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Fatos e Negócios Jurídicos

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Fatos e Negócios Jurídicos
FATO JURÍDICO
Helena Diniz
É o acontecimento previsto em norma jurídica em razão do qual nascem, se modificam, subsistem e se extinguem em relação jurídica.
Limonge França
É o acontecimento que se estripa no direito objetivo e dá asa a que se crie a relação jurídica, que submete certo objeto ao poder de determinado sujeito. A esse poder se denomina direito subjetivo. Direito subjetivo de determinado sujeito.
Caio Mário da Silva
É qualquer eventualidade, fato que atue sobre o direito subjetivo e uma declaração da norma jurídica que confere efeitos jurídicos aquele fato.
A conjugação da eventualidade e do Direito objetivo é que dá origem ao fato jurídico.
Savigney
É o acontecimento em virtude do qual as relações jurídicas nascem e se extinguem, fato humano ou estrito senso (fato jurídico natural).
É aquele que advém de fenômeno natural, sem intervenção da vontade humana, porém, produz efeito jurídico.
	NATURAL
	Ordinário
Extraordinário → Força maior ou caso fortuito
Força Maior → É quando se conhece a causa que se dá origem ao evento por tratar-se de fato da natureza. Ex.: Raio que provoca incêndio, inundação.
Caso Fortuito → É quando o acidente que gera o dano advém de causa desconhecida. Ex.: Cabo elétrico aéreo que cai em cima de fios telefônicos, causando incêndios.
Fato Humano → É aquele que depende da vontade humana, pode ser um ato lícito ou ilícito que produz um efeito jurídico.
	
 ↗
	VOLUNTÁRIO → É aquele que produz os efeitos queridos pelo agente, atos jurídicos em sentido amplo.
	FATO HUMANO
 ↘
	
INVOLUNTÁRIO → É aquele que produz efeitos alheios á vontade do agente. Aquilo que produz consequências jurídicas de efeito negativo, previsto em sanção que vida mandamento normativo.
AQUISIÇÃO DE DIREITOS
É a conjunção do direito com seu titular no âmbito patrimonial que dá surgimento ao proprietário.
	CLASSIFICAÇÃO
Aquisição Patrimonial Originaria → Se dá quando o direito nasce no momento em que seu titular se apropria do bem que maneira direta sem interposição ou transferência de outra pessoa. - Exceção: Ação de usucapião.
Aquisição Patrimonial Derivada → Quando houver transmissão do direito de propriedade de uma pessoa a outra. Existindo uma relação jurídica entre o anterior e o atual titular. - Ninguém pode transmitir mais direitos do que tem.
Aquisição Patrimonial Gratuita → Quando não há qualquer contra prestação. – Herança, doação.
Aquisição Patrimonial Onerosa → É quando o adquirente substitui o seu antecessor na fatalidade de seus direitos ou numa cota ideal deles tanto nos direitos quanto nas obrigações.
Domínio → Ter 100% de utilidade de imóvel, disponibilidade, transferência nos órgãos regulares.
Propriedade → Fim do contrato civil.
	Aquisição Patrimonial a título Singular → É quando se adquiri uma ou várias coisas determinadas apenas quanto aos seus direitos, herda coisas individuais. – Arrendamento, plantação em terreno alugado.
	Aquisição Patrimonial quanto ao formato ↓
		SIMPLES → Se o fato gerado da relação jurídica consistir um só ato. Um pré requisito.
		COMPLEXA → É quando for necessária a intercorrência simultânea ou sucessiva de mais de um fato. Art. 1246 § 2.3 / 1.251 / 1.250 / 436 – 438 / 524 Código Civil
Expectativa de Direito → É a mera possibilidade de adquirir um direito (em se tratando de herdeiro testamentário que depende da abertura da sucessão não existe qualquer proteção jurídica).
Direito Eventual → Acontece quando há interesse incompleto pela falta de um elemento básico protegido por norma jurídica.
Direito Condicional → É o que se perfaz com o advento de um acontecimento futuro e incerto (uma condição pré-estabelecida para ter esse direito).
Atos de Conservação do Direito → Protesto, repensão, arresto, sequestro, interpelações judiciais, notificações extra – judiciais.
Atos de Defesa do Direito Lesado → Ação Judicial – Art. 5 §35.73 Constituição Federal 88 / Art. 3 Código Processual Civil. Ação Judicial para defender direitos atuais e futuros deferidos e ainda eventuais. 
Atos de Defesa Preventiva →
→ Ação de dano infecto tem por base o artigo 1.280, consiste em uma ação em que o proprietário ou possuidor de um prédio utilizam para fazer cessar as interferências prejudiciais a segurança, ao sossego e a saúda dos que o habitam provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
→ Turbação Art. 1210 No sentido jurídico é todo fato injusto ou todo ato abusivo que venha ferir a direitos alheios impedindo ou procurando impedir o seu livre exercício mesmo que seja apenas a ameaça ou esteja em andamento os atos tendentes a tomada do bem.
→ Esbulho acontece o impedimento ao livre exercício da posse já consumado. Quando já consumado a ocupação ou a tomada do bem, está caracterizado o esbulho.
EXTINSÃO DE DIREITOS
	Por implementação de condição resolutiva é uma condição estipulada entre as partes e o objeto.
	
