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Resenha 17 ODS[344]

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17 OBJETIVOS UTÓPICOS DA ONU
Aline Matos Nahas
Em setembro de 2015, mais de 150 líderes mundiais estiveram na sede da ONU, em Nova York, para adotar formalmente uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. Esta agenda é formado pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que deverão ser implementados por todos os países do mundo durante os próximos 15 anos, no caso, até 2030. Os ODS foram instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um apelo universal para proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham dignidade. Dentro dos 17 ODS podemos resumi-los basicamente em temas como consumo sustentável, mudança climática, desigualdade econômica, inovação, diversidade, paz e justiça. 
Assim como a DUDH está expressa os direitos mais básicos dos seres humanos, defendendo uma vida comum mais civilizada, os 17 ODS também visam adotar medidas básicas para uma pessoa viver dignamente. Como erradicação da pobreza e da fome; educação para todos; igualdade de gêneros; acesso à água, energia elétrica e saneamento básico; segurança; produção de alimentos de forma sustentável e conservação do meio ambiente. 
Apesar de verificarmos 17 objetivos extremamente básicos, a proposta adota que a meta deverá ser alcançada até o ano de 2030. São apenas 15 anos para botar em prática algo que dificilmente se alcançaria em 50 anos. Não que não fosse possível do ponto de vista “técnico”, mas se tratando de vontade política vislumbro apenas 17 objetivos utópicos.
Ao longo dos anos consumimos os recursos naturais sem se preocupar com a recuperação dos biomas. Por conta disso extinguimos espécies de animais e vegetais. Quando percebemos os impactos causados por toda essa exploração começamos a falar em sustentabilidade. Nos iludimos achando que a tecnologia aparecia, que a ciência acharia uma solução, mas não. A solução começa pela mudança de cada um, cada indivíduo fazendo sua parte. E esse tipo de mudança dificilmente se consegue em um espaço tão curto de tempo, essas mudanças se conseguem com um investimento maciço em educação. É aí que entra o poder público. Em se tratando de Brasil, já começaram os investimentos, ou seja, corte de recursos na área de educação e pesquisa. Parabéns para nós!

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