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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS INTRODUÇÃO As empresas precisam de 5 tipos de recursos: Materiais; Patrimoniais; De capital ou financeiros; Humanos; Tecnológicos. Na nossa disciplina, trataremos de duas delas, que é a gestão dos materiais e a gestão patrimonial. Lembrando que isso não torna os outros três recursos da empresa menos importantes, o que iremos tratar é apenas uma questão de foco, dada a riqueza de informação que precisaremos abordar. ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS: MATERIAIS: Engloba a sequência de operações, que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final. PATRIMONIAIS: Trata da sequência de operações que, assim como a administração dos recursos materiais, tem início na identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação, manutenção ou mesmo alienação. Os recursos materiais e patrimoniais são geridos separadamente por causa de sua complexidade. Por exemplo, administrar os materiais de limpeza não poderia exigir a mesma complexidade de administrar as máquinas utilizadas na produção. RECURSO: Tudo que tem a capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo. Um item de estoque é um recurso, pois, agregado a um produto em processo, irá constituir-se em um produto acabado, que deverá ser vendido por um preço superior ao somatório de todos os custos incorridos em sua fabricação; Por transmitirem a ideia de que são capazes de gerar produtos e serviços, e, portanto, produzir riquezas, os bens são muitas vezes considerados como sinônimos de recursos; Assim, um automóvel, considerado como um bem móvel, pode ser utilizado na prestação de um serviço com valor econômico, e como tal é um recurso. DEFINIÇÕES Material: designação genérica de móveis, equipamentos, componentes sobressalentes, acessórios, utensílios, veículos em geral, matérias-primas e outros bens utilizados ou passíveis de utilização nas atividades da entidade; Material Permanente: de duração superior a dois anos, levando-se em consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade; O material permanente terá a seguinte classificação: regular - quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e aproveitamento pela unidade detentora da carga; ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado (formulário defasado); recuperável - quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinqüenta por cento de seu valor de mercado; antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsolescência; irrecuperável - quando economicamente inconveniente sua recuperação (orçamento superior a 50% do seu valor) ou não mais puder ser utilizado por perda de suas características. Carga Patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a responsabilidade do titular de uma unidade administrativa, ou seja, quando o departamento de patrimônio transfere um patrimônio (ex: uma mesa) para você, a mesa passa a ter "carga patrimonial" no seu nome, ou seja, está sob sua guarda, sua responsabilidade. Tombamento: Ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a concomitante afixação do respectivo código numérico mediante plaqueta, gravação, etiqueta ou qualquer outro método adequado às suas características. Todo e qualquer material permanente, quando da sua aquisição, sob qualquer modalidade, será recebido pelo Almoxarifado de Material Permanente da Coordenação de Material, e, se aceito, imediatamente tombado ou, quando for o caso, relacionado; Normalmente, o material recebe uma plaqueta de patrimônio (tombamento), mas em alguns tipos de material não é possível colocar a plaqueta em face de suas características (por exemplo, um tecido). Neste caso, o material deverá ser relacionado, ou melhor, registrado por arrolamento. Assim, os itens, que não puderem ser tombados, serão relacionados. Entretanto, todos os que puderem ser tombados, deverão ser; O tombamento facilita a identificação dos bens instalados na instituição, fazendo uso de chapas numéricas ou de codificação de barras, preservando, assim, a existência de uma política de administração do ativo imobilizado. Registro Patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao qual se atribui um código numérico sequencial, contendo as informações necessárias à sua identificação, localização e carga patrimonial. Conseguiu visualizar a diferença entre Registro e Tombamento? Registrar é como se fosse cadastrar o bem em algum tipo de planilha ou programa específico, descrevendo suas características e todas as informações sobre o bem. Tombamento inclui registrar no "controle de patrimônio" da entidade, colando a etiqueta com o código do bem. E a gestão patrimonial? Não possui regras? Ou basta as normas internas? RESPONSABILIDADE Todos os bens móveis permanentes serão confiados a agentes responsáveis. É dever do servidor zelar pela conservação, guarda e uso do material, que lhe for confiado, sendo responsabilizado por desaparecimento, bem como por dano que causar ao mesmo; Os prejuízos causados à entidade, resultantes de extravio, perda ou dano, serão indenizados por quem os tiver dado causa, após processo regular de apuração de responsabilidade. ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A administração do material corresponde no seu todo, ao planejamento, organização, direção, coordenação e controle de todas as tarefas necessárias à definição de qualidade, aquisição, guarda, controle e aplicação dos materiais, destinados às atividades operacionais de uma organização. Estas atividades são: compras, cadastramento, recebimento, armazenagem, transporte e gestão de estoque. É a atividade que visa suprir as necessidades da empresa mediante a aquisição de materiais ou serviços, emanadas das solicitações dos usuários, objetivando identificar no mercado as melhores condições comerciais e técnicas. O processo de compras, por sua vez, envolve duas atividades, que influenciam significativamente a eficiência do fluxo de bens: 1 - Seleção de fornecedores: Sua escolha depende do preço, qualidade, continuidade de fornecimento e localização; A localização dos fornecedores interessa ao pessoal de logística, porque a distância entre fontes de suprimento e comprador influencia o tempo necessário para obter as mercadorias, além de afetar a confiabilidade dos prazos de entrega; Quando existem múltiplos pontos de carregamento, a proximidade geográfica dos mesmos pode atuar nas oportunidades de consolidação de fretes e na diminuição dos custos de transporte. 2 - Colocação de pedidos: O direcionamento para um determinado fornecedor também afeta a eficiência da logística; A ordem de compra especifica as quantidades e possivelmente as instruções de entrega. É o documento primordial para iniciar o fluxo de produtos no canal de fornecimento. O processo de compras e as ordens resultantes estabelecem o volume de produtos a serem movidos e estocados no sistema logístico em dado instante. Coordenação falha entre os processos de compra e de movimentação de produtos pode levar a custos logísticos desnecessários; Como o termo compras envolve tanto compras, como funções de movimentação de materiais, a Logística passou a usar o termo “obtenção” para tratar dos aspectos de compras, que tenham alguma ligação com as atividades de movimentação e armazenagem. Sinal de demanda: é a forma sob a qual a informação chega à área de compras para desencadear o processo de aquisição de bem material ou patrimonial.O sinal de demanda, caso seja: Bens patrimoniais: o sinal pode vir, por exemplo, de um estudo de viabilidade ou de uma necessidade de expansão. Obras públicas: pode ser resultado, entre outros, de um estudo de mercado ou de necessidades sociais. E caso o sinal seja de recursos de materiais? Solicitação de compras ou requisição de compras: qualquer unidade organizacional ou mesmo um colaborador qualquer manifesta sua necessidade de comprar um item para uso em benefício da empresa. Materials requirement planning (MRP) ou planejamento das necessidades de materiais: com base na lista de materiais, obtida por meio da estrutura analítica do produto, também conhecida como árvore do produto ou explosão do produto e, em função de uma demanda dada, o computador calcula as necessidades de materiais que serão utilizados e verifica se há estoques disponíveis para o atendimento. Se não há material em estoque na quantidade necessária, ele emite uma solicitação de compra. Reposição periódica ou intervalo padrão (exemplo): O intervalo de reposição do item de estoque de código "x" é de dois meses (por exemplo, todos os dias 15 dos meses ímpares); O estoque físico existente no dia 15 de maio (data do pedido) era de 280 unidades e o estoque do "x" não pode ultrapassar 600 unidades; A quantidade a ser pedida será: estoque máximo - estoque atual, ou seja, 600 - 280 = 320 unidades. Sistema de reposição contínua ou sistema do ponto de pedido ou lote padrão: é o mais popular método utilizado nas fábricas e consiste em disparar o processo de compra quando o estoque de certo item atinge um nível previamente determinado. No sistema da reposição contínua, o ponto de pedido é calculado em função do consumo médio e do prazo de atendimento. Sistema de reposição contínua ou sistema do ponto de pedido ou lote padrão (exemplo): O componente de estoque "y", que é reposto pelo sistema de lote padrão, tem um consumo médio de 120 unidades por dia e um tempo de atendimento de 10 dias úteis. O ponto de pedido será: consumo médio x tempo de atendimento = 120 x 10 = 1.200 unidades. Assim, sempre que o item do estoque atingir o nível de 1.200 unidades, emite-se um novo pedido de compras, na quantidade previamente estabelecida, geralmente o lote econômico; Isso pode ocorrer a intervalos variáveis, já que o consumo geralmente não é constante, situação em que há necessidade de estoque de segurança. Sistema de caixeiro viajante: consiste em um vendedor visitar os clientes e verificar in loco se está faltando mercadoria no estoque para que ele, em comum acordo com o cliente, tire o pedido. O sinal de demanda, no caso, a falta de