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AULA 02 - REVISÃO DE TÉCNICAS ANESTÉSICAS-convertido

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TÉCNICAS ANESTÉSICAS 
ANESTESICOS GRUPO AMIDA 
• Biotransformação no fígado 
• Excreção renal 
• Contraindicado em 
insuficiências cardíacas 
congestivas, insuficiência 
hepática e insuficiência renal 
• Metahemoglobinemia – 
prilocaína 
ortotoluidina 
 
VASOCONSTRITORES 
• Anestésicos locais injetáveis 
são vasodilatadores 
• Vasocontritores: reduzem fluxo 
sanguíneo local, retardam a 
absorção, reduz toxicidade, 
aumentam a duração, reduzem 
sangramento 
• simpaticomiméticos 
(catecolaminas): adrenalina e 
noradrenalina > naturais 
Isoproterenol e levonordefrina > 
sintéticas 
A Felipressina é um analogo 
sintético da 
vasopressina ( hormônio anti-
diurético ) 
CONTRA-INDICAÇÕES 
• VASOCONSTRITORES: 
Antidepressivos tricíclicos ( 
amitriptilina ) risco cirúrgico 
maior que asa iv 
hipertireoidismo gravidez ( 
felipressina é ocitotóxica ) 
 
CORRESPONDENTE A GRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todo tubete possui 1,8mL 
AULA 02 - REVISÃO DE TÉCNICAS ANESTÉSICAS LEONARDO DE 
SOUZA LIMA 
 
 
 
 
 
sendo assim a quantidade 
máxima de tubetes de lidocaína 
2% para uma pessoa de 70kg é 
de 8 tubetes. O valor máximo 
da quantidade de tubetes 
sempre deve ser arredondado 
para baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS BÁSICAS 
 
• ESCOLHA DA AGULHA 
• VERIFICAR FLUXO 
• TEMPERATURA DO TUBETE 
• POSICIONAR O PACIENTE 
• SECAR O TECIDO 
• APLICAR ANESTÉSICO 
TÓPICO 
• APOIO DE MÃO 
• TENSIONAR TECIDO 
• MANTER SERINGA FORA DA 
VISÃO DO PACIENTE 
• PUNTURA EM MUCOSA COM 
BISEL VOLTADO PARA O 
OSSO 
• INJETAR POUCAS GOTAS 
• AVANÇAR LENTAMENTE A 
AGULHA 
• ASPIRAR 
• INFILTRAR LENTAMENTE A 
SOLUÇÃO 
• RETIRAR A SERINGA 
LENTAMENTE 
• OBSERVAR O PACIENTE 
 
TÉCNICAS MAXILARES 
 
Supraperióstea (infiltrativa) 
• Intraligamentar 
• Intra-septal 
• Intra-óssea 
• Bloqueio de nervo: alveolar 
superior posterior alveolar 
superior médio alveolar superior 
anterior maxilar segunda 
divisão palatino maior (anterior) 
nasopalatino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INJEÇÃO MAXILAR 
• A seleção da técnica especifica 
a ser usada é determinada em 
grande parte pela natureza do 
tratamento a ser realizado 
• As técnicas são: 
1- Supraperiosteal (infiltração): 
recomendada para 
protocolos de tratamentos 
limitados 
2- • É a técnica de anestesia 
local usada mais 
frequentemente para a 
obtenção de anestesia pulpar 
nos dentes superiores. 
3- • Apesar de ser um 
procedimento bastante 
simples de realizar com 
sucesso, há algumas razões 
válidas para se usarem outras 
técnicas (ex: bloqueios 
regionais de nervo) sempre 
que houver mais de dois ou 
três dentes envolvidos no 
tratamento. 
4- • A INJEÇÃO 
SUPRAPERIOSTEAL é 
indicada sempre que os 
procedimentos 
odontológicos são 
confinados a uma área 
relativamente 
circunscrita seja na 
maxila ou na mandíbula. 
5- • Nervos anestesiados: Grandes 
ramos terminais de plexo 
dentário • Áreas anestesiadas: 
Toda região inervada pelos 
grandes ramos terminais desde 
plexo: polpa e área da raiz do 
dente, periósteo vestibular, 
tecido conjuntivo, membrana 
mucosa 
6- • Como é feita a técnica: - Uma 
agulha curta de calibre 25 ou 27 
é recomendada - Área de 
introdução: altura da prega 
muco vestibulares acima do ápice 
do dente a ser anestesiado - 
Área-alvo: região apical do dente 
a ser anestesiado. 
2- INJEÇÕES NO LIGAMENTO 
PERIODONTAL (LDP, 
intraligamentar): recomendada 
como auxiliar de outras técnicas ou 
para protocolos de tratamento 
limitado. 
3- INJEÇÃO INTRASSEPTAL: 
recomendada basicamente para 
técnicas cirúrgicas periodontais 
4- INJEÇÃO INTRACRISTA: 
recomendada para dentes 
isolados (basicamente molares 
inferiores), quando outras 
técnicas tiveram falhado. 
5- INJEÇÃO INTRAÓSSEA (IO): 
recomendada para dentes 
isolados (basicamente molares 
inferiores), quando outras 
técnicas tiverem falhado. 
6- BLOQUEIO DO NERVO 
ALVEOLAR SUPERIOR 
POSTERIOR (ASP): 
RECOMENDADA PARA 
TRATAMENTO DE ALGUNS 
DENTES MOLARES EM UM 
QUADRANTE. 
• Embora seja uma técnica muito 
bem-sucedida, estas incluem a 
extensão da anestesia produzida 
e o potencial de formação de 
hematoma. 
• O risco de uma complicação 
potencial também de ser 
considerado sempre que for 
usado o bloqueio do nervo (ASP) 
• A penetração da agulha muito 
distalmente pode produzir 
hematoma inestético temporário 
• Nervos anestesiados: Nervos 
alveolar superior posterior e seus 
ramos 
• Áreas anestesiadas: Polpa do 
terceiro, segundo e primeiro 
molares superiores 
• Como é feita a técnica - Uma 
agulha curta de calibre 25 é 
recomendada, embora seja mais 
fácil de dispor-se da agulha 
curta de calibre 27 que também 
é aceitável - Área de introdução: 
altura da prega mucovestibular 
acima do segundo molar - Área-
alvo: nervo posterior superior e 
medial á borda posterior da 
maxila - Pontos de referência: 
prega mucovestivular, 
tuberosidade da maxila e 
processo zigomático da maxila - 
Orientação do bisel: voltada para 
o osso durante a injeção. Caso o 
osso seja trocado 
acidentalmente, a sensação será 
menos desagradável. 
 
