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ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Técnicas anestésicas - Quando usar anestésico tópico deixá-lo por 1-2 min - Usar gazes estéril e cotonete estéril para levar o anestésico tópico na boca - Bisel da agulha voltado para o osso - Ponto de apoio - Injeção sempre lenta TÉCNICA ANESTESICA EM MAXILA Injeção supraperiosteal: é comumente chamada de infiltração local, é a técnica de anestesia local usada com mais frequência para a obtenção da anestesia pulpar nos dentes superiores. É indicada sempre que os procedimentos odontológicos são confinados a uma área relativamente circunscrita, seja na região dos incisivos maxilares ou mandibulares. Técnica: - Agulha curta - Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado - Área alvo: região apical do dente a ser anestesiado - Pontos de referência: prega mucovestibular; coroa do dente; contorno da raiz do dente - 0,6mL de solução é o suficiente (1/3 do tubete) Bloqueio do n. alveolar superoposterior: bloqueio dos dentes 3MS, 2MS, 1MS (exceto a raiz mesiovestibular). Técnica: - Agulha curta - Área de introdução: altura da prega mucovestibular do 2MS - Área alvo: N. alveolar superoposterior Área alvo - Pontos de referência: prega mucovestibular, tuberosidade da maxila e processo zigomático da maxila. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Boca do paciente parcialmente aberta - A agulha deve ser avançada lentamente para cima, para dentro e para trás – em um só movimento OBS: quando é usada uma agulha longa, ela será introduzida até a metade de seu comprimento no tecido. Caso seja usada uma agulha curta aproximadamente 4mm devem permanecer visíveis ➔ O uso de uma agulha curta reduz o risco de punção do plexo pterigoideo imagem ilustrando o bloqueio do n. asp com uma agulha curta Bloqueio do n. alveolar superior médio: o bloqueio desse nervo está indicado para procedimentos em pré-molares e para raiz mesiovestibular do 1MS Técnica: - Agulha curta - Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do 2PMS - Área alvo: osso maxilar acima do ápice do 2PMS - Ponto de referência: prega mucovestibular acima do 2PMS - é depositado 0,9 a 1,2 mL (de metade a 2/3 da solução – aproximadamente 30-40 seg) Bloqueio do n. infraorbitário: o bloqueio desse n. produz anestesia profunda da polpa e tecidos moles vestibulares, desde o incisivo central superior até pré-molares. - Necessita de menor volume de solução anestésica: 0,9-1,2mL ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Nervos anestesiados: alveolar superoanterior, alveolar superior médio, nervo infraorbitário (palpebral inferior, nasal lateral e labial superior) imagem ilustrativa demonstrando áreas anestesiadas pelo bloqueio do n. infraorbitário Técnica: - Agulha longa - Área de inserção: altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré molar superior OBS: a agulha pode ser introduzida na prega mucovestibular de qualquer dente, desde o 2º pré molar anteriormente até o incisivo central (o 1PMS, geralmente, proporciona o menor trajeto até a área-alvo). - Área alvo: forame infraorbitário - Pontos de referência: prega mucovestibular, incisura infraorbitária, forame infraorbitário - Localizar o forame infraorbitário: • Palpar a incisura infraorbitário • Mover o dedo para baixo da incisura, aplicando pressão suave sobre os tecidos • O osso imediatamente abaixo da incisura é convexo, representando a borda inferior da órbita e o teto do forame infraorbitário • Continuando inferiormente, uma convexidade será palpada = forame infraorbitário - Profundidade da agulha em um adulto será de aproximadamente 16mm - Depositar lentamente 0,9-1,2mL de solução anestésica ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Anestesia do palato Etapas de administração atraumática da anestesia de palato: - Produzir anestesia tópica adequada no local de penetração da agulha - Usar anestesia por pressão no local antes e durante a introdução da agulha e a deposição da solução A anestesia tópica adequada no local da injeção pode ser obtida, permitindo-se que o anestésico tópico permaneça em contato com os tecidos moles durante pelo menos 2 minutos. O palato é a única área da boca onde uma haste de algodão deve ser mantida na posição pelo administrador durante todo o tempo. A haste do algodão deve ser pressionada com firmeza suficiente para produzir a isquemia (palidez) dos tecidos normalmente róseos no local de penetração e uma sensação de pressão intensa Agulha curta é recomendada Bloqueio do n. palatino maior: o bloqueio do n. palatino maior é muito útil durante procedimentos odontológicos envolvendo os tecidos moles palatinos distais ao canino. Volumes ELVIRA RACHEL QUINDERÉ mínimos de solução – 0,45 – 0,6mL – produzem anestesia profunda dos tecidos moles e duros do palato Técnica: - Agulha curta - Área alvo: n. palatino maior - Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior - Pontos de referência: forame palatino maior, quando passa anteriormente entre tecidos moles e osso do palato duro - Paciente sempre em posição supina - Colocar uma haste de algodão na junção do processo alveolar maxilar com palato duto. - Começar na região do primeiro molar superior e palpar posteriormente pressionando firmemente os tecidos com a haste do algodão - A haste de algodão cairá na depressão formada pelo forame palatino maior ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - O forame se localiza mais frequentemente num ponto distal ao segundo molar superior, mas pode se localizar anterior ou posteriormente a sua posição habitual - São 2 minutos de anestésico tópico – e observar a isquemia dos tecidos - A profundidade de penetração da agulha é de aproximadamente 5mm Bloqueio do n. nasopalatino: o bloqueio desse n. gera anestesia na porção anterior do palato duro bilateralmente, desde a face mesial do primeiro pré-molar esquerdo. Técnica: - Agulha curta - Área de introdução: mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva - Área alvo: forame incisivo, sob papila incisiva - Bisel deve estar orientado para os tecidos moles do palato - Após 2min de aplicação do anestesico tópico, mover a haste de algodão diretamente sobre a papila incisiva - Comprimir a área da papila com a haste de algodão - Observar a isquemia da injeção ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - A profundidade da agulha é de 5mm - Depositar pequenos volumes de solução anestesica - Injetar pequenos volumes de anestésico enquando avança a agulha. A medida que o tecido é perfurado, haverá aumento de resistencia a injeção da solução, o que é normal no bloqueio do nervo nasopalatino Infiltração local do palato: esse tipo de anestesia é utilizado basicamente para manter a hemostasia durante procedimentos cirúrgicos; controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de anestesia para aplicação de grampo de isolamento absoluto, adaptar fio retrator no sulco gengival. Técnica: - Agulha curta é recomendada - Área de introdução: gengiva inserida, de 5 a 10mm da margem livre da gengiva - Área alvo: tecidos gengivais de 5-10mm da margem livre da gengiva - Pontos de referência: tecido gengival no centro estimado da área de tratamento - Aplicar pressão com a haste do algodão no tecido imediatamente adjacente ao local da injeção. Deve-se observar a isquemia ((a pressão deve ser continua em todo o procedimento dessa injeção)) - O bisel deve ser posicionado contra os tecidos moles isquêmicos no local da injeção. A agulha deve estar bem estabilizada para se evitar a penetração acidental dos tecidos - A isquemia se propagará para os tecidos adjacentes enquanto o anestésico é depositado - 0,2 a 0,3mL de solução é adequado TÉCNICA ANESTESICA EM MANDIBULA Bloqueio do n. alveolar inferior: o bloqueio desse nervo garante a anestesia de dentes mandibularesaté a linha média, corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula, mucoperiosteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual, 2/3 anteriores da lingua e assoalho da cavidade oral, periósteos e tecido mole lingual Técnica: ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Agulha longa - Abertura de boca total do paciente - Com o polegar identificar a borda anterior do ramo (normalmente 1cm acima do plano oclusal) - Identificar a rafe pterigomandibular - Fazer uma linha imaginária da onde está o seu dedo (borda anterior do ramo) até a parte mais profunda da rafe pterigomandibular. Dividir a linha em 4 partes - Quando fizer a punção a carpule deve estar entre pré-molares (quase em molares) - Introduzir a agulha até tocar no osso ao tocar no osso deve-se recuar 1mm da seringa - Fazer o refluxo - Injetar o anestésico: 1,7mL - Recuar metade da seringa com a finalidade de bloquear o n. lingual 0,1mL ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Bloqueio do n. mentual: o n. mentual é um ramo terminal do n. alveolar inferior e ele proporciona inervação sensorial aos tecidos moles bucais situados anteriormente ao forame e aos tecidos moles do lábio inferior e do queixo do lado da injeção. ➔ Em muitos procedimentos odontológicos há pouquíssima indicação para o bloqueio desse nervo Técnica: - Agulha curta - Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual - Área alvo: nervo mentual a saída do forame mentual (geralmente localizado entre o ápice do primeiro pré molar e segundo pré molar inferior - Localizar o forame mentual: • Colocar o dedo indicador na prega mucobucal e fazer pressão contra o corpo da mandíbula na área do primeiro molar • Mover seu dedo devagar em sentido anterior até que o osso sob seu dedo tenha uma aparência irregular e algo côncavo • O osso posterior e anterior ao forame mentual é liso; o osso imediatamente em torno do forame, porém é mais áspero ao tato • O forame mentual é encontrado habitualmente em torno do ápice do segundo pré- molar - Orientação do bisel: em direção ao osso - Paciente com a boca parcialmente aberta - Depositar, aproximadamente, 0,6mL por 20seg ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Bloqueio do n. incisivo: o nervo incisivo é um ramo terminal do nervo alveolar inferior. O nervo é sempre anestesiado quando um bloqueio nervo alveolar inferior ou mandibular é bem- sucedido, por essa razão, o bloqueio do nevo incisivo não é necessário em casos em que os bloqueios são administrados. Os pré-molares, canino e os incisivos laterais e centrais, incluindo seus tecidos moles e o osso, são anestesiados ao ser administrado um bloqueio do n. incisivo A solução anestésica deve ser depositada à medida que agulha avançar pelo tecido em direção ao aspecto lingual Áreas anestesiadas: membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do 2PMI até a linha média; lábio inferior e pele do queixo; fibras nervosas pulpares aos pré-molares e ao canino e aos incisivos Técnica: - Agulha curta - Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior a ele - Área-alvo: forame mentual, através do qual o nervo mentual sai e no interior do qual o nervo incisivo está localizado. - Localizar o forame mentual: ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Colocar o dedo indicador na prega mucobucal e fazer pressão contra o corpo da mandíbula na área do primeiro molar • Mover seu dedo devagar em sentido anterior até que o osso sob seu dedo tenha uma aparência irregular e algo côncavo • O osso posterior e anterior ao forame mentual é liso; o osso imediatamente em torno do forame, porém é mais áspero ao tato • O forame mentual é encontrado habitualmente em torno do ápice do segundo pré- molar - Penetrar a membrana mucosa no canino ou no primeiro pré-molar, dirigindo a agulha ao forame mentual. - Avançar a agulha bem devagar até chegar ao forame mentual. A profundidade de penetração é de 5-6mm
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