mercadoria, é identificado pelo caixeiro- viajante. Com a revolução das comunicações, este sistema está desaparecendo. Contrato de fornecimento: quando o material se faz necessário, o próprio computador emite e envia uma ordem de compra. Reposição periódica ou intervalo padrão: depois de decorrido um intervalo de tempo preestabelecido, por exemplo, três meses, um novo pedido de compra para certo item de estoque é emitido. Para determinar quanto deve ser comprado no dia da emissão do pedido, verifica-se a quantidade ainda disponível no estoque, comprando-se o que falta para atingir um estoque máximo também previamente determinado. Just-in-time (JIT): é suprir produtos para linha de produção, depósito ou cliente apenas quando eles são necessários. Se as necessidades de material ou produtos e os tempos de ressuprimento são conhecidos com certeza, pode-se evitar o uso de estoques. Os lotes são pedidos apenas nas quantidades suficientes para atender o consumo com antecedência de apenas um tempo de ressuprimento. O enfoque do just-in-time nem sempre leva ao "estoque zero". Caso as necessidades ou os tempos de reposição não sejam conhecidos com certeza, então quantidades ou tempos maiores deverão ser usados, o que acaba colocando estoque extra no sistema. Além disso, pode-se manter estoques maiores do que o necessário para conseguir vantagens e descontos associados a maiores lotes de compra ou transporte. Quando essas situações acontecem, o método do just-in-time leva a resultados similares aos das outras técnicas de controle de estoques. Portanto, a técnica é vantajosa quando os produtos têm alto valor unitário e necessitam de alto nível de controle; as necessidades ou demanda são conhecidas com alto grau de certeza; os tempos de reposição são pequenos e conhecidos, e, não há benefício econômico em suprir-se com quantidades maiores que as requeridas. Kanban: Sistema de produção baseado em cartões de transferência e produção, que determinam o movimento de pedidos de produção entre estações de trabalho (sistema de puxar). Sistemas de controle de estoque: 1) Tradicionais (economias de escala): Produção quer determinar a demanda: planeja, produz e empurra para o mercado consumidor - “sistema de empurrar”; Menor flexibilidade e, portanto, mais frágil em crises; Cadeia produtiva: estoque de segurança em cada ponto da cadeia, cujo acúmulo onera os custos finais para o consumidor. Primeiro se fabrica, depois planeja, ignora a demanda de mercado e então empurra para o consumidor 2) JIT / Kanban: Demanda determina a produção: a produção é acionada para atender ao pedido – “sistema de puxar”; Cadeia produtiva: integrada e conectada, o que dá agilidade, flexibilidade de ajustes (em crises ou boom) e não gera estoque de segurança, sendo menos oneroso. Aqui o consumo determina a demanda, que dita o planejamento e por final a fabricação Gestão de compras: A gestão de aquisição – a conhecida função de compras – assume papel verdadeiramente estratégico, hoje, em face de volume de recursos financeiros envolvidos, deixando cada vez mais para trás a visão preconceituosa de que era uma atividade burocrática e repetitiva, um centro de despesas e não um centro de lucros. Hoje, a função compras é vista como parte do processo de logística das empresas, ou seja, como parte integrante do gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply chain management); Por isso, muitas empresas passaram a usar a denominação gerenciamento da cadeia de suprimentos ou simplesmente gerenciamento de suprimentos, um conceito voltado para o processo, que não é nada mais do que administrar o sistema de logística integrado da empresa, ou seja, o uso de tecnologias avançadas, entre elas gerenciamento de informações e pesquisa operacional, para planejar e controlar uma complexa rede de fatores visando, produzir e distribuir produtos e serviços para satisfazer o cliente. À área de compras também compete o cuidado com os níveis de estoque da empresa, pois embora altos níveis de estoque possam significar poucos problemas com a produção, acarretam um custo exagerado para uma manutenção. Esses altos custos para mantê-los são resultantes de despesas com o espaço ocupado, custo de capital, pessoas de almoxarifado e controles. Baixos níveis de estoque, por outro lado, podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado, em que qualquer detalhe, por menor que seja, acabe prejudicando ou parando a produção. A empresa poderá enfrentar, por exemplo, reclamações de clientes, altos níveis de estoque intermediários gerados por interrupções no processo produtivo. A necessidade de adequação aos sistemas just-in-time (JIT) de muitas das empresas levou a modificações importantes, entre elas a criação da nova função de suprimentos: o procurement. O procurement, através da utilização das novas tecnologias, automatiza e otimiza a função compra da empresa. Permite, por exemplo, a um comprador consultar o catálogo de produto de um vendedor em linha e fazer diretamente a encomenda de acordo com um workflow de compra