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Fratura noe Pontifícia Universidade Católica de Goiás Maria Luísa Cerqueira (naso-orbito-etmoidal) INTRODUÇÃO A região naso-orbito-etmoidal está situada na região central do terço médio superior da face. Na confluência do nariz, órbitas, maxila e crânio. Esqueleto craniofacial suporta adequadamente forças verticais de impacto que podem se dissipar no sentido craniocaudal, porém suporta mal o impacto no sentido ântero-posterior. EPIDEMIOLOGIA 20 – 30 anos Raro em crianças 5 – 15% das fraturas faciais 70% por acidentes automobilisticos http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/0/prof+mendonça3.pdf/088a6c55-5c51-49fd-8491-9a6a62b2dbe8?version=1.0 TIPO I: mais simples. Não há cominuição e envolve apenas a porção medial da órbita. pode ser reduzido anatomicamente. TIPO II: cominuição óssea que envolve a inserção do ligamento cantal medial. O traço de fratura não se estende além da área de inserção do ligamento cantal. Permite a redução cirúrgica. TIPO III: bilaterais e completas, envolvem cominuição óssea além da inserção do ligamento cantal. Ligamento não está avulsionado, mas o segmento ósseo é geralmente tão pequeno que não permite redução. CLASSIFICAÇÃO TIPO I: mais simples. Não há cominuição e envolve apenas a porção medial da órbita. pode ser reduzido anatomicamente. TIPO II: cominuição óssea que envolve a inserção do ligamento cantal medial. O traço de fratura não se estende além da área de inserção do ligamento cantal. Permite a redução cirúrgica. TIPO III: bilaterais e completas, envolvem cominuição óssea além da inserção do ligamento cantal. Ligamento não está avulsionado, mas o segmento ósseo é geralmente tão pequeno que não permite redução. CLASSIFICAÇÃO TIPO I: mais simples. Não há cominuição e envolve apenas a porção medial da órbita. pode ser reduzido anatomicamente. TIPO II: cominuição óssea que envolve a inserção do ligamento cantal medial. O traço de fratura não se estende além da área de inserção do ligamento cantal. Permite a redução cirúrgica. TIPO III: bilaterais e completas, envolvem cominuição óssea além da inserção do ligamento cantal. Ligamento não está avulsionado, mas o segmento ósseo é geralmente tão pequeno que não permite redução. CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICO Qualquer trauma de alta intensidade no terço médio da face deve levar a suspeita de fratura naso-etmoidal. Edema no terço médio da face, com equimoses periorbitais de rápida instalação. Rinorragia que frequentemente exige tamponamento nasal Á palpação: mobilidade de fragmentos ósseos, degraus (irregularidades) nos sítios de fraturas e crepitação. Teste de tração de Furnas: traciona as pálpebras no sentido lateral enquanto palpa a região do canto interno. Flacidez nesta região por perda da tensão palpebral sugere a possibilidade de fratura naso-etmoidal com comprometimento do ligamento cantal interno. DIAGNÓSTICO Injúria ao sistema lacrimal cursa invariavelmente com epífora Podem acometer a fossa craniana anterior resultando em laceração traumática da dura, pneumoencéfalo e rinorreia liquórica. Alterações neurológicas como perda da consciência, podem sugerir injúria crânio-encefálica concomitante Distúrbios funcionais relacionados à via aérea, visão, olfação devem sempre ser pesquisados. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA É ESSENCIAL Com janela para partes moles e ósseas, além de reconstrução tridimensional se possível. TRATAMENTO Atenção as possíveis complicações funcionais e cranio-encefálicas. Atenção ao risco de infecção – minimizar meningite bacteriana. A sequência para melhor estratégia de tratamento: Identificação exata do tipo de fratura Intervenção cirúrgica precoce Redução anatômica precisa com fixação rígida Atenção máxima com a reconstrução de tecidos moles adjacentes (ligamentos cantais, vias lacrimais Considerar enxertia óssea primária. Obrigada! Pontifícia Universidade Católica de Goiás Maria Luísa Cerqueira Fonte: http://ricardolopesdacruz.com.br/img/cap44.pdf Fratura De Mandíbula Pontifícia Universidade Católica de Goiás Gabrielly Gomes Um dos ossos mais acometidos no trauma facial (após o nariz): posição, configuração anatômica e proeminência. Etiologia: principalmente traumatismo direto, mas, eventualmente, podem surgir fraturas patológicas, em função de lesões tumorais. Localização Introdução VARIEDADE DE FRATURA: Galho verde (descontinuidade incompleta do osso); simples/fechada; composta/aberta; complexa (lesão tecidos moles); cominutiva (vários fragmentos); impactada (fragmento ósseo é firmemente pressionado contra o outro). Classificação DIREÇÃO DA FRATURA E AÇÃO DO MÚSCULO: Horizontal e Vertical Favorável: quando a musculatura tende a trazer um fragmento contra o outro a reduzindo; Desfavorável: quando os fragmentos tendem a ser separados pela ação muscular Classificação Quanto mais anterior a fratura estiver no corpo mandibular, o deslocamento para cima dos músculos é contrabalançado pela força para baixo dos músculos