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Os lipídios são um grupo heterogêneo de compostos conhecidos principalmente pelas suas propriedades físico-químicas de serem insolúveis em água e bastante solúveis em solventes não polares como éter, clorofórmio e benzeno. Funções: • Fonte e armazenamento de energia • Isolante térmico • Isolante elétrico • Estrutural • Proteção mecânica • Hormonal • Metabólicas CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDEOS CLINICAMENTE IMPORTANTES ÁCIDOS GRAXOS São ácidos carboxílicos, geralmente extraídos de gorduras, onde o grupo carboxílico representa a porção mais polar da molécula e a cadeia carbônica a região mais apolar. CLASSIFICAÇÕES DOS ÁCIDOS GRAXOS Quanto ao grau de insaturação : •Saturados, •Monoinsaturados, •Poliinsaturados Quanto ao tamanho da cadeia : • Cadeia Curta (2-4 carbonos), • Cadeia media (6-10 carbonos), • Cadeia longa (12-26 carbonos) Quanto a posição da primeira instauração: •Omega 3, •Omega 6, •Omega 9, Quanto a essencialidade: • Essenciais • Não essenciais • Quanto a isomeria geométrica : ÉSTERES DO GLIGEROL (ACILGLICEROIS) São os ésteres dos ácidos graxos e o glicerol. Podendo encontra-se na forma de mono-di- e triacilgliceróis, sendo estes últimos de maior importância biológica. FOSFOGLICERÍDIOS Existem varias classes de fosfoglicerídios, sendo a estrutura básica formada a partir do acido 3-glicerofosfórico. Diferentes classes de fosfoglicerídeos -Fosfatidilcolina -Fosfatidiletanolamina -Fosfatidilserina -Fosfatidilinositol -Fosfatidilglicerol Dentre os fosfoglicerídios, alguns têm uma maior importância biológica, entre os quais a fosfatidilcolina (lecitina), encontrada em abundancia em alguns alimentos (soja, ovos) e é um dos principais componentes das membranas celulares. Sofre ação das fosfolipases liberando um ácido graxo e a lisolecitina. EICOSANÓIDES Os eicosanóides são produtos derivados de ácidos graxos C:20 por ação de duas enzimas : Cicloxigenase e lipoxigenase. DERIVADOS DA ESFINGOSINA (ESFINGOLIPÍDIOS) São um grupo de lipídios que estao abundantes no cérebro e no tecido nervoso. São ésteres de um álcool de 18 carbonos chamado esfingosina. Ex: Ceramidas, Esfingomielina ESFINGOGLICOLIPÍDIOS Ex: galactoceramida ESTERÓIS São compostos contendo um núcleo esteróide. Inclui o colesterol, sais biliares, hormonios esteróides (sexuais e anabolizantes) ÉSTERES DE COLESTEROL Outros esteróides Hormônios sexuais. Ex: testosterona, progesterona Ácido biliares : Ácido cólico, deoxicólico, taurocólico Vitaminas: 1, 25 dihidroxicolicalciferol (Vitamina D) Tipos de lipídeos: Colesterol livre e esterificado (estruturas, hormônios, sais biliares) Triglicerídeos (estruturas, papel energético) Fosfolipídeos (estruturas) Na circulação, os lipídios são transportados na forma de agregados lipoproteicos conhecidos como lipoproteínas. PRINCIPAIS LIPOPROTEINAS PLASMÁTICAS Metabolismo exogeno Quilomicrons Remanescentes Metabolismo endógeno VLDL IDL LDL HDL Lipoproteínas São complexos macromoleculares formados por triacilgliceróis, ésteres de colesterol, fosfolipídios e apoproteínas e sintetizados por enterócitos intestinais e hepatócitos. As moléculas de proteínas são responsáveis por solubilizar e estabilizar o complexo e constitui o rótulo pelo qual os receptores das células reconhecem o agregado. As lipoproteínas transportam triglicerídeos e colesterol hidroinsolúveis pela circulação sanguínea. Todas as lipoproteínas contendo apolipoproteína (apo) B possuem uma estrutura similar àquela demonstrada para as lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL). O núcleo (core) é constituído de triglicerídeos