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Módulo I - História e Conceitos Básicos
Unidade 1 - As Atividades de Controle da Vida em Geral
Você já parou para pensar alguma vez na palavra CONTROLE?
Veja as seguintes situações. Você provavelmente já praticou algumas dessas atividades:
· Fechar portas e janelas ao sair de casa para evitar a entrada de estranhos, insetos, chuva, etc; 
· Avisar aos parentes para onde vai, que horas pretende voltar, como pode ser encontrado;
· Tirar um extrato no banco, ao menos semanalmente, para ver se recebeu o salário ou acompanhar os débitos e créditos em sua conta; 
· Levantar a tampa da panela para ver se a comida está no ponto;
· Dirigir dentro do limite de velocidade conforme a rua ou estrada evita o prejuízo das multas; mas, principalmente, salva vidas nos acidentes;
· Respeitar a preferência e a ordem de atendimento na fila da bilheteria, do caixa no supermercado, da agência bancária;
· Respeitar as vagas reservadas para idosos ou pessoas com deficiência, na rua, em shoppings etc.
Controlar entrada e saída de nossas casas	 Conferir a conta bancária
Esses são exemplos diretamente relacionados ao nosso comportamento individual, às regras adotadas no dia a dia objetivando atingir uma finalidade específica. E ainda que você não tenha sistemática e tecnicamente pensado em controle no momento em que as praticou, certamente adotou vários procedimentos que expressam como definimos esse conceito.
Apesar de simples, são reveladores de algumas características iniciais importantes que precisamos aprender.
IMPORTANTE:
Controle está presente em vários momentos de nossa vida prática.
Temos uma compreensão, de riscos em que podem ocorrer eventos indesejáveis que comprometam um objetivo esperado.
Controle remete à noção de processo, procedimentos, atividades que exercemos objetivando atingir um fim específico.
Controle, finalmente, expressa a ideia de finalidade, de objetivo.
Veja mais algumas situações do dia a dia que expressam controle:
· Ser educado e respeitoso com nossos pais, com os idosos, com autoridades religiosas, civis e públicas;
· Respeitar os direitos dos demais cidadãos, assegurando-lhes a privacidade, o sossego;
· Cuidar dos bens públicos financiados com os impostos, zelando por sua integridade;
· Obedecer às leis, normas e regras comuns aplicáveis nos deslocamentos no trânsito.
	Respeitar a fila da bilheteria	Obedecer às regras de trânsito
Nessas situações, controle tem a ver com a observância de valores, normas e regras gerais de conduta, social ou politicamente estabelecidas. Esse conceito é muito utilizado na Sociologia quando essa área do conhecimento se refere ao controle social.
Uma terceira dimensão precisa ser incorporada à nossa reflexão. À medida que você vai ampliando ainda mais o contexto em que vive, percebe que, toda vez que dedica tempo para monitorar ou avaliar algo que está fazendo, para verificar se está no caminho do que pretende alcançar, está realizando o que podemos chamar “função controle”.
Para manter o foco nos objetivos que você deseja ou precisa atingir no trabalho, por exemplo, frequentemente se depara com demandas para:
· Registrar nossa frequência diária;
· Executar adequadamente nossas tarefas;
· Cumprir objetivos e metas estabelecidos: vendas, atendimento, relatórios;
· Zelar pelos bens e equipamentos sob nossa responsabilidade.
Essas situações também expressam controle, só que com uma distinção importante. Nesse caso, os controles estão diretamente relacionados aos objetivos e interesses de um órgão ou entidade pública (prefeitura, hospital, escola, etc.) ou mesmo particular (fábrica, supermercado, farmácia, etc.).
Nessa dimensão, portanto, devemos pensar sobre as instituições como entes (pessoas jurídicas) dotados de interesses e objetivos bem definidos, que exigem processos, procedimentos e atividades que visem assegurar sua realização e existência.
PROCESSOS:
· É um termo que indica a ação de avançar, ir para frente (pro+cedere) e é um conjunto sequencial e particular de ações com objetivo comum. Pode ter os mais variados propósitos: criar, inventar, projetar, transformar, produzir, controlar, manter e usar produtos ou sistemas
PROCEDIMENTOS:
· São as operações necessárias par a realização de uma tarefa, geralmente no âmbito de um processo, podendo estar padronizadas em um documento.
ATIVIDADES:
· Atos para a realização de ação, geralmente planejados ou sugeridos, no ambiente de uma instituição.
· Como os indivíduos, que buscam proteger suas casas, seus bens, ou como a sociedade, que procura preservar seus valores e o respeito às normas de conduta estabelecidas pelos cidadãos e seus representantes políticos, também as organizações promovem esforços para conseguir atingir os seus objetivos.
