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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONCEITO DE EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação desses estudos no controle dos eventos relacionados com saúde. É a principal ciência de informação de saúde, sendo a ciência básica para a saúde coletiva.
Muitas doenças, cujas origens até bem recentemente não encontravam explicação, têm tido suas causas esclarecidas pela metodologia epidemiológica, que tem por base o método cientifico aplicado da maneira mais abrangente possível a problemas de doenças ocorrentes em nível coletivo. 
A AIDS foi reconhecida pela primeira vez como uma enfermidade em 1981, graças à epidemiologia.
Leucemia na infância provocada pela exposição aos raios X durante a gestação; trombose venosa relacionada ao uso de contraceptivos orais; hábito de fumar e câncer de pulmão; cegueira em crianças nordestinas subnutridas e sua relação com a avitaminose A; mortalidade infantil e classes sociais; são alguns dentre os inúmeros exemplos de associações estudadas pelo método epidemiológico.
A epidemiologia é o eixo da saúde publica. Proporciona as bases para avaliação das medidas de profilaxia, fornece pistas para diagnose de doenças e enseja a verificação da consistência de hipóteses de causalidade.
Epidemiologia Prospectiva pensa na necessidade de avaliação de tendências futuras; Qual a situação futura? Qual o provável resultado no futuro?
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
História Natural da Doença é o nome dado ao conjunto de processos interativos compreendendo “as inter-relações do agente”, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte.
· PERÍODO EPIDERMIOLÓGICO => Interesses dirigidos para as relações suscetível-ambiente.
· PERÍODO PATOLÓGICO => Interessam as modificações que se passam no organismo vivo.
REFORMA SANITÁRIA
O Movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início dos anos 70. Refere-se ao conjunto de ideias que se tinha em relação ás mudanças e transformações necessárias na área da saúde, no sistema e em todo setor da saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população.
As propostas da Reforma Sanitária resultaram na universalidade do direito à saúde oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Está relacionado ás práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças
· VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Reconhece as principais doenças de notificação compulsória e investiga epidemias que ocorrem em territórios específicos. Além disso, age no controle dessas doenças especificas.
· VIGILÂNCIA AMBIENTAL: Se dedica às interferências dos ambientes físico, psicológico e social na saúde.
· VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Dirigem-se ao controle de bens, produtos e serviços que oferecem riscos à saúde da população; Realizam também a fiscalização de serviços de interesse da saúde. 
· ÁREA DE SAÚDE DO TRABALHADOR: Realizam estudos, ações preventivas, assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho.
INDICADORES DE SAÚDE
Tradicionalmente, tem sido construído por meios de números, sendo necessária para:
 - Analisar a situação atual da saúde;
 - Fazer Comparações;
 - Avaliar mudanças ao longo do tempo.
OS COEFICIENTES
Os Coeficientes (ou taxas) representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população. Os mais utilizados na área da saúde baseiam-se em dados sobre doenças (morbidade) e sobre eventos virais (nascimentos e mortes).
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
É Igual ao resultado do coeficiente de incidência multiplicado pela duração média da doença. 
Portanto: Cp = I (Incidência) X D (Duração Média)
AS PRINCIPAIS DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA:
· Cólera
· Coqueluche
· Dengue
· Difteria
· Doença de Chagas (casos agudos)
· Doença Meningocócica e Outras Meningites
· Febre Amarela
· Febre Tifóide
· Hanseníase
· Hantavirose
· Hepatite B
· Hepatite C
· Leishmaniose Visceral
· Leptospirose
· Malária (em área não endêmica)
· Meningite por Haemophilus influenzae
· Poliomielite
· Paralisia Flácida Aguda
· Peste
· Raiva Humana
· Rubéola
· Síndrome da Rubéola Congênita
· Sarampo
· Sífilis Congênita
· Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids)
· Tétano
· Tuberculose
DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA QUE MAIS MATA NO BRASIL
A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um microrganismo chamado "bacilo de Koch" (BK), conhecido também pelo seu nome científico de Mycobacterium tuberculosis. Apesar de atingir principalmente os pulmões, pode ocorrer em outras partes do nosso corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
A tuberculose atinge, sobretudo as classes menos favorecidas, sendo apontada por muitos como um "mal social" e sua proliferação está intimamente ligada às condições precárias de vida.