 
 
 
 
7- BLOQUEIO DO NERVO 
ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO 
(ASM): recomendada para 
tratamentos de pré-molares em 
um quadrante 
• Quando o bloqueio de nervo 
infraorbitário não produz anestesia 
pulpar distal do canino superior, 
está indicado o bloqueio do nervo 
ASM para procedimentos em pré-
molares e para raiz mesiovestibular 
do primeiro molar superior. 
Nervos anestesiados: Nervo 
alveolar superior médio e seus 
ramos 
• Áreas anestesiadas: Polpa do 
primeiro e segundo prémolares 
superiores e raiz mesiovestibular 
do primeiro molar superior. 
Tecidos periodontais vestibulares 
e osso sobre estes mesmos 
dentes. 
• Como é feita a técnica: - Uma 
agulha curta ou longa de calibre 
25 é recomendada embora seja 
mais fácil de dispor-se da 
agulha curta de calibre 27 que é 
perfeitamente aceitável. - Área 
de introdução altura da prega 
mucovestibular acima do 
segundo prémolar superior. - 
Área alvo: osso maxilar acima do 
ápice do segundo pré-molar. - 
Pontos de referência: prega 
mucovestibular acima do 
segundo prémolar. - Orientação 
do bisel voltado para o osso 
 
8- BLOQUEIO DO NERVO 
SUPERIOR ANTERIOR (ASA 
INFRAORBITÁRIA): 
recomendada para tratamento 
de dentes anteriores em um 
quadrante 
• Ela produz profunda anestesia 
pulpar e dos tecidos moles 
vestibulares, desde o incisivo 
central superior até os pré-
molares 
• Nervos anestesiados: alveolar 
superior anterior e Nervo 
infraorbitário ( pálpebra 
inferior, nasal lateral, labial 
superior) 
• Áreas anestesiadas: -Polpa do 
incisivo central superior até o 
canino superior do lado da 
injeção - Em cerca de 72% dos 
pacientes, as polpas dos pré-
molares superiores e a raízes 
mesiovestibular do primeiro 
molar - Tecido periodontal 
vestibular entre (labial) e o osso 
destes mesmo dentes - Pálpebra 
inferior, aspecto lateral do 
nariz, lábio superior 
Tecido periodontal vestibular 
entre (labial) e o osso destes 
mesmo dentes - Pálpebra 
inferior, aspecto lateral do 
nariz, lábio superior • Como é 
feita a técnica: - Uma agulha 
longa de calibre 25 é 
recomendada embora também 
se possa usar agulha curta de 
calibre 25 principalmente em 
crianças e adultos - Área de 
introdução: altura da prega 
mucovestibular diretamente 
sobre o primeiro pré-molar 
superior (nota: agulha pode ser 
introduzida na altura da prega 
mucovestibular, acima de 
qualquer dente, desde que o 
segundo pré-molar anterior até 
o incisivo central) – 
Área-Alvo: forame 
infraorbitária (abaixo de abaixo 
da incisura infraorbitária) - 
Pontos de referência: prega 
mucovestibular, incisura 
infraorbitária, forame 
infraorbitário9- BLOQUEIO DO NERVO 
MAXILAR (SEGUNDA DIVISÃO): 
recomendado para o 
tratamento vestibular palatino e 
pulpar extensos em um 
quadrante. 
 
