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TÉCNICAS ANESTÉSICAS ANESTESICOS GRUPO AMIDA • Biotransformação no fígado • Excreção renal • Contraindicado em insuficiências cardíacas congestivas, insuficiência hepática e insuficiência renal • Metahemoglobinemia – prilocaína ortotoluidina VASOCONSTRITORES • Anestésicos locais injetáveis são vasodilatadores • Vasocontritores: reduzem fluxo sanguíneo local, retardam a absorção, reduz toxicidade, aumentam a duração, reduzem sangramento • simpaticomiméticos (catecolaminas): adrenalina e noradrenalina > naturais Isoproterenol e levonordefrina > sintéticas A Felipressina é um analogo sintético da vasopressina ( hormônio anti- diurético ) CONTRA-INDICAÇÕES • VASOCONSTRITORES: Antidepressivos tricíclicos ( amitriptilina ) risco cirúrgico maior que asa iv hipertireoidismo gravidez ( felipressina é ocitotóxica ) CORRESPONDENTE A GRAMA Todo tubete possui 1,8mL AULA 02 - REVISÃO DE TÉCNICAS ANESTÉSICAS LEONARDO DE SOUZA LIMA sendo assim a quantidade máxima de tubetes de lidocaína 2% para uma pessoa de 70kg é de 8 tubetes. O valor máximo da quantidade de tubetes sempre deve ser arredondado para baixo. TÉCNICAS BÁSICAS • ESCOLHA DA AGULHA • VERIFICAR FLUXO • TEMPERATURA DO TUBETE • POSICIONAR O PACIENTE • SECAR O TECIDO • APLICAR ANESTÉSICO TÓPICO • APOIO DE MÃO • TENSIONAR TECIDO • MANTER SERINGA FORA DA VISÃO DO PACIENTE • PUNTURA EM MUCOSA COM BISEL VOLTADO PARA O OSSO • INJETAR POUCAS GOTAS • AVANÇAR LENTAMENTE A AGULHA • ASPIRAR • INFILTRAR LENTAMENTE A SOLUÇÃO • RETIRAR A SERINGA LENTAMENTE • OBSERVAR O PACIENTE TÉCNICAS MAXILARES Supraperióstea (infiltrativa) • Intraligamentar • Intra-septal • Intra-óssea • Bloqueio de nervo: alveolar superior posterior alveolar superior médio alveolar superior anterior maxilar segunda divisão palatino maior (anterior) nasopalatino. INJEÇÃO MAXILAR • A seleção da técnica especifica a ser usada é determinada em grande parte pela natureza do tratamento a ser realizado • As técnicas são: 1- Supraperiosteal (infiltração): recomendada para protocolos de tratamentos limitados 2- • É a técnica de anestesia local usada mais frequentemente para a obtenção de anestesia pulpar nos dentes superiores. 3- • Apesar de ser um procedimento bastante simples de realizar com sucesso, há algumas razões válidas para se usarem outras técnicas (ex: bloqueios regionais de nervo) sempre que houver mais de dois ou três dentes envolvidos no tratamento. 4- • A INJEÇÃO SUPRAPERIOSTEAL é indicada sempre que os procedimentos odontológicos são confinados a uma área relativamente circunscrita seja na maxila ou na mandíbula. 5- • Nervos anestesiados: Grandes ramos terminais de plexo dentário • Áreas anestesiadas: Toda região inervada pelos grandes ramos terminais desde plexo: polpa e área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo, membrana mucosa 6- • Como é feita a técnica: - Uma agulha curta de calibre 25 ou 27 é recomendada - Área de introdução: altura da prega muco vestibulares acima do ápice do dente a ser anestesiado - Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado. 2- INJEÇÕES NO LIGAMENTO PERIODONTAL (LDP, intraligamentar): recomendada como auxiliar de outras técnicas ou para protocolos de tratamento limitado. 3- INJEÇÃO INTRASSEPTAL: recomendada basicamente para técnicas cirúrgicas periodontais 4- INJEÇÃO INTRACRISTA: recomendada para dentes isolados (basicamente molares inferiores), quando outras técnicas tiveram falhado. 5- INJEÇÃO INTRAÓSSEA (IO): recomendada para dentes isolados (basicamente molares inferiores), quando outras técnicas tiverem falhado. 6- BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR (ASP): RECOMENDADA PARA TRATAMENTO DE ALGUNS DENTES MOLARES EM UM QUADRANTE. • Embora seja uma técnica muito bem-sucedida, estas incluem a extensão da anestesia produzida e o potencial de formação de hematoma. • O risco de uma complicação potencial também de ser considerado sempre que for usado o bloqueio do nervo (ASP) • A penetração da agulha muito distalmente pode produzir hematoma inestético temporário • Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior posterior e seus ramos • Áreas anestesiadas: Polpa do terceiro, segundo e primeiro molares superiores • Como é feita a técnica - Uma agulha curta de calibre 25 é recomendada, embora seja mais fácil de dispor-se da agulha curta de calibre 27 que também é aceitável - Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do segundo molar - Área- alvo: nervo posterior superior e medial á borda posterior da maxila - Pontos de referência: prega mucovestivular, tuberosidade da maxila e processo zigomático da maxila - Orientação do bisel: voltada para o osso durante a injeção. Caso o osso seja trocado acidentalmente, a sensação será menos desagradável. 7- BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO (ASM): recomendada para tratamentos de pré-molares em um quadrante • Quando o bloqueio de nervo infraorbitário não produz anestesia pulpar distal do canino superior, está indicado o bloqueio do nervo ASM para procedimentos em pré- molares e para raiz mesiovestibular do primeiro molar superior. Nervos anestesiados: Nervo alveolar superior médio e seus ramos • Áreas anestesiadas: Polpa do primeiro e segundo prémolares superiores e raiz mesiovestibular do primeiro molar superior. Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes. • Como é feita a técnica: - Uma agulha curta ou longa de calibre 25 é recomendada embora seja mais fácil de dispor-se da agulha curta de calibre 27 que é perfeitamente aceitável. - Área de introdução altura da prega mucovestibular acima do segundo prémolar superior. - Área alvo: osso maxilar acima do ápice do segundo pré-molar. - Pontos de referência: prega mucovestibular acima do segundo prémolar. - Orientação do bisel voltado para o osso 8- BLOQUEIO DO NERVO SUPERIOR ANTERIOR (ASA INFRAORBITÁRIA): recomendada para tratamento de dentes anteriores em um quadrante • Ela produz profunda anestesia pulpar e dos tecidos moles vestibulares, desde o incisivo central superior até os pré- molares • Nervos anestesiados: alveolar superior anterior e Nervo infraorbitário ( pálpebra inferior, nasal lateral, labial superior) • Áreas anestesiadas: -Polpa do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção - Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré- molares superiores e a raízes mesiovestibular do primeiro molar - Tecido periodontal vestibular entre (labial) e o osso destes mesmo dentes - Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior Tecido periodontal vestibular entre (labial) e o osso destes mesmo dentes - Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior • Como é feita a técnica: - Uma agulha longa de calibre 25 é recomendada embora também se possa usar agulha curta de calibre 25 principalmente em crianças e adultos - Área de introdução: altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-molar superior (nota: agulha pode ser introduzida na altura da prega mucovestibular, acima de qualquer dente, desde que o segundo pré-molar anterior até o incisivo central) – Área-Alvo: forame infraorbitária (abaixo de abaixo da incisura infraorbitária) - Pontos de referência: prega mucovestibular, incisura infraorbitária, forame infraorbitário9- BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR (SEGUNDA DIVISÃO): recomendado para o tratamento vestibular palatino e pulpar extensos em um quadrante. 10- BLOQUEIO DO NERVO PALATINO MAIOR (ANTERIOR): Recomendada para o tratamento dos tecidos moles e ósseos palatino distais ao canino em um quadrante • O bloqueio palatino maior é muito útil durante procedimentos odontológicos envolvendo os tecidos moles palatinos distais ao canino. • Volumes mínimos de solução 0,45 a 0,6 ml produzem anestesia profunda dos tecidos moles e duros do palato. • Embora potencialmente traumático, o bloqueio do nervo palatino maior é menos traumático que o bloqueio do nervo nasopalatino, porque os tecidos que circundam o forame palatino maior acomodam melhor volume de solução depositada • Nervo anestesiado: Nervo palatino maior • Áreas anestesiadas: Tecidos moles imediatamente próximos a injeção Como é feita a técnica: - Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada embora também se posso usar agulha curta de calibre 25 - Área de introdução: gengiva inserida 5 a 10 mm da margem gengival livre – Área-Alvo: tecidos gengivais 5 a 10 milímetros da margem gengival livre. – Pontos de referência: tecido gengival no centro aproximado da área tratamento – Trajeto da introdução dos pontos: aproximadamente do local da injeção em um ângulo de 45 graus 11- BLOQUEIO DO NERVO NASOPALATINO: recomendada para o tratamento dos tecidos moles e ósseos palatinos de canino a canino bilateralmente. 12- BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO E ANTERIOR (ASMA): Recomendada para tratamento dos dentes anteriores, tecidos moles e ósseos palatinos, seus vestibulares extensos • Representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar recentemente descrita Friedman e Hochman em 1997 • Esta técnica promove a anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré- molares) a partir de um único local da injeção. • O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana á margem gengival livre • A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar • Nervos anestesiados: nervo ASA, nervo ASM, quando presente, plexo nervoso dentinário subneural dos nervos alveolar superior médio e anterior • Áreas anestesiadas: anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré- molares superiores, gengiva inserida vestibular destino destes mesmos dentes, tecido palatino inserido desde a linha média até a margem gengival livre dos dentes associados. • Como é feita a técnica: - Embora seja recomendado uma agulha curta de calibre 27 os autores dos artigos do bloqueio do nervo ASMA recomenda o uso de uma agulha extra curta calibre 30. - Área de introdução: no palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana a mais de gengival livre a localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar - Área alvo: osso palatino no local da injeção - Pontos de referência: o ponto de interseção na metade do caminho ao longo de uma linha da sutura palatina mediana a margem gengival livre interseccionando o ponto do contato entre o primeiro e segundo pré-molar. - Orientações do bisel: O bisel da agulha é colocado contra o epitélio. A agulha tipicamente segurada e um ângulo de 45° com o palato. 13-BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR ABORDAGEM PALATINA (P-ASA): recomendada para tratamento dos dentes anterossuperiores, seus tecidos palatinos moles e ósseos. 14- BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR O bloqueio do nervo maxilar (ou segunda divisão) é um método eficaz para produzir anestesia profunda de uma hemimaxilar. • É útil em procedimentos que envolvem quadrantes em odontologia, em procedimentos cirúrgicos extensos. • Duas abordagens são apresentadas aqui. Ambas são eficazes e o autor não tem preferência por nenhuma delas. As principais dificuldades na abordagem no canal palatino maior ocorrem na localização do canal e na sua transposição bem- sucedida. A principal dificuldade na abordagem da tuberosidade alta é a grande incidência de hematoma. • Nervos anestesiados: Divisão maxilar do nervo trigêmeo • Áreas anestesiadas: Anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio, periósteo vestibular e osso sobrejacente a esses dentes , tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole, medialmente a linha média, pele da pálpebra inferior, lado do nariz, bochecha e lábio superior. • Como é feita a técnica - Uma agulha longa de calibre 25 é recomendada - Área de introdução: tecidos moles palatinos diretamente sobre o forame palatino maior – Área-Alvo: o nervo maxilar, no ponto em que atravessa a fossa pterigopalatina agulha atravessa o canal palatino maior para alcançar a fossa pterigopalatina - Pontos de referência: forame palatino maior, junção do processo alveolar maxilar e o osso palatino - Orientações do bisel: voltado para os tecidos moles palatinos. INJEÇÃO MANDIBULAR 1- BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR • Só é necessário um bloqueio suplementar (nervo bucal), se for preciso anestesia dos tecidos moles na região posterior da boca • Pode ser necessário uma injeção no ligamento periodontal quando partes isoladas de dentes inferiores (geralmente a raiz mesial do primeiro molar inferior) permanecerem sensíveis ao bloqueio bem sucedido do nervo alveolar inferior do nervo alveolar inferior. • Nervos anestesiados: alveolar