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1 Digitada por Karen Salles Antibacterianos ASSOCIAÇÕES 1. Penicilina + tetraciclina: infra adição Penicilina: bactericida Tetraciclina: bacteriostático Para a Penicilina atuar é preciso que a bactéria esteja se multiplicando, efeito que a Tetraciclina atrapalhará por ter seu efeito inibindo a multiplicação da mesma. 2. Amoxicilina + clavulanato: potencializa Amoxicilina: é uma penicilina beta-lactâmico Clavulanato: inativa a beta-lactamase para a Amoxicilina agir 3. Tuberculostáticos: (RIPE) por 6 meses evita mutação para evitar resistência, tem que ser usados juntos. 4. Sulfa + trimetoprima: potencializa, porque os 2 agem inibindo o ácido fólico. Sulfa: inibe o PABA (é semelhante a ele) Trimetoprima: é contra a tetrahidrofolato redutase É uma boa associação porque reduz a dose da sulfa reduzindo o risco de formar cristais. Formas de evitar os cristais: bicarbonato (alcalinizar a urina) e bastante água. 5. ATB (quinolona ou tetraciclina) + leite O leite quando ingerido com o ATB forma quelatos no estômago, o atb não é absorvido. Exceto a minociclina, ela não faz quelato. 6. ATB por longo tempo: hipovitaminose B6 (PIRIDOXINA) (Isoniazida – tuberculose o tto é por tempo prolongado) Corrige dando a Vit B6 p/ paciente 7. ATB + álcool: crônico (alcoólatra) = indução enzimática, vai ser rapidamente metabolizado, tem que dar doses maiores do ATB; Agudo = inibição enzimática (eles vão competir e o álcool vai ganhar e ser metabolizado mais rápido, enquanto o ATB fica na corrente sanguínea em excesso) 8. Rifampicina (TB) + ACO: risco de engravidar (indução enzimática, onde o ACO vai ser rapidamente metabolizado) 9. Metronidazol + álcool: efeito antabus (ressaca) Numa competição entre os dois, o Metronidazol ganha e é metabolizado rapidamente ocorrendo uma inibição do metabolismo do álcool. E o álcool na corrente sanguínea forma acetoaldeídos (cetoácidos) que vai para o cérebro e dá sensação de ressaca (tontura, cansaço) 10. ATB + anti-inflamatório: até 2 dias, para não mascarar a melhora do quadro. Depois disso tem que parar o anti-inflamatório. BACTERICIDAS Provocam a destruição do microrganismo Β-LACTÂMICOS: INIBIDORES DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR São menos tóxicos porque só as bactérias têm parede celular, as nossas células possuem membrana celular. PENICILINA, CEFALOSPORINA E VANCOMICINA Mecanismo de ação: Inibição enzimática competitiva – são análogos estruturais de um dipepdídeo formador da parede ceular, impedem a formação da mesma quando presente no meio de desenvolvimento da bactéria. RESISTÊNCIA: existe bactéria que produz a beta lactamase e destrói o beta lactâmico do ambiente PENICILINA Lembrar das limitações: - Penicilina G Procaína - Penicilina G Benzatina - Oxacilina = resiste em meio ácido - Ampicilina e Amoxicilina: amplo espectro CEFALOSPORINA 4 gerações: 1) Cefalotina e Cefalexina Gram + 2) Cefuroxina Gram + e – 3) Ceftriaxona Gram – 4) Cefepina Gram – POLIMIXINAS: ALTERAÇÃO NA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA Muito tóxica porque atua em uma estrutura existente também na célula do homem (membrana plasmática), é mais tóxica do que os β-lactâmicos Mecanismo de ação: atuam como se fossem detergentes – quando aplicadas no meio, alteram a tensão superficial causando desorganização para a célula. A membrana celular é constituída pela bicamada fosfolipídica e que, se sofre alterações, a célula perde sua capacidade de exercer o mecanismo de transporte. Utilização: restrição para uso localizado, uso tópico ou em associações em quantidades muito pequenas. Ex: otites. BACTERIOSTÁTICOS Interrompem a multiplicação do microrganismo Paciente imunodeprimido não pode usar, porque esse fármaco precisa que o SI do indivíduo faça o Disciplina: Farmacologia 2 Professor(a): - 2 Digitada por Karen Salles resto do trabalho e um imunodeprimido não tem capacidade para isso INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA Cada família atuará em uma parte específica da síntese proteica. Alguns atuam na subunidade 50s outras na 30s. MACROLÍDEOS Eritromicina (estolato = junto com alimentação; estearato) Azitromicina Claritromicina (para H. pylori) LINCOSAMIDAS Clindamicina = efeito colateral: colite pseudomembranosa CLORANFENICOL Supressão da medula óssea (síndrome do bebê cinzento). Usada preferencialmente p/ tratar febre tifoide, caiu em desuso pela toxicidade. TETRACICLINAS Em geral formam quelato Exceto minociclina (não forma quelato) AMINOGLICOSÍDEOS Ototoxicidade, nefrotoxicidade, paralisia respiratória Gentamicina Neomicina INIBIDORES DOS ÁCIDOS NUCLEICOS: Atua anterior à síntese proteica – inibe a formação do DNA ou interfere nele formado, por desestabilização da hélice. METRONIDAZOL (RIFAMPICINA) Desestabiliza a alfa-hélice, é também um antiprotozoário, e possui variado espectro de ação antimicrobiano Bom contra anaeróbio Efeito dissulfiran QUINOLONA DNA-girase Contraindicação: gestantes, lactentes, crianças 1G = Norfloxacino 2G = Ciprofloxacino 3G = Levofloxacino 4G = Moxifloxacino INTERFERÊNCIA NO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO (SÍNTESE DO ÁCIDO FÓLICO) Mecanismo de ação: atua nas etapas primordiais para a formação do DNA (ác. Nucleico). SULFONAMIDA (SULFAS) Para a síntese de ácidos nucleicos, a bactéria precisa formar o ácido fólico. Na elaboração do ácido fólico bacteriano, é preciso de uma substância primária chamada de PABA. É inibidora da síntese de ácido fólico: age inibindo o PABA pela sua semelhança com ele. Contraindicação: gestantes Sulfametoxazol (+trimetoprima = Bactrin) A sulfa sozinha é tóxica: para ela ser eficaz tem que ser utilizada em doses altas, e em doses altas ela cristaliza nos rins porque a urina é ácida e ela vira cristal em meio ácido. TRIMETOPRIMA Geralmente é usado com a sulfonamida