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RESENHA CRITÍCA - PROF ELSON

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INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO PROGRAMUS
LICENCIATURA PLENA E PEDAGOGIA
NEILA BATISTA BRABO MARTINS
NAYRA PAULA MORAES
LUANA COLINA PEREIRA DA COSTA
JOSIANE AZEVEDO DOS SANTOS
SINEIA MATOS SILVA
RESENHA CRÍTICA
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA GESTÃO ESCOLAR
MUANÁ – PARÁ
2020
NEILA BATISTA BRABO MARTINS
NAYRA PAULA MORAES
LUANA COLINA PEREIRA DA COSTA
JOSIANE AZEVEDO DOS SANTOS
SINEIA MATOS SILVA
RESENHA CRÍTICA
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA GESTÃO ESCOLAR
Resenha crítica apresentado ao Instituto Superior de Programus como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Princípios e Métodos de Gestão Escolar. 
Sob a coordenação do Prof. Me. Elson Malato. 
MUANÁ – PARÁ
2020
RESENHA CRÍTICA
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA GESTÃO ESCOLAR
Neila Batista Brabo Martins[footnoteRef:1] [1: Licencianda em pedagogia plena pelo Instituto de Educação Superior Programus - neilabrabo366@hotmail.com ] 
Nayra Paula Moraes[footnoteRef:2] [2: Licencianda em pedagogia plena pelo Instituto de Educação Superior Programus –nayrapm@gmail.com 
 3 Licencianda em pedagogia plena pelo Instituto de Educação Superior Programus –lucarolim@gmail.com
 4 Licencianda em pedagogia plena pelo Instituto de Educação Superior Programus –josianesantos@gmail.com
 5 Licencianda em pedagogia plena pelo Instituto de Educação Superior Programus –neia_matos@hotmail.com] 
Luana Carolina Pereira da Costa3
Josiane Azevedo dos Santos4
Sineia Matos Silva5
ALEXANDRINO, Ludimila Maria Calado. Princípios e métodos da Gestão Escolar. 1ª ed. Água Branca; Isepro – Cursos de Graduação, 2019. 85p.
Alexandrino reuniu seis (06) obras dos seguintes autores: Janete Maria Lins de Azevedo, José Carlos Libâneo, Carlos Alberto Jamil Cury, Naura Syria Carapeto Ferreira, Ilma Passos Alencastro Veiga, Heloísa Luck, onde todos irão falar sobre os seguintes pontos: Trabalho Pedagógico do Espaço e Organização do Tempo; Os Conselhos de Educação e a Gestão dos Sistemas; Gestão democrática da Educação: Resignificando Conceitos e Possibilidades; As Transformações Técnico-Científicas, Os Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, A Perspectiva multicultural no Projeto Político Pedagógico; Indicadores para a qualidade na gestão escolar e o Papel dos Profissionais do Magistério e dos Movimentos Associativos na Organização do Sistema de Ensino e na Organização Escola, nesses termos, seus enfoques no Brasil ao longo da história, e o surgimento da ideia da especificidade da natureza do trabalho pedagógico e a necessidade de uma administração também específica. Em seguida levanta ainda que os princípios de auto - organização do trabalho, através das lutas históricas. 
Segundo a autora por meio de uma abordagem histórica em que se destacam marcos da politica educacional, procura-se demonstrar como o tratamento da questão educacional tem sido sempre condicionado pelos valores autoritários e que se incrustaram em nossa cultura desde os tempos coloniais. O Brasil, tal como outras realidades, a questão educacional emerge como um tema socialmente problematizado ao bojo da própria estruturação do Estado-Nação. Para tanto, a primeira Constituição, de 1824, pode ser tomada como indicadora do referencial normativo que então se implantava. 
Considerando-se que o analfabetismo atingia cerca de 80% da população, e que os analfabetos são representados como incapazes, virulentos, inertes e improdutivos pode-se concluir que esta era a imagem que se fazia da maior parte da população brasileira. É possível dizer que entre os anos 30 e a promulgação da LDB, estabeleceram os dispositivos legais e as normas básicas que permitiriam a regulação do Estado, em nível nacional, sobre o setor educação. O otimismo pedagógico caracterizou-se pela ênfase nos aspectos qualitativos da educação nacional, pregando a melhoria das condições didáticas e pedagógicas das escolas. Tal otimismo surgiu nos anos 20 e alcançou a apogeu nos anos 30 do século XX.
 A desobrigação do Estado na área educacional apresenta-se atualmente, com intensidade, no ensino superior. Na educação básica, orientando até mesmo organismos internacionais como Banco Mundial, o Estado deve atender o ensino público, uma vez que esse nível de educação é considerado imprescindível na organização do trabalho.
