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Hiperssensibilidade

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Daniela Carvalho – Turma LVI 
ALERGIAS – HIPERSENSIBILIDADE TIPO I – ATOPIA 
REVISÃO DE HIPERSENSIBILIDADE 
• Hipersensibilidade (definição): resposta imune exagerada que levará a alteração funcional ou dano 
estrutural. 
o Exemplo: rinite alérgica (terá uma resposta imune aumentada que irá gerar uma resposta 
inflamatória – só terá resposta imune reduzida se tiver deficiência de IgA). 
o Dividida em 4 tipos: 
▪ Tipo 1 -> o anticorpo que participa da reação é o IgE (marcador de anticorpo de atopia) 
e a célula efetora são mastócitos ou basófilos. 
• Exemplos clássicos: rinite alérgica, asma, choque anafilático (anafilaxia), 
alergia a medicamento e a picada de insetos, dermatite atópica, conjuntivite 
alérgica, alergia a látex. 
▪ Tipo 2 -> tipo de anticorpo é o IgM ou IgG (serão contra tecidos ou células alvo 
específicas) e as células envolvidas são os fagócitos ou sistema complemento ou 
ADCC (citotoxicidade celular dependente de anticorpo por célula NK). 
• Ex: anemia autoimune, plaquetopenia autoimune, cardite da febre reumática 
síndrome de Goodpasture (anticorpo anti membrana basal de glomérulo e 
pulmão -> insuficiência renal e pulmonar), incompatibilidade ABO e Rh do 
recém-nascido; miastenia grave e Doença de Graves (nelas não ocorre 
destruição de tecidos, apenas alteração de função por ocupação dos 
receptores de TSH). 
▪ Tipo 3 -> mediada por imunocomplexos circulantes (complexo antígeno anticorpo 
que se depositará na parede dos vasos e irá ativar a via clássica do sistema 
complemento causando vasculite que será responsável por alteração funcional dos 
órgãos onde ocorreu a deposição dos imunocomplexos). 
• Ex: LES, doença do soro, febre reumática. 
▪ Tipo 4 -> principal célula efetora são os linfócitos; também chamada de resposta 
imune tardia (demora cerca de 72 h para iniciar); mediada por infiltrado celular. Ex: 
reação à micobactérias. 
• Infiltração linfocitária devido infecção do tipo micobactéria -> a micobactéria 
é pouco virulenta e a destruição pulmonar se deve à reação inflamatória 
devido a hipersensibilidade do tipo 4. 
• O que chama atenção é a infiltração celular linfocitária -> pode ser pela 
presença de anticorpo (por reação cruzada – ex: DM), pode ser por agente 
infeccioso ou alérgico. 
• OBS: Veremos apenas a tipo 1 na aula. As tipo 2, 3 e 4 veremos na aula de autoimunidade. 
o Alergia a medicamento não veremos -> pode ser por qualquer tipo de mecanismo de 
hipersensibilidade. Pode ocorrer com anemia autoimune, dermatite autoimune, 
plaquetopenia autoimune. Pode ser uma alergia a medicamentos com manifestação do tipo 
4 (síndrome de Stevens Johnson que é muito grave – se complicar e atingir 30% será chamada 
de síndrome de Dress? – se virar sistêmica será chamada de síndrome de Net). Pode – se ter 
alergia a medicamentos por qualquer tipo de hipersensibilidade, com gravidades variáveis. 
o Alergia a alimentos -> apenas 2 tipos: IgE mediada (causa urticária e angioedema) e a 
mediada por linfócitos (causa colite e proctite). Pode ser associada o tipo 1 e a tipo 4 ao 
mesmo tempo = tipo misto -> causará dermatite atópica, asmas, renite alérgica e DRGE pela 
ingestão do alimento. 
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o No LES o mecanismo principal de hipersensibilidade é ao mediado por imunocomplexos 
(anticorpo anti – DNA), ocorrerá a nefrite (por reação tipo 2) e a encefalite (por reação tipo 
4). 
▪ Quando o antígeno que desencadeou a resposta imune é próprio, a resposta será pior 
do que quando é algo externo -> por isso o LES é tão grave. 
• Quando falamos de hipersensibilidade, abrangemos os 4 tipos de reações, e o seu sinônimo é 
ALERGIA (quando falamos alergia, estamos falando de qualquer um destes 4 tipos). Exemplos: TB, 
síndrome de Goodpasture, LES, Graves. Porém quando falamos do mecanismo IgE dependente, 
estamos falando de ATOPIA (asma, rinite, dermatite alérgica anafilaxia mediada por IgE). 
o Dermatite de contato não é atopia -> é do tipo 4; é alergia, mas não é atopia. 
o ATOPIA = é uma hipersensibilidade mediada por IgE; sinônimo de hipersensibilidade tipo 1 
(é também um tipo de alergia). 
