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BARCELOS & JANSSEN ADVOGADOS ASSOCIADOS - OAB/MG 1.872 
(31)3527-4500 • Rua Rio Grande do Sul • 661 • 4º Andar • Barro Preto • Belo Horizonte • MG • 30170.110 
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EXMO. JUIZ DE DIREITO DA 05ª UNIDADE JURISDICIONAL CÍVEL DA COMARCA DE 
BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS. 
 
 
 
 
 
 
Processo n.º 9093911.08.2017.813.0024 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEMIG DISTRIBUIÇÃO S/A, já qualificada nos autos em epígrafe, AÇÃO 
ORDINÁRIA, que lhe move EDIMEA AMÁLIA REIS PENIDO, por seus procuradores abaixo 
assinados, vem, respeitosa e tempestivamente, perante V. Exª., apresentar sua CONTESTAÇÃO, pelas 
razões a seguir expostas: 
 
 
1. BREVE SÍNTESE DOS FATOS 
 
 Trata-se de Ação Ordinária em que a Autora pretende que seus pedidos sejam julgados 
procedentes para liminarmente determinar que a Ré se abstenha de interromper o fornecimento de energia 
elétrica em sua residência. No mérito protesta pela declaração de inexigibilidade da fatura com 
vencimento em 14/12/2017, no importe de R$ 2.036,49 (dois mil e trinta e seis reais e quarenta e nove 
centavos), bem como condenação da Ré em obrigação de fazer relativa à emissão de novas faturas no 
valor correspondente a sua média mensal no montante de R$ 43,00 (quarenta e três reais). Ao final 
protesta pela inversão do ônus de prova. 
 
 Apesar de respeitar a linha de raciocínio esposada na presente ação, a Ré não pode, 
contudo, com ela concordar, haja vista que não reflete a realidade dos fatos, bem como não encontra 
amparo na legislação pátria e na hodierna jurisprudência, como será demonstrado a seguir. 
 
 Destarte, ficam desde já impugnados todos os fatos, fundamentos jurídicos e documentos 
carreados aos autos pela Autora, haja vista que não constituem fundamento jurídico hábil a embasar 
eventual condenação, bem como não possuem o condão de comprovar os fatos narrados na exordial. 
 
 
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2. DAS PRELIMINARES 
 
2.1. DO INTEGRAL E TEMPESTIVO CUMPRIMENTO DA MEDIDA LIMINAR 
 
Conforme se depreende dos autos foi proferida decisão interlocultório pelo Douto 
Magistrado deferindo medida liminar para determinar que a Ré se abstenha de suspender o fornecimento 
de energia elétrica na residencia da Autora. 
 
Nesse sentido, se faz necessário ressaltar que a medida liminar foi integralmente e 
tempestivamente cumproda pela Ré, ou seja, não há que se falar em descumprimento de decisão judicial e 
aplicação de multa. 
 
 
2.2. INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL EM RAZÃO DA PESSOA. 
 
O processo deve preencher requisitos que permitam o seu desenvolvimento válido e 
regular, uma vez que é o instrumento pelo qual o direito de ação é exercido. Esses requisitos de existência 
e de validade são chamados de pressupostos processuais. 
 
De acordo com os doutrinadores Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery, os 
pressupostos processuais de validade ou desenvolvimento da relação processual são os seguin-tes: 
 
a) petição inicial apta; b) citação válida; c) capacidade processual (legitimatio ad 
processum) (CPC/2015, 7º e 8º); d) competência do juiz (inexistência de incompetência absoluta: material 
ou funcional); e) imparcialidade do juiz (inexistência de impedimento do juiz CPC/2015 144 e 145). 
 
O §3º do art. 485 do CPC/2015 dispõe ainda que “o juiz conhecerá de ofício, em 
qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante 
dos incisos IV, V, VI e IX.”. 
 
No âmbito dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais, há duas normas específicas 
concernentes à competência, são aquelas dos arts. 3º, §2º e 8º, caput, respectivamente transcritas abaixo: 
 
Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, 
falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a 
resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial. 
 
 Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei (...) as pessoas jurídicas de 
direito público (...). 
 
Diante do exposto, e pela interpretação literal dos dispositivos da Lei 9.099/95, verifica-
se que causas de interesse da Fazenda Pública NÃO deverão ser processadas pelo rito dos Juizados Cíveis 
Comum, em face de vedação legal. 
 
