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Cultura do Feijão Professor Dr Humberto Vinícius Vescove UNIARA- Engenharia Agronômica Aula de Agricultura O Feijão no Brasil O feijão é cultivado em praticamente todo o território nacional, porém grande parte da produção está concentrada em apenas 10 estados, PR, MG, BA, SP, GO, SC, RS, CE, PE e PA, responsáveis por praticamente 85% da produção nacional, atingindo anualmente cerca de 3,0 milhões de toneladas, distribuídas em três safras distintas, águas, seca e inverno. Os dois gêneros de feijões cultivados no Brasil são Phaseulus e o Vigna, sendo que o primeiro é mais cultivado na região Centro Sul (carioca e preto), e o segundo na região Norte/Nordeste (macaçar/caupi). Apesar da área estar praticamente estagnada nestes últimos anos, a produção tem crescido, devido a introdução de variedades mais produtivas e mais resistentes, e também pela inserção do maior número de produtores usando tecnologia, embora grande parte da atividade esteja nas mãos dos pequenos produtores, pouco tecnificadas, principalmente na região nordeste, responsável por 30% da produção nacional. http://www.unifeijao.com.br/feijao_do_brasil/feijao_dobrasil.php http://www.sementestomazetti.com.br/ Segundo estimativas, mais da metade da produção brasileira é constituída da variedade carioca, preferida pelos consumidores da região Centro Sul, seguida pelo feijão preto e em pequenas quantidades “outras variedades” que são os feijões, vermelho, canário, jalo, rajado e rosinha, atendendo alguns nichos no mercado interno e externo. Já na região Norte/Nordeste o predomínio é do feijão de corda, também conhecido como macaçar (utilizado na elaboração de pratos típicos), além do mulatinho, fradinho, e feijão caupi, apresentando grande variedade de grãos e cores. http://www.unifeijao.com.br/feijao_do_brasil/feijao_dobrasil.php Quem planta feijão no Mundo Fonte: FAOstat, 2015 Quem planta feijão no Mundo Fonte: FAOstat, 2015 Maiores produtores de feijão no mundo Fonte: FAOstat, 2015 Produtividade Kg/ha, principais produtores FAO Índia Brasil China México EUA 421 612 1418 691 1785 Safras 14/15 15/16 Área plantada (1000 ha) Feijão Total 3.034,4 3.043,0 Feijão 1ª Safra 1.053,4 1.062,0 Feijão 2ª Safra 1.318,3 1.318,3 Feijão 3ª Safra 662,7 662,7 Produtividade (kg/ha) Feijão Total 1.050 1.070 Feijão 1ª Safra 1.074 1.106 Feijão 2ª Safra 932 964 Feijão 3ª Safra 1.246 1.222 Produção (1000 t) Feijão Total 3.185,1 3.258,1 Feijão 1ª Safra 1.131,8 1.177,0 Feijão 2ª Safra 1.228,0 1.271,4 Feijão 3ª Safra 825,6 809,7 Comparativo entre áreas, produtividade e produção Fonte: Conab, 2015 Produção Agrícola- feijão 1ª safra Fonte: Conab, 2015 Área, produtividade e produção-Feijão 1ªSafra Fonte: Conab, 2015 Produção Agrícola- feijão 2ª safra Fonte: Conab, 2015 Área, produtividade e produção-Feijão 2ªSafra Fonte: Conab, 2015 Produção Agrícola- feijão 3ª safra Fonte: Conab, 2015 Área, produtividade e produção-Feijão 3ªSafra Fonte: Conab, 2015 Oferta e demanda Preços do Feijão Período de 7 a 11/12/2015 Fonte: Conab, 2015 Preços do Feijão Carioca Cotação atual Fonte:http://www.valor.com.br/valor-data/commodities/agricolas#feijao Curiosidades: O prato mais popular do brasileiro já está mais caro e a tendência é de que suba ainda mais. As chuvas acima da média na região Sul do país, maior produtora dos dois grãos, provocou uma forte quebra de ambas as culturas. A situação do feijão é crítica. Não há como importar o tipo carioca, mais consumido no país, pois sua produção é restrita no mundo ao Brasil. A previsão é que haja um "apagão" de feijão no país. O Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), entidade que reúne a cadeia produtiva do grão, prevê que haverá escassez do produto no Brasil numa janela de dois meses, entre 20 de fevereiro e 20 abril.Só após esse