bem definido. Graças ao e-procurement, o mecanismo de pedido de orçamentos, de estabelecimento de uma nota de encomenda e de faturação é gerido eletronicamente e centralizado a nível dasduas empresas, o que permite encurtar os prazos de encomenda e de entrega simplificando ao mesmo tempo o processo de compra. Globalmente, o e-procurement permite uma redução dos custos e um melhor controle das compras. Estratégias de Aquisição de Recursos Materiais e Patrimoniais: A definição de uma estratégia correta de compras pode dar à empresa uma grande vantagem competitiva. Se por um lado ela decidir produzir mais internamente, ganha independência, mas perde flexibilidade. Por outro lado, se decidir comprar mais de terceiros em detrimento da fabricação própria, pode tornar-se dependente. Basicamente, então, podemos ter duas estratégias operacionais que irão definir as estratégias de aquisição dos bens materiais, a verticalização e a horizontalização. Verticalização: É a estratégia que prevê que a empresa produzira internamente tudo o que puder. Foi predominante no inicio do Século XX, quando as grandes empresas praticamente produziam tudo que usavam nos produtos finais ou detinham o controle acionário de outras empresas que produziam os seus insumos. O exemplo clássico é o da Ford, que produzia o aço, o vidro, centenas de componentes, pneus e até a borracha para a fabricação dos seus automóveis; Pode ser recomendada, quando a se tem uma demanda, simultaneamente, alta e estável. Verticalização / Vantagens: Independência de terceiros: liberdade para alterar políticas, prazos e padrão de qualidade; Maiores lucros: retém os lucros, que seriam repassados ao fornecedor; Domínio sobre a tecnologia própria: certeza de que não será usada por concorrentes. Verticalização / Desvantagens: Maior investimento em instalações e equipamentos; Perda de foco no negócio principal da empresa; Menor flexibilidade: já que a empresa está imobilizando mais recursos, terá menos flexibilidade para alterações nos processos produtivos, seja para incorporar novas tecnologias ou para alterar volumes de produção decorrentes de variações no mercado – quando se produz internamente, é difícil e custosa a decisão de parar a produção em demanda baixa e comprar novos equipamentos e contratar mais funcionários para um período incerto de alta procura. Horizontalização: Consiste na estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita. É a estratégia preferida da empresa moderna. De um modo geral, não se terceiriza os processos fundamentais, denominados core process, por questões de detenção tecnológica, qualidade do produto e responsabilidade final sobre ele. Horizontalização / Vantagens: Redução de custos – a empresa não necessita de novos investimentos em instalações industriais; Maior flexibilidade para alterar volumes de produção decorrentes de variações no mercado – a empresa compra do fornecedor a quantidade que achar necessária, pode até não comprar nada num determinado mês; Uso do know how dos fornecedores no desenvolvimento de novos produtos; Foco na atividade-fim da empresa. Horizontalização / Desvantagens: Menor controle tecnológico; Deixar de auferir o lucro do fornecedor. Estrutura Organizacional de Compras: Para que haja sucesso no processo de aquisição, é necessário que o setor de compras tenha uma ligação direta com a logística, produção e vendas, pois proporcionará rapidez na tomada de decisões, fluxos contínuos, custos reduzidos e, principalmente, satisfação do cliente. O volume de operações de compras pode alcançar quantidades apreciáveis e peculiaridades operacionais, que recomendem avaliar se todas as compras devam ser feitas em um ponto centralizado, ou estabelecer-se em seções de compras separadas para cada unidade de negócios. Vantagens da Centralização Na Estrutura Organizacional De Compras: Comprar em quantidades maiores, o que pode significar condições e preços melhores; Redução dos custos de transporte ao combinarem pedidos e despachar quantidade maior; Homogeneidade na qualidade dos materiais adquiridos; Combinar pedidos pequenos e assim reduzir a duplicação de pedidos, o que pode reduzir custos; Melhor controle global e coerência das transações financeiras; Evita a concorrência danosa entre os compradores regionais e as disparidades de preços de aquisição de um mesmo material por vários compradores. Vantagens da Descentralização Na Estrutura Organizacional De Compras: Maior autonomia funcional das unidades regionais; Permite uma maior flexibilidade e sensibilidade na solução de problemas regionais, pelo conhecimento abrangente do problema pela regional interessada, assim como melhor conhecimento das fontes de suprimento, meios de transporte e armazenamento mais próximo da região; Permite responder mais rapidamente às necessidades de aquisição emergencial; Exerce um melhor gerenciamento de suas funções e de suas necessidades, além de permitir um melhor controle. TÉCNICAS NAS ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS CADASTRAMENTO Uma técnica básica da política