o registro da D.I. Em caso de exoneração do 
ICMS, o importador deverá indicar essa condição. 
Ainda segundo Bizelli (2014, p. 181), para retirar as mercadorias do 
recinto alfandegado, o importador deverá apresentar ao depositário os seguintes 
documentos: 
a. Via original do conhecimento de carga, ou de documento equivalente, 
como prova de posse ou propriedade da mercadoria; 
b. Comprovante do recolhimento ou da exoneração do ICMS, exceto no caso 
de Unidade da Federação com a qual tenha sido celebrado o convênio 
para o pagamento mediante débito automático em conta bancária, por 
meio do SISCOMEX ou quando a consulta ao SISCOMEX não indicar a 
necessidade de atendimento desse requisito ou da retenção desses 
documentos; 
c. Nota fiscal de entrada emitida em seu nome ou documento equivalente, 
ressalvados os casos de dispensa previstos na legislação estadual; e 
d. Documentos de identificação da pessoa responsável pela retirada das 
mercadorias. 
Compete ao responsável pelo recinto alfandegado consultar o 
SISCOMEX e conferir se o processo está realmente liberado e se o importador 
 
 
24 
está com a documentação devidamente preenchida. Findada essa fase, a 
mercadoria poderá ser carregada pela transportadora que presta serviços para 
a importadora e seguir para a empresa, acompanhada dos documentos 
necessários, normalmente uma cópia da D.I., cópia do C.I., cópia do 
conhecimento de transporte e uma cópia da nota fiscal da empresa, mas podem 
ter outros documentos envolvidos também, pois, no caso de importações, cada 
caso pode ser realmente diferenciado. 
Leitura obrigatória: Acesse o link a seguir e leia nas páginas 165/166 as 
definições de: Comprovante de Exportação (CE) e Comprovante de Importação 
(CI): 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559720815/page
s/165>. 
Saiba mais 
Acesse o link da Receita Federal do Brasil (RFB) e conheça: “Consulta 
– Acompanhamento do Despacho”: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-
de-importacao/sistemas/siscomex-importacao-web/despacho-importacao/consultas/consulta-acompanhamento-do-despacho/consulta-
acompanhamento-do-despacho>. 
Curiosidade: Acesse a página da Receita Federal do Brasil (RFB) e conheça as 
condições e requisitos para retirar a mercadoria do recinto alfandegado: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/etapas-do-despacho-aduaneiro-
de-importacao/entrega-da-mercadoria/condicoes-e-requisitos>. 
Indicações de vídeos do YouTube: Acesse o link a seguir e visite a página da 
Receita Federal do Brasil (RFB) e observe como imprimir um comprovante de 
importação (CI): 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/sistemas/siscomex-importacao-web/declaracao-de-
importacao/funcionalidades/imprimir-um-comprovante-de-importacao>. 
Tema de pesquisa: Para ampliar seus conhecimentos, pesquise no Google 
sobre a balança comercial brasileira nos últimos seis meses e compare se o 
Brasil é mais exportador ou importador. 
 
 
25 
TROCANDO IDEIAS 
Pesquise no Google sobre “importação de mercadorias usadas” e discuta 
no fórum com seus colegas de aula sobre os procedimentos para realizar esse 
processo. 
 
NA PRÁTICA 
Para esta aula, você deverá analisar um estudo de caso proposto, de 
acordo com critérios preestabelecidos. Num primeiro momento será apresentada 
a você uma história hipotética e depois alguns questionamentos para você 
pesquisar e responder. 
Terminada a atividade de estudo, análise e relato do estudo de caso, você 
receberá uma reposta provável para atividade realizada pelo professor que 
elaborou o presente estudo. 
Orientações para realizar a atividade: 
1. Leia o estudo de caso atentamente e o material da rota. 
2. Acesse o site da Receita Federal, entre no simulador de tratamento 
tributário e administrativo e consulte a NCM apresentada no estudo de 
caso. 
3. Identifique no texto desta rota de aprendizagem onde estão os conceitos-
chaves que você vai utilizar. Tenha o material em mãos para realizar as 
tarefas. 
4. Bons estudos e bom trabalho! 
Estudo de caso nº 4: Importação de uma impressora 3D 
Lorena é proprietária de uma média empresa que fabrica protótipos, 
peças para testes. O produto da empresa de Lorena é altamente customizado, 
ou seja, atende a necessidade específica de cada cliente. Para atender essa 
diferenciação, Lorena de vez em quando importa de países como Taiwan, Índia, 
Paquistão, Estados Unidos, entre outros, alguns itens inovadores para servir de 
molde para seus produtos. 
Atualmente, a empresa possui duas impressoras 3D de pequeno porte, 
as quais são insuficientes para atender as novas demandas. Devido a isso, 
Lorena decidiu importar uma nova impressora 3D da China. 
 