período, começa a entrar a oferta da segunda safra. Assim, a expectativa, segundo o Ibrafe, é de preços recordes nesse intervalo. Agora em janeiro, pico da colheita, em vez de cair, o preço da saca (60 quilos) do feijão no Paraná subiu 30% - do patamar de R$ 170 para R$ 220, conforme o Ibrafe. "Não dá para arriscar a que níveis as cotações vão chegar", afirmou o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders. Nos supermercados, o produto já subiu. O feijão carioca, mais consumido com 70% da preferência nacional, ficou em janeiro 20% mais caro nas gôndolas, segundo Rodrigo Gross, gerente geral da Josapar, uma das maiores beneficiadoras de alimentos do país.Ele disse que, no caso do feijão preto, o repasse foi de 10%. "A escassez será muito grande e, num momento como esse, a indústria é obrigada a repassar o aumento", afirmou Gross. Como não há de onde importar o feijão carioca, a tendência é que a oferta restrita deixe os preços muito elevados, abrindo espaço para outros tipos de feijão, segundo o executivo. O problema é que choveu muito durante todo a safra do Paraná, o maior produtor nacional.Em vez de 326 mil toneladas, como previu a Conab no levantamento de janeiro, a colheita do feijão paranaense não deve passar de 285 mil toneladas, quebra de 13%, segundo o Ibrafe. Ao menos 90% das áreas paranaenses de feijão já foram colhidas e o produto, comercializado.Em Minas Gerais e Goiás, respectivamente o segundo e terceiro maiores produtores nacionais de feijão, também deve haver perdas. A seca no início do ciclo e as chuvas agora na colheita estão reduzindo a produtividade. Há relatos até de abandono de área por alguns produtores em regiões do Triângulo Mineiro, conforme a Safras & Mercado. Fonte: http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=noticia&idN=20350 País deve ter escassez de arroz e feijão- 27/01/2016 Custo de produção Feijão, Campo Mourão Paraná Elaboração: CONAB/DIPAI/SUINF/GECUP Informativo interessante: Proteínas à 22% (cv. Bolinha > 30%) 100g de feijão = 345 cal Carne Branca à 28% Arroz à 7-9% Pão à 11% Feijão –preto Feijão-carioca Calorias 77 cal 76 cal Proteínas 4,5 g 4,8 g Lipídeos 0,5 g 0,5 g Colesterol 0,0 mg 0,0 mg Carboidrato 14 g 13,6 g Fibra 8,4 g 8,5 g Cálcio 29 mg 27 mg Ferro 1,5 mg 1,3 mg Potássio 256 mg 255 mg http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/feijao/feijao-3.php Origem e distribuição geográfica Diversas são as hipóteses para explicar a origem do feijoeiro. Tipos selvagens, similares a variedades criolas simpátricas, encontrados no México e a existência de tipos domesticados, datados de cerca de 7.000 a.C., na Mesoamérica, suportam a hipótese de que o feijoeiro teria sido domesticado na Mesoamérica e disseminado, posteriormente, na América do Sul. Por outro lado, achados arqueológicos mais antigos, cerca de 10.000 a.C., de feijões domesticados na América do Sul (sítio de Guitarrero, no Peru) são indícios de que o feijoeiro teria sido domesticado na América do Sul e transportado para a América do Norte. Dados mais recentes, com base em padrões eletroforéticos de faseolina, sugerem a existência de três centros primários de diversidade genética, tanto para espécies silvestres como cultivadas: O mesoamericano, que se estende desde o sudeste dos Estados Unidos até o Panamá, tendo como zonas principais o México e a Guatemala. O sul dos Andes, que abrange desde o norte do Peru até as províncias do noroeste da Argentina. O norte dos Andes, que abrange desde a Colômbia e Venezuela até o norte do Peru. Além destes três centros americanos primários, podem ser identificados vários outros centros secundários em algumas regiões da Europa, Ásia e África, onde foram introduzidos genótipos americanos. http://www.conafe2011.com.br/origem.html, http://www.cnpaf.embrapa.br/feijao/historia.htm Classificação