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Doenças da polpa e do periápice Brenna Louise C. Gondim Dened Myller B. Lima Estrutura dental Evolução da cárie 4 Pulpite A reposta inicial da polpa dentária à agressão não diferem do que acontece em outros tecidos; O resultado final pode ser expressivamente diferente em virtude da rigidez da rigidez das paredes dentárias da câmara pulpar. Há um aumento da pressão interna da polpa. 5 Pulpite Causas frequentes: Dano mecânico Acidentes traumáticos; Erros em procedimentos dentais; Atrição. Dano térmico Restaurações metálicas nao isoladas; Procedimentos dentais preparos cavitários, polimentos Pulpite Irritação química Erosão; Uso inadequado de materiais dentários ácidos. Efeitos bacterianos Substâncias produzidas pelas bactérias; Pelo tamanho da cárie. Pulpite Pode ser classificada em: Pulpite reversível; O tecido é capaz de voltar ao normal se o estímulo for removido. Pulpite irreversível. Nível alto de inflamação na polpa que não tem possibilidade de recuperação. Pulpite reversível Quando expostos a temperaturas extremas, os dentes com pulpite reversível apresentam dor leve a moderada, de curta duração. Responde mais fortemente aos estímulos frios gelo, bebidas e ar frio. Contato com alimentos doces ou ácidos e com refrigerantes também podem causar dor. Pulpite reversível A dor não ocorre na ausência de estímulo e regride logo após sua remoção. Não se observa mobilidade ou sensibilidade a percussão. Se a duração da dor progredir após o estímulo pode torna-se longa e a polpa vir a ser irreversivelmente afetada. Pulpite reversível Tratamento: Remoção do irritante local. Uso de analgésicos. Pulpite irreversível Dor aguda, acentuada após estímulo térmico, e a dor continua após cessado o estímulo. O frio causa especial desconforto, embora o calor ou doce, bem como os alimentos ácidos também possam provocar dor. A dor pode ser espontânea ou continua. Pulpite irreversível Dor pode ser exacerbada ao se abaixar ou deitar. Pode-se localizar inicialmente qual o dente. Porém, com o agravo, não se identifica. Nos estágios finais, a dor torna-se como uma pressão pulsátil e o paciente pode ficar sem dormir. O frio pode diminuir a intensidade Pode apresentar fístula. Pulpite irreversível Tratamento Extração ou tratamento endodôntico. Calcifições pulpares As calcificações no interior da polpa não são raras, mas a sua frequencia é difícil de ser determinada. Encontra-se um número elevado de calcificações em dentes mais antigos e naqueles que foram expostos a trauma ou cárie. Existem três tipos de calcificações pulpares: Dentículos; Cálculos pulpares; Calcificações lineares difusas. Calcifições pulpares Tratamento Nenhum tratamento é necessário. A maioria das calcificações não é associada a qualquer alteração clínica significativa. Granuloma Periapical Massa de tecido de granulação inflamado no ápice de um dente desvitalizado. A formação de lesões inflamatórias periapicais representa uma reação defensiva secundária à presença de bactérias no canal radicular. Granuloma Periapical Granuloma Periapical Radiograficamente apresenta-se como rarefação óssea periapical circunscrita com forma oval ou circular. Pode ser de pequeno tamanho ou até maiores que 2 cm. Granuloma Periapical Quadro Clínico Quase sempre assintomático Dente não responde aos testes de vitalidade Testes elétricos, térmicos e percussão Dente não apresenta mobilidade Granuloma Periapical Tratamento O sucesso do tratamento depende da redução e eliminação dos micorganismos agressores. Se o dente puder ser mantido, o tratamento endodôntico deverá ser executado. Os elementos sem possibilidades restauradoras devem ser extraídos, seguindo de curetagem de todo o tecido mole apical. Cisto Periapical Ocorre devido à evolução de um granuloma. O desenvolvimento do cisto radicular começa com a proliferação de restos epiteliais no granuloma. Dente desvitalizado, com uma lesão de cárie ou uma restauração com infiltração e/ou tratamento endodôntico já executado. Tende a crescer, em alguns casos produz expansão óssea indolor. Pode existir antecedente traumático do dente afetado. Cisto Periapical Cisto Periapical Quadro clínico Não apresentam sintomas Pode ser observada tumefação leve Pode ocorrer mobilidade e deslocamento dental Dente não responde aos testes Cisto Periapical Tratamento Excisão mediante extração; Tratamento endodôntico e raspagem periapical; Exames radiográficos periódicos da zona periapical do elemento sob suspeita. Abscesso Periapical Acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente necrosado. A morte pulpar pode está relacionado a um trauma, e o dente pode não conter cavidade cariosa ou restauração. Abscesso Periapical Quadro Clínico Sintomáticos com o acúmulo de material purulento Inicialmente provoca sensibilidade dolorosa que aumenta com a progressão Causa extrusão dental Tumefação dos tecidos Abscesso Periapical Abscesso Periapical Tratamento Drenagem e eliminação do foco da infecção. Analgésicos em alguns casos