Buscar

REVISÃO epidemio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

REVISÃO
Conceitos, fórmulas, passo a passo e 
dicas!
Incidência e Prevalência
• Taxas que quantificam o número de pessoas
afetadas e descrevem como uma doença
ocorre em determinado local em um
determinado período de tempo
Prevalência
• Tx de Prevalência = relação entre os casos
prevalentes (afetados, vivendo com a doença,
casos novos e antigos) em uma população
exposta (número de habitantes) em um
determinado local em um determinado período
de tempo.
• Fotografia do momento (ponto de prevalência –
muito parecido com proporção) e fotografia de
um período do tempo
Incidência
• Tx de Incidência = relação entre os casos incidentes
(NOVOS, cujo dx pode ser marcado no tempo) e a
população em RISCO de adoecer em um determinado
local em um determinado período de tempo.
• Nunca é pontual, sempre faz referência a um período
de tempo (para que a gente possa detectar o que é
caso novo)
• A população em risco de adoecer será considerada
como o número de habitantes, A MENOS QUE o risco
de adoecer seja claro em um grupo específico (ex.: CA
de ovário – mulheres).
Relações entre Incidência e 
Prevalência
• Se as taxas não se alteram e a entrada e saída de
casos mantém-se equivalente a cada período do
tempo:
•P = I x D
• Lembre do exemplo dos alunos ingressantes. Se
entram 80 alunos novos (incidentes) no curso de
bacharelado a cada ano, e o curso tem 4 anos,
temos 320 alunos (prevalentes) na EERP.
Relações entre Incidência e 
Prevalência
Incidência
Prevalência
Morte
Cura
O pulo do gato
ENTENDER COMO DETERMINAR OS CASOS INCIDENTES E PREVALENTES
• Em janeiro de 2016, haviam 100 pessoas com hanseníase no
município de RP. Ao longo do ano foram diagnosticados 20 casos
novos, 10 casos morreram e 40 obtiveram cura. A população estimada
no município foi de 400.000 habitantes em julho do mesmo ano.
Quantos casos são prevalentes:
- Em janeiro de 2016? 100 casos
- No ano de 2016 (de janeiro a dezembro)? [(100 casos de jan +20 casos
novos) – (10 óbitos + 40 curas)
Quantos casos são incidentes:
- No ano de 2016 (de janeiro a dezembro)? 20 casos novos
O segundo pulo do gato
• Na incidência, entender o que é população EM 
RISCO de adoecer
O terceiro pulo do gato
• Entender muito bem as relações entre incidência e prevalência (pense na 
jarra)...
1. HIV/aids: aumento “bom” da prevalência por diminuição das mortes
quando a TARV foi descoberta.
2. Diabetes: diminuição “ruim” da prevalência por aumento das mortes em
decorrência das complicações da doença.
3. Raiva: pode ocorrer um aumento da incidência sem mudanças na
prevalência por uma alta letalidade da doença.
O que faz a incidência de uma doença infecciosa cair? Diagnóstico e
tratamento adequado interrompendo a cadeia de transmissão.
O que faz a incidência de uma doença crônica cair? Prevenção primária.
Numa doença com alta letalidade e curta duração: incidência e mortalidade
serão semelhantes.
Mortalidade 
• Taxa de mortalidade geral e específica: relação
entre o número de óbitos (total ou por causa
específica) e a população VIVA do município
(número de habitantes)
• Mortalidade proporcional: relação em % do
número de óbitos por uma causa X e o número
total de PESSOAS MORTAS daquele município.
• Taxa de Letalidade: relação em % do número de
óbitos por uma causa X e o número total de
PESSOAS DOENTES pela causa X naquele
município.
O pulo do gato
Com a fórmula eu posso calcular de trás para 
frente e de frente para trás.
Ex.: a taxa de letalidade da gripe aviária em 2015 foi de
50%. 100 pessoas adoeceram de gripe aviária naquele
ano. Quantos foram os óbitos pela doença nesse
período?
• Um enunciado como o abaixo me permite calcular os 3 indicadores 
(tx geral, tx específica, a mortalidade % e a letalidade):
O segundo pulo do gato
• Interpretar os indicadores (é a taxa de
mortalidade indica risco, não a mortalidade
proporcional!)
Taxas ajustadas
• Para quê servem? (Zilda Pereira da Silva, FSP)
 existência de distribuição desigual (indesejável) de uma dada
característica (idade, sexo, peso ao nascer, etc.), em duas ou mais
populações objeto de análise.
 A padronização permite que a comparação seja feita em igualdade
de condições
 A não utilização da técnica pode levar a conclusões equivocadas
• Lembre do exemplo de notas com pesos diferentes... tirar 10,0
numa prova com 1 questão e tirar 10,0 numa prova com 100
questões tem significados diferentes... A maneira de resolver isso
“pedagogicamente” é fazendo uma média ponderada!