 
26 
Lorena prospectou um fornecedor, o qual foi indicado por sua 
confiabilidade, solicitação cotação, negociou preço e demais condições e fechou 
o pedido. 
Lorena recebeu a proforma invoice com todas as características do 
equipamento e demais condições negociadas. Quando o equipamento ficou 
pronto para o despacho, o exportador informou Lorena que organizaria o 
embarque marítimo e encaminhou por e-mail a comercial invoice e o packing list. 
A partir dessa informação, Lorena precisa se organizar para a chegada da 
mercadoria. 
Em termos da documentação que será necessária, realize as seguintes 
atividades: 
a) Analise a NCM da mercadoria 8477.59.90 e verifique se ela necessitou de 
licença de importação (L.I.). 
b) Esquematize as principais informações que deverão conter na declaração 
de importação (D.I.). 
 
Padrão de Resposta: 
a) Conforme consulta ao site da Receita Federal, simulador do tratamento 
tributário e administrativo das importações, não há necessidade de licença 
de importação (L.I.) prévia para essa NCM. 
<http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/Simulacao-tag.jsp>. 
b) As principais informações que deverão constar na D.I.: informações sobre 
o exportador, país de origem, preço, volume, transporte, carga, porto de 
embarque, condição de pagamento, INCOTERM, descrição detalhada da 
mercadoria, impostos, NCM, recinto alfandegado, entre outros. 
 
FINALIZANDO 
Nesta aula de número quatro, o foco maior foi expor os principais 
documentos envolvidos em um processo de importação a partir do momento que 
os produtos chegam ao porto ou aeroporto de destino, com a exceção da licença 
de importação (L.I.), a qual deve ser providenciada antes do embarque. 
Dentro desse contexto, foram apresentados: a declaração de importação 
(D.I.), a qual representa o registro do processo no SISCOMEX e aguarda 
parametrização de canal aduaneiro, a declaração simplificada de importação 
(D.S.I.) e também o comprovante de importação (C.I.). Com isso, esta aula 
 
 
27 
elucidou importantes aspectos relacionados ao procedimento de desembaraço 
aduaneiro de uma importação. 
 
REFERÊNCIAS 
AGOSTINI, R. Governo argentino eleva barreiras à importação e atinge o Brasil. 
Folha de S.Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016
/11/1832048-governo-argentino-eleva-barreiras-a-importacao-e-atinge-o-
brasil.shtml>. Acesso em: 25 set. 2017. 
BIZELLI, J. dos S. Importação: sistemática administrativa, cambial e fiscal. São 
Paulo: Aduaneiras, 2006. 
BRASIL. Instrução Normativa SRF N. 611, de 18 de janeiro de 2006. Diário 
Oficial da União, 20 jan. 2006. Disponível em: 
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&
idAto=15544>. Acesso em: 25 set. 2017. 
BRASIL. Portaria n. 23, de 14 de julho de 2011. Diário Oficial da União, 19 jul. 
2011. Disponível em: <http://portal.siscomex.gov.br/legislacao/biblioteca-de-
arquivos/secex/portaria-no-23-de-14-de-julho-de-2011>. Acesso em: 25 set. 
2017. 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Receita Federal. Subsecretaria e Aduana e 
Relações Internacionais. Etapas do despacho aduaneiro de importação. 
Disponível em: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/etapas-do-despacho-aduaneiro-
de-importacao/parametricao>. Acesso em: 25 set. 2017. 
_____. Consulta – Acompanhamento do despacho. Disponível em: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/sistemas/siscomex-importacao-web/despacho-
importacao/consultas/consulta-acompanhamento-do-despacho/consulta-
acompanhamento-do-despacho>. Acesso em: 25 set. 2017. 
_____. Condições e requisitos. Acesso em: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/etapas-do-despacho-aduaneiro-
 