inferior, ramo da divisão posterior do nervo mandibular, incisivo, martiniano, lingual Áreas anestesiados: dentes inferiores até a linha média • Como é feita a técnica: - Recomenda-se o uso de uma agulha longa de calibre 25 para o paciente adulto – Área de introdução dois pontos da face medial do ramo mandibular, na interseção de duas linhas: uma horizontal representando a altura da injeção e a outra vertical representando o plano anterior posterior da injeção – Área ao nervo alveolar inferior, no ponto em que desce em direção ao forame mandibular, mas antes de entrar no forame - Ponto de referência: incisura coronoide (maior concavidade na borda anterior do ramo), rafe pterigomandibular, plano oclusal dos dentes posteriores inferiores. - Orientações do bisel: menos importantes que outros bloqueios do nervo, porque agulha se aproxima do nervo alveolar inferior quase um ângulo reto. 2- BLOQUEIO DO NERVO BUCAL Sua anestesia não é necessária na maioria dos procedimentos odontológicos restauradores • O nervo bucal é responsável pela inervação sensitiva dos tecidos moles vestibulares adjacentes apenas aos molares inferiores. • A única indicação de administração do bloqueio do nervo bucal é quando se considera manipulação destes tecidos e remoção de tártaro ou curetagem, uso de grampo para isolamento absoluto dos tecidos moles, remoção de cárie subgengivais, preparo de dente subgengival, colocação de fio de retração gengival e colocação de matriz. • Nervos anestesiados: Bucal (ramo da divisão anterior do nervo mandibular). • Área anestesiada: Tecidos moles e periósteo bucal até os dentes molares inferiores. • Como é feita a técnica: - Recomenda-se o uso de uma agulha de calibre 25. Esta é usada com maior frequência porque o bloqueio do nervo bucal geralmente administrado imediatamente após o BNAI. Também pode ser usado uma agulha longa de calibre 27. - Agulha longa é recomendado devido ao o local da injeção posterior, não a profundidade de introdução do tecido (que é mínima). – Área de introdução:membrana mucosa distal e vestibular até o dente molar mais distal no arco. - Área-Alvo: nervo bucal no ponto que passa sobre a borda anterior do ramo - Pontos de referência: molares inferiores, prega mucovestibular. - Orientações do bisel voltado para o osso durante a injeção. 3- BLOQUEIO DO NERVO MANDIBULAR A TÉCNICA DE GOWGATES A anestesia bem-sucedida dos dentes e dos tecidos moles mandibulares é mais difícil que anestesia das estruturas e maxilares • Nervos anestesiados: alveolar inferior, mentoniano, incisivos, lingual, milo-hióideo, auriculotemporal, bucal (em 75% dos pacientes) • Áreas anestesiadas: dentes inferiores até a linha média., mucoperiósteo e mucosa vestibular no lado da injeção, dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral, tecidos moles linguais e periósteo, corpo da mandíbula, porção inferior do ramo, pele sobre o zigoma, porção posterior da bochecha e região temporal. • Como é feita a técnica: - Recomenda-se o uso de uma agulha longa de calibre 25. - Área de introdução: mucosa na face mesial do ramo mandibular, em uma linha que vai na incisura Intertragus até o ângulo da boca, imediatamente distal ao segundo molar superior 4- BLOQUEIO MANDIBULAR COM A BOCA FECHADA DE VAZIRANI-AKINOSI Em 1977 o Dr. Joseph Acinos relatou uma técnica com a boca fechada para anestesia mandibular. • Embora essa técnica pode ser pode ser usada sempre que forma desejada anestesia mandibular, sua indicação básica e abertura mandibular limitada que impede outras técnicas de injeção mandibular. • Nervos anestesiados: alveolar inferior, incisivos, mentoniano, lingual, milo-hióideo • Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula e porção inferior do ramo, mucoperiósteo vestibular e mucosa na frente do forame Mentoniano, dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral, tecidos moles linguagens e periósteo (nervo lingual) • Como é feita a técnica: ? 