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Resumo de prova - metodologia da investigação cientifica

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Resumo prova de MIC
PARTE ABEL:
· O gestor do desporto é o profissional que intervém na tomada de decisões.
· Existe uma interdependência contextual entre a organização do desporto e o ambiente de ação. 
SOBRE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA
· Ciência: conhecimento – saber – representa o conhecimento adquirido através do estudo ou prática de acordo com certos princípios. Ainda é um conjunto de saberes nos quais são elaboradas as suas teorias baseadas nos seus próprios métodos científicos. 
· A necessidade de dar uma resposta a uma multiplicidade de problemas humanos deu origem aos paradigmas de investigação. 
· A pesquisa qualitativa ou interpretativa tem foco nas pessoas: como percebem as experiências e o significado que atribuem ao contexto em que estão inseridos. 
· A abordagem qualitativa envolve: considerar o interesse pessoal do investigador; colocar as concepções prévias para captar o fenômeno; adequar instrumentos a realidade investigada; selecionar sujeitos a partir de critérios precisos; conduzir os sujeitos para partilharem sua experiência; discutir e generalizar dados. 
· Aqui não há lugar para formulação de hipóteses – a vida social não é linear. 
· Os investigadores potenciam a confiabilidade da sua investigação através da padronização de técnicas de recolha de dados e da elaboração detalhada de protocolos, pela documentação sistemática, pelo uso de técnicas de triangulação e pelo estudo de fiabilidade entre investigadores, avaliadores e audiências ou interessados. 
· O observador tem que ter a capacidade de sair de onde está e não se manter num ponto fixo de observação (diversidade de ângulos- proporciona uma nova visão). 
· O método científico é um conjunto de abordagens técnicas e processos que são utilizados para reformular e resolver problemas e tem de ter reprodutibilidade, ou seja, ele pode ser refeito em qualquer lugar ou por qualquer pessoa. Além disso, deve ter refutabilidade (proposição cientifica, deve ser capaz de ser refutado). 
· O método científico rejeita verdades absolutas. 
· Um conhecimento é valido apenas até que novas observações o contradigam. 
· PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO: questão chave em relação ao conhecimento existente (lacuna, deficiência, contradição, incertezas). O problema deve captar “quem” – “o que” – “onde” – “quando” – “porque” na situação do problema. 
· Valor da Investigação na Gestão do Desporto: compreende significados, verifica funcionamentos de organizações, determina influências, determina impactos (sociais, ambientais, esportivos, políticos...). 
· Porque investigar Gestão do Desporto: para elevar o conhecimento sobre as organizações do desporto: objetivos, processos organizacionais e as interdependências contextuais.
· Conhecer e aprofundar o tema; desenvolver a competência de formular questões de investigação; dominar a literatura específica e os métodos de investigação; desenvolver a competência de organizar e realizar uma investigação; desenvolver a competência da redação e da apresentação oral; desenvolver a competência para tirar conclusões dos dados recolhidos; aumento de empregabilidade. 
· ETAPAS DE UM PROJETO: 
· Introdução: introduzir os antecedentes do estudo; definir o problema de investigação; questões de investigação e os objetivos da investigação; ao atingir os objetivos, permite-se responder as questões; visão geral do método e a estrutura da dissertação. 
· Revisão de literatura: revisão sistemática e crítica da literatura relevante (refere-se a discussão das publicações que dizem respeito as questões de investigação) chamar a atenção do leitor para os estudos próximos; moldar um argumento que permita a elucidação do problema de investigação. 
· Permite: Antes: mostrar a maturidade acadêmica. Durante: dar crédito aos que fizeram estudos; por fim: indicar os trabalhos desenvolvidos no mesmo contexto. No fim: fornece a terminologia necessária. 
· Conhecer outras investigações permite: identificar estudos relevantes; projetar os métodos de investigação; conhecer as perguntas respondidas e não respondidas; verificar que detalhes do contexto podem influenciar a investigação. 