 
28 
de-importacao/entrega-da-mercadoria/condicoes-e-requisitos>. Acesso em: 25 
set. 2017. 
_____. Imprimir um comprovante de importação. Acesso em: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/sistemas/siscomex-importacao-web/declaracao-de-
importacao/funcionalidades/imprimir-um-comprovante-de-importacao>. Acesso 
em: 25 set. 2017. 
_____. Conhecimento de carga. Disponível em: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-
despacho/conhecimento-de-carga/introducao>. Acesso em: 25 set. 2017. 
BRASIL. Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Informações 
gerais de importação. ago, 2017. Disponível em: 
<http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/importacao/dicas-de-
importacao/informacoes-gerais-de-importacao>. Acesso em: 25 ago. 2017. 
CORREIOS. Importa fácil. Disponível em: <https://www.correios.com.br/para-
voce/correios-de-a-a-z/importa-facil>. Acesso em: 25 set. 2017. 
DESPACHANTEADUANEIRO.ORG. Entendendo a DSI (Declaração 
Simplificada de Importação). Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=grMglQphzg0>. Acesso em: 25 set. 2017. 
DIEZ, R. R. Minuto Comex: o comércio exterior em artigosdirecionados ao 
mercado brasileiro. São Paulo: Aduaneiras, 2016. 
DINO. Cinco itens que tiram o sono de qualquer profissional de Comércio 
Exterior. Terra. Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/dino/cinco-itens-
que-tiram-o-sono-de-qualquer-profissional-de-comercio-
exterior,c9bf38bd1d858e382918e7267f82370fi7udsptf.html>. Acesso em: 25 
set. 2017. 
DONATO, K. Reviravolta para os importadores. Guia Marítimo. Disponível em: 
<http://www.guiamaritimo.com.br/noticias/comercio-exterior/reviravolta-para-os-
importadores>. Acesso em: 25 set. 2017. 
 
 
29 
G1. Acordo zera tarifas de importação de produtos de informática em 80 países. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/07/acordo-
zera-tarifas-de-importacao-de-produtos-de-informatica-em-80-paises.html>. 
Acesso em: 25 set. 2017. 
MEI pode importar? 20 ago. 2016. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=22lSAm5hwUs>. Acesso em: 25 set. 2017. 
GUEIROS, H. O C.I. – Comprovante de Importação. Enciclopédia Aduaneira. 
Disponível em: <http://enciclopediaaduaneira.com.br/o-valor-do-certificado-de-
imporacao-c-i/>. Acesso em: 25 set. 2017. 
MACEDO, C. Importação de software: personalizado x prateleira. S.O.S. 
Importação. Disponível em: 
<http://www.sosimportacao.com.br/2015/07/importacao-de-software-
personalizado-x.html>. Acesso em: 25 set. 2017. 
MAXWELL, U. Como fazer uma DSI (declaração simplificada de importação)? 
Aprenda importar facilmente. Disponível em: 
<http://aprendaimportarfacilmente.com.br/como-fazer-uma-dsi-declaracao-
simplificada-de-importacao/>. Acesso em: 25 set. 2017. 
NYEGRAY, J. A. L. Legislação aduaneira: Comercio Exterior e Negócios 
Internacionais. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
PERRIN, F. Falar que Brasil é protecionista é 'discutível', diz José Serra. Folha 
de S.Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/18
26058-falar-que-brasil-e-protecionista-e-discutivel-diz-jose-serra.shtml>. Acesso 
em: 25 set. 2017. 
PORTOGENTE. Como funcionam os registros de Declaração de Importação? 
Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/78273-como-funcionam-
os-registros-de-declaracao-de-importacao>. Acesso em: 25 set. 2017. 
ROBLES, L. T.; NOBRE, M. Logística internacional: uma abordagem para a 
integração de negócios. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
 
 
30 
THOMAZ, I. Um clássico para chamar de seu: saiba como importar um 
veículo antigo. Autoesporte. Disponível em: <http://revistaautoesporte.globo.c
om/Noticias/noticia/2013/09/um-classico-para-chamar-de-seu-saiba-como-
importar-um-veiculo-antigo.html>. Acesso em: 25 set. 2017. 
TRIPOLI, A.; Cristina K. PRATES, R. C. Comércio internacional: teoria e 
prática. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
VIEIRA, A. Importação: Práticas, rotinas e procedimentos. São Paulo: 
Aduaneiras, 2015.

Outros materiais