FORMAS DE EXTINÇÃO DOS DIREITOS
Perecimento do objeto → se o objeto perde suas qualidades essenciais ou o valor econômico haverá perecimento do mesmo.
Alienação → consiste no ato de transferir o objeto de um patrimônio a outro havendo perda de direito para o antigo titular.
Renúncia→ é o ato jurídico pelo qual o titular de um direito abre mão deste sem que transfira a quem quer que seja. São irrenunciáveis os direitos privados do titular, exceto os que forem proibidos legalmente. Todos os direitos públicos são irrenunciáveis.
Abandono → intensão de o próprio titular em se desfazer do bem em virtude de não mais querer ser seu dono.
Extinção através do falecimento do titular → Sendo o direito personalíssimo ele é intransferível. Na ocorrência da morte de um filho considerado de uma relação extra patrimonial sem que a investigação de paternidade tenha sido investigada, o direito a declaração de paternidade fica prejudicado porque a iniciativa dessa ação tem de ser do filho, se o investigante falecer já iniciada a ação seus herdeiros poderão continuar.
Prescrição → Extinta a pretensão, o direito pode exigir judicialmente a obrigação desaparece, independente da modificação do sujeito.
Decadência → É a extinção que atinge o próprio direito material potestivo. 
Extinção por abolição de uma instituição jurídica → acontece quando aquele direito deixa de existir legalmente.
Confusão → É quando as qualidades de credor e devedor são de uma só pessoa.
Escoamento de prazo → É quando a relação jurídica é interrompida a tempo.
Prescrição de existência ou do processo → Tira todo o direito de ação.
FATOS JURIDICOS
Estrito sendo → É o acontecimento que independe de vontade humana, que produz efeito jurídico que podem criar, modificar ou extinguir direitos.
CLASSIFICAÇÃO
Ordinário → Nascimento
Extraordinário → Caso fortuito, causa desconhecida, força maior.
→ Caso Fortuito É quando não tem força da natureza.
→ Força Maior é quando se tratar de fato da natureza.
Prescrição é o direito de agir, decadência é o tempo de direitos.
Prescrição como fato jurídico → Se dá a extinção de uma pretensão em consequências de inércia do seu titular durante determinado espaço de tempo. Prescrição tem que ser com ação.
	→ REQUESITOS Existência de uma ação em sentido material exercitável.
· Inércia do titular da pretensão por falta de exercício.
· Continuidade dessa inércia durante certo lapso de tempo.
· Ausência de algum fato ou ato a quem a lei confere eficácia no curso da prescrição. 
· Impeditivo impede que você prorrogue.
· Suspensivo é uma condição de alegar caso não possa atender o comando.
· Interruptivo a pessoa responsável morreu.
Prescrição Aquisitiva ou Extintiva →
	→ Aquisitiva ou usucapião objetiva a propriedade, se baseia na posse e no tempo conforme a lei e a doutrina.
· OBS.: A usucapião é criadouro e extintiva de direitos, embora prescrição e a usucapião sejam diversas.
	→ Extensiva atinge qualquer ação, tem por base a inércia do titular no tempo.
	Só pode haver renúncia da prescrição após sua consumação e desde que não se prejudique terceiros. A prescrição pode seralegada em qualquer instância ou fase processual pela parte a quem interessar. Tanto as pessoas naturais como as pessoas jurídicas estão sujeitas aos efeitos de prescrição ativa ou passivamente. As pessoas relativamente incapazes ou pessoas jurídicas podem ter ação contra ou indeferidas de seus assistentes ou representantes legais quando estes derem causa a prescrição.
	A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra seu sucessor. O juiz pode pronunciar de ofício a prescrição. Somente os interessados podem alegar a prescrição; mas se não invocarem pessoalmente, poderá fazê-lo o representante do ministério público quando lhe couber intervir.
	Com os princípios prescrevem os acessórios. As partes não podem restringir o prazo recidencional mesmo que se trate de prazos patrimoniais.
	A prescrição em curso não origina direito adquirido. Deve-se determinar o momento exato em que a prescrição começa a correr, para que se calcule corretamente o prazo.
	Ações Prescritíveis → Aquelas que tratem de direito de personalidade, estado da pessoa, bens públicos, bens confiados a guarda de outrem a título de depósito, penhor, mandato.
	Ações Imprescritíveis → São as que versam sobre o direito da família, pretensão do condomínio de exigir a divisão da coisa comum com a outra meação de muito divisória, exceção de nulidade, ação para anular prescrição do nome empresarial feita com a violação de lei ou contrato.
	Ação tempestiva → Dentro do prazo legal.
	Decadência → É a extinção do direito protestativo pela inação de seu titular que deixa escoar o prazo legal ou voluntariamente visado para seu exercício.
	Objeto → O direito que por determinação legal ou vontade unilateral ou bilateral está subordinado com a condição de exercício em curto espaço de tempo sob pena de caducidade.
ARGUIÇÃO DE DECADÊNCIA
	Pode ser arguida por via de ação ou de execução. Em qualquer estado da causa ou por qualquer instância. A decadência pode ser arguida contra o titular de direitos onde o sujeito passivo direto for de situação originada de relação obrigacional.
· O sujeito passivo tem da ação quando este tiver fundamento do direito decaído. 
· Os sucessores a titulo universal ou singular do sujeito passivo do direito de ação.
· Qualquer terceiro a que a eficácia do direito decaiu, acarretaria prejuízo.
· O juiz poderá conhecer de ofício a decadência porque sendo de ordem pública esta é irrenunciável.
EFEITOS DE DECADÊNCIA
Extinção imediata do direito por via indireta da ação, o prazo decadencial corre contra todos com exceção dos casos previstos em lei. A decadência é irrenunciável se o prazo for estabelecido por lei, e a decadência não se suspende nem se interrompe. 
Prazo convencional → Determinado pelas partes.
Prazo legal → Está na lei.
PRESCRIÇÃO VS. DECADÊNCIA
	