de materiais é a padronização dos materiais em uso na organização. Esta padronização se dá pela aplicação de especificações técnicas e pela existência de um programa de classificação e catalogação de materiais; Para cadastrar, você deve classificar os materiais (ou seja, organizá-los por características semelhantes), dar a eles um código e determinar sua especificação; Fazer a especificação significa fazer a descrição pormenorizada de suas características com a finalidade de identificá-lo de seus similares. A especificação correta facilita a compra do item, o entendimento do fornecedor e a inspeção por ocasião do recebimento. Deve ter, no mínimo, nome e características físicas. Tipos de classificação: Perecibilidade: o critério de classificação pelo perecimento (obsolescência) significa evitar o desaparecimento das propriedades físico-químicas do material; Periculosidade: a adoção dessa classificação visa a identificação de materiais, como, por exemplo, produtos químicos e gases, que, por suas características físico-químicas, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos à segurança. Possibilidade de fazer ou comprar: facilita a organização da programação e planejamento de compras. a) Fazer internamente: fabricados na empresa; b) Comprar: adquiridos no mercado; c) Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise; d) Recondicionar: materiais passíveis de recuperação. Dificuldade de aquisição: as dificuldades na obtenção de materiais podem provir de: a) Fabricação especial: envolve encomendas especiais e acompanhamentos; b) Escassez: há pouca oferta no mercado; c) Sazonalidade: há alteração, previsível e regular, em determinada período do ano d) Monopólio: há um único fornecedor; e) Logística sofisticada: transporte especial, ou difícil acesso; f) Importações: imprecisão e/ou longo lead time (tempo de processamento do pedido ou ciclo do pedido: da matéria-prima ao produto acabado). Mercado Fornecedor a) Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país; b) Mercado internacional: materiais fabricados fora do país; c) Materiais em processo de nacionalização: materiais aos quais estão desenvolvendo fornecedores nacionais, ou similares. Tipos de classificação (por tipo de demanda): Quanto à aplicação: Materiais produtivos: Compreendem todo e qualquer material ligado direta ou indiretamente ao processo de fabricação. Exemplos: matérias-primas, produtos em fabricação, produtos acabados. Matérias-primas: materiais básicos e insumos, que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo da empresa. Produtos em fabricação (ou em processamento): são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não se encontram no almoxarifado porque já não são matérias- primas, nem podem estar na expedição porque ainda não são produtos acabados. Produtos acabados: são os produtos constituintes do estágio final do processo produtivo, portanto;já prontos. Materiais auxiliares, ou materiais indiretos, ou materiais não produtivos, ou improdutivos: são os itens que não se incorporam ao produto final. Materiais produtivos (exemplo): Matéria-prima: Ameixa in natura Produto em processamento: Ameixa curada Material auxiliar: Lata (não se incorpora ao produto acabado, apenas o embala) Produto acabado: Ameixa em conserva Materiais de manutenção: materiais de consumo, com utilização repetitiva, aplicados em manutenção. Materiais de manutenção são, por exemplo, óleos e filtros das máquinas, que você precisa trocar independentemente da máquina dar defeito ou não. Materiais improdutivos: compreende todo e qualquer material não incorporado às características do produto fabricado. Exemplos: materiais para limpeza, de escritório, etc. Materiais de consumo geral: materiais de consumo, com utilização repetitiva, aplicados em diversos setores da empresa, para fins que não sejam de manutenção. Materiais de consumo geral são os improdutivos, excluindo os utilizados na manutenção. Tipos de classificação (por tipo de demanda): Quanto ao valor de consumo anual: É fundamental para o sucesso do processo de gerenciamento de estoques que se separe o essencial do acessório, voltando nossas atenções para o que realmente é importante quanto a valor de consumo. Para tanto, conta-se com a ferramenta Curva ABC ou Curva de Pareto (ou ainda curva 80-20), método pelo qual se determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período. Assim os materiais são classificados em A, B ou C de acordo com a curva ABC de consumo anual; Materiais A: Materiais de grande valor de consumo (20% dos itens, com 80% do valor monetário dos estoques) ; Materiais B: Materiais de médio valor de consumo (30% dos itens, com 15% a 20% do valor monetário dos estoques) ; Materiais C: Materiais de baixo valor de consumo (50% dos itens, com 5% a 10% do valor monetário dos estoques) . Quanto à importância operacional (criticidade): Existem materiais que, independentemente do custo e da quantidade, poderão, caso venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade de produção de uma empresa ou