10- BLOQUEIO DO NERVO 
PALATINO MAIOR (ANTERIOR): 
Recomendada para o tratamento 
dos tecidos moles e ósseos palatino 
distais ao canino em um quadrante 
• O bloqueio palatino maior é muito 
útil durante procedimentos 
odontológicos envolvendo os tecidos 
moles palatinos distais ao canino. 
• Volumes mínimos de solução 0,45 
a 0,6 ml produzem anestesia 
profunda dos tecidos moles e duros 
do palato. 
• Embora potencialmente 
traumático, o bloqueio do nervo 
palatino maior é menos traumático 
que o bloqueio do nervo 
nasopalatino, porque os tecidos que 
circundam o forame palatino 
maior acomodam melhor volume 
de solução depositada 
• Nervo anestesiado: Nervo palatino 
maior 
• Áreas anestesiadas: Tecidos moles 
imediatamente próximos a injeção 
Como é feita a técnica: - Uma 
agulha curta de calibre 27 é 
recomendada embora também 
se posso usar agulha curta de 
calibre 25 - Área de introdução: 
gengiva inserida 5 a 10 mm da 
margem gengival livre – 
Área-Alvo: tecidos gengivais 5 a 
10 milímetros da margem 
gengival livre. – 
Pontos de referência: tecido 
gengival no centro aproximado 
da área tratamento – 
Trajeto da introdução dos 
pontos: aproximadamente do 
local da injeção em um ângulo 
de 45 graus 
 
11- BLOQUEIO DO NERVO 
NASOPALATINO: recomendada 
para o tratamento dos tecidos 
moles e ósseos palatinos de 
canino a canino bilateralmente. 
 
 
 
 
12- BLOQUEIO DO NERVO 
ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO E 
ANTERIOR (ASMA): 
Recomendada para tratamento 
dos dentes anteriores, tecidos 
moles e ósseos palatinos, seus 
vestibulares extensos 
• Representa uma injeção de 
bloqueio do nervo maxilar 
recentemente descrita Friedman e 
Hochman em 1997 
• Esta técnica promove a anestesia 
pulpar em múltiplos dentes 
superiores (incisivos, caninos e pré-
molares) a partir de um único local 
da injeção. 
• O local de injeção é o palato duro 
na metade do caminho ao longo de 
uma linha imaginária conectando a 
sutura palatina mediana á margem 
gengival livre 
• A localização da linha é no ponto 
de contato entre o primeiro e o 
segundo pré-molar 
• Nervos anestesiados: nervo ASA, 
nervo ASM, quando presente, plexo 
nervoso dentinário subneural dos 
nervos alveolar superior médio e 
anterior 
• Áreas anestesiadas: anestesia 
pulpar dos incisivos, caninos e pré-
molares superiores, gengiva 
inserida 
vestibular destino destes 
mesmos dentes, tecido palatino 
inserido desde a linha média até 
a margem gengival livre dos 
dentes associados. 
• Como é feita a técnica: - 
Embora seja recomendado uma 
agulha curta de calibre 27 os 
autores dos artigos do bloqueio 
do nervo ASMA recomenda o 
uso de uma agulha extra curta 
calibre 30. - Área de 
introdução: no palato duro na 
metade do caminho ao longo de 
uma linha imaginária 
conectando a sutura palatina 
mediana a mais de gengival livre 
a localização da linha é no ponto 
de contato entre o primeiro e o 
segundo pré-molar - Área alvo: 
osso palatino no local da injeção 
- Pontos de referência: o ponto 
de interseção na metade do 
caminho ao longo de uma linha 
da sutura palatina mediana a 
margem gengival livre 
interseccionando o ponto do 
contato entre o primeiro e 
segundo pré-molar. - 
Orientações do bisel: O bisel da 
agulha é colocado contra o 
epitélio. A agulha tipicamente 
segurada e um ângulo de 45° 
com o palato. 
 
13-BLOQUEIO DO NERVO 
ALVEOLAR SUPERIOR 
ANTERIOR ABORDAGEM 
PALATINA (P-ASA): 
recomendada para tratamento 
dos dentes anterossuperiores, 
seus tecidos palatinos moles e 
ósseos. 
 