Os conselhos de educação e a gestão dos sistemas no Brasil, conta com um grande número de leis e outras normatizações provindas da área federal, da área estadual e municipal. Esse sistema legal se afirma desde diretrizes curriculares até financiamentos e fontes de recursos. Inúmeros fenômenos sociais passam a disputar cena, tais como surgimento de novos postos de trabalho, perda de outros, novos grupos organizados e arrefecimento de outros, novas tendências políticas e grande diversificação institucional e com isso, o próprio sistema educacional se complexifica e se diversifica. Um elemento constante dessa complexificação é a gestão desde a dos sistemas até a das unidades escolares.
A existência desses conselhos de acordo com as leis existentes não é a de serem órgãos burocráticos cartoriais engessadores da dinamicidade dos profissionais e administradores da educação ou da autonomia dos sistemas. Sua linha de frente, é dentro da relação Estado Sociedade, está a serviço das finalidades maiores da educação e cooperar com o zelo da aprendizagem das escolas brasileiras. 
Então os conselhos de educação colocam-se como órgãos de deliberação grupal na estrutura de gestão dos sistemas de ensino. Na verdade eles antecederam a organização dos sistemas de ensino como idealizados hoje.
O atual Conselho Nacional de Educação criado pela Lei 9.131/95, teve sua confirmação na Lei 9.394/96 (art. 9 § 1º). De um ponto de vista realista, pode-se dizer que os Conselhos de Educação estão presentes em todos os Estados e Distrito Federal. Já sua criação entre os mais de 5.500 municípios do país está se ocorrendo progressivamente.
No Brasil, nos anos 20 e 30, os Conselhos ganharam uma dimensão técnica que nem sempre se pautou pela democracia. O problema é que nessas duas décadas, a busca de uma sociedade planejada seja pela via do planejamento central, seja pela via Keynesiana significou muitas vezes uma visão tecnicista aliada a uma secundarização da democracia.
Os Conselhos ganharam uma dimensão técnica que nem sempre se pautou pela a democracia, por mais que uma cultura de conselhos de educação impregne seus atos, a expectativa hoje é de que devem conter em alto grau a dinâmica da participação da abertura do diálogo. 
Aos Conselhos de Educação e aos Conselhos de Controle Social, cabe a eles trilhar a via de mão dupla que vai do Estado a sociedade e desta para aquele. Aos Conselhos Escolares cabe aprofundar a busca da qualidade dos estabelecimentos e palmear o caminho que vai da comunidade a escola e vice-versa, dentro de suas atribuições, a busca incessante do diálogo entre Estado e todos os setores pertencentes, interessados e compromissados com a qualidade da educação escolar no nosso país.
A autora afirma que o assunto gestão escolar está intimamente ligado com a socialização da criança, do jovem e o adulto, ou seja, com a formação e desenvolvimento humano. 
Afirma também que a escola é um lugar de orientações e regras de modo geral. 
Aponta seis princípios que seriam fundamentais para que a escola esteja inseridas em seu papel respeitando a gestão democrática da educação. 
A autora também fala que se a gestão for boa, implicará em boas oportunidades para quem está voltada. Ao contrário, e a gestão não for boa, resultará em maus resultados, para aqueles que estão sobre seus cuidados e que a gestão democrática deve acompanhar as constantes transformações na sociedade do conhecimento. 
Ela explica que essas transformações exigem da gestão da educação e de seus educadores a função de traduzir as determinações do mundo atual, traduzir em conteúdo que busquem formações humanas e mais cidadã que sejam capazes de dar conta de novos desafios que virão. 
Relata tambémsobre o termo ideia como ponto de decisão deliberativa, pois, como afirma o filósofo Kant, que todas as pessoas defendem sua ideia de forma individual, porque a sua visão e no mundo neoliberalista em que vivemos, isso é que causa as discordância e os conflitos. 
Já quando a ideia é debatida de forma democrática, no contexto escolar, sendo deliberado por todos os gestores, conseguiremos construir de fato, as ideias que irão transformar para melhor o ambiente e o convívio escolar de todos. Pois, quando todos nós damos as mãos construímos um mundo melhor. 