· Dentre os inúmeros instrumentos que as organizações usam com a intenção de alcançar suas metas, um dos mais importantes são os instrumentos de controle.
· Observe que, na medida em que avançamos em nossos estudos, controle deixa de constituir um processo meramente intuitivo, como nos exemplos iniciais citados, e passa a se caracterizar como instrumento e processos sistemáticos e técnicos que visam assegurar com razoável certeza a realização dos objetivos da organização:
Sistemáticos
· Os controles são sistemáticos por serem produto de planejamento e da execução de todos os processos e atividades previstos. Além disso, os controles são ininterruptamente empregados durante a existência da organização. Ou seja, ao longo de toda a sua existência o controle será aplicado às atividades exercidas pela organização.
Técnicos
· São técnicos quando baseados em critérios de racionalidade (adequabilidade dos meios com relação aos fins almejados), e passíveis de serem avaliados quanto à suficiência para o atingimento de seus fins.
· Em resumo, vimos que os exemplos citados expressam situações da vida em geral em que o controle está presente, contemplando dimensões relacionadas aos indivíduos, à sociedade e às organizações que trabalhamos, indicando, portanto, diferentes perspectivas: pessoal, social e organizacional.
As três dimensões de controle:
Controle pessoal: quando se refere às questões que nos dizem respeito diretamente como indivíduos: família, segurança, bens, etc.
Controle social: quando se refere as duas esferas: a) as relacionadas às regras de conduta (valores e normas informais) socialmente aceitáveis com vistas aos interesses coletivos; b) as vinculadas às normais formais (leis) a que estamos sujeitos em face de sanções e do poder do Estado.
Controle organizacional: quando se refere aos interesses de empresas, associações, órgãos públicos.
Modulo I – historias e Conceitos básicos
Unidade 2 – O processo histórico de desenvolvimento do controle e suas diversas definições.
Ciente de que o controle está presente em muitas atividades de nossas vidas, você deve estar curioso para saber como processos relativamente simples que fazem parte de nossas atividades diárias resultaram na moderna construção de conceitos, instrumentos e processos tão úteis às atividades desempenhadas pela administração pública.
De onde surgiu a ideia de controle? Nós vamos refletir sobre isso, agora.
Um pouco de história!
Várias referências e evidências sugerem que nossos ancestrais também tiveram que enfrentar situações que exigiam controle. Obviamente, não na dimensão que hoje utilizamos.
Desde os mais rudimentares até os mais modernos instrumentos usados na sociedade atual, diversos processos e procedimentos foram utilizados com essa finalidade.
A diferença é que as situações e necessidades eram outras.
Na incansável luta pela sobrevivência, nossos ancestrais recorriam à caça, à pesca e à coleta de alimentos. Hoje, nós procuramos um supermercado. A própria ideia de órgãos públicos e empresas era inimaginável.
Naquelas circunstâncias, no entanto, o ser humano precisou construir instrumentos que facilitassem sua vida. Muitos desses instrumentos estão na raiz dos modernos processos de controle.
Veja o caso dos números.Eles surgiram há cerca de 30.000 anos como uma necessidade de contar, de controlar os bens de uso diário, produtos da caça, da pesca e, posteriormente, da criação doméstica.
Nossos ancestrais, assim, usavam pedras, ossos, faziam riscos em madeiras, tudo como instrumentos de controle.
Processo semelhante ocorreu com a escrita.
A necessidade de registrar eventos e situações da vida está relacionada tanto às inscrições rupestres Pré-Históricas, quanto à criação da escrita.
Foi na mesopotâmia, por volta de 4.000 c. C., que os sumérios a desenvolveram: a escrita “cuneiforme”. Usavam placas de barro.
Conforme demonstrado na figura a seguir. 																	Placa de barro com escrita
										cuneiforme dos sumérios.
Processo semelhante também ocorreu com os egípcios, com a escrita “demótica” e a “hieroglífica”.
A escrita, assim, contribuiu muito para o aperfeiçoamento dos modernos instrumentos de controle.
Cruz e Glock (2007) também destacam que diversas áreas do conhecimento trazem referências históricas sobre o surgimento da palavra controle. Segundo os autores, uma dessas referências informa que o termo derivou da palavra francesa “rôle”.
	
Rôle: registro de nomes
Controle-rôle: outro registro, o qual ao ser confrontado com o original, proporcionava uma ação de controle (Cruz & Glock, 2007).