milo-hioideo. Fratura verticalmente desfavorável Fratura verticalmente favorável. Classificação Frequentemente envolvem o corpo; sínfise e parasínfise; o seu deslocamento depende da ação do músculo milohioideo. Fratura horizontalmente desfavorável Fratura horizontalmente favorável. Classificação Fraturas do ângulo devido a ação dos músculos masseter, pterigóideo medial e temporal, levando a uma tração com deslocamento do segmento proximal à fratura. Queixa de dor e má oclusão após trauma na região inferior da face, anestesia no lábio inferior e queixo + Hematoma do assoalho da boca ou laceração gengival; Instabilidade e crepitação à palpação; Diminuição da abertura bucal; Edema; Equimose + IMAGEM (Rx panorâmico de mandíbula/TC complementar) Diagnóstico Princípios no tratamento das fraturas mandibulares: 1. Redução dos segmentos ósseos na sua posição anatômica. 2. Produção da relação oclusal original. 3. Técnica de fixação que mantenha em posição o segmento ósseo fraturado e à oclusão até que a consolidação ocorra. 4. Controle da infecção com ATB precoce e anti-sépticos orais, até a cicatrização das soluções de continuidade da mucosa oral. Tratamento Redução fechada: utiliza arcos dentários e fixação dentária em oclusão através de fios de aço ou elásticos entre os arcos. Indicações: fraturas favoráveis em adultos; fraturas da região condilar (em geral); fraturas do ramo mandibular; fraturas da sínfise-parasínfise; fraturas em crianças. Tratamento Vantagens: - Custo; - Ausência de cicatriz; Desvantagens: - 45 dias fora de função – Menor eficácia respiratória, deglutição e dificulta a dieta; - Efeitos deletérios ao tecido ósseo, muscular e ATM; Redução aberta: redução e fixação da fratura usando materiais especiais de osteossíntese como arames, placas e parafusos. Vantagem: necessitar por menos tempo de fixação interdentária e não ocorrer anquilose da ATM. Interna rígida x Fixação não rígida (fios de aço) Tratamento “Toda e qualquer forma de fixação, aplicada diretamente ao osso, que seja resistente o suficiente para permitir função das unidades esqueléticas durante o processo de reparo.” Fonseca, R.J., et al. Trauma Bucomaxilofacial, 4ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Miloro M. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. 2ª ed. Santos Editora. 2004. Manganello-Souza, Luiz Carlos Tratamento Cirúrgico do Trauma Bucomaxilofacial. 3ª ed. São Paulo: Rocca, 2006. WULKAN, Marcelo; PARREIRA JR, José Gustavo; BOTTER, Denise Aparecida. Epidemiologia do trauma facial. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 51, n. 5, p. 290-295, Oct. 2005 . Referências Obrigada! Pontifícia Universidade Católica de Goiás Gabrielly Gomes FRATURAS LEFORT 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Karine Rebelatto Muniz Anatomia do crânio É formado por 22 ossos. Viscerocrânio equivale à face e neleestão localizados os órgãos dos sentidos e o ínicio dos sistemas digestórios e respiratórios. Neurocrânio é constituído por oito ossos: dois temporais, dois parietais, um frontal, um occipital, um esfenoide e um etmoide. Maxilar Transversa ou Fratura de Guerin A fratura Le Fort I, ou também chamada como horizontal, é resultante de uma força de lesão direcionada horizontalmente à maxila. Há a ruptura da sutura entre a maxila e o processo pterigoide do osso esfenoide, separando também a maxila das estruturas nasais e zigomática. Epidemiologia 27 Acidente de trânsito ASSALTO Homens 20-37 ANOS Quadro Clínico Durante a palpação e pressão dos dentes da maxila há a mobilidade de todo o processo alveolar da maxila em bloco → PALATO FLUTUANTE. A constatação de laceração do lábio superior, fratura de dentes maxilares e anestesia da região do nervo alveolar ântero-superior é altamente sugestiva de fratura de Le Fort I. Não necessita de grande energia. Ao EF: Edema de sulco nasolabial, Equimose associada ao trauma. Epistaxe. Mobilidade da maxila à movimentação. Diagnóstico Radiograficamente, é possível visualizar a opacificação do seio maxilar e fraturas envolvendo as paredes do seio nas projeções de Water e Caldwell. A TC demonstra fraturas Le Fort com mais detalhamento, mesmo quando há envolvimento do palato duro e rebordo alveolar. Tratamento: Dieta líquida ou pastosa; Higiene bucal, com escovação cuidadosa; Bochecho com Clorexidine 0,12% três vezes ao dia; Anti-inflamatório; Antibiótico. Tratamento Para Cornelius e Gellrich et al. (2009) o método de escolha para as fraturas Le Fort I com fragmentação bilateral é geralmente a fixação interna de redução aberta. A Localização da fixação acompanha uma parte do pilar canino e zigomático. Referências COSTA, TALITA. ESTUDO ANATÔMICO DAS FRATURAS LE FORT: REVISÃO DA LITERATURA. 2017. Trauma de Face - UnA-SUS. UFSC – 2013. https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_46.pdf. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/100295/TCC%20Fredrico%20Gonzaga%20-%20Vers%E3o%20BU.pdf?sequence=1. OBRIGADA!! karine-rebelatto@hotmail.com
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