ainda, trazer sérios riscos de poluição ambiental e segurança industrial, tornando o custo da falta mais oneroso do que o custo do investimento em estoque. Adota-se a classificação da importância operacional, visando identificar materiais imprescindíveis ao funcionamento da empresa. a) Materiais X: materiais de aplicação não importante, com possibilidade de uso similar existente na empresa; b) Materiais Y: materiais de importância média, com ou sem similar na empresa; c) Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar na empresa, cuja falta acarreta a paralisação de uma ou mais fases operativas. RECEBIMENTO É a atividade que visa garantir o rápido desembaraço dos materiais adquiridos pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabelecida, na época certa, ao preço contratado e na qualidade especificada nas encomendas. O recebimento de uma empresa é mais bem compreendido com uma combinação de cinco elementos principais: O correto dimensionamento do espaço físico envolve espaço para fila de veículo, plataformas compensadoras de altura, espaço para separação e conferência, acesso livre para o estoque inicial e para a fábrica. A disponibilidade de recursos de informática pede, por exemplo, terminal EDI (Electronic Data Interchange - um software que permite a troca de documentos de movimentação de mercadorias em tempo real, entre a empresa e seus clientes e parceiros) e de leitura ótica de código de barras, programas de comunicação com fornecedores e planejamento e controle da produção (PCP). Para a carga e descarga, podem ser usados equipamentos apropriados, como, paletes, empilhadeiras e esteiras de distribuição. Pessoal qualificado é imprescindível; o homem que confere uma carga deve estar habilitado a inserir dados no sistema, determinar o destino da carga recebida e, em muitos casos, transportá-la para o local destinado. Na normalização de procedimentos, dá-se ênfase ao que deve ser feito em caso de exceção, principalmente dispondo até que ponto o colaborador tem autonomia de decisão. As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques, passando por quatro fases: 1. Entrada de Materiais: a) a recepção dos veículos transportadores; b) a triagem da documentação suporte do recebimento; c) constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa; d) constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual; e) constatação se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal; f) cadastramento no sistema das informações referentes a compras autorizadas, para as quais se inicia o processo de recebimento; g) o encaminhamento desses veículos para a descarga. O cadastramento dos dados necessários ao registro do recebimento do material compreende a atualização dos seguintes sistemas: Sistema de Administração de Materiais e Gestão de Estoques: dados necessários à entrada dos materiais em estoque, visando ao seu controle; Sistema de Contas a Pagar: dados referentes à liberação de pendências com fornecedores, dados necessários à atualização da posição de fornecedores; Sistema de Compras: dados necessários à atualização de saldos e baixa dos processos de compras. 2. Conferência Quantitativa: É a atividade que verifica, se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde efetivamente à recebida. A conferência por acusação também conhecida como "contagem cega" é aquela no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor. 3. Conferência qualitativa: Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na Autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens: a) Características dimensionais; b) Características específicas; c) Restrições de especificação. Regularização: Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, respectivamente por meio do laudo de inspeção técnica e pela confrontação das quantidades conferidas versus faturadas. ARMAZENAGEM Almoxarifado é a atividade que visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservação e integridade até o consumo final; Nesse contexto, a função do administrador de almoxarifado consiste em planejar esses setores (localizar, preservar e assegurar), de modo a operá-lo (receber, guardar, entregar e controlar), preservando os materiais de deteriorações e desvios. Os objetivos do almoxarifado: a) ter o material certo; b) na quantidade certa; c) na hora certa; d) no lugar certo; e) na especificação certa; f) ao custo e preço econômicos. Assim, pela padronização e pelo planejamento deve-se procurar reduzir a quantidade de material armazenado e aumentar a velocidade, com que ele entra e sai dos locais de armazenagem. Equipamentos para armazenamento ou unidades de estocagem: Armações São prateleiras fabricadas com estruturas de aço ou de madeira em unidades padronizadas, segundo as necessidades do armazém e da estocagem. Na construção das prateleiras, há que se levar em conta, além dos objetivos a que se destinam, as proporções e posicionamentos estudados no layout. Estrados ou Pallets Trata-se de uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas, blocos ou uma