 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO 1 
• Hipersensibilidade tipo 1 -> é uma ATOPIA reação alérgica mediada por IgE onde a células envolvidas 
são mastócitos e basófilos. 
o Seu mecanismo é desencadeado por proteínas normalmente lipossolúveis e de baixo peso 
molecular. 
• Rinite alérgica: 
o O principal desencadeante é o ácaro (artrópode, da subclasse dos aracnídeos que causa 
alergia por possuir proteínas alergênicas, que são normalmente lipossolúveis e de baixo peso 
molecular, e por este motivo necessita do hapteno que a torna um pouco maior e possibilita 
seu reconhecimento pela resposta imune como alergênica. 
o Os mais prevalentes no nosso meio são Dermatophagoides pteronyssinus, 
Dermatophagoides farinae e Blomia tropicalis -> precisamos saber pois quando fazemos 
dessensibilização, usa – se a molécula do ácaro. 
o O mais prevalente em nossa região e importante é o Dermatophagoides pteronyssinus: 
possui as proteínas DERP 1, DERP 2 e tropomiosina (proteína de invertebrados - também 
presente em camarão, devemos pedir tropomiosina de ácaro especificamente se estamos 
investigando em teste alérgico para evitar reação cruzada e falso positivo). 
o A proteína DERP 1 é a mais alergênica e está presente no corpo e fezes destes ácaros; esta 
proteína estará presente no meio ambiente e via respiração chegará ao nariz e estruturas 
adjacentes → a proteína será capturada por uma APC da mucosa nasal e irá apresentar para 
linfócitos TCD4 → linfócito TDC4 irá se diferenciar em Th1 E Th2 (esta diferenciação depende 
da liberação de IL, da natureza do antígeno e do indivíduo; se o indivíduo não tem tendência 
genética de ter atopia irá desenvolver a resposta Th1 (elimina a proteína do ácaro -> não 
tem reação); se tiver predispoção genética, terá tendência a diferenciação para Th2 → 
pacientes com predispoção genética com tendência a diferenciação para Th2 (em relação 
ao Th1) → produção das IL4, IL5, IL10 e IL13 → estimularão a diferenciação de linfócitos B 
para plasmócitos e produzirem IgE (monômero) e estimular a MO a produzir eosinófilos (isto 
é uma sensibilização alergênica = paciente produziu IgE anti - Dermatophagoides 
pteronyssinus via epítopo DERP1 → produziu IGE anti – DERP 1). 
• A sensibilização alergênica pode ocorrer a qualquer momento (não necessariamente acontece no 
primeiro contato, não temos como saber → após a sensibilização, se ocorrer o próximo contato, 
haverá a reação de hipersensibilidade). A partir do momento que ocorre reação ao antígeno e ele 
não é retirado, a resposta será pior devido a memória imunológica (toda vez que ocorrer exposição 
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a resposta é mais rápida e mais ampla) -> esta memória é ativada a primeira vez pelo receptor B27 
(é um facilitado que auxilia a resposta imune acontecer de maneira muito mais rápida; ajuda a 
resposta imune a chegar na produção de IgE). Ou seja, o B27 é um receptor de linfócitos T que auxilia 
na exposições subsequentes e faz com que a resposta imune sejam mais rápidas e mais amplas após 
a segunda exposição. 
o Alguns fatores ajudam o indivíduo a não desenvolverem a sensibilização alergênica -> 
aleitamento materno por período longo, vida de campo com exposição à animais logo no 
início da vida, aumento da ingesta de fibras, entre outros. 
o Gatos possuem um proteína chamada feldy? 1 e feldy? 2 (estão presentes na saliva e quando 
o gato se lambe libera no seu pêlo), mesmo fora do gato, tem potencial de alergia por 6 meses 
-> os pacientes que possuem alergia a gatos normalmente fazer a marcha alérgica: 
dermatite atópica → rinite → asma. 
o É possível haver dessensibilização alergênica em algumas situações -> exemplo: 
dessensibilização a lactoalbumina, beta – lactoglobulina que ocorre no decorrer da vida 
devido maturidade imunológica e da mucosa intestinal.▪ Pode ocorrer naturalmente, ou de maneira forçada por tratamentos. 
o Até o momento em que ocorre a sensibilização, não há sintomas. 
• Única exceção em que o epítopo não é proteína: alergia a alfa Gal (carboidrato da carne bovina) -> 
o carrapato pica o boi e depois o carrapato pica o homem, provocando sua sensibilização; não é 
qualquer carrapato -> após 1 ano o homem produz anticorpo anti – alfa Gal -> ao comer carne, depois 
de 4 a 6 horas entrará em choque anafilático. 