A expressão controle é citada, ainda, como originada da expressão francesa contrôle, que já no século XVII significava “o poder ou ato de controlar, averiguar, verificar, etc.” (CRUZ e GLOCK, 2007). Segundo o dicionário Michaelis (2017), controle significa “ato de dirigir qualquer atividade, fiscalizando-a e orientando-a do modo mais conveniente” ou “fiscalização e domínio de alguém ou alguma coisa: controle de si mesmo. Controle dos impulsos, das emoções, das paixões”.
Controle, portanto, surge como um processo sistemático, empregado com uma finalidade específica. Essa noção vai estar presente em grande parte do sentido moderno do termo. 
Outras disciplinas científicas acrescentaram definições próprias e conferiram significado especial consoante seus campos e objetos de estudo, embora tenham preservado parte do significado comum:
Finanças 
Originária da palavra rotulum: relação de contribuintes que teriam seus impostos cobrados. O controle, assim, se vincula à função de cobrança de impostos (Castro, 2009).
Da mesma forma na Administração:
Administração:
Função administrativa que visa assegurar que os resultados planejados sejam alcançados (Fayol,1916).
O Direito também incorporou o termo:
Direito:
Origem francesa (controle), introduzida no Direito Brasileiro por intermédio da monografia “O Controle dos Atos Administrativos pelo Poder Judiciário”.
Controle tem a finalidade de garantir que a administração atue de acordo com os princípios explícitos e implícitos na Constituição Federal: Legalidade, Moralidade, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência (Seabra Fagundes, 1941).
Poder de fiscalização e correção que sobre a Administração Pública exercem os órgãos dos poderes Judiciario, Legislativo e o Executivo, com o objetivo de garantir a conformidade de sua atuação com os princípios que lhe sao impostos pelo ordenamento jurídico. (Di Pietro, 1998).
Mesmo a Filosofia e a Ciência Política conceberam conceitos de controle importantes na vida social e política: 
Filosofia e Ciência Política:
Controle se reveste de um sentido mais amplo de limitação de poder ou de abuso de poder, perspectiva em que somente uma força semelhante ou equivalente pode fazê-lo. De acordo com Montesquieu (1689-1755) somente poder freia poder, havendo no Estado três espécies de poderes: legislativo, executivo e judiciário, os quais, sob o pressuposto da manutenção da liberdade política, devem ser independentes e harmônicos, mas mutuamente fiscalizados e controlados num sistema de freios e contrapesos prescritos na Constituição (Montesquieu, 1748).
Você poderá aprofundar essa discussão pesquisando as obras e autores citados.
Nossa intenção, até aqui, é demonstrar como o conceito de controle e seu processo de sistematização percorreram um longo caminho histórico e intelectual de construção, passando a constituir um importante processo de gestão das organizações.
No próximo tópico nós começaremos a refletir sobre controle na administração pública. Você aprenderá que, embora controle constitua instrumento empregado tanto pelos órgãos e entidades do Estado quanto por empresas privadas, a administração pública dispõe de princípios e características distintos, mas muito fáceis de compreender.
Módulo I - História e Conceitos Básicos
Unidade 3 - Características e princípios da gestão pública, distinguindo os diferentes tipos de controle
A gestão pública
De acordo com o que aprendemos até aqui, controle pode ser compreendido como um instrumento empregado por pessoas e organizações (indivíduo, sociedade e o Estado). Entretanto, neste curso introdutório de controles internos pretendemos apresentar e discutir controle como instrumento de gestão governamental adotado internamente por órgãos da administração pública (prefeituras, secretarias, escolas, etc.) e voltado para a consecução de objetivos públicos relacionados à entrega de bens e serviços aos cidadãos. 
Neste tópico teremos a oportunidade de refletir a respeito de como o controle está presente na gestão pública, quais são seus princípios e tipos.
Um ponto importante no estudo de controle na gestão pública consiste em distingui-la da gestão privada. Nesse esforço teórico, precisamos investigar alguns de seus princípios e características, refletindo sobre os instrumentos de controle que lhes são próprios.
Você deve lembrar que, ao falar de controle, adotamos uma distinção que passou por três esferas diferentes: o indivíduo, a sociedade e, finalmente, as organizações.
Esse caminho metodológico decorreu do fato de que controle, enquanto instrumentos e processos gerenciais e administrativos, são comuns às organizações públicas e privadas. Não há, sob essa perspectiva, uma distinção relevante nesses dois tipos de organização.
Isso se deve ao fato de que, em seu sentido geral, o conceito de organização diz respeito tanto aos órgãos e entidades do setor público (prefeituras, hospitais, escolas, etc.), quanto às empresas de forma geral (fábricas, bancos, supermercados, farmácias, etc.). 
Veja que, enquanto entes, ambas as organizações (públicas e privadas) dispõem de pessoas (empregados encarregados de tarefas), instalações físicas (prédios) e equipamentos (veículos, computadores, armários, mesas, cadeiras) utilizados objetivando entregar bens e serviços aos cidadãos e consumidores.