14- BLOQUEIO DO NERVO 
MAXILAR 
O bloqueio do nervo maxilar (ou 
segunda divisão) é um método 
eficaz para produzir anestesia 
profunda de uma hemimaxilar. 
• É útil em procedimentos que 
envolvem quadrantes em 
odontologia, em procedimentos 
cirúrgicos extensos. 
• Duas abordagens são 
apresentadas aqui. Ambas são 
eficazes e o autor não tem 
preferência por nenhuma delas. 
As principais dificuldades na 
abordagem no canal palatino 
maior ocorrem na localização do 
canal e na sua transposição 
bem- sucedida. A principal 
dificuldade na abordagem da 
tuberosidade alta é a grande 
incidência de hematoma. 
• Nervos anestesiados: Divisão 
maxilar do nervo trigêmeo 
• Áreas anestesiadas: Anestesia 
pulpar dos dentes superiores no 
lado do bloqueio, periósteo 
vestibular e osso sobrejacente a 
esses dentes , tecidos moles e 
osso do palato duro e parte do 
palato mole, medialmente a 
linha média, pele da pálpebra 
inferior, lado do nariz, bochecha 
e lábio superior. 
• Como é feita a técnica - Uma 
agulha longa de calibre 25 é 
recomendada - Área de 
introdução: tecidos moles 
palatinos diretamente sobre o 
forame palatino maior – 
Área-Alvo: o nervo maxilar, no 
ponto em que atravessa a fossa 
pterigopalatina agulha atravessa 
o canal palatino maior para 
alcançar a fossa pterigopalatina 
- Pontos de referência: forame 
palatino maior, junção do 
processo alveolar maxilar e o 
osso palatino - Orientações do 
bisel: voltado para os tecidos 
moles palatinos. 
 
INJEÇÃO MANDIBULAR 
 
1- BLOQUEIO DO NERVO 
ALVEOLAR INFERIOR 
• Só é necessário um bloqueio 
suplementar (nervo bucal), se 
for preciso anestesia dos tecidos 
moles na região posterior da 
boca 
• Pode ser necessário uma 
injeção no ligamento 
periodontal quando partes 
isoladas de dentes inferiores 
(geralmente a raiz mesial do 
primeiro molar inferior) 
permanecerem sensíveis ao 
bloqueio bem sucedido do nervo 
alveolar inferior do nervo 
alveolar inferior. 
• Nervos anestesiados: alveolar 
inferior, ramo da divisão 
posterior do nervo mandibular, 
incisivo, martiniano, lingual 
Áreas anestesiados: dentes 
inferiores até a linha média 
• Como é feita a técnica: - 
Recomenda-se o uso de uma 
agulha longa de calibre 25 para 
o paciente adulto – 
Área de introdução dois pontos 
da face medial do ramo 
mandibular, na interseção de 
duas linhas: uma horizontal 
representando a altura da 
injeção e a outra vertical 
representando o plano anterior 
posterior da injeção – 
Área ao nervo alveolar inferior, 
no ponto em que desce em 
direção ao forame mandibular, 
mas antes de entrar no forame 
- Ponto de referência: incisura 
coronoide (maior concavidade 
na borda anterior do ramo), 
rafe pterigomandibular, plano 
oclusal dos dentes posteriores 
inferiores. - Orientações do bisel: 
menos importantes que outros 
bloqueios do nervo, porque 
agulha se aproxima do nervo 
alveolar inferior quase um 
ângulo reto. 
 
2- BLOQUEIO DO NERVO 
BUCAL 
Sua anestesia não é necessária 
na maioria dos procedimentos 
odontológicos restauradores 
• O nervo bucal é responsável 
pela inervação sensitiva dos 
tecidos moles vestibulares 
adjacentes apenas aos molares 
inferiores. 
• A única indicação de 
administração do bloqueio do 
nervo bucal é quando se 
considera manipulação destes 
tecidos e remoção de tártaro ou 
curetagem, uso de grampo para 
isolamento absoluto dos tecidos 
moles, remoção de cárie 
subgengivais, preparo de dente 
subgengival, colocação de fio de 
retração gengival e colocação de 
matriz. 
• Nervos anestesiados: Bucal 
(ramo da divisão anterior do 
nervo mandibular). 
• Área anestesiada: Tecidos 
moles e periósteo bucal até os 
dentes molares inferiores. 
• Como é feita a técnica: - 
Recomenda-se o uso de uma 
agulha de calibre 25. Esta é 
usada com maior frequência 
porque o bloqueio do nervo bucal 
geralmente administrado 
imediatamente após o BNAI. 
Também pode ser usado uma 
agulha longa de calibre 27. - 
Agulha longa é recomendado 
devido ao o local da injeção 
posterior, não a profundidade 
de introdução do tecido (que é 
mínima). – 
Área de introdução:membrana 
mucosa distal e vestibular até o 
dente molar mais distal no arco. 
- Área-Alvo: nervo bucal no 
ponto que passa sobre a borda 
anterior do ramo - Pontos de 
referência: molares inferiores, 
prega mucovestibular. - 
Orientações do bisel voltado 
para o osso durante a injeção. 
 