• Não existe alergia à lactose pois não é carboidrato, o leite causa alergia devido as proteínas (alfa - 
lactoalbumina, beta – lactoglobulina e caseína; sendo que a caseína é um marcador de persistência 
de alergia, as duas primeiras dessensibilizam naturalmente com decorrer da vida) a lactose causa 
intolerância (paciente não possui a enzima lactase que digere a lactose, e quando ocorre ingestão de 
leite, terá diarréia explosiva e dor de barriga). 
• Ex: amendoim possui 8 epítopos. 
• Alergia a Ovo: clara do ovo é a mais alergênica, possui 4 epítopos (proteínas) -> ovoalbumina 
(presente na vacina), ovomucoide (causa morte por choque anafilático), conalbumina? e lisozima → 
todas menos ovomucoide são desnaturadas pelo cozimento -> permite que pessoas alérgicas possam 
ingerir ovo desde que não seja alérgica a forma ovomucoide. A albumina está presente nas vacinas e 
pode causar reação (mas a quantidade é muito pequena e não causa morte). 
• Sensibilização alergênica não tem sintomas, pode ocorrer a qualquer momento da vida (não dá 
para prever). 
o Podemos detectar a sensibilização alergênica apenas após o paciente estar sensibilizado → 
faz – se dosagem no sangue do anticorpo anti IgE (como por exemplo do anticorpo IgE anti 
DERP 1), pelo método é imunocap (é feito por citometria de fluxo e vai medir a quantidade 
de IgE específico – também pode ser chamado de Rash) que irá medir a sensibilidade a IgE 
para aquele antígeno; pode – se fazer pelo Prick teste (epicutâneo), que pode ser 
sensibilizado pelo teste intradérmico (se o paciente é sensibilizado ocorrerá a formação de 
um pápula após 20 min; neste teste a quantidade de alérgeno é muito pequena; para se ter 
certeza pode – se sensibilizar este teste usando 0,2 mL do antígeno via intradérmico). Quando 
fazemos estes testes, sabemos que o paciente não é sensibilizado naquele momento, mas 
pode se tornar em qualquer momento da vida). Além disto, nenhum destes exames é 100% 
pois podem dar falso negativo. 
• O IgE (específico para cada antígeno) estará na circulação (neste estágio não causa doença – tem 
vida curta e será eliminado); porém tem grande afinidade por mastócitos (devido a presença do 
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receptor FeεRI); basófilos também possuem este receptor → quando ocorre ligação do IgE na 
membrana do mastócito e do basófilo (O IgE quando ligado a estas membranas, terá uma meia vida 
de 6 meses) → contato com o alérgeno (epítopo) → 1 molécula do antígeno se liga a 2 moléculas 
de IgE (se ligará ao IgE que está presente na membrana) → liberação dos grânulos presentes na 
vesícula contendo histamina pelos mastócitos (primeiro mediador liberado segundos após o 
contato); causará vasodilatação, edema, aumento da permeabilidade vascular, se o paciente tiver 
asma terá broncoconstrição e se tiver rinite terá coriza, espirro, coceira e congestão nasal); Obs: no 
caso do gato não ocorrerá anafilaxia, porém no caso do camarão sim (potencial alergênico alto que 
promoverá a liberação maciça de histamina, causando vasodilatação maciça e colapso vascular) → a 
seguir ocorre a liberação de fatores da fase aguda/ imediata da reação tipo 1: liberação do ácido 
araquidônico (fosfolípide presente em membrana de células, inclusive na de mastócitos), quando 
ocorre a degranulação, por ação das enzimas COX e Lipooxigenase, será convertido em 
prostaglandina (vasodilatadora – facilitando a inflamação), leucotrienos (causa broncoconstrição 
prolongada) e fator ativador de plaquetas (PAF) → além disto ocorre degradação de proteínas pela 
ativação dos mastócitos e basófilos que formarão os mediadores quimase e triptase (causam 
remodelamento nasal)-> como nariz é apenas um condutor de ar, o paciente só terá perda de paladar 
e olfato). 
o Ig3 ligada no mastócito -> paciente sensibilizado -> após reexposição ao antígeno -> proteína 
do alérgeno se liga a 2 IgEs ao mastócito que já estava sensibilizado -> degranulação -> 
liberação de histamina (se a liberação for maciça pode causar choque anafilático) -> ao 
mesmo tempo, na membrana o ac araquidônico irá ser transformado por 2 vias -> COX 
formará prostaglandina (vasodilatação) -> lipooxigenase irá formar leucotrieno 
(broncoespasmo prolongado) e PAF -> além disto ocorre a quebra de proteína da membrana 
desta célula, liberando as proteínas quimase e triptase (marcador de anafilaxia, pode ser 
dosada quando queremos saber se o paciente teve anafilaxia). 
o A fase aguda dura minutos -> após 2 horas deste processo, as interleucinas liberadas e os 
mediadores da fase aguda, levarão a um influxo de células (com pico em 24 horas) que irá 
compreender eosinófilos, neutrófilos e linfócitos -> se o paciente for alérgico terá uma 
quantidade de eosinófilo maior, que causará reação inflamatória crônica, que culminará com 
a destruição do tecido (eosinófilo produz a proteína catiônica eosinofílica, que destrói 
tecidos) -> isto irá causar inflamação e posterior remodelamento -> nem todo mundo tem a 
fase inflamatória (pacientes com renite alérgica por exemplo: 50% ficaram apenas na fase 
imediata = rinite alérgica intermintente leve, os outros 50% terão a fase inflamatória = 
paciente terá crises todos os dias em graus variados). 