CAUSA: tuberculose é causada por uma bactéria chamada "bacilo de Koch". Esta bactéria espalha-se pelo ar quando é eliminada através da fala, tosse ou espirro de pessoas portadoras de tuberculose, e que não estão em tratamento.
SINTOMAS: Os sintomas de tuberculose incluem: Tosse seca e contínua (geralmente no início do quadro). Tosse com catarro quando a doença evolui. Podendo surgir pus ou sangue no catarro. Febre baixa, geralmente no final da tarde. Suores noturnos. Perda de apetite. Fraqueza, cansaço e prostração. Perda de peso. Em casos mais graves os sintomas da tuberculose evoluem para Dificuldade para respirar. Dor no peito. Tosse com eliminação de sangue.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da tuberculose é feito pelo médico com base na história, exame clínico e exames complementares, que podem incluir: Radiografia de tórax; Baciloscopia (exame que procura os bacilos da tuberculose no escarro). 
TRATAMENTO: Todo paciente com tuberculose pode ser curado, desde que siga as orientações do médico e faça o tratamento de forma regular. Na maior parte dos casos são utilizados 03 antibióticos, tomados da seguinte maneira: duas cápsulas vermelhas que contém os remédios rifampicina e isoniazida e quatro comprimidos brancos que contém o medicamento pirazinamida. O tempo necessário para o tratamento da tuberculose é, em geral, seis meses. O tratamento da tuberculose está disponível gratuitamente nos postos de saúde.
CURA: Somente o médico pode avaliar se o doente está curado ou não. Muitas vezes, o paciente melhora após um mês de tratamento, mas isto não significa que a tuberculose esteja curada.
PREVENÇÃO: Para prevenir a tuberculose é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Esta vacina é geralmente aplicada nos primeiros meses de vida.
PROFILAXIA 
É a área da saúde que atua sobre os fatores da prevenção de doenças em níveis populacionais, no intuito de desenvolvimento e proteção das espécies. Medidas tomadas para que não haja a interação do agente infecioso com o organismo, têm como objetivo conter a inserção de doenças, quando não possível, controlar para que essas doenças não se disseminem. Os mais simples hábitos como a higiene pessoal e do ambiente se encaixam nas profilaxias existentes, pois a higiene atua na eliminação dos microrganismos.
A vacina hoje é um dos métodos profiláticos mais eficazes, inicialmente introduzida para tratar a varíola em 1976 pelo médico Edward Jenner, no qual foram observadas as pessoas que ordenhavam vacas infectadas eram imunes a doença. A conclusão desta observação foi que a varíola bovina era uma variação da doença mais branda onde o enfermo se recuperava rapidamente e tornando seu organismo imune. Com isto o médico extraiu uma pequena amostra de pus da mão de um paciente infectado pela doença e inoculou em um menino. Resultando em febre baixa e poucas lesões no corpo, coma rápida recuperação, o médico notou que o menino estava imune à varíola.
Após a segunda guerra mundial, em 1952, a poliomielite afetou 21 mil pessoas somente nos Estados Unidos. Com a introdução da vacina os números de infecção diminuíram em 99%. Atualmente, a doença só não é dada como dizimada porque no Afeganistão, Paquistão, Nigéria e Índia ainda existem poucos relatos.