e colesteril éster, enquanto a monocamada superficial é constituída de fosfolipídios, colesterol não esterificado e proteína sob a forma de apolipoproteínas. A VLDL contém apolipoproteínas B-100, C-I, C-II e E. A lipoproteína de baixa densidade (LDL), que transporta a maior parte do colesterol encontrado no sangue, contém principalmente apo B-100. APOPROTEÍNAS: AI (29KDa), AII (17KDa), AV (40KDa), B48 (241KDa), B100 (513KDa), CI (6,6KDa), CII (8,9KDa), CIII (8,8KDa), D (19KDa), E (34 KDa), Apo(a) (Variável) FUNÇÕES Estabilidade estrutural das lipoproteínas; Cofator em processos enzimáticos que regulam o metabolismo das lipoproteínas; Ligantes nas interações lipoproteína-receptor. As lipoproteínas variam em tamanho e quanto maiores, menor a densidade. Classificação Migração eletroforética DENSIDADE VIA ULTRACENTRIFUGAÇÃO HDL – lipoproteína de alta densidade (1,063 – 1,210 g/mL) – LDL – lipoproteína de baixa densidade (1,019 – 1,063 g/mL): são a principal fonte de transporte de lipídios IDL – lipoproteína de densidade intermediária (1,006 -1,019 g/mL) VLDL – lipoproteína de muito baixa densidade (< 1,006 g/mL) Quilomícrons (< < 1,006 g/mL)- produzidos pelo enterócito e responsável pelo transporte de triglicerídeos (90%) e colesterol exógeno do intestino para os tecidos. São ricas em TG, maiores e menos densas, de origem intestinal. Características de tamanho e flutuabilidade das lipoproteínas. Os quilomícrons, que são constituídos em grande parte por triglicerídeos (TG), são as maiores e mais flutuantes dentre as moléculas de lipoproteína. As partículas de lipoproteína de alta densidade (HDL) são substancialmente menores e mais densas, além de serem compostas na maior parte por colesteril éster (CE). LDL = lipoproteína de baixa densidade; VLDL = lipoproteína de densidade muito baixa. Via exógena Após uma refeição, as células intestinais absorvem os ácidos graxos e o colesterol, realizam a esterificação destas moléculas em triglicerídeo e colesteril-éster e incorporam estes ao core dos quilimícrons. O triglicerídeo predomina em relação ao colesteril-éster no core do quilomícron. Os quilomícrons são secretados no plasma, sendo que a apo C-II localizada na superfície dos quilomícrons ativa a LPL ligada ao endotélio. A LPL, por sua vez, hidrolisa os triglicerídeos do core do quilomícron e libera ácidos graxos livres que são captados pelo tecido adiposo (armazenamento) e pelos músculos (energia). Durante a lipólise, o quilomícron diminui de tamanho, e alguns de seus componentes de superfície são transferidos para a HDL. O restante da partícula constitui a partícula remanescente de quilomícron. Esta, então, adquire apo E oriunda da HDL e é subsequentemente captada pelo fígado, após a ligação aos sítios de reconhecimento da apo E. A partícula é degradada e, com isso, libera o colesterol da dieta no fígado. Via endógena O fígado é outra fonte de TAG, pois no estado alimentado, ácidos graxos livres (AGL) são sintetizados nesse tecido a partir do excesso de carboidratos e aminoácidos. Esses AGL são ligados em TAG e acondicionados nas lipoproteínas VLDL e secretados na corrente sanguínea. O fígado secreta VLDL rica em triglicerídeos no plasma, onde a VLDL adquire apo C-II da HDL. Assim como os quilomícrons, a VLDL interage com a LPL no endotélio capilar, e o triglicerídeo do core é hidrolisado para fornecer os ácidos graxos que seguirão para o tecido adiposo e os músculos. Cerca de metade dos remanescentes de VLDL catabolizados (densidade de IDL) é captada por receptores hepáticos que se ligam à apo E para promoverem degradação. A outra metade – partículas de apo B-100, depletadas de