▪ Para cada patologia, a reação alérgica terá uma repercussão diferente. 
• A atopia é coordenada por múltiplos genes. 
• Se tiver pai ou mãe alérgicos, a chance de ter atopia é de 30%, se tiver pai e mãe a chance é de 75% 
e se não tiver nenhum dos 2, terá chance de 15%. 
COMENTÁRIOS DOS SLIDES E SEUS CONTEÚDOS A SEGUIR 
DOENÇAS ALÉRGICAS 
• As alergias estão aumentando em prevalência devido a mudança da microbiota devido a urbanização 
-> processo de simbiose causando mais alergias, doenças autoimunes e neoplasias. 
• Alergia = reação de hipersensibilidade = resposta exacerbada do sistema imune de um indivíduo 
acarretando lesão tecidual ou dano funcional = reação de hipersensibilidade tipo 1, tipo 2, tipo 3 e 
tipo 4. 
• Atopia – hipersensibilidade tipo 1. 
Daniela Carvalho – Turma LVI 
DOENÇAS CAUSADAS PELO SISTEMA IMUNE – DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE – CLASSIFICAÇÃO DE 
GELL E COOMBS 
• Tipo I -> Antígeno solúvel (IgE), ativa mastócitos liberando mediadores inflamatórios (Reações 
anafiláticas, Asma , Rinite) 
• Tipo II -> Células com IgG ligada ao Ag e complemento sofrem ação de fagócitos e células NK. 
Anticorpo anti tecido ou célula alvo (Anemia hemolítica). 
• Tipo III -> Antígenos solúveis, formação de complexos autoimunes que se depositam em tecidos ( 
Doença do Soro); 
• Tipo IV -> Antígenos solúveis ou ligados as células sensibilizam células T (linfócitos) liberando 
interleucinas após segundo contato (Dermatite de contato). 
HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA 
1. exposição a Antígeno → quem não tem exposição ao antígeno não terá reação. 
2. em indivíduo susceptível geneticamente, antígenos (alérgenos) captados por APCs estimulam 
células T CD4+ a se diferenciarem em TH2 
3. célula TH2 produz IL-4, IL5, IL10 e IL13. 
4. IL4 - promove diferenciação da célula B, iniciando produção de IgE 
5. IgE circulante se liga a receptores Fc de mastócitos/basófilos. 
6. antígeno reintroduzido (reexposição), se liga a um ou mais IgEs associados a 
mastócitos/basófilos. 
7. ativação dos mastócitos/basófilos, com liberação de mediadores pré-formados dos grânulos 
citoplasmáticos, síntese e liberação de outros mediadores. 
• É a fase em que ocorre a liberação da histamina, conversão do ácido araquidônicoe formação dos 
derivados proteicos. 
o Obs: a única proteína que é pré formada é a histamina, as demais proteínas só são formadas 
após a célula ser ativada → só irá produzir triptase quem tem processo alérgico ou que tenha 
desregulação na quantidade de mastócitos (mastocitose sistêmica -> é como se fosse uma 
neoplasia de mastócitos; pode ser cutânea, localizada ou estar em algum tecido ou célula 
específico interno -> liberação de triptase o tempo todo sem necessidade da presença de 
alérgico). 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO 1 RETARDADA 
• É a fase em que ocorre o infiltrado celular. 
• Fase tardia 
• Inicia-se 2 a 4 horas após a degranulação dos mastócitos/basófilos 
• Caracterizada por infiltrado de eosinófilos, basófilos, linfócitos TCD-4, neutrófilos 
• Inflamação é máxima em 24 horas e após regride. 
• Exposição pelo alérgeno -> captação do alérgeno -> sinalização do TCD4 -> diferenciação para Th2 -> 
estimulação do linfócito B a produzir anticorpo -> IgE ficará ligado a mastócito e basófilo -> na 
reposição ao alérgeno 1 molécula de antígeno se ligará a 2 de IgE -> degranulação do mastócito. 
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Exposição pelo alérgeno -> captação 
do alérgeno -> sinalização do TCD4 -> 
diferenciação para Th2 -> estimulação 
do linfócito B a produzir anticorpo -> 
IgE ficará ligado a mastócito e basófilo 
-> na reposição ao alérgeno 1 
molécula de antígeno se ligará a 2 de 
IgE -> degranulação do mastócito. 