3- BLOQUEIO DO NERVO 
MANDIBULAR A TÉCNICA DE 
GOWGATES 
A anestesia bem-sucedida dos 
dentes e dos tecidos moles 
mandibulares é mais difícil que 
anestesia das estruturas e 
maxilares • Nervos anestesiados: 
alveolar inferior, mentoniano, 
incisivos, lingual, milo-hióideo, 
auriculotemporal, bucal (em 
75% dos pacientes) 
• Áreas anestesiadas: dentes 
inferiores até a linha média., 
mucoperiósteo e mucosa 
vestibular no lado da injeção, 
dois terços anteriores da língua 
e assoalho da cavidade oral, 
tecidos moles linguais e 
periósteo, corpo da mandíbula, 
porção inferior do ramo, pele 
sobre o zigoma, porção posterior 
da bochecha e região temporal. 
• Como é feita a técnica: - 
Recomenda-se o uso de uma 
agulha longa de calibre 25. - 
Área de introdução: mucosa na 
face mesial do ramo 
mandibular, em uma linha que 
vai na incisura Intertragus até o 
ângulo da boca, imediatamente 
distal ao segundo molar superior 
 
 
 
4- BLOQUEIO MANDIBULAR 
COM A BOCA FECHADA DE 
VAZIRANI-AKINOSI 
Em 1977 o Dr. Joseph Acinos 
relatou uma técnica com a boca 
fechada para anestesia 
mandibular. 
• Embora essa técnica pode ser 
pode ser usada sempre que 
forma desejada anestesia 
mandibular, sua indicação 
básica e abertura mandibular 
limitada que impede outras 
técnicas de injeção mandibular. 
• Nervos anestesiados: alveolar 
inferior, incisivos, mentoniano, 
lingual, milo-hióideo 
• Áreas anestesiadas: dentes 
mandibulares até a linha média, 
corpo da mandíbula e porção 
inferior do ramo, mucoperiósteo 
vestibular e mucosa na frente do 
forame Mentoniano, dois terços 
anteriores da língua e assoalho 
da cavidade oral, tecidos moles 
linguagens e periósteo (nervo 
lingual) • Como é feita a técnica: 
? 
 
5- BLOQUEIO DO NERVO 
MENTONIANO • o nervo 
mentoniano é responsável pela 
inervação sensitiva dos tecidos 
moles vestibulares situados 
anteriores ao forame e dos 
tecidos moles do lábio inferior e 
do mento no lado da injeção 
• Na maioria dos procedimentos 
odontológicos há pouquíssimos 
indicações do bloqueio do nervo 
mentoniano, e é usado 
basicamente para 
procedimentos nos tecidos moles 
da boca com sutura de 
laceração, e a biópsia. Sua taxa 
de sucesso é de quase 100% 
devido à facilidade do acesso ao 
nervo. 
• Nervos anestesiados: 
mentoniano, um ramo terminal 
do nervo alveolar inferior 
Áreas anestesiadas: mucosa da 
boca anterior ao forame 
mentoniano (ao redor do 
segundo prémolar) até a linha 
média e pele do lábio superior e 
mento • Como é feita a técnica: 
- Recomenda-se o uso de agulha 
curta de calibre 25 às 27. - 
Áreas de introdução: prega 
mucovestibular no forame 
mentoniano ou imediatamente 
anterior a ele. - Área-Alvo: 
Nervo Mentoniano, quando sai 
do forame Mentoniano 
(geralmente localizado entre os 
após dos primeiros e dos 
segundos prémolares) - Pontos 
de referência: pré-molares 
inferiores e prega 
mucovestibular - Orientações do 
bisel: voltado para o osso 
durante a injeção 
 