· A Revisão de literatura deve ser uma síntese e análise de trabalhos relevantes, tendo propósito e racionalidade e ainda tomar uma forma de discussão crítica. 
· O que não fazer na Revisão: literatura fora do prazo; errar datas das publicações; usar muitas referências; acreditar em tudo que está escrito; produzir apenas uma descrição do conteúdo que leu. 
· Método: Discute o processo (participantes, instrumentos, procedimentos, recolha e tratamento dos dados). Descrever as vantagens e desvantagens de cada opção (instrumento), justificar a escolha. 
· ETAPAS FINAIS:
· Resultados: análise e discussão.
· Conclusões: conhecimento novo baseado nas discussões; limitações; recomendações para futuras pesquisas e para a gestão do desporto.
· Referencias e anexos. 
· Erros e problemas: concluir antecipadamente o resultado do estudo; não definir com precisão o problema; inexistência de revisão da literatura sobre o problema; dificuldades metodológicas. 
· Questões éticas: deve-se equilibrar o interesse do investigador com os direitos dos investigados; proteger todos os participantes. 
· Violações da ética: confiabilidade dos participantes; violação de acordos, faturamento por trabalho não realizado, deturpação dos resultados, enganosa interação com os participantes (termo: Consentimento informado, livre e esclarecido), desconsideração da responsabilidade legal dos riscos. 
· Quanto ao termo: os participantes devem ser informados de todos os procedimentos, confiabilidade, riscos, garantia de sigilo, participação voluntária e permissão para se retirar a qualquer momento. 
PARTE NUNO JANUÁRIO:
· Estrutura da dissertação: título- resumo (200 palavras) -objetivo-procedimentos e amostra- análise de dados-principais resultados- conclusões e implicações. Palavras chave: 3 – 6. 
· Introdução: Dizer a importância geral dos temas que estão a ser estudados, e de forma simples o significado de cada um deles. Falar sobre o contexto do estudo e indicar os objetivos do trabalho. 
· Revisão de literatura: definição do tema e/ou conceito; a importância e a justificativa de se estudar este tema. Fazer hipóteses caso exista. 
· Metodologia: participantes (dimensões da amostra e características dos participantes). Instrumentos (descrever o instrumento). Procedimentos (como os dados foram recolhidos). Análise dos dados (programas e técnicas de análise). 
· Resultados: nos estudos quantitativos apresenta-se a estatística descritiva. E nos estudos qualitativos a análise documental ou entrevista, apresenta-se as dimensões encontradas (análise de conteúdo). 
Discussão: apresenta os resultados obtidos que estão que estão relacionados com os objetivos e faz comparação com outros estudos. Aqui se dá possíveis explicações para os resultados obtidos e indica-se as possíveis implicações dos resultados. 
· Conclusões: é um balanço geral do estudo, incluindo os principais resultados e os contributos da pesquisa; inclui aqui também as limitações do estudo, as sugestões para pesquisas futuras e as implicações para a prática. 
· NORMAS APA
Revista cientifica: apelido, inicial. (ano). Título. Revista(italico), v(e), pg-pg. 
Livro: apelido, inicial. (ano). Título do livro em itálico (edição). Cidade: editora. 
Referir no texto quando são 2 autores
No fim da frase: (Ritter & Azevedo, 2019) e no meio da frase Ritter & Azevedo (2019).
Referir no texto quando são de 3 a 5 autores devem ser referidos os todos os 3 4 ou 5 na primeira vez e depois todas as vezes deve seguir et al. (ano) ou (et al., ano). 
Dalprá, Machado, Ritter, Azevedo & Silva (2019) – demais (Dalprá et al., 2019). 
Mais de seis autores usa diretamente o et al. 
 
· MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO: 
· A observação enquanto método de investigação é realizada sobre condições definidas de uma forma precisa, sistemática, objetiva.