↓
	
↓
	Ação
	Direito Material
.
	· A prescrição extingue a pretensão e, por consequência o direito. Perde o direito de cobrar o direito.
	· A decadência extingue o direito e indiretamente a ação. 
	· Já o prazo prescricional é estabelecido somente por leite.
	· O prazo decadencial é estabelecido por lei ou por vontade unilateral e bilateral. 
	· A prescrição pressupõe uma ação em sentido material cuja origem seria diversa do direito. 
	· A decadência requer uma ação cuja origem seria idêntica ao do direito
	· A prescrição não corre contra aqueles que estiverem sobre causas de interrupção ou de suspensão previstas em lei.
	· A decadência em regra corre contra todos, exceto nos casos as exceções legais. 
	· A prescrição das ações patrimoniais pode ser decretada de ofício pelo magistrado
	· A decadência decorrente de prazo legal pode ser julgada de ofício pelo juiz independentemente de arguição do interessado;
	
	· A decadência resultante de prazo legal não pode ser renunciada, só as ações em sentido material sofrem os efeitos da prescrição.
· A decadência só atinge direitos sem prestação, entendem a modicarão do estado jurídico.
AÇÕES JURÍDICAS STRICTO SENSO
É o que surge como pressuposto de efeito jurídico pré-ordenado pela lei sem função e natureza de alto regulamentação.
		CLASSIFICAÇÃO
	