Além das campanhas de vacinação, o governo federal lançou, e lança várias outras campanhas no intuito de diminuir ou erradicar as doenças, como o uso de preservativos (para o controle de DSTs), e medidas como não manter água parada, uso de telas de proteção, uso de repelentes, uso de roupas compridas para evitar doenças transmitidas por mosquitos. O mosquito Aedes aegypti já foi declarado como erradicado pela OMS em 1958 por métodos de profilaxia, mas acabou ressurgindo.
SEGURANÇA ALIMENTAR
O conjunto de normas de produção, transporte e armazenamento de alimentos visando determinadas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais padronizadas, segundo as quais os alimentos seriam adequados ao consumo refere-se a Alimento Seguro ou Alimento Adequado ao Consumo. Estas regras são, até certo ponto, internacionalizadas, de modo que as relações entre os povos possam atender as necessidades comerciais e sanitárias. Alegando esta razão alguns países adotam "barreiras sanitárias" a matérias-primas agropecuárias e produtos alimentícios importados.
PERIGOS BIOLÓGICOS 
São os microrganismos (protozoários, fungos, bactérias e vírus), principais causas de contaminação de alimentos e causadores de toxi-infecções alimentares.
Tal como o corpo humano, que consegue aproveitar significativa parte de componentes dos alimentos, uma grande variedade de espécie de microrganismos também estão habilitados a fazê-lo. Isto faz com que os alimentos sejam locais ideais para a proliferação destes organismos.
· BACTÉRIAS: É um dos grupos mais conhecidos e numerosos. Podem ser deteriorantes, quando causam alterações nas propriedades sensoriais (cor, cheiro, sabor, textura, viscosidade etc.) ou patogênicas, que são as que causam doenças. Um grande número de espécies de bactérias são conhecidas como patogênicas, entre estas destacam-se: Salmonella typhi, Bacillus cereus, Clostridium botulinum, Clostridium perfringens, Vibrio cholerae, Vibrio parahaemolyticus.
· FUNGOS: São a grosso modo divididos em fungos filamentosos (bolores) e leveduras. Sua ocorrência é mais comum em alimentos com baixo percentual de água e/ou elevada porção de lipídios como amêndoas e castanhas, por exemplo. Os fungos são os principais perigos biológicos destes alimentos. Seu risco está na produção de micotoxinas por algumas espécies. Estes compostos ao serem ingeridos acumulam-se no organismo causando uma série de transtornos, desde ataques ao fígado a alguns tipos de câncer.
· VÍRUS: Em sua maior parte, o grupo de microrganismos mais associados aos perigos biológicos são as bactérias e os fungos. Contudo, atualmente tem se dado maior destaque a vírus, como o caso da febre aftosa ou da gripe aviária.
PERIGOS FÍSICOS
Corpos estranhos como pedaços de metal, pedaços de borracha, pedaços de plástico, areia, parafusos, pedaços de madeira, cacos de vidro ou pedras. Durante o processamento ou preparo de alimentos pode ocorrer uma contaminação física no produto. Estas contaminações provêm, principalmente, dos próprios equipamentos que podem, por causa de uma manutenção inadequada, soltar pedaços de metais e/ou plástico e/ou borracha (especialmente em equipamentos com agitadores mecânicos), parafusos etc., ou das matérias-primas, que trazem consigo sujeira aderida aos produtos no momento da colheita ou do transporte. Entre esses corpos estranhos estão terra e pedras.
PERIGOS QUÍMICOS
Compostos químicos tóxicos, irritantes ou que não são normalmente utilizados como ingrediente. Podem ser: agrotóxicos, rodenticidas, hormônios (sintéticos), antibióticos, detergentes, metais pesados, óleos lubrificantes, entre outros.
Desde o momento da produção até o consumo, os alimentos estão sujeitos à contaminação química. 
Esta contaminação pode ocorrer no próprio campo através da aplicação de inseticidas, herbicidas, hormônios, dentre outros agentes para controles de pragas na agricultura. A contaminação pode ser ocasionada também pela contaminação do solo com metais pesados, que passa de organismo em organismo da cadeia alimentar até chegar ao homem, ou outros extremamente tóxicos como as dioxinas e alguns poluentes orgânicos persistentes, que são capazes de serem levados pelo ar.