botânica ORDEM Rosales FAMÍLIA Fabaceae (Leguminosae) SUBFAMÍLIA Faboideae (Papilionoideae) TRIBO: Phaseoleae GÊNERO: Phaseolus ESPÉCIE: Phaseolus vulgaris L Gênero Phaseolus (55 a 100 sp) P. lunatus L. à Feijão fava P. coccineus L. P. acutifolius P. polyanthus P. vulgaris L. à Feijão comum Gênero Vigna V. unguiculata à Feijãocaupi V. angularis à Feijão adzuki V. radiculata à Feijão mungo V. umbellata à Feijão arroz Condições Edafoclimáticas Os elementos climáticos que mais influenciam na produção de feijão são: 1- Temperatura 2- precipitação pluvial 3- radiação solar. Em relação ao fotoperíodo o feijoeiro é fotoneutro. Temperatura alta influência diretamente o “vingamento” de vagens e provoca um efeito prejudicial sobre o florescimento e a frutificação do feijoeiro. Temperaturas baixas reduzem os rendimentos de feijão, por provocar abortamento de flores, que por sua vez pode, também, resultar em falhas nos órgãos reprodutores masculino e feminino. Alta temperatura acompanhada de baixa umidade relativa do ar e ventos fortes têm maior influência no “pegamento” e retenção de vagens. O feijão é mais suscetível à deficiência hídrica durante a floração e o estádio inicial de formação das vagens. O período crítico se situa 15 dias antes da floração. Conhecendo o feijoeiro Raiz - O feijoeiro é formado por uma raiz principal da qual se desenvolvem, lateralmente, raízes secundárias, terciárias, etc. Concentra-se na base do caule, quase na superfície do solo e as raízes laterais apresentam nódulos colonizados por bactérias fixadoras de nitrogênio. Caule - É uma haste constituída por um eixo principal formado por uma sucessão de nós e entre-nós. O primeiro nó constitui os cotilédones (estruturas de reserva da planta); o segundo corresponde à inserção das primeiras folhas da planta (folhas primárias); do terceiro nó em diante, estão inseridas as folhas chamadas de folhas trifolioladas (porque possuem três folíolos); a porção alongada entre as raízes e os cotilédones e as primeiras folhas, epicótilo. O caule possui crescimento determinado ou indeterminado; o determinado caracteriza-se por o caule e os ramos laterais cessarem o crescimento e terminarem em flores, enquanto o indeterminado, por apresentar o crescimento contínuo e as flores serem somente laterais, junto as folhas. O crescimento do caule determina os principais tipos de planta do feijoeiro: arbustivo, prostrado e trepador. http://www.agencia.cnptia.embrapa.brl Os hábitos de crescimento são agrupados e caracterizados em quatro tipos principais: Tipo I - hábito de crescimento determinado, arbustivo e porte da planta ereto. Tipo II - hábito de crescimento indeterminado, arbustivo, porte da planta ereto e caule pouco ramificado. Tipo III - hábito de crescimento indeterminado, prostrado ou semiprostrado, com ramificação bem desenvolvida e aberta. Tipo IV - hábito de crescimento indeterminado, trepador; caule com forte dominância apical e número reduzido de ramos laterais, pouco desenvolvidos. Ocorrem hábitos intermediários entre os hábitos indeterminados II / III, e III / IV. Folha - A planta do feijão apresenta dois tipos de folhas: as folhas primárias (primeiras folhas da planta, na fase de plântula) e as demais folhas, denominadas “trifolioladas” porque tem três folíolos. A cor e a presença de pelos é uma característica que varia de acordo com a cultivar, posição na planta, idade da planta e condições do ambiente. http://www.agencia.cnptia.embrapa.brl http://www.agencia.cnptia.embrapa.brl Flor - As flores do feijoeiro não são isoladas, isto é, estão sempre agrupadas em duas, três ou mais, e são compostas por um pedúnculo (pequena haste) que sustenta os botões florais, formando a inflorescência floral. Cada flor é constituída por um cálice formado de sépalas unidas e uma corola de cinco pétalas coloridas, com