	Atos Materiais → Participação (Informado através de notificação judicial), intimação, interpelação, notificação, avisos, denúncias e convites.
Negócio Jurídico → Consiste num ato de autonomia privada através do qual as pessoas particulares, os agentes privados regulam por si próprios seus interesses. A essência consiste na auto regulação desses interesses privados desde que seja reconhecida pelo ordenamento jurídico.
Atos jurídicos stricto sensu por si só não tem função e natureza e auto regulação.
Condição Imprescindível → É a presença da emissão da vontade no negócio jurídico e sua conformidade com a lei deve investigar se houve respeito ao elemento volitivo (vontade). No ato jurídico em sentido estrito não ocorre esse elemento de vontade, pois as partes tem sua intenção em plano secundário. A função num negócio jurídico torna-se um objeto, a ordem jurídica requer autonomia privada. Sua função consiste na realização desse interesse que se manifesta através do ato previsto na norma.
NEGÓCIO JURÍDICO UM CONCEITO DOUTRINÁRIO
	Negócio jurídico consiste no poder de auto regulação dos interesses que contém o enunciado de um preceito, independente de se querer ou não.
NEGÓCIO JURÍDICO QUANTO ÀS VANTAGENS QUE PRODUZ
Gratuito → É aquele sem ônus onde as partes podem obter benefícios sem qualquer contra prestação. Ex.: Doação
	Onerosos → Quando tem ônus e as partes obtêm vantagem para si ou para outros.
	Bifronte → De acordo com a vontade das partes o negócio for gratuito ou oneroso.
	Neutro → Quando faltar atribuição patrimonial em virtude dos bens terem destinação específica. Instituição de bens de família.
NEGÓCIO JURÍDICO QUANTO À FORMALIDADE
Solenis → Aqueles que requerem uma forma especial prevista em lei. Ex.: Testamento.
Não solenis → São aqueles que não existem duma forma legal para sua efetivação.
NEGÓCIOS JURÍDICO QUANTO AO CONTEÚDO
	
	Patrimonial → Aqueles negócios que tratam de assunto que tenham significado econômico, podendo tratar-se de negócios reais ou obrigacionais.
	Extra Patrimonial → Quando envolvem direitos personalíssimos e direitos da família.
NEGÓCIOS JURÍDICOS QUANTO A MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
Unilaterais → Se o ato volitivo decorrer de um ou mais sujeitos desse que estejam direcionados para um único objeto.
Codicilo → O ato de última vontade pelo qual o disponente traça diretrizes sobre assuntos pouco importantes, tais como despeço de dádivas de pequenos valores. Nele pode haver disposições sobre o próprio enterro, sobre móveis deixados, sobre roupas, joias tudo não muito valioso de uso pessoal. Bem como realização de cultos por intenção da lama do codicilante, nomeação e substituição de testamenteiro. A revogação só poderá ocorrer por outro codicilo ou por testamento posterior que não o confirme ou modifique.
Bilaterais ou Plurilaterais → Quando a declaração de vontade for de duas ou mais pessoas dirigidas em sentido contrário, podendo ser simples onde há benefício para um e encargo para outro. Quando a declaração de vontade vier de duas ou mais pessoas, no entanto em sentido contrário, sinalagmáticos onde há vantagem e ônus para ambos os sujeitos.
NEGÓCIOS JURÍDICOS QUANTO 
AO TEMPO QUE PRODUZEM OS SEUS EFEITOS.
Intervivos → Ocorre quando houver consequências jurídicas em vida para os interessados.
	
	
Efeito
	
↗
	
É nulo por absolutamente incapaz
	Negocio Jurídico
	→
	Jurídico
	
	
	