6- BLOQUEIO DO NERVO 
INCISIVO 
O nervo incisivo segue 
anteriormente no canal incisivo, 
quando sendo responsável pela 
inervação sensitiva daqueles 
dentes localizado anteriormente 
ao forame mentoniano 
• Os pré-molares, os caninos e 
os incisivos laterais e centrais, 
incluindo os tecidos moles da 
boca e osso, são anestesiados 
quando se faz o bloqueio do 
nervo incisivo. 
• Nervos anestesiados: 
Mentoniano e incisivos 
• Área anestesiada.: mucosa 
vestibular anterior ao forame 
mentoniano, do segundo pré-
molar até a linha média, lábio 
inferior e pele do mento, fibras 
nervosas fibras nervosas 
pulpares para os prémolares, 
caninos e incisivos 
• Como é feita a técnica - 
Recomenda-se usar agulha 
curta de calibre 25 (embora 
uma agulha curta calibre 27 
seja mais comumente usada a 
perfeitamente aceitável) 
- Área de introdução: prega 
mucovestibular no forame 
mentoniano ou imediatamente 
anterior a ele. 
- Área-Alvo: forame 
Mentoniano, através do qual 
nervo mentoniano sai e no qual 
está localizado o nervo incisivo. 
- Pontos de referências: pré-
molares inferiores e prega 
mucovestibular. - Orientação do 
bisel: voltado para o osso 
durante a injeção 
 
 
ANESTESIAS TERMINAIS 
INFILTRATIVAS 
As técnicas anestésicas 
terminais atuam o extremo 
distal do nervo, ou seja, no seu 
trajeto mais superficial, na zona 
receptora dos estímulos. Pode 
ser classificada como tópica ou 
superficial e infiltrativa. 
• A anestesia terminal tópica ou 
superficial resulta da ação de 
substancias anestésica na forma 
de pomada, creme ou gel 
aplicado sobre a superfície da 
pele e da mucosa. Na cavidade 
bucal, exige-se previa 
antissepsia e secagem do local, e 
pode ser realizada com haste 
flexível de algodão, ou gaze 
esterilizado. • Esse tipo de 
anestesia é indicado para 
insensibilização previa da 
mucosa, na punção anestésica, 
realização de tomadas 
radiográficas, algumas remoções 
de sutura, higienização de 
feridas, exodontias de dentes 
decíduos com inserção gengival, 
ou mesmo punção de abcessos 
superficiais. 
• As técnicas anestésicas por 
bloqueio dividem-se em regional 
e troncular, conforme a região 
do trajeto e a topografia dos 
nervos abordados. 
• Técnica anestésica regional 
para maxila, no complexo 
maxilar, as técnicas anestésicas 
por bloqueio regional, podem ter 
acesso intra ou extrabucal. No 
acesso intrabucal a maxila 
oferece as vias vestibular e 
palatina. 
• As técnicas anestésicas para o 
palato recomendam uma maior 
abertura bucal e extensão 
cervical do pescoço do paciente. 
A cabeça poderá ser desviada 
em rotação lateral, para um 
lado ou para outro, favorecendo 
a visibilidade da região. A 
punção na fibromucosa pode ser 
dolorosa e, muitas vezes, a 
aplicação do anestésico tópico 
não será eficiente. A anestesia, 
por compressão no local, 
provoca uma isquemia, diminui 
a sensibilidade durante a 
introdução da agulha. Uma 
haste flexível de algodão 
embebida com analgésico tópico 
ou um objeto metálico rombo 
pode ser usado como meio de 
obter compressão 
 
• ANESTESIAS TERMINAIS 
INFILTRATIVAS: 
As anestesias terminal 
infiltrativas, são técnicas 
anestésicas pelas quais, por 
injeção, depositamos na pele ou 
mucosa (dependendo da via de 
acesso - intra ou extrabucal) 
uma certa quantidade de 
solução anestésica próxima às 
terminações nervosas livres, 
para obtermos a insensibilização 
de uma determinada área 
anatômica. - Se a via utilizada 
for a intrabucal, ela passa a se 
chamar anestesia terminal 
infiltrativa submucosa; caso 
contrário, de anestesia terminal 
infiltrativa subcutânea. - Quem 
primeiro aplicou a técnica de 
anestesia terminal infiltrativa 
foi John Jacob Posner. - 
Descrição da técnica: Consiste 
basicamente em puncionar a 
mucosa, fazendo com que a 
ponta da agulha passe por ela e 
penetre até a região submucosa 
próxima à área de intervenção. 
A punção deverá ser feita de 
maneira rápida, com ou sem 
prévia anestesia terminal 
superficial, com o objetivo de 
evitar a dor provocada pela 
penetração da agulha. À medida 
que introduzimos a agulha, 
vamos injetando solução 
anestésica, para evitarmos a 
possível dor provocada pela 
introdução da solução. Esta, por 
possuir um PH ligeiramente 
ácido quando na sua forma 
iónica, é capaz, em 
determinados casos, de provocar 
alteração no meio gerando um 
estímulo com potencial 
suficientemente capaz de 
produzir dor. Quando aplicamos 
esta técnica com o objetivo de 
realizarmos exérese de uma 
lesão, ou quando pretendemosuma diminuição do 
sangramento cirúrgico da área 
da intervenção, podemos 
realizar várias punções ao redor 
da lesão, fazendo o que muitos 
autores denominam de 
anestesia em botão. 
 