· É um método em que o investigador observa os participantes no seu ambiente natural ou contextos específicos, criados para o efeito.Tem por objetivo descrever comportamentos. 
Tipologia dos papeis do observador: 
· Participante Total 
· Participante observador 
· Observador participante 
· Mero observador 
Observação Não participante: 
· Observação Naturalista: É um registo passivo do que ocorre, não sendo manipulado ou controlado pelo observador: tem o objetivo de descrever os acontecimentos ou comportamentos.
Observação participante: O observador tem um duplo papel, observando os comportamentos dos outros e tendo participação. Permite ao observador ter acesso a situações que habitualmente não estão abertas à investigação cientifica. O observador pode ter o mesmo tipo de experiências que a população em estudo, o que pode permitir que o observador participante tenha um melhor entendimento dos indivíduos ou grupos estudados.
· Não dissimulada: os observados sabem que o observador está ali. 
· Dissimulada: os observados não sabem que estão sendo observados. 
Observação estruturada: O investigador intervém para exercer controlo sobre os eventos ou situações que está a observar. O observador intervém no sentido de causar o evento ou induzir situações para que o acontecimento seja mais fácil de ocorrer.
Experimentação de campo: Os investigadores manipulam uma ou mais variáveis independentes, em ambiente naturais, para determinar o efeito no comportamento.
Observações diretas e observações indiretas: gravações e vídeos. 
Quanto a forma de registro das observações: a totalidade dos acontecimentos; apenas alguns aspectos; usando filmes; registrando áudios; descrição dos comportamentos. 
As medidas qualitativas usam de alguns destas escalas: 
Nominal – ordinal – intervalos – rácios. 
PARTE ANTÔNIO ROSADO:
· Observação: forma de aquisição do conhecimento em que o pesquisador não interfere no objeto do estudo. 
· Experimentação: forma de aquisição de conhecimento em que o pesquisador fixa, manipula e introduz variáveis no objeto do estudo. 
· Ciência pura: conhecimento sem finalidade de utilização prática. 
· Ciência Aplicada: utilização dos conhecimentos da ciência pura para se chegar a aplicações práticas. 
· Pensamento indutivo: descoberta de princípios gerais a partir de conhecimentos particulares (observa, verifica o padrão recorrente, testa uma hipótese e cria uma teoria).
· Pensamento dedutivo: aplicação dos princípios gerais a casos particulares (cria-se uma teoria, uma hipótese, observa-as e confirma). 
· Hipótese é uma afirmação ainda não comprovada sobre algum fenómeno enquanto a tese é uma afirmação já comprovada. Um conjunto destas teses formam uma teoria, enquanto o modelo é uma descrição formal de um fenômeno (representação do conhecimento) e pode ser utilizado para testar novas hipóteses. 
· PARADIGMAS DE INVESTIGAÇÃO: 
É um sistema de princípios crenças e valores que orientam a metodologia e são aceitos por todos os elementos de uma comunidade cientifica. 
· Paradigma positivista: é o modelo clássico de pesquisa e o mais dominante, sendo centrado nos comportamentos mensuráveis. Possui seis princípios (axiomas):
1- Ontologia: há apenas uma realidade
2- Epistemologia: faz relação entre o que estuda e o que é estudado, sendo o investigador e o investigado independentes um do outro. 
3- Axiologia: investigação livre de qualquer tipo de valores. 
4- Generalização: são livres de qualquer constrangimento contextual ou temporal. 
5- Relações causais: existem causas que antecedem os efeitos. 
6- Logica dedutiva: existe uma hipótese de partida e argumenta-se do geral para o específico. 
· Paradigma pós positivismo: preocupa-se com a quantificação. Aqui a investigação é influenciada pelos valores dos investigadores, pela teoria e pelas hipóteses. 
· Construtivismo: 
1. Ontologia: afirma ter múltiplas construções da realidade. 
2. Epistemologia: Não existe diferença entre quem estuda e quem é estudado. 
3. Axiologia: A investigação e os instrumentos utilizados têm valor e significado simbólico e influenciam o que é estudado. 