 
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Tanto é assim que, para adequar a aludida situação, foram criados os Juizados Especiais 
da Fazenda Pública, pela Lei 12.153/09 com o intuito de viabilizar o processamento e julgamento das 
ações que envolvem a referida seara, até o limite de 60 salários-mínimos, com competência absoluta, nos 
termos do artigo 2º, parágrafo 4º, da referida Lei. 
 
Lado outro, o artigo 59 da Lei Complementar 59 DE 18 DE JANEIRO DE 2001, dispõe o 
seguinte: 
 
Art. 59. Compete a Juiz de Vara de Fazenda Pública e Autarquias processar e 
julgar causas cíveis em que intervenham, como autor, réu, assistente ou opoente, 
o Estado, os Municípios, suas autarquias, as empresas públicas, as sociedades de 
economia mista e as fundações de direito público e, onde não houver vara da 
Justiça Federal, as decorrentes do § 3º do art. 109 da Constituição Federal, 
respeitada a competência de foro estabelecida na lei processual. 
 
Assim, fica claro que as causas de até 40 salários-mínimos, com interesse da Fazen-da 
Pública, não contempladas pelo artigo 8º da Resolução 700/2012, deverão ser processadas e julgadas 
pelas Varas da Fazenda Pública da Justiça Comum Estadual. 
 
Portanto, filtrando-se o caso vertente pelos fundamentos acima colacionados, vê-se que a 
ação proposta não pode ser processada e julgada neste Juizado Especial Cível, haja vista que a CEMIG, 
sociedade de economia mista estadual, não pode ser demandada, ante a ausência de pressuposto 
processual de validade para desenvolvimento do processo. 
 
Aliás, antes da edição da Resolução 700/2012, o egrégio Tribunal de Justiça de Minas 
Gerais, em entendimento consonante com a Lei Complementar 59/2001, acenava a compe-tência da 
Fazenda Pública, em caso similar ao presente feito: 
 
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. CEMIG DISTRIBUIÇÃO 
S/A NA CONDIÇÃO DE PARTE. COMPETÊNCIA RATIONE PERSONAE. 
PRESSUPOSTO PROCESSUAL DE VALIDADE. IN-COMPETÊNCIA 
ABSOLUTA DO JUIZO DA VARA CÍVEL. COMPETÊNCIA DAS VARAS 
DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL. RECURSO CONHECIDO E 
PROVIDO. SSENTENÇA DESCONSTITUÍDA. PROCESSO ANULADO. 
REMESSA A UMA DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL. 
1. Consoante o artigo 59 da Lei Complementar 59/01, que contem a Organização 
e Divisão Judiciárias do Estado de Minas Gerais, "Compete a Juiz de Vara de 
Fazenda Pública e Autarquias processar e julgar causas cíveis em que 
intervenham, como autor, réu, assistente ou opoente, o Estado, os Municípios, 
suas autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as 
fundações de direito público e, onde não houver vara da Justiça Federal, as 
decorrentes do § 3º - do art. 109 da Constituição Federal, respeitada a 
competência de foro estabelecida na lei processual". 
2. Considerando que o confrontante também é réu na ação de usucapião, e que, 
na Comarca de Belo Horizonte, existem Varas da Fazenda Pública Estadual e 
Autarquias, mister concluir pela incompetência absoluta ratione personae do 
Juízo Cível para processar e julgara ação em comento, o que implica a nulidade 
da sentença e do feito, por ausência de pressuposto processual negativo. 
 
 
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3. A incompetência absoluta é questão de ordem pública, podendo ser declarada 
a qual-quer tempo e grau de jurisdição (art. 113, do Código de Processo Civil). 
(TJMG. Ap. Cív. 5542616-02.2001.8.13.0024. Des. Rel. Bitencourt Marcondes. 
D. J: 07/02/2013. D.P.: 19/02/2013). Grifo nosso. 
 
Assim, é certo que o presente Juizado Cível não é o competente para a presente demanda, 
em face das disposições previstas na Lei Complementar 59/2001 e na Lei Federal 12.153/09, razão pela 
qual, requer a extinção do feito, sem resolução de mérito, diante a in-competência deste juízo para o 
julgamento da demanda. 
 
Desta forma, pugna a Ré pela extinção do feito, sem resolução do mérito, nos termos do 
artigo 3º c/c 51, inciso II, da Lei 9099/95, por incompetência absoluta do Foro eleito pela Autora. 
 