· Há, no entanto, uma diferença essencial entre o Estado (e seus órgãos e entidades) e as empresas, no que diz respeito aos “fundamentos”, aos princípios de cada uma. Essa diferença traz implicações importantes na forma como os controles são estruturados e devem ser classificados. A esse respeito, veja a tabela abaixo:
	 Agentes Fins Setor
	Privados
	para
	Privados
	=
	mercado
	Públicos
	para
	Públicos
	=
	Estado
	Privados
	para
	Públicos
	=
	terceiro setor
	Públicos
	para
	Privados
	=
	(corrupção)
Fonte: Rubem Cesar Fernandes. Privado porém público: o terceiro setor na América Latina. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.
* O terceiro setor é o termo utilizado, academicamente, para se referir à sociedade civil.
A partir da tabela acima fica fácil identificar que o Estado é um setor que tem fins públicos e é formado por agentes públicos. E, por sua vez, está gerenciando recursos públicos, o que torna ainda mais importante a função de controle, a fim de preservar e dar o melhor uso possível a esses recursos.
Controles na gestão pública
De forma simples, dois princípios fundamentais distinguem os órgãos e entidades do Estado das organizações do setor privado:
· Os órgãos e entidades do Estado só podem fazer aquilo queestá previsto em lei, ou, de outra forma, fazer apenas o que a lei autoriza. As organizações privadas, por outro lado, podem fazer tudo que a lei não veda, não proíbe.
A implicação direta desse princípio é que as normas (leis, decretos, portarias, instruções normativas, etc.) constituem as principais referências a orientar a ação administrativa das entidades e órgãos públicos. Esse princípio é conhecido como Princípio da Legalidade.
Na perspectiva do controle, essas normas constituem as fontes onde os instrumentos e processos buscam seus fundamentos e referências e mediante os quais são aplicados.
Veja o caso das contratações públicas. A Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações) estabelece todos os procedimentos que devem ser seguidos e documentos que devem ser produzidos quando um órgão ou entidade pretende adquirir um bem ou serviço.
Essa norma, no entanto, não se aplica às empresas em suas contratações. Elas podem utilizar quaisquer possibilidades utilizadas no mercado, observando apenas as vedações gerais estabelecidas. Por exemplo: as empresas não podem comprar produtos objeto de roubo.
Vejamos o outro princípio:
· Os órgãos e entidades do Estado geram “valores públicos”, compreendidos como mudanças sociais, econômicas e culturais na sociedade. As organizações privadas, ao contrário, geram riquezas financeiras (lucros) para seus proprietários.
Em outras palavras, isso quer dizer que órgãos e entidades do Estado não visam ao lucro. Os serviços oferecidos aos cidadãos são gratuitos: saúde, educação, segurança, etc., ou melhor, são financiados com os recursos dos impostos que todos pagamos. Esse princípio pode ser chamado de Princípio do Interesse Público.
Esses serviços, no entanto, devem propiciar “valor público” na forma de plena satisfação das necessidades dos cidadãos. Isso implica a obediência, pelos órgãos e entidades públicos, a critérios de economicidade (custos razoáveis) eficiência (custos e racionalidade na relação entre meios e fins), eficácia (cumprimento de metas) e efetividade (produzirem mudanças no grau de satisfação das necessidades dos cidadãos). 
Esses critérios são muito importantes para a Administração Pública! Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre eles:
Economicidade: diz respeito à redução de custos, à aquisição de bens e serviços a preços razoáveis. Isso pode ser feito por meio de uma ampla pesquisa de preços em fornecedores variados, compras em lotes, utilização de pregão eletrônico, verificação de produtos similares com preço mais em conta, etc. 
Mas preste atenção: a economia deve ser obtida sem que se sacrifique a qualidade! Assim, por exemplo, comprar um produto mais barato está de acordo com a dimensão da economicidade, no entanto, se esse produto logo se deteriora ou não funciona a contento, o que houve, de fato, foi um desperdício de recursos. Vamos dar um exemplo de como isso ocorre na Administração Pública: se a Secretaria de Saúde de um município adquire um antibiótico de uma marca mais barata, mas que não surte os efeitos esperados e os pacientes permanecem doentes, os gastos, na verdade, serão maiores! Essa relação deve ser ponderada com os critérios que veremos adiante.