Efeito
	↘
	
Tem que ter capacidade
	Negócio Social
	→
	Social
	
RECEPTÍVOS OU NÃO RECEPTÍVOS
São as maiores das declarações de vontade obrigacional. Dirigem-se a uma determinada pessoa para informar sua intenção, ajudada a outra manifestação de vontade para que surja o negócio jurídico.
Não receptivos → Se o negócio jurídico se efetiva com a simples emissão pelo agente sem necessidade de declaração de vontade de outra pessoa. Ex.: Recompensa.
INTERPRETAÇÃO
Art. 112, 113 e 144 Código Civil
Em relação ao contrato deve-se prevalecera boa fé, as necessidades do crédito e a equidade.
Nos negócios causa morte, não se aplicam princípios referentes ao intervivos.
	Nos que contiverem palavras que admitem dois sentidos, deve-se preferir o que mais convier a sua natureza.
	Nos contratos de compra e venda deve-se interpretar em favor do devedor (qualquer pessoa que deve).
	No caso de ambiguidade, interpretasse de conformidade com o costume do país.
	Quanto ao vocabulário contido no final da frase deve-se interpretá-lo como parte da frase toda.
	Na interpretação contratual consideram-se as normas jurídicas correspondentes.
	Nas estipulações obrigacionais a interpretação deve ser de modo menos oneroso para o devedor.
	Por mais genéricos que sejam os termos de um contrato. Só abrangem os bens sobre os quais os interessados contrataram.
	No conflito entre duas cláusulas, a antinomia (divergência entre interpretação de uma regra) prejudicará o outorgante e não o outorgado.
			Antinomia → Permitido/vedado 
Na clausula com dois significados deve-se optar com o mais exequível (o que poder fazer).
	Nas clausulas duvidosas deve-se favorecer a quem se obriga.
	Nas clausulas contratuais que apresentarem modalidades impostas pelos usos locais ou do negócio, deve-se examinar se a clausula duvidosa tem o mesmo sentido de qualquer desses usos.
	As clausulas contratuais deverão ser interpretadas de acordo com as demais clausulas do negocio, uma pelas outras.
	Na interpretação de clausula testamentaria com varias possibilidades de entendimento, prevalece o que assegura a vontade do testador.
Todo negócio jurídico pressupõe uma declaração da vontade, a capacidade do agente é indispensável a sua participação valida no campo do direito está previsto no Art. 104 § 1.
Os absolutamente incapazes serão representados em seus interesses por seus pais, tutores ou curadores.
Os relativamente incapazes, embora possam participar pessoalmente do negócio jurídico, deverão ser assistidos, salvo nas hipóteses em que a norma expressamente permitir que ajam sem assistência. Art. 166 § 1.
		O ato praticado pelo absolutamente incapaz sem a devida representação é nulo Art. 170 § 1.
		O ato praticado pelo relativamente incapaz sem assistência é anulável previsto no Art. 171 § 1 Código Civil.
A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se neste caso for indivisível o objeto do direito ou da obrigação.
ESPÉCIES DE REPRESENTANTES ADMITIDOS
EM NOSSO DIREITO
	