 
3. DO MÉRITO 
 
 Em defesa direta de mérito, enfrenta a Ré frontalmente os fatos e fundamentos jurídicos 
narrados pela Autora em sua petição inicial, demonstrando que os fatos não ocorrem conforme o narrado, 
não acarretando as consequências jurídicas por ele pretendidas. 
 
 
3.1. DA INEXISTÊNCIA DE PROVAS DOS FATOS ALEGADOS 
 
 Percebe-se, ao mais singelo exame e leitura da inicial e dos documentos apresentados, 
que a Autora não se dignou de fundamentar, não foi capaz e, diferentemente, desincumbiu (pura e 
simplesmente) da obrigação de demonstrar dos fatos alegados na exordial em especial destaque para o 
pedido de declaração de inexigibilidade da fatura com vencimento em 14/12/2017, no importe de R$ 
2.036,49 (dois mil e trinta e seis reais e quarenta e nove centavos). 
 
 Cumpre, com efeito, ressaltar que a norma processual civil disposta no inciso I, do art. 
373, tem aplicabilidade absoluta no caso “sub examine”, vale dizer, o “ônus probandi” incumbe a 
Autora e, portanto, somente poder-se-ia conhecer e deferir os pedidos iniciais se houvesse prova cabal dos 
fatos alegados. Relembre-se, pela íntima correlação e validade imanente, a máxima do direito “allegatio 
et non probatio quast non allegatio”, i.e., alegar e não provar é quase não alegar. Todavia, vê-se que a 
Autora limitou-se a alegar fatos sem, entretanto, comprová-los. 
 
 Daí que, objetivamente, a precária documentação apresentada com a inicial não rende 
possibilidade de acatamento dos pedidos formulados pela Autora, sobretudo por força das disposições do 
artigo 320 do Cód. de Proc. Civil. Com efeito, essa completa ausência de comprovação dos fatos 
alegados, em termos claros e jurídicos, impede o acolhimento dos pedidos elencados na inicial, mormente 
face aos consagrados princípios do direito: “In dubio pro reo” e “Dormientibus non sucurrit jus”. 
 
 Ante o exposto, requer seja julgados TOTALMENTE IMPROCEDENTES os pedidos 
formulados pela Autora. Ficam desde já impugnados todas as alegações consignadas na inicial e os 
documentos apresentados. 
 
 
 
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3.2. DA REGULARIDADE DA COBRANÇA – DO CONSUMO AFERIDO. 
 
 Conforme o art. 167, inciso IV da Resolução nº. 414 da ANEEL, o titular é o responsável, 
a título gratuito, pela custódia dos equipamentos de medição da unidade consumidora cuja titularidade 
está em seu nome, imputando-se a este a responsabilidade por débitos provindos dos mesmos. 
 
 Pretende a Autora que seus pedidos sejam julgados procedentes para declaração de 
inexigibilidade da fatura com vencimento em 14/12/2017, no importe de R$ 2.036,49 (dois mil e trinta e 
seis reais e quarenta e nove centavos). 
 
 A Autora é o titular da unidade consumidora n.º 3012648177, parceiro de negocia n.º 
7000489783, vinculada ao imóvel localizado na Rua Doutor Alípio Goulart, n.º 181, Cs, Bairro Serra, 
Belo Horizonte/MG, sendo, portanto, a única e legítima responsável contratual junto à Ré por toda e 
qualquer questão relativa ao consumo de energia na unidade consumidora supracitada, inclusive, no que 
tange ao adimplemento das faturas de energia. 
 
 Lado outro a Autora reclama do valor da fatura do mês 11/2017 com 14/12/2017, no 
importe de R$ 2.036,49 (dois mil e trinta e seis reais e quarenta e nove centavos). 
 
 Entretanto, se faz necessário esclarecer que a unidade consumidora registra uma média de 
consumo de aproximadamente 200kwh/mês. 
 
 Nota-se que desde o mês 04/16 o imóvel foi encontrado fechado, conforme código n.º 
202 e 5104, registrando nos meses 04/16 a 06/16, consumo pela média dos 12(doze) meses. 
 
 A Partir do mês 12/16, o imóvel continua fechado até o mês 10/17, registrando consumo 
zero (0) e valor referente apenas ao custo de disponibilidade do sistema. No mês 11/17 foi realizado a 
leitura, registrando um acumulo de consumo. Percebe-se que no mês 12/17, o imóvel foi encontrado 
novamente fechado, registrando consumo pela média. 
 