formatos diferentes: uma pétala mais externa e maior (denominada estandarte); duas laterais menores, estreitas (denominadas asas), e duas inferiores, unidas e enroladas em forma de espiral (denominadas quilha). O aparelho reprodutor masculino (denominado androceu) é constituído de nove estames (estruturas que contém os grãos de pólen) unidos na base e um livre; e o feminino (denominado gineceu) possui ovário com vários óvulos (pluri ovulado), um estilete (filamento que liga o estigma ao ovário) encurvado, e um estigma (parte apical do estilete que recebe os grãos de pólen) terminal. As flores podem ter a cor branca, rósea ou violeta, de distribuição uniforme para toda a corola, ou, ser bicolor, isto é, as pétalas podem ter mais de uma cor ou tonalidades diferentes. Fruto - O fruto é uma vagem formada por duas partes (denominadas valvas), uma superfície superior e outra inferior. Pode ter uma forma reta, arqueada ou recurvada, e a ponta ou extremidade (denominada ápice) ser arqueada ou reta. A cor pode ser uniforme ou não, isto é, pode apresentar estrias de outra cor, por exemplo, e variar de acordo com o grau de maturação (vagem imatura, madura e completamente seca) podendo ser verde, verde com estrias vermelhas ou roxas, vermelha, roxa, amarela, amarela com estrias vermelhas ou roxas. http://www.agencia.cnptia.embrapa.brl Semente - A semente é possui alto teor de carboidratos e proteína. É constituída, externamente, de uma casca (tegumento), hilo (cicatriz no tegumento), micrópila (pequena aberura no tegumento) e rafe (cicatriz da soldadura dos óvulos com as paredes do ovário);e, internamente, de um embrião formado pela plúmula (pequeno botão do caule), duas folhas primárias, o hipocótilo, dois cotilédones e uma pequena raíz denominada radícula. Pode ter várias formas: arredondada, elíptica, reniforme ou oblonga, e tamanhos que variam de muito pequenas (<20g/100sementes) a grandes (>40g/100sementes) e apresentar ampla variabilidade de cores, variando do preto, bege, roxo, róseo, vermelho, marrom, amarelo, até o branco. O tegumento pode ter uma cor uniforme, ou, mais de uma, normalmente expressa em forma de estrias, manchas ou pontuações. Pode apresentar brilho (brilhosa) ou não (opaca). A grande variabilidade apresentada pelas características externas da semente tem sido usada para diferenciar e classificar cultivares de feijão em alguns grupos ou tipos distintos, com base na cor e no tamanho das sementes: Preto, Mulatinho, Carioca, Roxinho, Rosinha, Amarelo, Manteigão, Branco, e outros Fases de desenvolvimento do feijão Implantação da cultura do feijão: Qual a época do ano para o plantio? O feijão sem irrigação é cultivado em duas épocas: Época das "das águas", com semeadura em outubro-novembro Época da "seca" com semeadura em fevereiro-março. Na época "das águas", o principal risco é a colheita coincidir com períodos de chuvas intermitentes, podendo causar perdas na produtividade e na qualidade do produto. Na "seca", a ausência de chuva durante o desenvolvimento da cultura por períodos prolongados, é o principal risco. É muito plantado também nas entrelinhas de culturas, como café, laranja, seringueira...etc e em prática de rotação de cultura. Não Recomenda-se plantar feijão duas vezes na mesma área. Fixação biológica: A inoculação de bactérias do grupo dos rizóbios, capazes de fixar o nitrogênio atmosférico e fornecê-lo à planta, é uma alternativa que pode substituir, ainda que parcialmente, a adubação nitrogenada Antigamente o inóculante utilizado não era tão eficiênte como os utilizados atualmente. O “inoculante” comercial para o feijoeiro é produzido com uma espécie de “rizóbio” adaptada aos solos tropicais, o Rhizobium tropici, resistente a altas temperaturas, acidez do solo e altamente competitiva, ou seja, em condições de cultivo favoráveis