triglicerídeos em relação ao conteúdo de colesteril-éster – é convertida pelo fígado em LDL rica em colesteril-éster. Conforme a IDL é convertida em LDL, a apo E é liberada, e permanece apenas a apolipoproteína B-100 na partícula. Cada partícula desta cascata, desde a VLDL até a LDL, contém uma molécula de apo B-100. No metabolismo tanto dos quilomícrons como da VLDL, a apo C-II permite a hidrólise dos triglicerídeos pela LPL, enquanto a apo E acelera a captação hepática dos remanescentes. Uma das principais diferenças referentesao metabolismo destas partículas está no fato de os quilomícrons conterem uma forma truncada de apo B (isto é, apo B-48), enquanto a VLDL contém a forma completa (isto é, apo B-100). Outra diferença é que os remanescentes do quilomícron são degradados depois de serem absorvidos pelo fígado, enquanto muitos dos remanescentes da VLDL tendem mais a serem processados nos sinusoides hepáticos e se transformarem em LDL. Ação Aterogênica da LDL: A LDL é a principal transportadora do colesterol sérico (cerca de 70% circula ligado a ela) e fornecedora deste lipídeo para os tecidos extra-hepáticos, por meio da sua ligação ao receptor de LDL na membrana plasmática. Por multifatores, como hipertensão, fumo, diabetes, stress, entre outros, pode ocorrer lesão nas células endoteliais dos vasos sanguíneos. Essa lesão causa uma forte oxidação do LDL circulante (assim como pode ocorrer diretamente pelos fatores citados acima), ocasionando uma reação inflamatória. Essa reação pode levar a formação de placas ateroscleróticas, sendo, atualmente, uma das principais causas de morte em todo o mundo e um dos principais fatores de infarto do miocárdio. HDL e o transporte reverso de colesterol: A lectina-colesterol aciltransferase (LCAT) é uma enzima presente na superfície da HDL que participa do transporte de colesterol dos tecidos extra-hepáticos para o fígado, diminuindo a quantidade de lipídeos nos vasos sanguíneos e em células extra-hepáticas. LCAT atua catalisando a reação entre o colesterol das células e a lecitina da lipoproteína, formando ésteres de colesterol, que ficam aprisionados nesta. Portanto, HDL diminui o risco de doença coronariana por diminuir as placas ateroscleróticas e retirar o excesso de colesterol dos tecidos. Além disso, possui ação antinflamatória, antioxidante, antiagregante plaquetária e fibrinolítica. O fígado e o intestino delgado produzem o HDL nascente, que possui, na sua superfície, apoproteínas, como a apoA-I, apoC-I e apoC-II, além de fosfolipideos, como a lecitina, e a enzima LCAT. A apoA-I é um cofator da LCAT e ativa esta enzima. O transportador de membrana uma proteína do tipo ATP-binding cassete (ABC1) presente em diferentes células facilita a transferência de colesterol livre das células para as HDL. Na célula, a LCAT promove esterificação do colesterol livre, que são mais hidrofóbicos do que o colesterol. Quando ocorre grande acúmulo destes ésteres na lipoproteína, agora chamada HDL madura, esta é exocitada (devido a sua grande hidrofobicidade) para a corrente sanguínea, sanguínea. Na circulação, os ésteres são transportados para o fígado por duas vias: diretamente; ou transferindo-os para outras lipoproteínas, como VLDL e LDL, pela ação de uma proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP). Uma vez no fígado, o colesterol proveniente dos tecidos pode ser reaproveitado, participando de outras vias metabólicas, ou excretado na bile (principal via de eliminação), com reabsorção de cerca de dois terços do mesmo (ciclo êntero-hepático). Cascata da apolipoproteína B-100 (apo B-100). A lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) é