Representantes Legais → São aqueles a quem a norma jurídica confere poderes para administrar bens alheios. Ex.: Pais, ascendentes, descendentes, colaterais.
Representantes Judiciais → São aqueles nomeados pelos magistrados para exercer certo cargo do foto ou no processo. Ex.: Curador, administrador de massa falida.
Representantes Convencionais → São aqueles munidos de mantado expresso, ou tácito verbal ou escrito do representado para agir em seu nome. Ex.: Procurador de qualquer espécie.
ART. 3° CC – CAPACIDADE CIVIL
Capacidade do agente especial ou legitimação → Não basta que o agente seja plenamente capaz, é imprescindível que seja parte legítima que tenha competência para pratica-lo. Falta de legitimação pode tornar o negócio nulo ou anulável. Art. 1649 CC Outorga uxória (autorização conjugue). E Art. 1647§ 3
INTERPRETAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO OBJETO
LICITO POSSÍVEL DETERMINADO FÍSICO E JURIDICAMENTE
Consentimento → Anuência valida do sujeito a respeito do entabulamento de uma relação jurídica sobre determinado objeto
Espécies → Expresso ou tácito
	 Receptivo ou não
FATO JURÍDICO
Fato jurídico é todo acontecimento natural ou ações humanas que sejam relevantes para o direito, atos para criar, modificar ou extinguir relações jurídicas. Atos jurídicos em sentido stricto é todo comportamento humano voluntário e consciente cujos efeitos são pré-determinados pela lei. Os efeitos não são escolhidos por aquele que pratica o ato.
Negócio jurídico não é um simples comportamento humano, é uma declaração de vontade pela qual a parte auto disciplina os efeitos que ela pretende atingir. A parte tem liberdade na escolha dos efeitos.
Os negócios jurídicos podem apresentar os seguintes efeitos: erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo, simulação de fraude contra credores.
A simulação é causa de nulidade absoluta. O dolo é o erro provocado pela outra parte para que a pessoa celebre o negócio em seu prejuízo, só gera invalidade do negócio quando for principal. O negócio jurídico pode ser anulado por dolo do terceiro, se a parte é quem aproveite dele tivesse ou deve-se ter conhecimento, caso contrário ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos das partes de quem ludibriou.
Dolo → A pessoa tem intenção de causar dano.
VÍCIOS DE CONSENTIMENTO
ERRO → É o estado da mente, o defeito de conhecimento do verdadeiro estado das coisas impede uma real manifestação da vontade. Art. 139CC
Erro substancial → Art. 139 CC
Erro de fato → Dirigido para a pessoa ou para a coisa.
Erro de direito → norma jurídica. 
Erro de acidental → Qualidade assessoriais do objeto do negocio.
Erro quanto ao fim colimado → Quanto ao motivo.
DOLO → Significa o emprego de um artifício para induzi alguém a prática de um ato, que irá prejudicar e o autor do dolo ou terceiro, se aproveitará do mesmo. Art. 145 CC e Art. 171 CC
Dolos, bônus ou males → Só os males provocam anulação.
Dolo de terceiros → Para sua anulabilidade é necessário o conhecimento de uma das partes.
Dolo de ambas as partes → Causa a neutralização do delito em virtude da compensação entre os dois ilícitos. Art. 150 CC
COAÇÃO → Consiste em qualquer pressão física ou moral exercida sobre uma pessoa, sobre os bens ou a honra de um contratante com o objetivo de obriga-lo ou induzi-lo a realizar um negócio jurídico. 
Coação pode ser física ou “vis absoluta” → Constrangimento corporal.
Moral ou concursiva → Refere-se ao comprometimento da vontade da vitima. 
Coação Moral → Para que seja configurada a coação moral é necessária que acha o previsto no Art. 151 CC. Fundado o temor de dano iminente e considerado a pessoa, a sua família ou aos seus bens. Em sendo dirigida a pessoa não pertencente à família do paciente, quem decidirá se há ou houve coação será o juiz, com base nas circunstâncias apresentadas.
Lesão estado de perigo → Visa proteger o contratante ante o prejuízo por ele sofrido na conclusão do contrato comutativo em virtude da considerável desproporção existente no momento da efetivação do contrato.
Contrato comutativo → São aqueles contratos de prestação certos e determinadas ao quais as partes podem antever as vantagens e os sacrifícios que geralmente equivalem decorrentes de sua celebração, porque não envolvem nenhum risco. 
VÍCIOS SOCIAIS
Simulação → Consiste na declaração enganosa da vontade, visando produzir efeito diverso daquele indicado. Na simulação a vontade se confirma com a intenção das partes que combinam entre si, no momento de manifesta-la de determinado modo com a intenção de prejudicar terceiro que ignora tal fato.
CARACTERISTICAS
→ É uma falsa declaração bilateral de vontade.
→ À vontade exteriorizada diverge da interna ou real, não corresponde à intenção das partes.
→ É sempre concentrada com a outra parte, sendo intencional o desacordo entre a vontade interna e a declarada.
→ É feita no sentido de iludir terceiros.
Simulação Absoluta → É aquela que provoca falsa crença da realidade. É aquela que quer enganar e torna nulo o negócio, acarretando sua imprescritibilidade. 
Dissimulação → Que é a simulação relativa. É aquela que oculta ao terceiro uma situação existente, pretende com isto, incutir a inexistência de uma situação real.
FRAUDE CONTRA CREDORES
Consiste na prática maliciosa pelo devedor de atos que desfalcam o seu patrimônio cujo objetivo é de coloca-lo a salvo de possível execução por dívidas, em detrimento dos direitos de crédito alheios.
Elemento objetivo → É todo ato prejudicial ao credor que deveter nexo causal ou nexo de causalidade entre o ato de devedor e a sua insolvência que o impossibilita de garantir a satisfação do crédito reduzindo com isso a garantia tornando-se insuficiente.
Elemento subjetivo → É a própria má fé, é a intenção de prejudicar do devedor ou do terceiro a ele aliado ilidindo os efeitos da cobrança.
NEGÓCIO JURÍDICO SUCESSÍVEIS DE FRAUDES
A fraude contra credores que vicia o negócio de simples a debilidade, só pode ser combatido através da ação pualiana ou revogatória:
→ Ser o crédito de autor anterior ou ato fraudulento.
→ Que o ato que se pretende revogar tenha causado prejuízo.
→ Que haja intenção de fraudar presumida pela consciência pelo estado de solvência.
→ Essa ação pode ser intentada contra o devedor insolvente com a pessoa que com ele celebrou a fraude ou terceiros adquirentes com má fé.
→ Pressupostos requeridos pela ação paulina ou revocatória perdem os credores a legitimação ativa para movê-la se o adquirente dos bens do devedor insolvente que ainda não pegou o preço que é o correspondente ao mercado depositá-lo em juízo com citação de todos os interessados.
EFEITOS DA AÇÃO PAULIANA OU REVOCATÓRIA
Revogar o negócio lesivo aos interessados dos credores responde o bem do patrimônio do devedor cancelando a garantia real concedida em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores possibilitando a efetivação do rateio aproveitando a todos os credores e não apenas aquele que intentou com a ação.
QUANTO À INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
→A invalidade atinge o interesse social do es
→ A nulidade do negócio jurídico atinge o interesse das partes
→ O negócio nulo não é reconhecido.

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