5- BLOQUEIO DO NERVO MENTONIANO • o nervo mentoniano é responsável pela inervação sensitiva dos tecidos moles vestibulares situados anteriores ao forame e dos tecidos moles do lábio inferior e do mento no lado da injeção • Na maioria dos procedimentos odontológicos há pouquíssimos indicações do bloqueio do nervo mentoniano, e é usado basicamente para procedimentos nos tecidos moles da boca com sutura de laceração, e a biópsia. Sua taxa de sucesso é de quase 100% devido à facilidade do acesso ao nervo. • Nervos anestesiados: mentoniano, um ramo terminal do nervo alveolar inferior Áreas anestesiadas: mucosa da boca anterior ao forame mentoniano (ao redor do segundo prémolar) até a linha média e pele do lábio superior e mento • Como é feita a técnica: - Recomenda-se o uso de agulha curta de calibre 25 às 27. - Áreas de introdução: prega mucovestibular no forame mentoniano ou imediatamente anterior a ele. - Área-Alvo: Nervo Mentoniano, quando sai do forame Mentoniano (geralmente localizado entre os após dos primeiros e dos segundos prémolares) - Pontos de referência: pré-molares inferiores e prega mucovestibular - Orientações do bisel: voltado para o osso durante a injeção 6- BLOQUEIO DO NERVO INCISIVO O nervo incisivo segue anteriormente no canal incisivo, quando sendo responsável pela inervação sensitiva daqueles dentes localizado anteriormente ao forame mentoniano • Os pré-molares, os caninos e os incisivos laterais e centrais, incluindo os tecidos moles da boca e osso, são anestesiados quando se faz o bloqueio do nervo incisivo. • Nervos anestesiados: Mentoniano e incisivos • Área anestesiada.: mucosa vestibular anterior ao forame mentoniano, do segundo pré- molar até a linha média, lábio inferior e pele do mento, fibras nervosas fibras nervosas pulpares para os prémolares, caninos e incisivos • Como é feita a técnica - Recomenda-se usar agulha curta de calibre 25 (embora uma agulha curta calibre 27 seja mais comumente usada a perfeitamente aceitável) - Área de introdução: prega mucovestibular no forame mentoniano ou imediatamente anterior a ele. - Área-Alvo: forame Mentoniano, através do qual nervo mentoniano sai e no qual está localizado o nervo incisivo. - Pontos de referências: pré- molares inferiores e prega mucovestibular. - Orientação do bisel: voltado para o osso durante a injeção ANESTESIAS TERMINAIS INFILTRATIVAS As técnicas anestésicas terminais atuam o extremo distal do nervo, ou seja, no seu trajeto mais superficial, na zona receptora dos estímulos. Pode ser classificada como tópica ou superficial e infiltrativa. • A anestesia terminal tópica ou superficial resulta da ação de substancias anestésica na forma de pomada, creme ou gel aplicado sobre a superfície da pele e da mucosa. Na cavidade bucal, exige-se previa antissepsia e secagem do local, e pode ser realizada com haste flexível de algodão, ou gaze esterilizado. • Esse tipo de anestesia é indicado para insensibilização previa da mucosa, na punção anestésica, realização de tomadas radiográficas, algumas remoções de sutura, higienização de feridas, exodontias de dentes decíduos com inserção gengival, ou mesmo punção de abcessos superficiais. • As técnicas anestésicas por bloqueio dividem-se em regional e troncular, conforme a região do trajeto e a topografia dos nervos abordados. • Técnica anestésica regional para maxila, no complexo maxilar, as técnicas anestésicas por bloqueio regional, podem ter acesso intra ou extrabucal. No acesso intrabucal a maxila oferece as vias vestibular e palatina. • As técnicas anestésicas para o palato recomendam uma maior abertura bucal e extensão cervical do pescoço do paciente. A cabeça poderá ser desviada em rotação lateral, para um lado ou para outro, favorecendo a visibilidade da região. A punção na fibromucosa pode ser dolorosa e, muitas vezes, a aplicação do anestésico tópico não será eficiente. A anestesia, por compressão no local, provoca uma isquemia, diminui a sensibilidade durante a introdução da agulha. Uma haste flexível de algodão embebida com analgésico tópico ou um objeto metálico rombo pode ser usado como meio de obter compressão • ANESTESIAS TERMINAIS INFILTRATIVAS: As anestesias terminal infiltrativas, são técnicas anestésicas pelas quais, por injeção, depositamos na pele ou mucosa (dependendo da via de acesso - intra ou extrabucal) uma certa quantidade de solução anestésica próxima às terminações nervosas livres, para obtermos a insensibilização de uma determinada área anatômica. - Se a via