secretada pelo fígado e apresenta uma apo B na superfície, além de triglicerídeo (TG) e colesteril éster (CE) no core. O core do TG é hidrolisado pela lipoproteína lipase (LPL) e transforma-se em remanescente de lipoproteína que é reconhecido pelo fígado – em parte, pela apo E. O remanescente de lipoproteína é ainda mais processado e origina a lipoproteína de baixa densidade (LDL), que possui um core rico em colesterol e uma apo B na superfície. A partícula de LDL pode ser removida por receptores de LDL hepáticos ou por receptores periféricos. À medida que o core da VLDL é hidrolisado, o colesterol não esterificado e os fosfolipídios são transferidos para a lipoproteína de alta densidade (HDL) por ação da proteína transferidora de fosfolipídio (PLTP), para se transformarem no CE da HDL. HL = lipase hepática. A lipoproteína de baixa densidade (LDL) é absorvida pelas células através do receptor de LDL. Este receptor reconhece a apolipoproteína B-100 (apo B-100), que é a apolipoproteína presente na superfície da LDL. Uma vez internalizada, a lipoproteína é catabolizada, liberando colesterol e aminoácidos. O colesterol livre é convertido em oleato de colesteril, pela enzima acil-coenzima A: colesterol acil transferase (ACAT). O receptor de LDL é reciclado de volta à superfície celular. DISLIPIDEMIAS: Classificação das dislipidemias primárias: Genotípica: monogênicas e poligênicas Fenotípica: 1) Hipercolesterolemia isolada (LDL-C ≥ 160 mg/dL) 2) Hipertrigliceridemia isolada (TG ≥ 150 mg/dL ) 3) Hiperlipidemia mista (LDL-C ≥ 160 mg/dL e TG ≥ 150 mg/dL ) 4) HDL-C baixo (HDL-C < 40 mg/dL Homens e < 50 mg/dL Mulheres) •Secundária DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: As dislipidemias são investigadas em laboratório a partir da análise do PERFIL LIPÍDICO, um conjunto de testes bioquímicos que inclui as dosagens de: Colesterol Total Triglicerídeos HDL - Colesterol LDL - Colesterol Não-HDL colesterol RECOMENDAÇÕES PARA DIMINUIR AS VARIAÇÕES ANTES DO EXAME: 1.O perfil lipídico deverá ser realizado em indivíduos com um estado metabólico estável. 2. A dieta habitual e o peso devem ser mantidos por pelo menos duas semanas antes da realização do exame. 3. Levar em consideração que após qualquer doença ou cirurgia em geral, o perfil lipídico do paciente poderá estar temporariamente comprometido. Recomenda-se, portanto, aguardar pelo menos oito semanas. 4. Realizar jejum prévio de 12h a 14h; se necessário pode-se ingerir água e medicamentos que não possam ser interrompidos. É importante que o médico valorize a solicitação do exame laboratorial, insistindo inclusive por escrito na necessidade do jejum de 12h a 14h para a determinação do perfil lipídico. 5. Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para tentar minimizar o efeito da variabilidade analítica.. 6. Evitar a ingestão de álcool nas 72h que antecederem a coleta do sangue. Quando isso não ocorrer, considerar as sabidas interferências das bebidas alcoólicas nos lípides sangüíneos, sobretudo em relação aos TG. 7. Nenhuma atividade física vigorosa deve ser realizada nas 24h que antecedem o exame. O perfil lipídico é definido pela determinação do: CT HDL-C TG LDL-C HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas cujo modo de herança é autossômico codominante e que se caracteriza por níveis muito elevados do colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), e pela presença de sinais clínicos característicos, como xantomas tendíneos e risco aumentado de doença arterial coronariana prematura. O fenótipo clínico de HF é geralmente decorrente de defeitos no gene LDLR, que codifica o