Eficiência: quando falamos em eficiência, estamos querendo medir a relação entre o custo na realização das ações, de um lado, e de outro, os padrões de desempenho estabelecidos. Assim, para avaliarmos a eficiência é preciso que tenhamos padrões de comparação. Ainda no exemplo da saúde, podemos avaliar que, se o antibiótico chegou ao paciente logo após a prescrição médica (retirado na farmácia do posto de saúde) houve eficiência no processo, o que não significa, necessariamente, efetividade, que veremos logo mais.
Eficácia: a eficácia está relacionada ao atingimento de um objetivo previamente determinado. Ou seja, cumprir as metas estipuladas por um planejamento, por exemplo. Podemos verificar esse critério em diversas áreas da Administração, como o município que define e cumpre metas de governo tais como matricular todas as crianças na escola, aumentar o número de leitos hospitalares, construir postos de saúde, etc.
Efetividade: essa dimensão trata dos benefícios advindos do cumprimento das metas atingidas. Nesse caso, devemos perguntar se uma dada iniciativa gerou avanços e melhorias, suprindo a necessidade do público a que ela se destina. Voltando ao nosso exemplo do antibiótico mais barato usado no critério de economicidade: uma compra econômica e cuja entrega foi feita com eficiência ao paciente. Temos agora que avaliar se ele atende ao atributo da efetividade, ou seja, se o remédio foi capaz de controlar a doença e restabelecer a saúde de quem buscou o atendimento. Primeira hipótese: o medicamento curou o paciente. Então podemos dizer que a compra foi econômica, eficiente e efetiva. Segunda hipótese: apesar de eficiente, a compra não foi nem econômica e nem efetiva, pois o dinheiro foi gasto em um produto de baixa qualidade.
Os instrumentos e processos de controle, por terem como objetivo verificar o cumprimento dos critérios expostos, são extremamente importantes para a criação do “valor público”.
Classificação dos tipos de controle
Dois processos usuais são empregados na construção de tipologias de controle.
O primeiro leva em consideração a natureza dos entes responsáveis pelo exercício do controle. Nessa perspectiva, o controle divide-se em: institucional e social. Cada tipo subdivide-se em nova classificação consoante a posição que ocupa com relação ao órgão ou entidade controlado e a finalidade do controle exercido.
O controle institucional é, nessa perspectiva, aquele realizado pelo próprio Estado ou, melhor, por intermédio de suas instituições: o Congresso Nacional, o Poder Judiciário, o Ministério Público, os Tribunais de Contas, as Controladorias-Gerais das Prefeituras, as Unidades de Auditorias das Secretarias, etc.
Cada uma dessas instituições se posiciona de forma diferente com relação ao órgão ou entidade auditado, e tem competência legal para exercer um tipo específico de controle.
Vamos exemplificar para que você possa compreender melhor. Assim, considere a prefeitura de sua cidade.
Todas as instituições que fiscalizam a prefeitura e que não estão vinculadas a ela constituem órgãos de controle externo. Enquadram-se nessa classificação os seguintes órgãos:
As instituições que, por sua vez, pertencem à prefeitura e suas secretarias constituem órgãos de controle interno. Enquadram-se também nessa classificação os seguintes órgãos:
Controladoria-Geral do Município: responsável pelo controle de legalidade, economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de todos os órgãos que integram a estrutura administrativa do município.
Unidades de Auditoria: responsável pelo controle de legalidade, economicidade, eficiência, eficácia e efetividade restrito a uma unidade administrativa específica: Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Instituto de Previdência do Município, etc. 
Uma distinção importante deve ser feita, no entanto, com relação ao controle de legalidade pelos órgãos de controle interno. Esses órgãos limitam-se a examinar a conformidade dos atos e contratos administrativos aos ditames das normas. Você lembra: leis, decretos, portarias, instruções normativas, etc. Não emitem, portanto, julgamentos como os que são expedidos ou realizados pelos Tribunais de Justiça e de Contas. Eles também não condenam os gestores ou definem sanções ou penas.
Os órgãos de controle interno são os que mais diretamente zelam pela realização dos serviços públicos com a qualidade e a quantidade estabelecidos nos instrumentos de planejamento.
Vejamos o outro tipo de controle:
O controle social, por sua vez, é aquele realizado por entes que não pertencem ao Estado. São, dessa forma, vinculados à sociedade civil. Enquadram-se nessa categoria: 
· Cidadãos;
· Associações;
· Sindicatos;
· Conselhos Sociais;
· Imprensa (rádio, TV, jornais).
Nesse controle, a sociedade acompanha, cobra dos órgãos do Estado, a entrega de bens e serviços segundo os mesmospreceitos (critérios) citados acima. Exige não apenas o cumprimento das leis, mas a promoção de padrões de justiça social, de igualdade entre os cidadãos no atendimento pelo Estado.