4. Generalização: não é possível produzir estudos que sejam livres de influências temporais ou contextuais. 
5. Relações causais: impossível distinguir entre causa e efeito. 
6. Lógica indutiva: discute-se do particular para o geral. 
· Pragmatismo: O mundo não sendo uma realidade absoluta deve ser compreendido à luz de diferentes métodos (métodos mistos). Nesse sentido, o pesquisador é livre na escolha dos métodos, técnicas e procedimentos a seguir.
· Investigação qualitativa/interpretativa: podem ser estudos de campo, etnográficos, de caso, antropológicos, ou ainda uma investigação naturalística. 
· Instrumentos: observação participantes; entrevistas em profundidade, semiestruturada, não estruturada ou aberta; estudos de casos (amostra); um único sujeito (história de vida). 
· Metodologias empírico analíticas: existem estratégias de investigação, dentre elas as experimentais, quase experimentais, comparativo-causais, descritivas. 
· Hipótese: sugestão de uma resposta para um determinado problema. É uma afirmação ainda não comprovada sobre algum fenómeno. As hipóteses podem referir-se a algo que ocorre em determinado caso, podem descrever um fenômeno e podem especificar relações entre dois ou mais fenômenos. Existem dois tipos de raciocínio para gerar as hipóteses:
· Indutivo: é o processo pelo qual, dadas diversas particularidades, chegamos a uma generalização. Questiona termos universais. 
· Dedutivo: é o processo pelo qual, dada uma generalização, inferimos as particularidades. Questiona o conjunto de coisas que geram os termos universais. 
Existem 3 tipos de hipóteses: 
Atributiva: não tem relação causa-efeito. Tem apenas uma variável e esta é descrita. Ex: A maioria dos estudantes de gestão do desporto tem entre 20 e 30 anos de idade.
Associativa: supõe relação entre dois efeitos, duas causas e duas variáveis dependentes. Mais não dizem que uma é causa de outra. ex: A inatividade física é maior nas mulheres do que nos homens. (variáveis: inatividade e género).
Causais: estabelece relação entre dois fatores, dizendo que um deles é a causa necessária ou suficiente para que o outro ocorra. A medida que se altera uma variável a outra também é alterada. 
Formulação das hipóteses:
HIP. Direcionadas: afirma relação entre variáveis. Por exemplo, ao dizer que algo é mais ou menos eficaz que outro, apontando apenas para uma única direção: pessoas satisfeitas com seu trabalho terão uma perceção mais negativa da aposentadoria do que as pessoas insatisfeitas. (aponta para quem será mais satisfeito ou não). Para ficar um pouco mais claro, segue um exemplo de uma formulação não direcionada: haverá diferença entre pessoas satisfeitas e não satisfeitas no trabalho com relação a aposentadoria. (aqui não se sabe quem será o que terá aior ou menor satisfação). 
HIP. Nula: afirma que não existem diferenças entre variáveis estudadas: pessoas satisfeitas ou não com o seu trabalho tem a mesma perceção sobre a aposentadoria. É também chamada de "hipótese sem relacionamento", mas não deve ser confundida com uma relação negativa ou inversa. Simplesmente, as variáveis ​​estudadas parecem não seguir um padrão concreto.
HIP. Positiva: Contrariamente à hipótese nula, afirma-se que os níveis de tratamento irão variar nos seus efeitos, mas difere da hipótese direccional por não expressar o nível de tratamento que irá produzir o maior efeito. 
· Variáveis: refletem um conceito, uma característica, um acontecimento. Podendo ser consideradas uma classificação ou medida; uma quantidade que varia, um aspecto, uma propriedade ou um fator, características, fenômenos (gênero, números de pessoas, altura, peso, etc.).
Classificações das variáveis (tipos):
· Variável independente: é a variável manipulada intencionalmente para se verificar o impacto dela sobre outra. 