é capaz de formar a maioria dos nódulos da planta, predominando sobre a população de “rizóbio” presente no solo. A eficiência da FBN depende das condições fisiológicas da planta hospedeira que fornece a energia necessária para que a bactéria possa realizar eficientemente este processo. Além da calagem, é importante proceder a correção do solo com os demais nutrientes. Ressalta-se a importância do fornecimento de fósforo, deficiente na maioria dos solos tropicais, o qual tem efeito marcante sobre a atividade da “nitrogenase”, devido ao alto dispêndio energético promovido pela atividade de FBN. O molibdênio é um micronutriente que tem efeito marcantesobre a eficiência da simbiose, sendo um constituinte estrutural da enzima “nitrogenase”, que, dentro do nódulo, executa a atividade de FBN http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/CultivodoFeijoeiro/index.htm Variedades: Estado Tipo de feijão Preparação Bahia Feijão fradinho Acarajé Feijão com arroz Ceará Feijão de corda Baião-de-dois Feijão com arroz Rio de Janeiro Feijão Preto Feijoada Feijão preto com arroz São Paulo Feijão carioca ou mulatinho Virado à Paulista Feijão com arroz Feijoada São Paulo Feijão azuki Doces e feijoada vegetariana (colônia japonesa) Minas Gerais Feijão preto Tutu a mineira Feijão com arroz Minas Gerais Feijão Jalo Feijão tropeiro Paraná Feijão cavalo Salada de feijão cavalo Feijão com arroz Santa Catarina Feijão branco Cozido com joelho de porco Feijão com arroz Pantanal Feijão rosinha Feijão a moda do Pantanal http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/feijao/feijao-3.php Semeadura Na época da "seca" nem sempre as chuvas são suficientes durante todo o ciclo da cultura, sendo conveniente, neste caso, complementar com irrigação. A profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo. Em geral recomendam-se de 3-4 cm para solos argilosos ou úmidos e de 5-6 cm para solos arenosos. A densidade, ou o número de plantas por unidade de área, é resultado da combinação de espaçamento entre fileiras de plantas e número de plantas por metro de fileira. Espaçamentos de 0,40 a 0,60 m entre fileiras e com 10 a 15 plantas por metro, em geral proporcionam os melhores rendimentos. O gasto de sementes varia em função de diferentes fatores: a) espaçamento entre fileiras, b) número de plantas por metro de fileira, c) massa das sementes, e d) poder germinativo. Portanto, considerando esses fatores, verifica-se que ele normalmente varia numa faixa de 45 a 120 kg por hectare. http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/CultivodoFeijoeiro/index.htm Preparo do solo para o plantio Vai depender muito da área a ser plantada: Não plantar em área que recentemente foi plantada milho Plantio direto depois do plantio de milho!!! Área que era pasto Quais as operações mecanizadas, grade pesada, subsolador, grade niveladora, aragem??? O solo está corrigido ? “Temos que pensar e trabalhar muito antes do início do plantio” Calagem e gessagem Vários são os métodos utilizados para o calculo, mais o método abaixo é um dos mais utilizados: No caso do feijoeiro aumentar o V% para 70. NC (t/ha) = CTC (V2-V1)/100, sendo: NC = necessidade de calcário em t/ha CTC (mmolc/dm3) = capacidade de troca cátions do solo a pH 7,0 (Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ +Al3+) V2 = porcentagem de saturação por bases recomendada para a cultura (60-70%) V1 = porcentagem de saturação por bases atual do solo, calculada pela fórmula: 100 x SB/CTC SB = soma de bases trocáveis (Ca2++Mg2++ K+, em cmolc/dm3). QG (kg/ha) = 50 x %argila Adubação: Adubação foliar? Não é uma prática muito utilizada de uma forma geral no Brasil, mais dependendo do nível de tecnologia e da atual cotação do feijão, os produtores mais “tecnificados” aplicam adubos foliares com macro e micro nutrientes com o