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Estudo_dirigido_fisiologia_do_exercicio 2

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Estudo dirigido Fisiologia do exercício:
1. Descreva as alterações que o exercício físico provoca nos seguintes sistemas e órgãos:
a. Coração;
Durante exercício intenso, o coração pode bombear quatro a sete vezes o volume de sangue bombeado quando se está de repouso (4 a 61 a cada minuto). 
Melhora o rendimento do coração ao produzir as necessidades energéticas do miocárdio mediante a redução da freqüência cardíaca e da pressão sangüínea. 
Incrementa o débito cardíaco à custa de maior volume sistólico e de diminuição da frequência cardíaca. 
Aumenta a diferença arteriovenosa de oxigênio, como resultado da distribuição mais eficiente do fluxo sanguíneo para os tecidos ativos e da maior capacidade desses tecidos em extrair e utilizar o oxigênio. 
Eleva a taxa total de hemoglobina e beneficia a dinâmica circulatória, o que facilita a capacidade de fornecimento de oxigênio aos tecidos. 
Favorece o retorno venoso e evita o represamento do sangue nas extremidades do corpo. 
Aumenta a ventilação pulmonar mediante ganho no volume-minuto e na redução da frequência respiratória. 
b. Sistema circulatório;
Durante o exercício físico ocorrem três efeitos principais, descarga simpática maciça, elevação da pressão arterial e aumento do débito cardíaco.
Descarga simpática maciça: no início do exercício, são transmitidos sinais dos centros de controle muscular do cérebro para o centro vasomotor, desencadeando a descarga simpática maciça. Simultaneamente, os sinais parassimpáticos para o coração são reduzidos, com isso, o coração é estimulado a aumentar a frequência cardíaca e a força de bombeamento em consequência da estimulação simpática e da liberação da inibição parassimpática. A maioria das arteríolas da circulação periférica sofre forte contração, exceto as arteríolas dos músculos ativos, que são fortemente dilatadas em consequência dos efeitos vasodilatadores locais nos próprios músculos. E, as paredes musculares das veias e outras áreas de capacitância da circulação contraem-se intensamente, o que aumenta a pressão de enchimento sistêmico.
Elevação da pressão arterial: ocorre a vasoconstrição das arteríolas e pequenas artérias na maioria dos tecidos do organismo, além dos músculos ativos. Também ocorre um aumento da atividade de bombeamento do coração e a elevação da pressão média de enchimento circulatório, devido principalmente a contração das veias. Esses efeitos ao atuarem juntos, elevam a pressão arterial durante o exercício.
Aumento do débito cardíaco: esse aumento é essencial para suprir as grandes quantidades de oxigênio e de outros nutrientes necessárias para os músculos ativos. A estimulação simpática das veias e de outras áreas de capacitância da circulação fazem com que a pressão média de enchimento sistêmico eleve-se no início do exercício intenso. A diminuição da resistência nos vasos sanguíneos no tecido muscular ativo determina a redução da resistência ao retorno venoso, consequentemente a elevação da inclinação do retorno venoso.
c. Sistema respiratório (ventilação); 
Durante o exercício as forças elásticas não são suficientemente poderosas para produzir expirações com a rapidez necessária; a força adicional exigida é dada então pela contração dos músculos abdominais para cima, contra a superfície inferior do diafragma.
O consumo normal de oxigênio no homem adulto jovem em repouso é de cerca de 250 ml/min, em condições máximas, pode aumentar para aprox.:
Homem comum destreinado 3600 ml/min
Homem comum treinado atleticamente 4000 ml/min
Corredores de maratona (homens) 5100 ml/min
Tanto o consumo de oxigênio quanto a ventilação pulmonar total aumentam cerca de 20 vezes entre o estado de repouso e a intensidade máxima de exercício no atleta bem treinado.
A capacidade respiratória máxima é cerca de 50% maior que a ventilação pulmonar real durante o exercício máximo, o que proporciona uma ventilação adicional aos atletas, que pode ser requisitada em casos de exercício nas grandes altitudes, condições muito quentes e anormalidades do sistema respiratório.
d. Nutrientes utilizados no exercício (glicogênio, lipídeos);
Os carboidratos são utilizados preferencialmente, porém, os músculos empregam grandes quantidades de gordura para energia sob a forma de ácidos graxos e ácido acetoacético, bem como quantidades menores de proteínas na forma de aminoácidos. Por mais que o atleta tenha boas condições, em provas de resistência com duração de mais de 4h a 5h, as reservas de glicogênio dos músculos sofrem depleção quase completa fazendo com que o musculo dependa de energia proveniente de outras fontes, principalmente das gorduras.
Conforme gráfico abaixo é possível observar que a maior parte de energia provém dos carboidratos durante os primeiros segundos ou minutos de exercício, no momento eu que surge a exaustão, cerca de 60 a 85% da energia origina-se das gorduras.
e. Calor corporal (temperatura corporal); 
A temperatura corporal quase sempre aumenta de seu nível normal de 37º para 40º. Em casos de calor extremo ou excesso de roupa, a temperatura pode subir até 42º, nestes casos a própria temperatura elevada torna-se destrutiva para as células teciduais, sobretudo para as células cerebrais. Quando isso ocorre começam a surgir múltiplos sintomas, incluindo fraqueza extrema, exaustão, cefaleia, tontura, náusea, sudorese profusa, confusão, marcha cambaleante, colapso e inconsciência.
Observação: Os livros de Fisiologia normalmente contam com um capítulo sobre a repercussão do exercício físico sobre esses sistemas e órgãos. Livros de fisiologia do exercício trazem uma revisão mais ampla sobre esses assuntos.

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