simples face sobre os apoios, cuja altura é compatível com a introdução dosgarfos da empilhadeira, e que permite o agrupamento de materiais, possibilitando o manuseio, a estocagem, a movimentação e o transporte num único carregamento. Como unidade de estocagem, os estrados ou pallets revolucionaram os métodos e técnicas de armazenamento, modificando radicalmente a concepção de transporte e movimentação de material vigente até pouco tempo atrás, pois a paletização tem como objetivo realizar, de uma só vez, a movimentação de um número maior de unidades. Vantagens da utilização de paletes Melhor aproveitamento do espaço disponível para armazenamento, utilizando-se totalmente do espaço vertical disponível, por meio do empilhamento máximo (sistema de blocagem); Economia nos custos de manuseio de materiais (até 80%), por meio da redução do custo da mão-de-obra e do tempo necessário para as operações braçais; Possibilidade de utilização de embalagens plásticas ou amarração por meio de fitas de aço da carga unitária, formando uma só embalagem individual; Compatibilidade com todos os meios de transporte (marítimo, terrestre, aéreo); Facilita a carga, descarga e distribuição nos locais acessíveis aos equipamentos de manuseio de materiais; Permite a disposição uniforme de materiais, o que concorre para a desobstrução dos corredores do armazém e dos pátios de descarga; Os paletes podem ser manuseados por uma grande variedade de equipamentos, como empilhadeiras, transportadores, elevadores de carga e até sistemas automáticos de armazenagem. Engradados São estrados providos de proteção lateral. Prestam-se à guarda e transporte de materiais que, devido à fragilidade de sua embalagem e/ou à irregularidade de seu formato, não admitem o uso de estrados. Contenedores Mais conhecidos como containers (“caixas de carga”), apresenta-se sob a forma de uma caixa metálica retangular, revestida de chapa de aço, alumínio ou fibra de vidro, hermeticamente fechada e selada, destinada a o acondicionamento (não confundir com embalagem) e ao transporte intermodal de mercadorias consolidadas (desde o fabricante até o consignatário ou importador). Critérios de Armazenagem O que determina a complexidade da armazenagem são as características intrínsecas do material, que variam quanto a: fragilidade; combustibilidade; volatilização; oxidação; explosividade; intoxicação; radiação; corrosão; inflamabilidade; volume; peso; forma. Os materiais de armazenagem complexa demandam as seguintes necessidades: Conservação adequada (explosivos); Equipamentos especiais de combate a incêndio (magnésio); Equipamentos especiais para movimentação (geladeiras); Manuseio especial (cristais); Estrutura de armazenagem especial (carnes), etc. Critérios de armazenamento 1. Rotatividade de materiais Dentre os itens de material mantidos em estoque, existem aqueles que têm maior movimentação em relação a outros, em virtude de sua utilização por maior número de usuários, ou por outro motivo qualquer. Esse procedimento oferece as seguintes vantagens: Minimização de número de viagens entre as áreas de estocagem e de expedição; Descongestionamento do trânsito interno do almoxarifado; Melhor aproveitamento da mão-de-obra interna, com menor desgaste físico dos operadores; Maximização do tempo despendido na expedição do material, etc. 2. Volume e peso do material (acomodabilidade) Da mesma forma, os itens mais volumosos e pesados devem ficar perto das portas para facilitar não só a sua conservação, como também a sua movimentação, e ser colocados sobre estrados ou pallets. 3. Ordem de entrada / saída As unidades estocadas há mais tempo devem sair primeiro, a fim de que não venham a ocorrer situações de esquecimento de itens em estoque, o que pode causar oxidações, deterioração, obsoletismo, perda de propriedades físicas, endurecimentos, ressecamentos e outras situações que impliquem em perda de material. 4. Similaridade ou Frequência O agrupamento de materiais que apresentam características físicas, aplicações ou naturezas semelhantes em locais adjacentes facilita a sua localização, a movimentação e até a contagem. 5. Valor do material O valor financeiro que um determinado material representa para o estoque define a sua forma de armazenamento., isto é, o local deve ser apropriado e proporcionar maior condição de segurança. Para os controles de estoque que utilizam o método denominado “ABC”, ou “curva ABC”, podemos adiantar que os itens de material aqui tratados integram a letra “A”. 6. Carga unitária ou Unitização de cargas Esse método consiste na arrumação ou composição de pequenos itens –pacotes ou unidades menores – em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidade maiores. Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades simples em unidades múltiplas. Além da racionalização do espaço, a carga unitária favorece sobremaneira a boa movimentação do material, a rapidez de carga e descarga e, conseqüentemente, a redução dos custos. 