TENDÊNCIAS
Atualmente, com o objetivo de produzir alimentos em quantidade suficiente para alimentar uma população grande e crescente a preços competitivos, usam-se, muitas vezes, tecnologias agrícolas inadequadas, nas quais compostos perigosos contaminam os alimentos e, consequentemente, os consumidores. Entre estes procedimentos estão o uso indiscriminado de agrotóxicos, hormônios e antibióticos para animais e aditivos.
A exploração de recursos naturais com aplicação de técnicas não responsáveis, como o uso de mercúrio em áreas de garimpo, o descarte de resíduos contendo cádmio, como em baterias de celular, por exemplo, contaminam o lençol freático e, consequentemente, o solo e as culturas irrigadas com esta água. Em grandes áreas urbanas, a presença de elevada concentração de produtos de limpeza e hormônios e inseticidas também são uma fonte de riscos, especialmente quando estes resíduos são lançados em rios que servem como fonte de abastecimento hídrico para a agricultura, a pecuária, a indústria e consumo humano. No entanto, o aumento do rigor da legislação, a criação de órgãos governamentais que atuam na fiscalização, um maior esclarecimento por parte da população e o desenvolvimento de "tecnologias limpas" têm permitido significativa redução destes perigos.
SEGURANÇA ALIMENTAR EM POLÍTICAS DE COMBATE À FOME
Uma nova designação para Segurança Alimentar também têm sido usada recentemente para defini-la como o estado existente quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico e econômico a uma alimentação que seja suficiente, segura, nutritiva e que atenda às necessidades nutricionais e preferências alimentares, de modo a propiciar vida ativa e saudável. Neste sentido, a segurança alimentar é vista como objeto de política pública, como foi o caso do programa Fome Zero do governo brasileiro. Vários municípios e estados têm formulado e implementado políticas locais de segurança alimentar. 
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) define segurança alimentar como a garantia de que as famílias tenham acesso físico e econômico regular e permanente a um conjunto básico de alimentos em quantidade e qualidade significantes para atender aos requerimentos nutricionais.
LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
LIMPEZA: Antes de dar início a processos de desinfecção ou esterilização deve-se remover, através da aplicação de água, sabão ou desincrustaste, toda matéria orgânica residual do artigo a ser processado (urina, fezes, secreções, etc.), a esse processo denomina-se limpeza. A limpeza dos artigos pode ser manual ou com máquinas (de lavar ou de ultrassom) que utilizam água e sabão, e produtos enzimáticos e/ou químicos.
Depois de realizada a limpeza os artigos, devem ser enxaguados de maneira abundante em água corrente e seca com pano limpo ou compressa. Caso o artigo necessite esterilização, deve então ser acondicionado de maneira adequada a seguir para esse processo.
Os desincrustastes são substâncias capazes de remover qualquer substância orgânica de artigos hospitalares. Eles são capazes de dissolver soluções como sangue e outros restos orgânicos, porém, não possuem qualquer ação desinfetante e não são germicidas.
DESINFECÇÃO: É o método capaz de eliminar a maioria dos organismos causadores de doenças, com exceção dos esporos. É classificada em vários níveis e possui alguns fatores que influenciam na eficácia da sua operação.
Fatores que Interferem na Eficácia da Desinfecção
- Limpezaprévia mal executada
- Tempo de exposição ao germicida insuficiente
- Solução germicida com ação ineficaz
- Temperatura e pH do processo
ESTERILIZAÇÃO: É o método que destrói todos os organismos patogênicos (bactérias, fungos, esporos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos, químicos e físico-químicos. Na escolha do método de esterilização é avaliado o material a ser submetido ao processo, considerando sua natureza e a resistência do mesmo a calor, vapor ou ambos.
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