· Variável dependente: é o fenómeno a ser explicado, é variável que muda consoante a manipulação da variável independente.
· Variável moderada: variável que pode influenciar nos resultados do estudo. É um tipo especial da variável independente (pode ser chamada de variávelindependente secundaria). Pode ser selecionada para verificar se ela afeta a relação entre a variável independente e o fenômeno estudado. 
· Variável de controle: um fator, fenômeno ou propriedade que o investigador neutraliza ou anula, com a finalidade de impedir que interfira na análise da relação entre a variável independente e dependente. 
· Variável interveniente: numa sequência causal, se coloca entre as variáveis dependentes e independente, tendo como propósito ampliar, diminuir ou anular a influência da independente sobre a dependente. Pode ser vista como consequência da independente e determinante da dependente. 
· 3ªas variáveis: causam ameaça a validade interna do estudo. Podem ser contaminadores, moderadoras ou mediadoras. Para controlar essas 3ª variáveis, o mais usual é ter grupos de controle.
· Métodos experimentais: Identifica fatores que explicam a ocorrência de um fenômeno. Este método estabelece relação causal entre variáveis. A manipulação da variável independente(causa) e os efeitos provocados na variável dependente (efeitos/consequências).
Três condições estabelecem essa relação de causalidade: covariação, precedência temporal, ausência de explicações alternativas. 
· Sobre o processo de investigação: 
Quanto aos objetivos: 
· Estudos exploratórios: saber qual o problema e definir as variáveis. Busca-se saber como determinado fato ou fenômeno se manifesta, o que interfere nele.
· Estudos descritivos: São muito frequentes. Fazem comparações e covariações. Propósito: - Observar, descrever, explorar, classificar, interpretar, aspectos de fatos ou fenômenos.
· Estudos explicativos: São os mais raros. Causalidade. 
Quanto ao contexto: 
· Estudos de laboratório: é um contexto artificial. E tem grande controle interno.
· Estudos de simulação: simulação do contexto natural. 
· Estudos de campo: ocorre no contexto natural e são os mais frequentes. 
Quanto ao tipo de controle: 
· Estudos experimentais: tem controle das 3ªs variáveis e tem grupo de controle. 
· Estudos quasi-experimentais: não há controle sobre a atribuição de condições experimentais dos sujeitos. Não há aleatoriedade. 
· Estudos correlacionais: Investiga a natureza das relações ou associações entre variáveis, sem manipulá-las nem mensurar causalidade. Eles podem ser do tipo “relações”, onde visa compreender a complexidade do fenômeno, explorando as relações entre as variáveis, ou “preditivo” onde pode-se prever a probabilidade de sucesso de variáveis preditoras sobre a variável predita;
Quanto ao tempo:
· Transversais: estado do fenómeno no momento. É o mais usual. 
· Longitudinais: São os mais raros e demoram mais tempo tendo em vista que buscam verificar evolução. 
Quanto aos dados (instrumentos): 
· Dados primários: observação, inquéritos (entrevista ou questionário).
· Dados Secundários: Análise de documentos ou de arquivos. 
Quanto a...
· Extensivas: descoberta de relações formais. Estratégias: maior número de casos. 
· Intensivas: explora relações em ambientes e situações diferentes. Estratégias: estudo de caso. 
· Métodos quantitativos: mais dominante e mais fácil de realizar. Ele determina o grau de confiança dos resultados, discute possibilidades de generalização e tem maior possibilidade de replicação. 
· O processo de generalização: 
· Por amostragem: de uma determinada população é retirada uma amostra para investigar. 
· Por similitude proximal: o tempo, contexto, pessoas, lugares devem ser similares ao nosso estudo. 
Para melhorar o processo de validade externa, no primeiro caso a amostra selecionada deve ser aleatória. No segundo caso, deve ser replicado o estudo várias vezes – usando de teorias. 
· Validade do estudo: traduz o grau em que o instrumento mede. 