7. Acondicionamento e embalagem A abertura das caixas ou embalagens recebidas do fornecedor para conferência dos materiais adquiridos é uma praxe. Porém, depois disso, deve-se lacrá-las novamente, com o aproveitamento da própria embalagem. Evidentemente, só se deve deixar desembalado o contingente de unidades necessárias à entrega do período. 8. Armazenagem Especial: envolve materiais especiais, que possam exigir climatização propícia, isolamento, entre outros cuidados específicos. TRANSPORTES Externo Tipos Modal: Transporte efetuado por apenas um meio de transporte (rodoviário, marítimo, ferroviário ou aéreo); A análise custo/benefício pode determinar que para itens de baixo volume e alto custo unitário o transporte aéreo pode ser, a longo prazo, mais econômico do que o marítimo: caso dos computadores. Um dos fatores determinantes é o custo do frete e do seguro, ligado ao custo de manipulação em terminais (aeroportos, portos) e de armazenamento durante o transporte. Externo Tipos 2. Multimodal é todo transporte efetuado por mais de um modal (marítimo, terrestre ou aéreo). Interno Devido à sua natureza, pode-se dizer que é realizado dentro do sistema de produção, a fim de deslocar materiais: do recebimento para o almoxarifado; do almoxarifado para a unidade de produção; de uma unidade de produção para outra; de uma unidade de produção para o almoxarifado; do almoxarifado de produtos acabados para o despacho. Escolha de equipamentos de transporte Deve basear-se no critério do custo–benefício, o que implica escolher a alternativa de menor custo dentre as que atendem aos requisitos mínimos de transporte. Os principais fatores que influenciam o custo são: 1. Quanto à natureza do material a) estado físico: sólido (unitário ou granel), líquido, gasoso; b) forma, dimensões, peso e perecibilidade; c) tipo de embalagem. 2. Quanto à demanda do material a) quantidade de unidades movimentadas em cada intervalo. 3. Quanto aos locais de armazenagem e utilização a) pontos de origem e destino dos materiais; b) área livre para circulação; c) altura e pé-direito do armazém ou galpão; d) obstáculos existentes nos armazéns ou galpões, como vigas, colunas, etc. e) dimensões das portas de acesso e saída. GESTÃO DE ESTOQUES Objetivo: criar rotinas e procedimentos, que mantenham os níveis de estoque nos padrões definidos pela política da empresa. Funções dos estoques 1. Garantir o abastecimento de materiais, evitando: Demora e dificuldades no fornecimento; Sazonalidade no suprimento. 2. Proporcionar economias de escala, através de: Compra ou produção em lotes econômicos; Flexibilidade do processo produtivo; Rapidez e eficiência no atendimento à demanda. Classificação: 1. Estoque Ativo ou Normal: sofre flutuações, quanto à quantidade, volume, peso e custo em virtude de entradas e saídas; 2. Estoque Morto ou Inativo: não sofre flutuações, é estático; 3.Estoque Empenhado ou Reservado: quantidade de um certo item, com utilização certa, que permanece, temporariamente, em almoxarifado. 4. Estoque de Recuperação: quantidades de itens constituídas por sobras de retiradas de estoque, salvados, sem condições de uso, mas passíveis de aproveitamento, após recuperação. 5. Estoque de Excedentes, Obsoletos ou Inservíveis: itens novos ou recuperados, porém inúteis, que devem ser eliminados. 6. Estoque Disponível: quantidade de um certo item em estoque e livre para uso; 7. Estoque Teórico: resultado da soma do disponível com a quantidade pedida, aguardando o fornecimento; 8. Estoque de Antecipação: usado quando as flutuações de demanda e de oferta são significativas, mas relativamente previsíveis (Páscoa / demanda e Entressafras / oferta). Métodos de dimensionamento Projeções: estimativas quantitativas observadas no passado (em época de crise, por exemplo, não é viável basear-se no passado); Explicações: técnicas estatísticas de regressão e correlação com outras variáveis (isenção fiscal ou antecipação salarial); Predileção ou Prospecção: experiências de gestores que estabelecem uma projeção das vendas. Tempo de Reposição: Tempo de emissão do pedido; Tempo de preparação do pedido no fornecedor; Tempo do transporte do pedido do fornecedor ao cliente. Ruptura do Estoque: quando o estoque chega a zero e não se pode atender a uma necessidade de consumo. TRIPÉ DA ADMINISTRAÇÃO A ciência da Administração apoia-se, portanto, no seguinte tripé: Finanças = mola propulsora Material = condição para o processo produtivo Pessoal = responsável por acionar o processo produtivo Para que a administração seja eficaz, é necessária uma harmonia entre essas 3 áreas, ou seja, elas deverão estar de tal forma entrosadas, que uma fique dependente da outra, uma vez que se entrelaçam e se confundem dentro do fluxo administrativo; Nada se pode fazer sem capital, bem como sem material. Somente com os dois, não temos condições de administrar, pois falta o elemento humano, que irá acionar todo o processo produtivo; Não deverá haver diferença de nível hierárquico entre estas áreas, pois têm a mesma importância para o bom funcionamento da empresa.
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