 
Quantas IgE tem ligadas no mastócito 
(quantos receptores de IgE (receptor 
Fc) pode se comportar no mastócitos 
em uma célula em repouso não 
ativada)? -> 200 mil e em uma célula 
ativada 900 mil → isto explica a 
anafilaxia. 
 
 
 
Imagem 1 - > IgE ligado ao mastócito cheio de histamina. 
Imagem 2 -> diminuição de densidade do citoplasma devido a liberação de 
histamina após a estimulação antigênica. 
 
Histamina é o principal mediador da reação tipo 1. 
 
 
 
 
DOENÇAS (ATOPIAS) PARA REAÇÃO ALÉRGICA: 
• Dermatite atópica -> pode ser o primeiro sintoma da marcha alérgica e evoluir 
para renite e asma; eritema (placa eritematosa, pruriginosa e descamativa na 
bochecha e pescoço ou generalizada). 
• Asma -> é a terceira causa da internação no SUS; dos que tem asma 80% possuem 
rinite alérgica que não foi tratada adequadamente na infância. 
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• Rinite alérgica -> pólen não é importante na nossa região, e mais importante para 
climas temperados (sul do Brasil, Europa e EUA). 
• Anafilaxias -> pode ser desencadeada por picada de insetos, alimentos, medicamentos 
e látex; existe também a anafilaxia não IgE mediada (ela abordará depois). Causa edema 
de glote além de outros sintomas, mas não necessariamente precisa haver edema de 
glote na anafilaxia. 
LINFÓCITOS T 
• É uma célula que estimula linfócitos B a produzirem IgE → será sensibilizada pela APC → irá se 
diferenciar em Th1 e Th2 → liberação de 3 principais interleucinas. 
• Hipersensibilidade tipo I depende da ativação do linfócito TCD-4 
• O linfócito TCD-4 diferenciado em TH2 secreta IL-4, IL-5, IL-13 
• IL4 -> promove produção de IgE e migração de eosinófilos 
• IL-5 -> ativa eosinófilos 
• IL13 -> ação semelhante a IL-4 
o Precisamos saber destas interleucinas e o que provocam -> antigamente era usado para o 
tratamento do processo inflamatório da alergia corticóides, porém os efeitos colaterais são 
inúmeros; por este motivo, atualmente usa – se imunomoduladores para tratar as alergias. 
▪ Para dermatite atópica (libera muito IL4 e IL10) -> usa – se Dupilumab que bloqueia 
IL4 e IL10. 
▪ Para asma alérgica há diversos fenótipos: fenótipo de produção de muito IgE (usará 
Omalizumabe = anti IgE) e outro de produção de eosinófilos (quilizumabe = anti IL5 
que é responsável por estimular eosinófilos). 
IgE 
• Presente no plasma em pequenas concentrações (1 g/ml). 
o Normalmente a sua produção é muito mínima, no hemograma aparece zerada ou nem 
aparece. 
• Sua produção depende da predisposição individual da resposta TH2 a alérgeno. 
• Pode ser influenciada por fatores genéticos, natureza do Ag, história de exposição antigênica 
(determina a natureza e extensão da doença). 
• Não adianta medir IgE para saber se o paciente é grave ou não → não é marcador de gravidade. 
• A quantidade de IgE não tem relação com a gravidade das alergias. Além disto a IgE é inespecífica no 
Brasil (ocorre muito devido a presença de germes). 
MASTÓCITOS/ BASÓFILOS 
• São as células da reação de hipersensibilidade tipo 1. 
• Após ativados, apresentam 3 tipos de resposta biológica: 
o secretam mediadores pré-formados dos grânulos através da exocitose. 
o sintetizam e secretam mediadores lipídicos. 
o sintetizam e secretam citocinas. 
MEDIADORES PRÉ FORMADOS 
• Histamina: 
o Se liga a receptores celulares específicos (receptores de histamina). 
o Ação rápida 
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o No endotélio -> contratura e extravasamento de plasma para os tecidos. Estimula endotélio 
a produzir relaxantes musculares como a prostaciclina PGI2 e óxido nítrico, causando 
vasodilatação. 
o Uso de anti-histamínico bloqueia esta fase → bloqueia o receptor de histamina. 
o Constrição da musculatura intestinal e brônquica, causando aumento do peristaltismo e 
broncoespasmo. Uso de anti-histamínico H1 não bloqueia esta fase. 
▪ Na asma deve – se usar broncodilatador. 
▪ O efeito da histamina na musculatura brônquica e na mucosa TGI pois nestes locais o 
é tardio e não resolverá o uso de anti histamínicos não resolve o quadro. 
 
PROTEÍNAS DOS GRÂNULOS DOS MASTÓCITOS/BASÓFILOS 
• A triptase e quimase são as mais importantes. 