· Validade interna: representa o grau em que as relações entre conceitos e características são relações reais. 
· Validade externa/generalização: grau em que os resultados são aplicáveis em contextos mais gerais. OS TRÊS TIPOS DE VALIDADE SÃO:
· constructo: capacidade do instrumento de avaliar com exatidão o atributo que se pretende medir 
· Conteúdo: traduz o grau em que a amostra de itens do teste é representativa no atributo que se pretende avaliar.
· Relativa ao critério: correlação entre o (preditor) teste e o critério. Divide-se em duas:
Preditiva (o preditor aplicado muito afastado do tempo do critério – avalia a capacidade da medida de prever o que deveria ser capaz de prever); 
concorrente (critério e preditor são aplicados simultaneamente – avalia a capacidade da medida de distinguir entre grupos o que era previsto ser distinguido). 
· Sensibilidade: capacidade que o teste tem em discriminar os sujeitos segundo o fator que está a ser avaliado. Pode ser determinada por distribuição dos resultados ou por curtose e assimetria. 
· Fidelidade: qualidade em garantir com um determinado grau de confiança a exatidão das medidas efetuadas. Pode ser relativa: estabilidade temporal (teste re-teste), equivalência de formas (aplicar duas versões do mesmo teste na mesma amostra) e consistência interna. 
Inter-codificadores: dois observadores identifiquem um mesmo comportamento da mesma forma.
Intra-codificadores: o mesmo observador, em momentos diferentes, classifica de igual modo um mesmo comportamento. 
PARTE ANA NAIA:
· Estudo de caso: estudo de caso é o método que visa compreender fenômenos sociais complexos, preservando as características holísticas e significativas dos eventos da vida real. 
· Quando utilizar: Quando quero analisar um fenómeno dentro de um determinado contexto, especialmente quando as fronteiras entre o fenómeno e o contexto não são evidentes.
· Recolha de dados: observações, entrevistas, diários, dados qualitativos, quantitativos ou mistos.
· Quem: uma ou mais entidades (pessoas, grupos) podem ser analisados. 
Tipos de estudo de caso:
· Estudo de caso único:
· Estudo de casos múltiplos: aumenta a robustez e sustentabilidade da investigação. 
· Geração de teorias: descrição de uma realidade sem pretensão de gerar teoria OU geração de teoria a partir da análise de uma realidade. 
Justifica-se criar teorias quando se tem reduzido conhecimento sobre o fenômeno investigado, quando estes estão em estágios iniciais de investigação, ou quando se pretende ter uma nova abordagem da teoria já existente (estando ela neste caso inadequada ou insuficiente). 
· Análise de conteúdo: refere-se a um conjunto de técnicas de análise das comunicações, que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens. 
· Revisão sistemática da literatura: 
· São resumos de estudos primários que:
· Contêm uma descrição de objetivos, materiais e métodos;
· Foram realizados de acordo com uma metodologia descrita detalhadamente e reprodutível.
· Os métodos explícitos limitam o viés em identificar ou rejeitar estudos e estes são feitos pelo tipo dos estudos: quantitativos ou qualitativos. 
Formulação da pergunta: pertinência em relação ao tema em questão
Localização e seleção dos estudos: base de dados relevantes; estabelecer critérios de inclusão e exclusão; limitação temporal; ,...
Avaliação e qualidade dos estudos selecionados: feita com relação a forma como os resultados são reportados; validade externa e interna; fatores de confusão; potencias do estudo. 
Recolha dos dados: extrair dados dos estudos selecionados (autor, ano, métodos, variáveis, resultados). 
Análise e apresentação dos resultados: pode ou não ter métodos estatísticos. Síntese dos resultados. 
Interpretação dos resultados: apresentar os resultados convergentes e divergentes dos estudos. 
Aperfeiçoamento da revisão: As recomendações do estudo devem ser elaboradas, considerando as limitações do estudo, das implicações para a prática; e das implicações para a investigação.

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