 A nova LDB estabelece que os custos mínimo por aluno deverá ser capaz de assegurar ensino de qualidade. O Brasil tem aplicado anualmente na educação cerca de 3% do produto interno bruto que é a soma das riquezas nele produzidas. Isto é a falta de pagamentos dos impostos e do conhecimento do Poder Público, o qual embora disponha de mecanismo para evitar tal perda, pouco ou nada tem feito nesse sentido. Certas isenções podem gerar empregos, possibilitando que a renda circule e ocorra a arrecadação de maior volume de impostos. A verdade é que o imposto que os pobres pagam acaba sendo percentualmente maior do que o pago pelos ricos, em consequência de sua menor condição financeira. Os impostos pagos são federais, estaduais e municipais. Parte dos impostos federais volta aos estados – o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Trinta por cento de 18% que o governo federal deve aplicar na manutenção e no desenvolvimento do ensino fundamental e na erradicação do analfabetismo, o que representa um descaso total por parte das “elites” com os menos favorecidos, com base nesses percentuais, o Brasil investe pouco demais na educação, e com isso desmotiva a população em querer ingressar em um nível superior, ficando a população estagnado com “esmolas” que o governo oferece. 
Para Alexandrino, a perspectiva multicultural no projeto político pedagógico para que a escola possa exercer suas incumbências definidas pela legislação, ela deverá ser estatal quanto ao funcionamento, democrática quanto à gestão e pública quanto à destinação. Para a construção do projeto político-pedagógico, devemos ter claro o que se quer fazer e por que vamos fazê-lo. Assim, o projeto não se constitui na simples produção de um documento, mas na consolidação de um processo de ação-reflexão-ação que exige o esforço conjunto e a vontade política do coletivo escolar. Pensar o projeto político-pedagógico de uma escola é pensar a escola no conjunto e a sua função social. Se essa reflexão a respeito da escola for realizada de forma participativa por todas as pessoas nelas envolvidas, certamente possibilitará a construção de um projeto de escola consistente e possível. Portanto, o projeto de uma escola é fruto da projeção arquitetada por todos os envolvidos com o processo educativo, considerando que é na prática que a teoria tem seu nascedouro, sua fonte de desenvolvimento e sua forma de construção, e é na teoria que a prática busca seus fundamentos de existência e reconfiguração. Temos identificado que a gestão escolar é eficaz quando os dirigentes, ao liderarem as ações da escola o fazem orientado por uma visão global e abrangente do seu trabalho. 
Alexandrino deixa um legado sobre o qual foi possível começar a discutir sobre o que entendemos hoje ser uma gestão coletiva na escola. Fala também sobre a importância do Conselho de Escola Deliberativo como órgão máximo de decisão no interior de uma escola, no qual há a participação de toda a comunidade escolar, além de tratar ainda sobre as funções do diretor de escola e suas contradições.
E diante das temáticas apresentadas sobre princípios e métodos da gestão escolar conclui-se que a questão educacional de acordo com Alexandrino ainda é um tema problematizador, pois, é um sistema que perante as leis conquistadas depois de longas lutas é perfeito, porém quando se trata da praticidade entre estados e municípios essa perfeição é perdida, ocasionando grandes problemas estruturais como o aumento crescente do analfabetismo, uma vez que, este não se caracteriza somente pelo fato de não saber ler e escrever, mas sim pela falta do saber viver em sociedade ocasionando problemas sociais. 
. Para tanto, é necessário que o dirigente conheça quais são os aspectos que, em conjunto, favorecem o desenvolvimento da e da qualidade de suas ações.
Assim, a questão pedagógica do espaço e o tempo escolar são outros fatores que imperam sobre a falta de estrutura, que mesmo sobre as leis federais, os responsáveis por gerir esses papeis fundamentais executam de maneira precária comprometendo a qualidade do ensino. 
Desta forma, a gestão democrática escolar tem como objetivo, segundo Ferreira, abranger crianças, jovens e adultos, na busca pela melhoria da qualidade de vida em sociedade, como principio a exercer a cidadania, pois a eleição do conselho deveria acontecer com a participação maciça da comunidade escolar e dessa forma, exercita e fortalece a democrática.
Vemos, que mesmo que o Brasil seja regido por tantas leis extraordinárias, não vemos mudanças há tempos na educação, enquanto não nos impormos para que mude esses sistemas autoritários não vamos mudar a realidade vivida nos ambientes escolar e assim, ficaremos aprisionados apenas reproduzindo a máxima o sistema, que faz a maioria acreditar que tudo está em seu devido lugar, e a verdade é que está uma perfeita desordem moral e ética em todos os sentidos.
Diante do exposto, devemos lutar para que ocorra uma democracia justa que ampare a todos sem distinção. E exigir para que cumpra as leis e os quais não praticarem que sejam punidos, para que possam fazer valer nossos Direitos.

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