receptor de LDL (LDL-R) HIPERCOLESTEROLEMIA POLIGÊNICA É a mais comum das formas de elevação do colesterol sérico. Manifesta-se com hipercolesterolemia moderada (240 a 350 mg/dL) e teores normais de TG séricos. Ocorre por uma complexa interação entre múltiplos fatores genéticos e ambientais. Os fatores estão ligados à responsividade à dieta, à regulação da síntese de colesterol e ácidos biliares, ao metabolismo intravascular de lipoproteínas ricas em apo B e à regulação da atividade do receptor LDL.Sua elevação está assocada com o risco de doença arterial coronária. DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL TOTAL: Amostra: soro: aconselha-se o uso de soro recém coletado, não hemolisado, E, separado o mais rapidamente possível após sua coleta. Plasma: usar plasma recém-coletado com heparina, pois plasmas fluoretados e oxalatados induz a valores baixos, e separado o masi rapidamente possível. A amostra se mantém estável por 5 dias à temperatura ambiente, até duas semanas em geladeira (2- 8oC) ou até 6 meses congelado (abaixo de 0 oC). Metodologia:Atualmente a maioria dos laboratórios empregam métodos enzimáticos. Utilizam a enzima colesterol esterase para hidrolizar os ésteres de colesterol presentes no soro formando colesterol livre e ácidos graxos. Utiliza-se compostos coloridos medidos fotometricamente. Pode sofrer interferência de bilirrubina HIPERTRIGLICERIDEMIA - Síndromes genéticas - Diabetes - Obesidade - Hipotireoidismo - Síndrome nefrótica - Uso de fármacos – diuréticos tiazídicos, beta bloqueadores, anticoncepcionais orais com alto conteúdo de estrogênios, glicocorticoides - Alcolismo - Ingestão excessiva de carboidratos - Pancreatite aguda - Gravidez - Doenças de armazenamento. Ex. Gaucher, Neumann-Pick DETERMINAÇÃO DOS TRIGLICERÍDEOS: Amostra: soro: aconselha-se o uso de soro recém coletado, não hemolisado, E, separado o mais rapidamente possível após sua coleta. Plasma: usar plasma recém-coletado com heparina. Métodos: A avaliação do Glicerol liberado a partir dos TG tem sido a base da maioria das determinações desse composto. Métodos químicos e enzimáticos DETERMINAÇÃO DO LDL-C Amostra: soro: aconselha-se o uso de soro recém coletado, não hemolisado, E, separado o mais rapidamente possível após sua coleta. Plasma: usar plasma recém-coletado com heparina. Métodos: O LDL-C é determinado pelo emprego de antisoro policlonal enzimático em partículas de latex, removendo assim as HDL e VLDL da amostra. Válido se TG < 400mg/dL DETERMINAÇÃO DO HDL-C Amostra: Soro ou plasma recém-coletado com heparina. Métodos: Devido às dificuldades na mensuração direta das HDL pelo emprego da ultracentrifugação (método de referência) emprega-se a medida do HDL-C no plasma ou soro. A maioria dos métodos está baseado na precipitação das lipoproteínas contendo Apo B (LDL e VLDL) por meio de soluções polianiônicas tais como dextran sulfato/ cloreto de magnésio, fosfotungstato ou polietileno glicol. NOVOS MARCADORES LABORATORIAIS DO RISCO CARDIOVASCULAR Dosagem da hemocisteína (HCY) – elevações desse aminoácido formado no metabolismo da metionina têm sido associadas a disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da aterosclerose. (Quimioluminescência (imunoensaio competitivo) ou HPLC- referência) Dosagem da lipoproteina(a)- Lp(a) – têm sido associada à ocorrência de eventos cardiovasculares em caucasianos e ocidentais. (ELISA) Não são recomendados de modo rotineiro. Proteína C reativa de alta sensibilidade ( PCR-as) - níveis alto (acima do 3° percentil e colesterol aumentam significantemente os riscos de DCV e AVC.
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