• ANESTESIA TERMINAL 
INFILTRATIVA SUPRA 
PERIOSTEAL: 
Consiste basicamente em se 
puncionar a mucosa, fazendo 
com que a ponta da agulha 
penetre até a região submucosa, 
junto ao periósteo, mas sem 
atingi-lo ou penetrá-lo. - 
Descrição da técnica: Com os 
dedos indicadores e polegar da 
mão esquerda distendemos o 
lábio do paciente para baixo e 
para fora, a fim de 
evidenciarmos o sulco do fundo 
de saco vestibular. Em seguida 
puncionamos a mucosa bucal no 
fundo de saco, na altura do 
dente que sofrerá a intervenção, 
e a introduzimos através da 
submucosa, de modo que o longo 
eixo do conjunto seringa-agulha 
esteja paralelo ao longo eixo do 
dente que sofrerá a intervenção. 
A agulha deverá penetrar até 
que sua ponta situe-se no 
mesmo nível que o ápice 
dentário, junto ao periósteo, 
porém sem tocá-lo. O bisel da 
agulha deverá estar voltado ao 
osso para que maior quantidade 
de solução anestésica seja 
depositada junto ao periósteo, 
portanto, junto ao tecido ósseo. 
Deposita-se então, 1 tubo de 
anestésico ou mais, dependendo 
do ato planejado, tempo e 
condições do paciente. 
 
ANESTESIA TERMINAL 
INFILTRATIVA 
SUBPERIOSTEAL: 
Nesta técnica o anestésico é 
depositado sob o periósteo, junto 
ao tecido ósseo. Consiste 
basicamente em se puncionar a 
mucosa, fazendo com que a 
ponta da agulha penetre até a 
região submucosa, junto ao 
ápice dentário com inclinação 
tal que sua ponta atravesse o 
periósteo e atinja o osso. - 
Descrição da técnica: Com os 
dedos indicadores e polegar da 
mão esquerda distendemos o 
lábio do paciente para baixo e 
para fora, com a finalidade de 
evidenciarmos o sulco do fundo 
de saco vestibular. Em seguida, 
puncionamos a mucosa bucal no 
fundo de saco, na altura do 
dente que sofrerá a intervenção, 
de tal modo que o longo eixo do 
conjunto seringa-agulha esteja 
em 45 em relação ao longo eixo 
do dente que irá sofrer a 
intervenção. A agulha deverá 
penetrar até que sua ponta 
atravesse o periósteo, chegando 
até o osso, no mesmo nível do 
ápice dentário. O bisel da agulha 
deverá estar voltado para o osso 
a fim de que maior quantidade 
de solução anestésica seja 
depositada junto ao tecido ósseo. 
Deposita-se, então, 1 tubo de 
anestésico ou mais dependendo 
do ato planejado, tempo e 
condições do paciente. - Após 
curto período de latência, 
sobrevém a anestesia. A 
aplicação desta técnica sempre 
provocará dor quando do 
depósito da solução anestésica, 
isto porque o periósteo é um 
tecido altamente inervado e 
pela ausência de espaços 
anatômicos entre tecido ósseo e 
periósteo. 
 
ANESTESIA TERMINAL 
INFILTRATIVA INTRASEPTAL: 
é realizada por injeção no septo 
ósseo de dois dentes contíguos. a 
solução injetada rapidamente 
passa pela estrutura óssea 
esponjosa, avança pelos 
canalículos e lacunas ósseas, 
anestesiando as terminações 
nervosas livres que inervam o 
alvéolo, atingindo assim o 
ligamento periodontal. - 
descrição da técnica: consiste 
em se penetrar com a agulha 
pela papila gengival de modo 
que sua ponta penetre no septo 
ósseo entre dois dentes 
contíguos. 
 
ANESTESIA TERMINAL 
INFILTRATIVA INTRAÓSSEA: 
- É a técnica que tem como 
objetivo a anestesia da maxila ou 
da mandíbula, por meio do 
depósito do agente anestésico no 
osso medular (esponjoso) entre 
as corticais ósseas, tanto na 
maxila como na mandíbula. - 
Descrição da técnica: 
Inicialmente com uma broca 
penetra-se no osso até atingir 
sua parte central esponjosa. Em 
seguida, introduz-se a agulha e 
injeta-se o anestésico. Deve ser 
praticada pouco acima do ápice 
do dente de interesse, na sua 
porção distal ou mesial, a fim de 
se evitar lesões de raízes. 
 