• Suas funções in vivo não são totalmente esclarecidas. 
• In vitro, há sugestão de seu papel imunológico, principalmente no remodelamento tecidual. 
MEDIADORES LIPÍDICOS 
• Os mais importantes são os derivados do ciclo do ácido araquidônico: 
o Prostaglandinas -> via ciclooxigenase. 
o Leucotrienos -> via lipooxigenase. 
o Fator ativador de plaquetas (PAF) -> via lipooxigenase. 
• Prostaglandinas -> se ligam a receptores da musculatura desencadeando vasodilatação e 
broncoconstricção; quimiotaxia de neutrófilos. Síntese inibida por AINH. 
• Leucotrienos -> se ligam a outros receptores da musculatura. Causam broncoconstricção prolongada. 
São os mediadores da broncocontricção na asma. 
• PAF -> broncocontricção, vasodilatação, ativação de leucócitos. 
OBS: AINE e ASS induzem asma e rinite alérgica pois ao bloquearem a via da formação das prostaglandinas, 
irá desviar para a formação de leucotrienos. 
 
CITOCINAS LIBERADAS POR MASTÓCITOS/BASÓFILOS 
• Irão liberar muitas interleucinas e vários fatores de colônia. 
• TNF alfa, IL-1, IL-4, IL-5, IL-6, IL-13, MIP-1 alfa, MIP-1 beta e vários fatores de estimulação de colônias 
como IL-3 e GMCSF. 
• TNF alfa - estimula o endotélio a expressar moléculas de adesão que facilitam a migração de 
mononucleares e polimorfonucleares. 
EOSINÓFILO 
• É um marcador importante para alergia. 
• GM-CSF, IL-3, IL-5 promovem sua diferenciação na medula. 
• Papel importante na inflamação durante a fase tardia da resposta de hipersensibilidade tipo I. 
• A estimulação de produção de o eosinófilos ocorre na MO. 
• No Brasil o valor considerado como parâmetro é 600 devido as verminoses. 
BASES GENÉTICAS NA ATOPIA 
• É multigênica. 
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• A predisposição em produzir IgE é influenciada por múltiplos genes. 
• Estudos familiares mostram herança autossômica (normalmente autossômica recessiva). 
• Na mesma família o órgão alvo para a atopia pode ser variado (com exceção de gêmeos idênticos 
educados e criados da mesma maneira). 
NATUREZA DO ANTÍGENO 
• É a proteína que causa o estímulo, exceto no caso da alfa Gal (carboidrato). 
• São proteínas, e suas propriedades antigênicas residem neles próprios, principalmente nos epítopos 
reconhecidos pelos linfócitos T. 
• Estruturas de baixo peso molecular,glicosiladas e lipossolúveis. 
• Quando muito pequeno, o Ag pode se ligar a um carreador (hapteno), que o torna imunogênico. 
PRINCIPAIS EXEMPLOS DE ALÉRGENOS 
• Ácaros (contaminam ambiente; se nutrem das proteínas que deixamos nos locais e fungos, por isto 
locais úmidos tem muito ácaro); 
• Clara de ovo (presente em vacinas como febre amarela, sarampo, tríplice viral e gripe -> pacientes 
que desenvolvem reação alérgica pela ovoalbumina presente na vacina é exceção pois sua 
quantidade na vacina é muito pequena – é recomendado que alérgicos tomem a vacina em locais 
com suporte para atendimento de choque anafilático e que sejam observados até 30 min após a 
aplicação); 
• Cachorro e gatos (a alergia é menos grave quando a criança tem contato com estes animais desde a 
infância; crianças do meio rural, que tem contato com sujeira e tem irmão geralmente tem alergias 
menos graves); 
• Frutos do mar (principalmente camarão); 
• Leite; 
• Hemenópteros (abelhas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANAFILAXIA – AULA 18.11 
• Incidência aumentado, 20-60 casos anafilaxia por 100.000 habitantes ano, mortalidade global 1-3 
casos cada milhão habitantes/ano (2% total anafilaxias graves). 
• É a manifestação mais grave das doenças alérgicas, mas não necessariamente é por mecanismo 
imune envolvidos (pode ser por mecanismo imune envolvido que pode ser mediada por Th1 ou não), 
pois pode ser também por mecanismo não imunológicos (antigamente denominada reação 
anafilactóide ou pseudoalérgica). 
o Alérgica: 
▪ Mecanismos Imunológicos (IgE dependente) – mesmo mecanismo da asma e rinite 
alérgica, com a diferença de que haverá uma degranulação maciça de mastócitos e 
basófilos com liberação maciça de histamina que levará ao colapso vascular. 
Principais alérgenos: 
• Alimento -> para a faixa etária até 2 anos (leite, soja clara de ovo, amendoim, 
trigo), para crianças maiores (camarão, frutos do mar e oleaginosas). 
