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RELATORIO ANALATICO GERAL DE CENTRO DE REFERENCIA ESPECIALIZADA (CREAS) (ESTAGIO III) Autor Adriana Marinho Teles Orientador Ana Cristina da Silva Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso de Bacharelado em Serviço Social (TURMA) – Estágio III 11/11/2019 1 INTRODUÇÃO O presente relatório foi elaborado com vista a disciplina de estagio I, II, III, No Centro de Referência especializada de Assistência Social (CREAS) estagio supervisionado do curso de serviço social. A matéria de estágio, que se dá em três etapas, I Etapa de observação, II Etapa de estudo e analise III Etapa de aplicação de projeto de projeto. Essas três etapas tem a principal função de desenvolvimento profissional do acadêmico na prática. No período da realização dos estágios foi constatado que o profissional em serviço social realizou atividades com suporte de diversos instrumentos que contribuiu com o desenvolvimento das suas ações, como a observação, escuta qualificada, visita domiciliar, relatório, análise e entrevista, essas ações são de grande importância para o profissional possa realizar seu trabalho com eficácia, mediante ao tema do projeto de intervenção Empoderamento da Mulher Vítima de violência, pude obter resultados positivos, ficando assim claro que o projeto de intervenção é de suma importância no trabalho acadêmico. Estes estágios supervisionados foram importantes para complementar o aprendizado e a formação dos futuros profissionais Assistentes Sociais, neste momento é que se tem umas experiências e vivencias na prática do Serviço Social, no estágio é que se tem uma vivência entre a teoria e a prática profissional. 2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO A sede do CREAS, situa-se na Praça Dom João VI, 26 – Jardim Brasília, a supervisão de campo foi dada pela Edmara de Oliveira Venci, CRESS 6164 região 11, a aluna supervisionada foi Adriana Marinho Teles, Período de Estágio: 03/09/2018 a 2010/2019; com a carga horária de 450 horas que foram dividida em 150 horas semestral que totalizou-se em 13 meses. (Estágio I, II, III). 3 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO A Secretaria da Assistência Social de Paiçandu tem como finalidade a garantia de ações que viabilizem o atendimento ao usuário e famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação ou ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros. Hoje a Secretaria da Assistência Social é administrada pelo secretário Josivaldo Souza Reis formado em Serviço Social. Sendo o secretario gestor da Política Municipal de Assistência Social, o serviço social está organizado da seguinte forma: - Departamento de Enfrentamento da Pobreza - Departamento de Proteção Social Básica - Departamento de Proteção Social Especial O CREAS está vinculado ao departamento de Proteção Social Especial de média complexidade, oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.), visando o acesso destas famílias a direitos socioassistenciais, por meio da potencialização de recursos e capacidade de proteção destas. A Proteção Social Especial de Média Complexidade contempla ações destinadas a situações onde os direitos do indivíduo e da família já foram violados, mas ainda há vínculo familiar e comunitário. Um exemplo é o Serviço de Atendimento Especializado a Família e Indivíduos - PAEFI desenvolvido pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS; outro serviço da Proteção Social Especial de Média Complexidade é o de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida, e de Prestação de Serviços à Comunidade). RESOLVE: Art. 1ª. Aprovar a tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, conforme anexos, organizados por níveis de complexidade do SUAS: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média Complexidade e Alta Complexidade, de acordo com a disposição abaixo: II- Serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade: a) Serviço de Proteção e atendimento especializado a Famílias e Individuo(PAEFI); b) Serviço Especializado em Abordagem Social; c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativa de Liberdade Assistida(LA), e de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC); d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua; (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais Texto da Resolução Nº 109, de 11 de novembro de 2009 Publicado no Diário Oficial da União em 25 de novembro de 2009). O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) constitui-se numa unidade pública e municipal onde se ofertam serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos nas diversas situações de violação de direitos. Como unidade de referência deve promover a integração de esforços, recursos e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializar ações para os (as) usuários (as). Este relatório descreve as atividades de observação referente ao período de estagio curricular obrigatório curso Bacharelado em Serviço Social oferecido pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI. Inicie as etapas de estágio no dia 03 setembro 2018 e encerrei