A segunda forma de classificação encontrada em livros e artigos científicos, adota uma metodologia diferente. Ao invés de considerar a natureza do órgão e a posição que ele ocupa com relação ao auditado, leva em conta a “relação de poder” que se expressa entre esses órgãos e entre eles e os cidadãos no que concerne à obrigatoriedade de prestação de contas (também designada de accountability) de suas ações (FILGUEIRAS, 2011). 
O controle ou a accountability, nesse caso, segundo Filgueiras (2011), é de três tipos: vertical, horizontal e societal.
Vejamos cada um deles:
Vertical: é controle dos cidadãos com relação aos representantes eleitos para defesa de seus interesses no Executivo e no Parlamento (Congresso Nacional, Assembleia Legislativas, Câmara de Vereadores). O mecanismo empregado pelos cidadãos nesse tipo de controle é o voto. Os cidadãos (os eleitores). Exercem controle elegendo ou reelegendo seus representantes nas funções públicas.
Horizontal: é aquele exercido pelos órgãos da própria administração pública: Controladorias-Gerais, Tribunais de Contas, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, etc. nesse tipo de controle, o poder e as competências dos órgãos são definidas previamente na Constituição e leis ordinárias federais, estaduais e municipais, conforme as esferas de governo.
Societal: o controle societal, uma categoria mais recentemente incorporada ao conjunto dos instrumentos e processos à disposição dos cidadãos, consiste no exercício direto do controle mediante participação nos processos de tomada de decisão (elaboração dos orçamentos públicos, dos serviços de saúde, educação e assistência social a serem executados), do monitoramento da gestão e de seus resultados, mediante participação nos Conselhos Gestores e de Controle Social. Atualmente, ele pode ser exercido até mesmo utilizando as páginas de transparência dos órgãos públicos na internet.
Agora já podemos conceituar o Controle Interno! A partir da inclusão do controle como etapa fundamental no processo de administração de qualquer organização, surge a definição de “controle interno”, que pode dar nome a um setor, um departamento ou mesmo um conjunto de atividades na empresa ou órgão público, podendo assim ser chamado de Sistema de Controle Interno (SCI).
Uma outra definição de controle, trazida pelo autor Marcelo Cavalcanti Almeida, conceitua o controle interno em uma organização como “o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa” (ALMEIDA, 1996).
É importante ressaltar que, tanto nessa definição, como em outras definições já estudadas, controle interno é visto como um conjunto ordenado de procedimentos. Dessa forma, ações de controle interno não são meramente pontuais ou eventuais, mas consistem em uma rotina a ser estabelecida nas atividades de qualquer organização, seja pública ou privada.
William Attie (2011) apresenta de forma didática as 4 finalidades do controle em uma empresa ou repartição pública:
Na Administração Pública brasileira, a Constituição de 1988 estabeleceu no artigo 74 as finalidades do sistema de controle interno, que deve ser mantido por cada órgão de cada poder: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Essas mesmas finalidades foram repetidas nas constituições estaduais e nas leis orgânicas municipais, de modo que aos sistemas de controle interno dos estados e dos municípios se aplicam as mesmas finalidades, respeitadas as devidas proporções e competências específicas. A lista a seguir está adaptada de modo mais genérico, sem mencionar especificamente o governo federal: 
 
Finalidades do Sistema de Controle Interno
Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual (PPA) e a execução dos Programas de Governo e dos Orçamentos Anuais;
· Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
· Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do órgão ou entidade pública;
· Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
O tema do Controle da Administração Pública tem algumas normas fundamentais. Uma das primeiras é a Constituição Federal do Brasil (CF). Essa é a “mãe” de todas as normas brasileiras. Todas as outras normas são chamadas infraconstitucionais, porque estão abaixo da Constituição e a ela devem se adequar, sob risco de serem consideradas inconstitucionais (falha que uma norma possui por ser contrária à CF).
O artigo 37 da Constituição de 1988 estabeleceu os princípios nos quais a Administração Pública deve pautar-se em todas as suas ações: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
Esses princípios devem ser seguidos por todos os agentes públicos, e a melhor forma de um administrador garantir seu cumprimento é implantando controles internos. Eles não são os únicos princípios mencionados na CF, mas são os mais importantes quando se fala em administração dos recursos públicos arrecadados com o dinheiro dos nossos impostos.
	Já sabemos que “controlar” significa verificar se a realização de uma determinada atividade não se desvia dos objetivos ou das normas e princípios que a regem (ENAP, 2015).
Na Administração Pública, o ato de controlar possui significado similar, na medida em que pressupõe examinar se a atividade governamental atendeu à finalidade pública (em contraste com as finalidades privadas), à legislação e aos princípios básicos aplicáveis ao setor público, como acabamos de ver.