• Fármacos -> principalmente em adultos (analgésicos, anti-inflamatórios, 
antibióticos e relaxantes musculares de indução anestésica). 
• Veneno -> abelha, marimbondo, vespa e formiga 
• Látex -> para população que se expõe ao risco (luvas médicos e dentistas). 
o OBS: Não causam anafilaxia -> ácaro e animais de estimação. 
▪ Mecanismos Imunológicos não dependentes de IgE – não se sabe exatamente o 
mecanismo evolvido. 
• Fármacos -> dextranos e contrates. 
o Fármaco parece se ligar diretamente a membrana no mastócito e 
provocar sua degranulação. 
• Devido ao fato de não ser IgE dependente, não é possível investigar se o 
indivíduo é alérgico a determinada substância. 
o Não alérgica: 
▪ Mecanismos não Imunológicos -> alergia induzida por exercícios físicos, pelo frio ou 
calor (pelo calor é mais difícil porque geralmente o paciente acaba tendo queimaduras 
graves e evolui negativamente devido as queimaduras), pelo sêmen. 
• As desencadeadas por exercícios físicos podem estar potencializadas pelo uso 
de medicamentos, principalmente anti-inflamatórios ou alimentos. 
• É uma forma sistêmica de alergia em que há uma liberação maciça de mediadores, principalmente 
histamina, levando a colapso vascular e risco de vida. 
• Quando não há mecanismo imune envolvido, há um defeito na degranulação de mastócitos, que 
terá a capacidade de se degranular mais rápido do que em um indivíduo que não tem anafilaxia. 
• É mais grave e mata mais se o paciente é asmático ou quando o paciente possui mastocitose sistêmica 
(defeito dos mastócitos, em que há acúmulo de mastócitos em órgãos internos (faz com que uma 
grande quantidade de histamina seja liberada mais rapidamente). 
• SLIDE: 
o Apresentação mais grave das doenças alérgicas. 
o Forma sistêmica, caráter imediato e potencial de mortalidade, ocorre subitamente após 
contato com substância ou agente causador, por ativação de mastócitos e basófilos, 
liberando maciça mediadores químicos pré-formados. 
• A liberação maciça de mediadores (principalmente a histamina) levará à: 
o Aumento permeabilidade vascular. 
Daniela Carvalho – Turma LVI 
▪ Causará lesões de pele características: 
• Urticária (placas eritematosas elevadas que podem coalescer, formando 
grandes placas = urticas gigantes) 
• Angioedema (edema de subcutâneo que pode ser de lábios, face e 
extremidades). 
▪ Cólicas 
o Vasodilatação (eritema, cefaleia, hipotensão) 
o Contração musculatura lisa (sibilância, isquemia, cólica, diarréia, vômitos) 
o Taquicardia, arritmias 
o Diminuição resistência vascular periférica 
o Aumento secreção muco 
o Estimulação terminações nervosas (dará sensação de prurido). 
• Fatores de risco: 
o Atopia -> limiar de excitabilidade mais baixo para a liberação de mediadores dos mastócitos 
e basófilos. 
o Mais comum morte por anafilaxia ocorrer em mulheres adultas em idade fértil -> parece ter 
relação com a progesterona, por aumenta sensibilidade dos órgãos alvo aos mediadores (in 
vitro). 
• Diagnóstico: 
o É basicamente clínico, porém há falhas pois alguns sintomas são muito subjetivos. 
o Critérios diagnósticos: 
▪ SLIDE: 
• Início súbito, pele e/ou mucosa, com comprometimento respiratório ou sinal 
de disfunção órgão terminal (hipotensão, síncope, incontinência). 
o Ocorre de minutos até 2 horas, exceto na anafilaxia desencadeada pelo 
alfaGal: carboidrato da carne bovina, carrapato pica o boi e 
posteriormente o homem -> produção de anticorpo anti alfaGal -> ao 
consumir carne bovina, após 4 a 6 horas terá anafilaxia. 
• Presença de 2 ou mais sinais: envolvimento pele/mucosa, respiratório, 
vascular ou TGI 
• Hipotensão (adulto sistólica menor 90 mmHg, lactente/criança diminuição 
30% do basal) 
▪ É definida por hipotensão arterial (PAS < 30% do basal) ou envolvimento de 2 
sistemas dos 4 citados abaixo: 
• Cutâneo -> urtica e angioedema (edema de subcutâneo); 
• Respiratório -> sibilância, desconforto para respirar e hipoxemia. 
• Circulatório -> hipotensão, lipotímia, sensação de desmaio eminente ou 
formigamento das extremidades. 