utilizada for a intrabucal, ela passa a se chamar anestesia terminal infiltrativa submucosa; caso contrário, de anestesia terminal infiltrativa subcutânea. - Quem primeiro aplicou a técnica de anestesia terminal infiltrativa foi John Jacob Posner. - Descrição da técnica: Consiste basicamente em puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha passe por ela e penetre até a região submucosa próxima à área de intervenção. A punção deverá ser feita de maneira rápida, com ou sem prévia anestesia terminal superficial, com o objetivo de evitar a dor provocada pela penetração da agulha. À medida que introduzimos a agulha, vamos injetando solução anestésica, para evitarmos a possível dor provocada pela introdução da solução. Esta, por possuir um PH ligeiramente ácido quando na sua forma iónica, é capaz, em determinados casos, de provocar alteração no meio gerando um estímulo com potencial suficientemente capaz de produzir dor. Quando aplicamos esta técnica com o objetivo de realizarmos exérese de uma lesão, ou quando pretendemosuma diminuição do sangramento cirúrgico da área da intervenção, podemos realizar várias punções ao redor da lesão, fazendo o que muitos autores denominam de anestesia em botão. • ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUPRA PERIOSTEAL: Consiste basicamente em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo. - Descrição da técnica: Com os dedos indicadores e polegar da mão esquerda distendemos o lábio do paciente para baixo e para fora, a fim de evidenciarmos o sulco do fundo de saco vestibular. Em seguida puncionamos a mucosa bucal no fundo de saco, na altura do dente que sofrerá a intervenção, e a introduzimos através da submucosa, de modo que o longo eixo do conjunto seringa-agulha esteja paralelo ao longo eixo do dente que sofrerá a intervenção. A agulha deverá penetrar até que sua ponta situe-se no mesmo nível que o ápice dentário, junto ao periósteo, porém sem tocá-lo. O bisel da agulha deverá estar voltado ao osso para que maior quantidade de solução anestésica seja depositada junto ao periósteo, portanto, junto ao tecido ósseo. Deposita-se então, 1 tubo de anestésico ou mais, dependendo do ato planejado, tempo e condições do paciente. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUBPERIOSTEAL: Nesta técnica o anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao tecido ósseo. Consiste basicamente em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao ápice dentário com inclinação tal que sua ponta atravesse o periósteo e atinja o osso. - Descrição da técnica: Com os dedos indicadores e polegar da mão esquerda distendemos o lábio do paciente para baixo e para fora, com a finalidade de evidenciarmos o sulco do fundo de saco vestibular. Em seguida, puncionamos a mucosa bucal no fundo de saco, na altura do dente que sofrerá a intervenção, de tal modo que o longo eixo do conjunto seringa-agulha esteja em 45 em relação ao longo eixo do dente que irá sofrer a intervenção. A agulha deverá penetrar até que sua ponta atravesse o periósteo, chegando até o osso, no mesmo nível do ápice dentário. O bisel da agulha deverá estar voltado para o osso a fim de que maior quantidade de solução anestésica seja depositada junto ao tecido ósseo. Deposita-se, então, 1 tubo de anestésico ou mais dependendo do ato planejado, tempo e condições do paciente. - Após curto período de latência, sobrevém a anestesia. A aplicação desta técnica sempre provocará dor quando do depósito da solução anestésica, isto porque o periósteo é um tecido altamente inervado e pela ausência de espaços anatômicos entre tecido ósseo e periósteo. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA INTRASEPTAL: é realizada por injeção no septo ósseo de dois dentes contíguos. a solução injetada rapidamente passa pela estrutura óssea esponjosa, avança pelos canalículos e lacunas ósseas, anestesiando as terminações nervosas livres que inervam o alvéolo, atingindo assim o ligamento periodontal. - descrição da técnica: consiste em se penetrar com a agulha pela papila gengival de modo que sua ponta penetre no septo ósseo entre dois dentes contíguos. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA INTRAÓSSEA: - É a técnica que tem como objetivo a anestesia da maxila ou da mandíbula, por meio do depósito do agente anestésico no osso medular (esponjoso) entre as corticais ósseas, tanto na maxila como na mandíbula. - Descrição da técnica: Inicialmente com uma broca penetra-se no osso até atingir sua parte central esponjosa. Em seguida, introduz-se a agulha e injeta-se o anestésico. Deve ser praticada pouco acima do ápice do dente de interesse, na sua porção distal ou mesial, a fim de se evitar lesões de raízes. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA PERIDENTAL: - Esta técnica foi preconizada por Herman Prinza sendo, ainda em nossos dias, muito utilizada. - Consiste em depositar o anestésico junto às fibras do ligamento periodontal, cuja microcirculação transporta facilmente o agente anestésico até o ápice dentário, pelo forame até a câmara pulpar. Nesse trajeto vai promovendo a insensibilização das terminações nervosas livres. - Descrição da técnica: Introduz-se a ponta da agulha entre o osso alveolar e a raiz dentária de modo que a mesma penetre no ligamento periodontal. Caso o paciente refira dor, injeta-se anestésico e, a seguir, mudamos o local de introdução da agulha de maneira a contornarmos todo o ligamento periodontal. A não referência de dor pelo paciente indica o sucesso da técnica. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA INTRAPULPAR: - Esta técnica tem com objetivo a anestesia direta da polpa dentária. - Descrição da técnica: Introduz-se a ponta da agulha dentro da polpa dentária exposta, procurando inseri-la, se possível, nos canais radiculares. O paciente refere, no momento da penetração e injeção, dor aguda, porém rápida e a insensibilização advém quase que instantaneamente. BLOQUEIOS REGIONAIS NA MAXILA. • ANESTESIA DOS NERVOS ALVEOLARES SUPERIORES POSTERIORES: Está técnica é também denominada de anestesia zigomática, pelo fato da agulha, para se obter a anestesia do nervo alveolar superior posterior, ter de penetrar na fossa zigomática de tal modo que sua ponta situe-se bem junto à parede posterior da tuberosidade da maxila. - Descrição da técnica: Inicialmente pedimos ao paciente que abra ligeiramente a boca. Essa manobra visa impedir que ao abrir totalmente a boca ocorra o deslocamento da apófise coronóide para a frente e para baixo, o que dificultaria o acesso à região de interesse. Com o dedo indicador da mão esquerda localizamos o processo zigomático alveolar, geralmente, situado na altura do primeiro molar superior. A seguir, movimentamos o dedo indicador de modo que sua polpa fique voltada e em contato com a superfície póstero- inferior da curva zigomático maxilar e a unha voltada para a face vestibular dos molares. Em seguida abaixamos ligeiramente a ponta do dedo, porém, mantendo sempre sua polpa em contato com a superfície do processo. • ANESTESIA DOS NERVOS ALVEOLARES SUPERIORES ANTERIOR E MÉDIO E DO NERVO INFRAORBITÁRIO: - Essa técnica, também chamada de anestesia infraorbitária, tem como objetivo promover a anestesia dos nervos alveolares superiores anterior e médio e do nervo infraorbitário, a mais ou menos 5 mm dentro do forame de mesmo nome, no qual a ponta da agulha deve penetrar. - Técnicas: Destacam-se três técnicas para o bloqueio dos nervos alveolares superiores médio e anterior e infra- orbitário, a saber: centro pupilar/ longo eixo do segundo pré molar superior, linhas do canto interno do olho/fundo de saco vestibular e linha incisiva/ápice do canino. - Descrição da técnica: Inicialmente traçamos uma linha imaginária paralela ao plano sagital mediano do paciente que passa pelo canto interno do olho. Em seguida, com o dedo indicar da mãe esquerda, palpamos o rebordo infraorbitário e localizamos o forame infraorbitário que situa a mais ou menos 0,5 cm sob o rebordo infra-orbitário e a cerca de 1 cm do canto interior do olho. Com o dedo polegar da mesma mão distendemos o lábio para fora e para cima de modo a visualizarmos o fundo do saco vestibular, e traçamos uma nova linha imaginária sobre o fundo do saco vestibular, de tal forma que ela seja perpendicular á primeira linha imaginária traçada (linha que passa sobre o canto interno do olho).
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