 De acordo com o art.87, ocorrendo impedimento de acesso para fins de leitura, os valores 
faturáveis de energia elétrica, devem ser as respectivas médias aritméticas dos valores faturados nos 
12(doze) últimos ciclos de faturamento. De acordo com o § 2º a partir do quarto ciclo de faturamento, 
resistindo o impedimento de acesso, a distribuidora deve faturar exclusivamente o custo de 
disponibilidade do sistema. 
 
 SEGUEM ANEXAS FATURAS DE ENERGIA ELÉTRICA RELATIVAS AO 
PERÍODO DE JANEIRO DE 2016 ATÉ MARÇO DE 2018 QUE CONFIRMAM AS 
ALEGAÇÕES ACIMA, MÉDIA DE CONSUMO, VALIDADE DO CONSUMO AUFERIDO, BEM 
COMO RELAÇÃO JURÍDICA EXISTENTE ENTRE AS PARTES. . 
 
 Sendo assim, a Ré procedeu ao faturamento do consumo utilizado na unidade 
consumidora nos moldes do que lhe permite a legislação vigente, portanto, fundamento não há para a 
procedência de seus pedidos, na medida em que não há qualquer ilegalidade ou irregularidade no 
faturamento de suas contas de energia. 
 
 
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 Assim, não há que se falar em cancelamento dos débitos, posto que o Autor é a titular da 
unidade consumidora, sendo o único responsável pelo pagamento das faturas, devendo, portanto ser 
julgados improcedentes todos os pedidos iniciais. 
 
 
3.3. DA IMPOSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
 
 E nem que se diga que o caso em tela comportaria a inversão do ônus da prova, como 
pretendido pela Autora, na medida em que não estão presentes os requisitos para tanto. Isso porque a Ré 
não tem como fazer prova negativa de fatos, ao passo que somente a Autora é possível produzir as provas 
constitutivas de seu direito. É cediço que a condição de hipossuficiente justificadora da inversão do ônus 
da prova não decorre da simples condição de consumidor. 
 
 O Código de Defesa do Consumidor prevê claramente certos pressupostos para que haja 
tal modificação na distribuição do ônus de prova prevista no sistema processual pátrio, determinando a 
análise da ocorrência de tais pressupostos ao arbítrio do julgador, caso a caso. 
 
 A qualidade de consumidor não implica presunção absoluta de suas alegações. De certo 
que as alegações da Autora imprescindem de prova. É necessária a presença de agente hipossuficientena 
relação, pois, caso contrário, coloca-se em dúvida o principal fundamento do Direito do Consumidor. É 
notório que a hipossuficiência também há de ser técnica, de tal forma que impossibilite o consumidor a 
realizar sua adequada defesa em juízo. 
 
 Nesse particular, vale registrar que somente a Autora possui meios para a produção de 
provas, não tendo a Ré condições de comprovar a inexistência de tal situação. Razão pela qual pugna pelo 
indeferimento do pedido de inversão do ônus da prova. Ante o exposto, requer seja indeferido o pedido de 
inversão do ônus da prova formulado pela Autora, haja vista que não estão presentes os requisitos para 
deferimento. 
 
 
4. DOS PEDIDOS 
 
 
Diante do exposto, requer seja acolhida a preliminar arguida para extinção do feito, sem 
resolução do mérito, nos termos do artigo 3º c/c 51, inciso II, da Lei 9099/95, por incompetência absoluta 
do Foro eleito pela Autora. 
 
Em atendimento ao princípio da eventualidade e da impugnação específica, requer sejam 
julgados TOTALMENTE IMPROCEDENTES os pedidos formulados na exordial. 
 
Requer também a condenação da Autora ao pagamento de custas, despesas processuais e 
honorários advocatícios a serem arbitrados por Vossa Excelência. 
 
 
 
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Informa que provará o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, 
especialmente por meio de oitiva de testemunhas, juntada ulterior de documentos e demais que se façam 
necessárias. 
 
Por derradeiro, roga pelo cadastramento EXCLUSIVO dos seguintes procuradores, para 
recebimento de intimações e publicações, sob pena de nulidade: Sérvio Túlio de Barcelos – OAB/MG 
44.698 e Guilherme Marchi – OAB/MG 130.329. 
 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Belo Horizonte, 22 de março de 2018. 
 
 
P/p Sérvio Túlio de Barcelos 
OAB/MG 44.698 
P/p Guilherme Marchi 
 OAB/MG 130.329