Como já frisamos, a Constituição de 1988, seguida de muitos outros instrumentos, trata do tema Controle, responsabilizando órgãos da estrutura do poder público e dando mais oportunidade à participação ativa da sociedade.
Resposta: Letra "d"
O item II é falso porque uma das tipologias do controle o classifica como vertical, horizontal e societal. O controle societal é aquele exercido pelos cidadãos, mediante participação nos processos de tomada de decisão, monitoramento da gestão e de seus resultados, incluindo, por exemplo, a atuação nos conselhos de políticas públicas. Por sua vez, o item IV é falso porque os princípios da Administração Pública são a Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (entendida como a racionalidade na relação entre meios e fins), não Eficácia, como apresenta o item. MOD1.UN3.
A resposta correta é: V, F, V, F, V;.
Resumo
Vimos até aqui que, mesmo sem uma reflexão prévia, sistemática e técnica sobre controle, ele está presente em várias ações que realizamos no dia a dia em nossos lares, em nossa convivência com outros indivíduos em sociedade e nos órgãos públicos ou empresas onde trabalhamos.
Aprendemos que, ao adotar determinadas ações, intuitivamente consideramos situações de riscos que envolvem a possibilidade de ocorrência de eventos que podem comprometer os objetivos que almejamos.
Essas ações, por sua vez, podem constituir instrumentos e processos sistemáticos e técnicos de controle visando assegurar a realização de objetivos. Essas ações (controle), assim, possuem finalidades específicas.
Vimos também que há muitos anos nossos ancestrais começaram a utilizar os primeiros instrumentos de controle.
Aprendemos que as necessidades impostas em cada período histórico - caça, pesca, coleta, criação de animais domésticos, assim como os registros de eventos importantes da vida de nossos ancestrais - foram influentes na construção de instrumentos como os números e a escrita que, por sua vez, também contribuíram para a criação e aperfeiçoamentos dos processosmodernos de controle.
Você aprendeu, ainda, que diversas áreas do conhecimento, como as finanças, administração, direito, filosofia e ciência política deram significados específicos (mas semelhantes) ao termo controle.
Verificou que os instrumentos e processos de controle utilizados pelo Estado se orientam por normas (Constituição, Leis Orgânicas dos municípios, leis, decretos, portarias) e por planos e procedimentos que conduzem à economicidade, à eficiência, à eficácia e à efetividade. 
Considerando esses pressupostos, pudemos refletir sobre como os controles se estruturam para garantir: legalidade, economicidade, eficiência, eficácia e efetividade na gestão pública. 
Você também aprendeu que o controle exercido pelos órgãos e entidades da própria Administração Pública é chamado de controle institucional, que pode ser interno (quando feito pelo próprio órgão sobre si mesmo) ou externo (quando feito por um órgão sobre as atividades de outro). Quando exercido pela sociedade, chama-se controle social.
Assim, quando nos referimos a controle interno dizemos respeito àquele instituído dentro de uma organização, tomada em sua estrutura geral: um Poder (Executivo, Legislativo, Judiciário), uma unidade administrativa que expresse o Poder: a prefeitura, ou uma unidade vinculada, a secretaria de educação, por exemplo. Muito interessante, não é mesmo? 
Bem, você já percorreu um bom caminho em sua jornada de aprendizagem sobre controles internos.
A partir de agora você olhará para o órgão ou empresa em que trabalha, assim como para as tarefas e atividades que realiza, com outros olhos. Terá uma melhor compreensão da importância de seu trabalho para tornar esse órgão ou empresa mais eficiente.
Controle, portanto, exige: 
· Instrumentos: planos, estratégias, etc.;
· Processos: conjunto de atividades coordenadas visando ao processamento de insumos e entrega de produtos e resultados;
· Atividades: ações específicas, tais como registrar a entrada/saída de material, assinar frequência, etc.
Conclusão
Parabéns! Você chegou ao final do módulo I do curso. Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você apreenda esses conhecimentos resolvendo os Exercícios de Fixação referentes às unidades estudadas. O resultado não faz parte da sua nota final, mas servirá como oportunidade de avaliar o seu domínio do conteúdo, já que a plataforma de ensino faz a correção imediata das suas respostas. Você poderá refazer as questões, se achar necessário.  
1 – Jugue os itens abaixo e assinale a sequência correta.
I – Em uma perspectiva histórica, instrumentos como os números e a escrita contribuíram para a criação e aperfeiçoamento dos processos modernos de controle.
II – No setor público, o controle é um instrumento de gestão governamental adotado internamente por órgãos da administração pública e voltado para consecução de objetivos públicos relacionados à entrega de bens e serviços aos cidadãos.