• Gastrointestinal -> vômitos e diarréia. 
o Diagnóstico Laboratorial: 
▪ Marcador de anafilaxia – triptase sérica fração b (é um mediador neoformado pela 
degradação da proteína na reação imediata do tipo 1) → pode ser utilizado como 
marcador de anafilaxia se dosado até seis horas após o aparecimento dos sintomas, 
sendo que as 3 primeiras horas são as melhores para o diagnóstico. Entretanto este 
exame não está presente no PS rotineiramente, e o diagnóstico normalmente é 
essencialmente clínico (apesar de não ser 100% preciso). 
Daniela Carvalho – Turma LVI 
▪ Testes in vivo/ in vitro (RAST) para a detecção de sensibilidade -> dosagem de IgE 
contra o alérgeno, no caso de a anafilaxia ser dependente de reação do tipo 1. 
o Teste do cubo de gelo -> anafilaxia desencadeada pelo frio – haverá urtica ou angioedema no 
local. 
o Prova de provocação com agente causal -> em pacientes com histórico de anafilaxia; deve 
ser feito na UTI devido aos riscos. 
 
o Normalmente estes paciente vão a óbito pois normalmente não se faz aferição da PA 
(principalmente em crianças); no geral é administrado corticóide e anti-histamínico, que não 
resolvem o problema devido a presença de um colapso vascular, que somente será resolvido 
com o uso de droga vasoativa (adrenalina). 
• Alérgenos: 
o Alimentos - leite, crustáceos, amendoim, frutas secas, ovo, peixes. 
o Medicamentos - AINEs, antibióticos, relaxantes neuromusculares. 
▪ Nem sempre os medicamentos causam anafilaxia por mecanismo mediado por IgE. 
o Veneno de heminópteros. 
o Anafilaxia física - exercício físico (AINE, alimentos) , frio e calor (não vemos pois geralmente 
o paciente morre queimado). 
o Alergia ao látex (reação cruzada com frutas e vegetais). 
▪ A proteína do látex pode estar presente também em algumas frutas (mamão, abacate, 
kiwi, maracujá, pêssego) 
o Idiopática 
▪ Espontâneo sem causa determinada,com etiologia desconhecida. 
• Tratamento: 
o Adrenalina intramuscular milesimal 0,01 ml/kg o mais rápido possível, pois se demorar mais 
de 10 minutos para identificar o choque anafilático não será mais possível reverte – lo. 
▪ Obrigatória de estar presente em todo PS. 
▪ Na dúvida, é melhor tratar em excesso do que deixar de tratar. 
▪ O tratamento é também a adrenalina mesmo nas anafilaxias não imunes. 
o No caso de paciente com risco de anafilaxia e com a impossibilidade da retirada do agente 
causal, deve – se fazer uma desensibilização do paciente ao alérgeno por meio de 
imunoterapia específica e este paciente também deve portar adrenalina auto injetável. 
o Dependendo do que causou a anafilaxia, pode haver uma recaída em 2 horas → os pacientes 
que tiveram anafilaxia a determinados alérgenos, devem ficar em observação por 8 a 10 horas 
devido ao risco de rebote (ocorre devido a formação de metabólitos da substância que causou 
a anafilaxia e que servirá como um novo gatilho). 
▪ SLIDE: 
• Administração precoce Adrenalina máximo 0,5 mg (0,01mg/kg) solução 
1:1.000, repetir cada 5/5, 10/10, 15/15 min, máximo 3 doses intramuscular. 
• Anti-histamínicos H1 -> não reverte a crise, porém deve ser usado por 2 
semanas para tratar a urtica e angioedema quando presentes. 
• Corticóides -> porém não reverte o quadro, pois demora 2 horas para começar 
agir e antes disto o paciente morrerá pelo colapso vascular. 
• Posição Trendelenburg -> para aumentar a circulação cerebral e reduzir o risco 
de hipoxemia 
• Suporte básico de vida conforme a necessidade. 
Daniela Carvalho – Turma LVI 
• Alguns anafilaxias são refratárias ao tratamento com adrenalina, 
principalmente em pacientes que utilizam beta bloqueador -> neste caso é 
feito o uso de glucagon. 
• Observação clínica 8-12 horas -> pois alguns metabólitos são ativos e pode 
ocorrer recaída da anafilaxia. 
o Não se sabe qual o momento que um paciente com um alergia específica pode evoluir para 
anafilaxia, por este motivo, todo paciente com reação urticariforme ou angioedema e que 
não pode evitar o alérgeno deve portar adrenalina auto injetável devido ao risco de entrar 
em choque anafilático. 
▪ Reação leve -> anti histamínico. 
▪ Reação moderada -> associa corticóide. 
▪ Pegou 2 sistemas -> adrenalina. 
ATENÇÃO: Mais de um sistema acometido ou PAS < 30% do basal já deve estar na nossa cabeça! Não há 
necessidade de estar presente lesão de pele ou edema de glote para estar em anafilaxia.

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