no dia 11 de novembro 2019, completando assim a carga obrigatória de 450 horas. O estágio foi realizado no Centro de Referência Especializada da Assistência Social. Diante da supervisão da técnica assistente social Edmara de Oliveira Venci em um conjunto com a equipe técnica social pude identificar a diversas vulnerabilidades dos de mandatários viabilizando sua isenção junto aos órgãos públicos e as políticas públicas e sociais. Durante o estágio foram observados de: visitas domiciliares solicitadas através de ofícios; denuncias; relatórios encaminhamentos para inclusão no CAD Único; solicitação para concessão de benefícios eventuais de dos usuários; e das necessidades dos recursos para viabilizar as atividades; reuniões internas com toda equipe do CREAS para planejar e avaliar as atividades e os atendimentos. 4 ATIVIDADES DE ESTÁGIO REALIZADAS NO PERÍODO DE 03 DE SETEMBRO DE 2018 A 06 DE NOVEMBRO DE 2019. Completando assim a carga obrigatória de 450 horas. ATIVIDADE OBJETIVOS QUANTIDADE Atendimento de MSE Esta medida é muito importante para a inserção dos usuários em escolas, cursos e outras atividades para um melhor desempenho no mercado de trabalho e na sociedade. 31 Visita domiciliar As visitas domiciliares têm a função de realizar acompanhamentos com relação às condições de moradia, saúde, com a finalidade de elaborar o relatório de visita domiciliar e a realização do parecer social. 24 Fichas de cadastro A ficha de cadastro serve como fonte para agrupamento de dados e informações sobre o usuário do programa. 8 Observação A observação é um instrumento importante em momentos de decisão em que o técnico assistente social precisa ter segurança, fixando-se nos objetivos no qual se pretende alcança 29 Entrevistas A entrevista vem com o objetivo de colher informações sobre o usuário. 2 Acompanhamento social O acompanhamento sócio - familiar é feito quando se detecta no momento da entrevista a necessidade de se fazer encaminhamentos diversificados. 3 Atendimento psicossocial Este atendimento visa estar próximo, essa relação, esse vínculo, reverte-se em confiança, em caminhos menos sofridos, menos estigmatizados e mais partilhados para inventar novos modos de vivencia. 3 Busca ativa A busca mostra um sentido de comprometimento e responsabilidade, é um modo de estar com a famíliaquando as mesmas se apresentarem distantes do acompanhamento, ou com dificuldades no cuidado ou até mesmo quando a família não consegue conciliar seu horário com o do funcionamento do CREAS. 15 Reunião equipe de apoio A reunião é para ser tomadas decisões a respeito de usuário ou família que que está em situação de vulnerável. 8 Levantamento de demandas Realizado este serviço para dar início a um novo projeto em Paiçandu para atender as vítimas de violência. 4 Abordagem social O Objetivo deste serviço é a saída do usuário das ruas e possibilitar o acesso a rede de atendimento e benefícios assistenciais e também fazer a identificação da família e saber a natureza do rompimento, através do fortalecimento dos vínculos e promover ações para a reinserção familiar e comunitária. 3 Verificação de denuncia Este serviço tem o objetivo de verificar a denúncia que foi realizada e após esta verificação dar início de forma correta do atendimento e de orientação ao usuário ou família que estão em situação de risco. 2 Grupo de MSE A vivência em grupo possibilita o senso de inclusão, valorização e identificação de si próprio. 3 Atendimento ao idoso vítima de violência. O atendimento à pessoa idosa tem o objetivo de fortalecer o vínculo e assim alicerçar uma relação compromissada entre a equipe, usuário e família, propiciando uma convivência que deve ser sincera e de responsabilidade. 5 RELATO E ANÁLISE DA PRÁTICA Atuei na orientação e intervenção do Serviço social de forma observatória e prática, mas sempre com o auxílio e supervisão de um Técnico de Serviço Social. 5.1 ASPECTOS RELEVANTES QUE NÃO ESTAVAM PREVISTAS NO PROJETO DE INTERVENÇÃO Ouve aspecto que não estavam previstos no meu projeto, a necessidade de interromper o projeto pois houve a mudança da equipe técnica da instituição e por motivo meu em particular teria que ser mudado o dia das aulas oferecidas, mas o professor voluntário não podia mudar o dia das aulas. 5.2 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO PROJETO DE INTERVENÇÃO Aspecto positivo do Projeto Empoderamento da mulher vitíma de violência, pois ouve uma vinculação das mulheres que se propuseram a participar das atividades que lhe foram propostas, e elas tiveram um bom entrosamento, ouve uma melhora no fortalecimento de vínculo tanto com a equipe quanto com as usuárias. Aplicação do projeto de intervenção EMPODERAMENTO DA MULHER VITÍMA DE VIOLÊNCIA, foi tirado algumas fotografias, porém as usuárias não autorizaram a publicação. Um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas presentes no cotidiano. (IAMAMOTO, 2012, p. 20) . 