Passo a passo método direto
1-) Calcular a taxa de mortalidade para cada faixa etário de acordo com a
população original, ou seja, a relação entre o total de óbitos naquela faixa
etária e o total de pessoas nessa mesma faixa etária
2-) Estabelecer a população padrão (que será a
soma da pop A com a pop B) para cada faixa
etária e o total
3-) Calcular as mortes esperadas (CME) por meio
da multiplicação entre a tx mortalidade original
de cada faixa etária e a população-padrão
4-) Somar os CME
5-) Calcular a nova taxa de mortalidade geral
pela relação entre os CME e o total da
população-padrão
Resuminho método direto
1-) Determinar taxa de mortalidade específica para cada faixa etária = total de óbitos 
em cada faixa etária DIVIDIDO pelo total de pessoas em cada faixa etária
2-) Determinar a população padrão total e a população padrão para cada faixa etária 
= soma da população A e da população B
3-) Calcular os casos de mortes esperadas (CME) para cada faixa etária = taxa de 
mortalidade específica de cada faixa etária MULTIPLICADO pela população padrão de 
cada faixa etária
4-) Somar o total de casos de mortes esperadas
5-) Calcular a taxa padronizada = total de CME (casos de mortes esperadas) DIVIDIDO 
pela população padrão total 
Passo a passo método indireto
• A informação necessária é o coeficiente específico (por
exemplo por idade) de uma população-padrão
• Calcula-se o número de óbitos esperados, a partir da
distribuição da população e do número total de óbitos
• Calcula-se a relação entre o número de óbitos
observados na população em evidência e os óbitos
esperados = Razão de Mortalidade Padronizada (RMP)
• Indicador que estima o excesso ou déficit da
mortalidade de uma dada população quando
comparada a outra utilizada como padrão
Resuminho método indireto
1-) Determinar taxa de mortalidade específica para cada faixa etária NA POP. PADRÃO=
total de óbitos em cada faixa etária DIVIDIDO pelo total de pessoas em cada faixa
etária
2-) Calcular os casos de mortes esperadas (CME) para cada faixa etária NA POP. DE
ESTUDO = taxa de mortalidade específica DA POP. PADRÃO MULTIPLICADO pelo
número de pessoas de cada faixa etária NA POP. DE ESTUDO
4-) Somar o total de casos de mortes esperadas
5-) Calcular a RMP: total de mortes observadas DIVIDIDO pelo total de mortes
esperadas
Medidas de associação
• Corte-transversal
Como saber se é corte-transversal?
Fotografia de expostos e não-expostos, doentes e não-
doentes
Dados sobre exposição e doença são coletados no mesmo
momento em um mesmo grupo heterogêneo.
Quase um descritivo, só consegue enxergar a prevalência
de desfecho entre os expostos e a prevalência de
desfecho entre os não-expostos (RP)
Não há nenhum seguimento, não há casos e controles...
Razão de Prevalência
E
+
E-
D+ D-
A razão prevalência de cólica infantil entre mulheres que fumam é de 2 vezes mais que 
entre mulheres que não fumam
15 167
111 2477
182
2588
Pe = Desfecho+ entre o total de Expostos = 15/182 = 0,08
Pne = Desfecho+ entre o total de Não-Expostos = 111/2588 = 0,04 
RP = 0,08 / 0,04 = 2
Medidas de associação
• Caso-controle
Como saber se é um caso controle?
Parte-se do desfecho para a exposição
Pesquisadores selecionam os casos (pessoas doentes) e
depois escolhem controles (pessoas sem a doença) para
fins de comparação (pareamento é o ideal). A partir daí
coletam retrospectivamente os dados de exposição.
Conseguem determinar a probabilidade da exposição
entre os casos e a probabilidade da exposiçãoentre os
controles (OR).
E+
E-
D+ D-
500 500
Casos Controles
400
400
100
100
OR
400 * 400
100 * 100
16
Produtos cruzados: 
Produto do que é 
esperado (confirma 
hipótese) 
Produto do que não é 
esperado (nega a 
hipótese)
Razão de Chances
Fumantes tem 16 vezes mais chance de
desenvolver câncer do trato digestivo alto em
relação às pessoas que não fumam.
ESCLARECIMENTOS....
Parte 1: OR (exercício regular como E- e não exercício como E+)(440x240 dividido por 
120X300 = 2,93)
Parte 2: OR (exercício esporádico como E- e não exercício como E+) (260X240 dividido por 
140X300 = 1,48)
Parte 3: OR (exercício regular como E- e não exercício como E+) (440x140 dividido por 
120X260 = 1,97)
Neste exercício vocês devem considerar o desfecho como IAM e a exposição como aquilo que 
favorece a IAM (não-exercício quando comparada a exercícios esporádicos ou regulares; e 
exercício esporádico quando comparado a regular). Por isso, o OR será >1, ou seja, p.ex.: 
pessoas que não fazem exercício tem 2,93 vezes mais chance de ter IAM do que pessoas que 
fazem exercício regular. 
Caso vocês tenham feito o pensamento contrário (o exercício regular como exposição), o não-
IAM será o desfecho. Dessa forma, o valor de OR será o mesmo, mas a interpretação será que 
quem faz exercício regular tem 2,93 vezes mais chance de NÃO ter IAM do que quem não faz 
exercício nenhum. 
Medidas de associação
• Coorte
Como saber se é um coorte?
Parte-se da exposição para o desfecho.
Pesquisadores fazem o seguimento de uma
população hígida (sem o defecho), acompanham o
aparecimento do desfecho (incidência do desfecho)
e calculam a incidência do desfecho em expostos e
não expostos.
Único que estima RISCO.
E+
E-
D+ D-
1000
1000200
600 400
800
Ie = Desfecho+ entre o total de Expostos = 600/1000 = 0,6
Ine = Desfecho+ entre o total de Não-Expostos = 200/1000 = 0,2
RR = 0,6 / 0,2 = 3 
Mulheres com depressão possuem três vezes mais risco de enfartar do que mulheres 
sem depressão. 
Risco Relativo
Medidas de associação
• Risco atribuível %
Proporção do risco de um desfecho que leva em
consideração um único fator de exposição.
• Risco atribuível populacional
Margem de excesso de morbidade que ocorre no
conjunto de uma população e que é atribuível à
presença de um determinado fator risco.
No RA%, estamos destacando o impacto da exposição naquele desfecho entre pessoas 
expostas, deixando claro que existem uma porcentagem dos casos de IAM que ocorrem por 
outros fatores. 
No RA populacional, estamos destacando o impacto da exposição em uma população 
heterogênea (de expostos e não expostos). 
Bons estudos!