ANESTESIA TERMINAL 
INFILTRATIVA PERIDENTAL: 
- Esta técnica foi preconizada 
por Herman Prinza sendo, 
ainda em nossos dias, muito 
utilizada. - Consiste em 
depositar o anestésico junto às 
fibras do ligamento periodontal, 
cuja microcirculação transporta 
facilmente o agente anestésico 
até o ápice dentário, pelo 
forame até a câmara pulpar. 
Nesse trajeto vai promovendo a 
insensibilização das terminações 
nervosas livres. - Descrição da 
técnica: Introduz-se a ponta da 
agulha entre o osso alveolar e a 
raiz dentária de modo que a 
mesma penetre no ligamento 
periodontal. Caso o paciente 
refira dor, injeta-se anestésico 
e, a seguir, mudamos o local de 
introdução da agulha de 
maneira a contornarmos todo o 
ligamento periodontal. A não 
referência de dor pelo paciente 
indica o sucesso da técnica. 
 
ANESTESIA TERMINAL 
INFILTRATIVA INTRAPULPAR: 
- Esta técnica tem com objetivo 
a anestesia direta da polpa 
dentária. - Descrição da técnica: 
Introduz-se a ponta da agulha 
dentro da polpa dentária 
exposta, procurando inseri-la, 
se possível, nos canais 
radiculares. O paciente refere, 
no momento da penetração e 
injeção, dor aguda, porém 
rápida e a insensibilização 
advém quase que 
instantaneamente. 
 
 
 
 
 
BLOQUEIOS REGIONAIS NA 
MAXILA. • ANESTESIA DOS 
NERVOS ALVEOLARES 
SUPERIORES POSTERIORES: 
 
Está técnica é também 
denominada de anestesia 
zigomática, pelo fato da agulha, 
para se obter a anestesia do 
nervo alveolar superior 
posterior, ter de penetrar na 
fossa zigomática de tal modo 
que sua ponta situe-se bem 
junto à parede posterior da 
tuberosidade da maxila. - 
Descrição da técnica: 
Inicialmente pedimos ao 
paciente que abra ligeiramente a 
boca. Essa manobra visa impedir 
que ao abrir totalmente a boca 
ocorra o deslocamento da 
apófise coronóide para a frente 
e para baixo, o que dificultaria o 
acesso à região de interesse. Com 
o dedo indicador da mão 
esquerda localizamos o processo 
zigomático alveolar, geralmente, 
situado na altura do primeiro 
molar superior. A seguir, 
movimentamos o dedo 
indicador de modo que sua 
polpa fique voltada e em contato 
com a superfície póstero-
inferior da curva zigomático 
maxilar e a unha voltada para a 
face vestibular dos molares. Em 
seguida abaixamos ligeiramente 
a ponta do dedo, porém, 
mantendo sempre sua polpa em 
contato com a superfície do 
processo. 
 
• ANESTESIA DOS NERVOS 
ALVEOLARES SUPERIORES 
ANTERIOR E MÉDIO E DO 
NERVO INFRAORBITÁRIO: - Essa 
técnica, também chamada de 
anestesia infraorbitária, tem 
como objetivo promover a 
anestesia dos nervos alveolares 
superiores anterior e médio e do 
nervo infraorbitário, a mais ou 
menos 5 mm dentro do forame 
de mesmo nome, no qual a 
ponta da agulha deve penetrar. 
- Técnicas: Destacam-se três 
técnicas para o bloqueio dos 
nervos alveolares superiores 
médio e anterior e infra-
orbitário, a saber: centro 
pupilar/ longo eixo do segundo 
pré molar superior, linhas do 
canto interno do olho/fundo de 
saco vestibular e linha 
incisiva/ápice do canino. - 
Descrição da técnica: 
Inicialmente traçamos uma 
linha imaginária paralela ao 
plano sagital mediano do 
paciente que passa pelo canto 
interno do olho. Em seguida, 
com o dedo indicar da mãe 
esquerda, palpamos o rebordo 
infraorbitário e localizamos o 
forame infraorbitário que situa 
a mais ou menos 0,5 cm sob o 
rebordo infra-orbitário e a 
cerca de 1 cm do canto interior 
do olho. Com o dedo polegar da 
mesma mão distendemos o lábio 
para fora e para cima de modo 
a visualizarmos o fundo do saco 
vestibular, e traçamos uma nova 
linha imaginária sobre o fundo 
do saco vestibular, de tal forma 
que ela seja perpendicular á 
primeira linha imaginária 
traçada (linha que passa sobre o 
canto interno do olho).

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