6 ANÁLISE DO PROCESSO DE SUPERVISÃO A supervisora de campo, foi muito profissional e atenciosa comigo, sempre com muita paciência para me orientar e tirar todas as minhas dúvidas em relação ao trabalho e os instrumentos utilizados em cada atividade realizada, ocorreu também o fato dela sempre me passar muita segurança e conhecimento teórico do serviço realizado. O referido estágio também mostrou que a prática, aliada a teoria, enriquece muito o aluno, visto que o acompanhamento dos atendimentos exercita a visão cognitiva que deve ser um dos adjetivos do Assistente Social. A atuação em campo profissionais e com situações reais vivenciadas, se destaca o interesse e motivação por esta profissão que se mostra tão importante para a construção social em comunidade, aprendendo a respeitar a hierarquia dentro da equipe multidisciplinar, que nada mais é do que um conjunto de profissionais que trabalham por um bem comum, no caso o CREAS, que por meio dos serviços que desenvolvem, promovem articulam, exercem importante papel de inclusão e proteção social a indivíduos ou famílias que se encontram em situações de violação de direitos e de violência expressos em maus-tratos, negligência, abandono, discriminações, dentre outras, resgatando vínculos familiares e sociais rompidos, apoiando a construção reconstrução de projetos pessoais e sociais. 6.1. AUTOAVALIAÇÃO O estágio de Serviço Social no CREAS- Paiçandu, possibilitou o enfrentamento da realidade diária do técnico de Serviço Social que decide na prestação de serviços socioassistenciais, a realidade do profissional é idealizada e realizada de fato em muitas das vezes com harmonia e também ocorre sem harmonia com a teoria, pois as vezes ocorre o fato de não termos todos os recursos que são oferecidos na teoria no momento da prática, pelo fato que tudo é mutável inclusive pelo tamanho da cidade e a quantidade de habitantes do local. 6.2 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS As condições do estabelecimento são boas, estão dentro das normas da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, que já foram relatadas no decorrer do trabalho. 7 CONCLUSÃO O Estágio I é um momento de observação, é através dele que temos o primeiro contato com a profissão que escolhemos, temos contato com a realidade profissional e com as demandas que futuramente devemos atender. Através da realização deste estagio ficou clara a importância do papel do assistente social, a importância de atentar para as necessidades do usuário. Acompanhado mudanças e preservando sua dignidade. Atentar também as necessidades da equipe do CREAS que também precisa de melhores condições de realiza o seu trabalho. O que nos deixa frustrado é ter que concordar com a realidade, e nem sempre podemos pôr em pratica aquilo que aprendemos e sabemos que são direito de todos. Este relatório apresenta as atividades desenvolvidas no CREAS, diante disso percebe-se que o estágio é fundamental pois fez se conhecer as práticas metodológicas. No decorrer do estágio vivenciei as dificuldades enfrentadas pelos profissionais do Serviço Social, o estágio me proporcionou o entrosamento com outros profissionais de áreas diferentes e de secretarias diferentes, então assim ouve uma troca de experiências entre nós, e também pude ver o funcionamento de algumas outras secretarias. O Projeto de intervenção foi colocado em prática devido ao conhecimento de outros profissionais. 7.1 PRINCIPAIS DESAFIOS Desafios enfrentados pelo (a): a) acadêmico: não se envolver emocionalmente com os usuários. b) Instituição campo de estágio: As trocas de profissionais. Acredito que o CREAS, é uma instituição que não deveria ter muita rotatividade de equipe, pois é um local onde necessita ter um fortalecimento de vínculo e a cada vez que se troca os profissionais há uma quebra dos vínculos, principalmente em relação aos usuários que estão em Cumprimento de Medidas Socioeducativa e as outras demandas também, eu relato os adolescentes pois foi a demanda que mais acompanhei. c) Serviço Social: Falta instituições de apoio exemplo: casa de passagem, casa de repouso, clínica para desintoxicação de drogas..., não existe estas instituições pois para telas e necessário uma certa quantidade de habitantes. 7.2 PROPOSTAS DE CONTINUIDADE DO ESTÁGIO O projeto de intervenção ficará à disposição da equipe técnica do CREAS para dar continuidade nesse projeto de Empoderamento da Mulher Vítima de Violência, pois no momento já tem outros grupos, o grupo de famílias as terças feiras, e oficinas com adolescentes, devido as demandas são necessários alguns ajustes. 8 PARECER DA SUPERVISORA _________ REFERÊNCIAS BRASIL. secretaria nacional de assistência social, Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília, DF, 2013. BRASIL. Conselho nacional de assistência social. Diário nacional da união. Brasília, DF, 2009BUORGUIGNON, Jussara Ayres. Concepção de Rede Intersetorial. PUC /SP. Setembro 2001. Disponível em <http:www.uepg.br>. Acesso em 25 outubro, 2019. IAMAMOTO, 2012, p. 20) ANEXOS CENTRO DE REFERENCIA ESPECIALIZADA DE ASSISTENCIA SOCIAL CREAS PAIÇANDU ´ APLICAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO EMPODERAMENTO DA MULHER VITIMA DE VIOLÊNCIA. Foi tirada algumas fotos, porém as mulheres não autorizaram postar.
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