III – As ferramentas de controle são comuns às organizações públicas e privadas, que as utilizam em seus processos gerenciais.
IV – Em seu sentido geral, o conceito de organização diz respeito tanto aos órgãos e entidades do setor público (prefeituras, postos de saúde, escolas públicas, etc.) quanto às empresas privadas (fabricas, supermercados, farmácias, etc.).
V – Os órgãos do Estado estão autorizados a fazer o que não está previsto em lei, pois são entidades públicas.
Escolha a resposta certa.
a – V, F, V, V, F
b – F, V, V, V, F
c – V, V, V, F, V
d – V, V, V, V, F
e – V,V, V, V, V
2 – Assinale a alternativa correta.
O controle social é exercido pelos seguintes grupos:
a – Organizações Não-governamentais
b – Tribunais
c – Imprensa
d – Conselhos Sociais
e - Associações
3 – Assinale a alternativa que contem a sequência correta de palavras que completa o conceito:
Estado é um setor que tem fins privados/públicos e é formado por agentes públicos/privados. E, por sua vez, está gerenciando recursos particulares públicos, o que torna ainda mais importante a função de controle/de segurança, a fim de preservar e dar o melhor uso possível a esses recursos.
a – públicos, privados, públicos, controle
b – públicos, públicos, públicos, controle
c – privados, públicos, particulares, de segurança
d – privados, privados, privados, controle
e – privados, públicos, privados, de segurança
4 – Assinale a alternativa incorreta. Tendo em vista os diversos sentidos e aplicações da palavra “Controle”, podemos afirmar:
a – As ações de controle não estão presentes nas situações cotidianas.
b – O controle envolve uma compreensão, ainda que intuitiva, dos riscos que podem comprometer um determinado objetivo.
c – O controle remete à noção de processos e procedimentos para atingir um fim específico.
d – As atividades de controle são realizadas visando a finalidades bem definidas.
e – A função controle engloba, entre outras, as atividades de monitoramento e avaliação.
5 – No texto, aprendemos que controle integra três dimensões fundamentais. Assinale a alternativa que indica essas dimensões:
a – A Federal, estadual e municipal, em razão do pacto federativo que estabeleceu essa divisão na Constituição.
b – Internacional, nacional e regional, para contemplar todos os âmbitos geográficos.
c – Pessoal, social e organizacional, abrangendo as diferentes perspectivas de interação.
d – Pública, particular e filantrópica, englobando pessoas jurídicas, físicas e entidades sem fins lucrativos.
6 – Jugue os itens abaixo e assinale a sequência correta.
I – Os instrumentos e processos de controle são extremamente importantes para a criação do “valor público”.
II – O controle pode ser classificado em vertical, horizontal e em rede.
III – A Constituição de 1988 estabeleceu no artigo 74 as finalidades do sistema de controle interno, que deve ser mantido por cada poder.
IV – O artigo 37 da Constituição de 1988 define os princípios que devem ser seguidos pela Administração Pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficácia.
V – A lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações) estabelecem os procedimentos que devem ser seguidos e documentos que devem ser produzidos quando um órgão público pretende adquirir um bem ou serviço.
a – V, F, V, V, F
b – F, V, V, V, F
c – V, V, V, F, V
d – V, F, V, F, V
e – V, F, V, V, V
7 – As atividades de controle só se aplicam na esfera pública, na vida privada do cidadão não cabe falar em atividades de controle.
a – Verdadeiro
b – Falso
8 – São exemplo de controle organizacional ou institucional, utilizado por uma entidade para alcançar seus objetivos:
a – Registro da frequência diária dos funcionários.
b – Verificação do cumprimento das metas estabelecidas.
c – Supervisão dos prazos e qualidade das tarefas atribuídas.
d – Inventário dos bens e equipamentos de trabalho.
e – Todas as alternativas anteriores.
9 – Assinale a alternativa incorreta.
a – As Finanças, a Administração e o Direito apresentam contribuições para o conceito de controle.
b – A Filosofia e a Ciência Política também conceberam conceitos de controle importantes na vida social e política.
c – O conceito de controle e seu processo de sistematização percorreram um longo caminho histórico e intelectual de construção.
d – Além de seu aspecto teórico, o controle também é atividade prática da gestão das organizações.
e – Diversos campos da ciência acrescentaram definições próprias de controle e, por isso, tais definições não apresentam aspectos comuns.
10 – É correto afirmar, considerando o que estudamos nesse módulo, que as situações vivenciadas no dia a dia, visando preservar nossa segurança e a integridade de nossos familiares e patrimônio constituem uma aproximação adequada e intuitiva do conceito de controle.
a – Verdadeiro
b – Falso

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