objetivo de maximizar a produtividade. Sintomas de deficiências Manejo de plantas daninhas Entre os principais problemas que ocorrem na cultura do feijoeiro estão as plantas daninhas que causam vários prejuízos quando não controladas de forma eficiênte. O grande problema é a competição com água, luz e nutrientes que pode afetar diretamente a produtividade. O período de competição mais intenso é de 15 a 30 dias após a emergência. Quando observadas no final do ciclo do feijoeiro provoca dificuldades na colheita sem contar a perda de tempo devido à dificuldade de se separar o feijão da planta daninha. O manejo de plantas daninhas inclui medidas preventivas e controle mecânico ou químico: O controle mecânico também pode ser utilizado!!!! Mas tem oneração e perda de operacional em outras atividades. Tabela 1. Principais herbicidas recomendados para a cultura do feijoeiro. Nome Técnico Nome comercial Época de aplicação1 Plantas daninhas controladas Dose do produto comercial (L ou g ha-1) Observação Metolachlor Dual 960 CE Pré Gramíneas e algumas folhas largas 2,0 a 3,0 L Aplicar logo após o plantio, em solo úmido, ou irrigar logo após. Pendimenthalin Herbadox 500 CE PPI ou Pré Gramíneas e folhas largas 1,5 a 3,0 L Incorporar ao solo superficialmente, mecanicamente ou, no caso de pouca umidade no solo, via água de irrigação. Trifuralin Herbiflan, Trifuralin, Defensa, Treflan, Tritac PPI Gramíneas e algumas folhas largas 1,2 a 2,4 L Aplicar em solo bem preparado, seco ou pouco úmido. Incorporar ao solo até oito horas após a aplicação. Sethoxydim Poast Pós Gramíneas 1,25 L Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante. Doenças do feijoeiro A ocorrência de doenças é uma das principais causas de redução da produtividade do feijoeiro. Transmitidas por fungos, bactérias, vírus e nematóides, as doenças, dependendo das condições ambientais, podem causar perda total da produção, depreciar a qualidade do produto ou até inviabilizar determinadas áreas para o cultivo. As principais doenças que ocorrem nas lavouras de feijão, nas safras das "águas" e da "seca" são: Antracnose mancha-angular murcha-de-fusarium podridão-radicular-seca mofo-branco e oídio http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) Apresenta ampla distribuição no Brasil, especialmente nas Regiões Sul e Sudeste e em áreas serranas como as da região sul de Minas Gerais. As perdas causadas pela antracnose são mais severas quando a doença ocorre no início da cultura. Se as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento do patógeno, as perdas podem chegar a 100%, além de provocar a depreciação da qualidade dos grãos. Os sintomas da antracnose são visualizados em todas as partes da planta. Se forem utilizadas sementes contaminadas pelo patógeno, lesões marrom-escuras ou negras podem ser observadas nos cotilédones logo após a emergência das plântulas. No caule e no pecíolo, as lesões têm formato elíptico, são deprimidas e escuras. Nas folhas, os sintomas mais característicos são observados na face inferior das folhas, como um escurecimento ao longo das nervuras, podendo também ocorrer necrose nas áreas adjacentes às nervuras. Nas vagens, onde os sintomas são mais típicos e fáceis de serem observados, ocorrem lesões arredondadas, de coloração escura, deprimidas e de tamanho variável. No centro das lesões pode aparecer uma massa de coloração rósea ocasionada pela produção de esporos do fungo. Algumas vagens podem chegar a murchar e secar. As sementes infectadas apresentam lesões escuras e deprimidas, de tamanhos variáveis. As condições favoráveis ao desenvolvimento do patógeno são as temperaturas moderadas, entre 15oC e 22oC, associadas à alta umidade relativa do ar por um período de seis a nove horas. O patógeno sobrevive em restos de cultura e no interior das sementes, o que possibilita sua transmissão de um plantio para outro e para longas distâncias. Pode também ser transmitido pelo vento e por respingos de água de chuva. Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm Fonte:http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/antracnose_1547.html Mancha-angular Phaeoisariopsis griseola (Sacc. Ferraris) Dependendo da suscetibilidade das cultivares e da patogenicidade das raças predominantes do fungo, as perdas podem atingir até 80%, se as condições ambientais forem favoráveis. Os principais sintomas são lesões nas folhas, caules, ramos, pecíolos e vagens. As lesões nas folhas podem ser visualizadas a partir de 8 a 12 dias após a infecção, na forma de manchas, inicialmente, irregulares, cinzas ou marrons. Cerca de nove dias após a infecção inicia-se o processo necrótico.Assim, as lesões delimitadas pelas nervuras, assumem formato angular e, quando atingem um grande número, coalescem, causando o amarelecimento e desfolhamento prematuro da planta. O desfolhamento prematuro prejudica o enchimento das vagens, reduzindo o tamanho dos grãos e, consequentemente, a produção. No início, as lesões nas vagens são superficiais, de coloração castanho-avermelhada, quase circulares e com bordas escuras, de tamanho variável e, quando numerosas, coalescem, cobrindo toda a largura da vagem. As vagens infectadas podem produzir sementes mal desenvolvidas e/ou totalmente enrugadas. As lesões nos caules, ramos e pecíolos são alongadas e de coloração castanho-escura. A doença é favorecida por ambiente seco-úmido intermitente e temperaturas ao redor de 24ºC. A esporulação do patógeno ocorre em ambiente sob temperatura entre 16ºC e 26ºC. No sul de Minas Gerais essas condições favoráveis são encontradas principalmente na safra da "seca". Os conídios de P. griseolagerminam sobre a superfície das folhas sob condições de alta umidade e, três dias após, as hifas penetram pelos estômatos, crescendo entre as células. As células infectadas se desintegram, o citoplasma celular se desorganiza, e as células são destruídas com a proliferação do fungo. Assim, o patógeno coloniza extensivamente os tecidos, causando lesões necróticas e posterior esporulação. O fungo sobrevive por um período de até 19 meses em resíduos de cultura na superfície do solo, podendo sobreviver também em sementes infectadas. Seus principais agentes de disseminação são as chuvas, os ventos, as sementes e partículas do solo infestadas. Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm Fonte:http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=pragas_doencas Murcha-de-fusarium Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli É uma das doenças mais prejudiciais à cultura do feijoeiro na região sul de Minas Gerais devido, principalmente, às dificuldades de seu controle e à ocorrência cada vez maior nas áreas. produtoras. Os sintomas mais visíveis dessa doença são observados na parte aérea das plantas, que murcham, e as folhas amarelecem, secam e caem a partir da base da planta. O sintoma mais típico é o escurecimento do sistema vascular, que pode ser observado fazendo-se um corte transversal no caule de uma planta doente. Quando as condições climáticas são favoráveis pode-se notar uma massa de esporos de coloração rosa-clara ao longo do caule. A doença é detectada, inicialmente, em reboleira; depois de alguns anos, dissemina-se por toda a área. O patógeno da murcha-de-fusarium sobrevive em restos de cultura e no solo, podendo resistir às condições adversas por meio de estruturas chamadas clamidósporos. As condições que favorecem o desenvolvimento da doença são: temperaturas entre 24oC e 28oC; solos arenosos e ácidos; e estresse hídrico A murcha-de-fusarium pode ser transmitida de uma área para outra, por meio de sementes contaminadas, enxurradas e por partículas de solo aderidas aos implementos agrícolas. A intensidade da doença pode aumentar com a presença de nematóides do gênero Meloidogyne, que facilitam o processo de infecção com o fungo. Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm Fonte: http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/amarelecimento-de-fusarium_2818.html Podridão-radicular-seca (Fusarium solani) Pode causar sérios prejuízos à cultura do feijoeiro. A severidade dessa doença é maior na presença de nematóides, que causam ferimentos facilitando a entrada do fungo. A doença afeta inicialmente as regiões do hipocótilo e da raiz principal das plântulas, causando lesões longitudinais, afiladas e de coloração avermelhada. Com o progresso da doença, as lesões cobrem todo o sistema radicular da planta, podendo surgir fissuras longitudinais ao longo do tecido lesionado. A raiz principal e a parte mais baixa do caule podem secar; conseqüentemente, o crescimento torna-se mais lento e há o amarelecimento e a queda das folhas, reduzindo a produção da lavoura. Se não ocorrer déficit hídrico, podem surgir raízes adventícias acima da área lesionada permitindo que a planta sobreviva e ainda produza. O desenvolvimento da doença é favorecido por temperaturas em torno de 22oC. A disseminação do patógeno se dá por meio de sementes, solo contaminado e enxurrada. O fungo produz conídios e pode sobreviver no solo na forma de clamidósporo ou como saprófito. A doença é mais prejudicial em solos compactados. Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) É uma das doenças mais destrutivas do feijoeiro. A doença inicia-se em reboleiras na lavoura, por ocasião do florescimento, especialmente nos locais onde há maior crescimento vegetativo e acamamento das plantas. Os sintomas são visíveis nas folhas, hastes e vagens, começando com a formação de manchas encharcadas, seguida por crescimento micelial branco e cotonoso, que é característico do mofo-branco. Com o progresso da doença, as folhas murcham. Dentro e fora dos tecidos infectados são formadas partículas duras e negras, de formato irregular, facilmente visíveis a olho nu, que são os escleródios do fungo. Os tecidos doentes tornam-se secos, leves e quebradiços, e as sementes infectadas ficam sem brilho, enrugadas e mais leves. As condições favoráveis ao desenvolvimento da doença são a alta umidade aliada às temperaturas moderadas (15-25oC). O fungo sobrevive no solo, por alguns anos, na forma de escleródios. O inóculo primário do patógeno são os ascósporos, produzidos em estruturas denominadas apotécios, originadas da germinação dos escleródios. A energia necessária para a geminação dos ascósporos provém das flores; daí, a doença ser observada mais intensamente a partir do florescimento. Os ascósporos são disseminados pelo vento e podem sobreviver até 12 dias no campo. A disseminação da doença de um local para outro pode se dar por meio de escleródios misturados ou aderidos às sementes ou por sementes infectadas com o micélio do fungo. Os escleródios presentes no solo e nos restos de cultura também podem ser disseminados pela água ou implementos agrícolas. Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm Fonte: http://sna.agr.br/perdas-nas-lavouras-por-causa-do-mofo-branco-podem-chegar-a-30/ Tabela 1. Fungicidas indicados para controle das doenças do feijoeiro. Nome Técnico Nome comercial Dose do ingrediente ativo Doença controlada1 A MA MF PRS MB O Captan Captan 750 TS2 100 g/100 kg sementes X X Carboxin + Thiran Vitavax-Thiram PM2 80-205 g/100 kg sementes X X Anchor SC2 X X Vitavax-Thiram 200SC2 X X Difenoconzole Spectro2 5 g/100 kg sementes X X Fluodioxonil Maxim2 5 g/100 kg sementes X X Quintozene Kobutol 7502 115-265 g/100 kg sementes X Plantacol2 Terraclor 750 PM2 Azoxystrobin Amistar 40-60 g/ha X X Amistar 500 WG Carbendazin Derosal 500 SC 250 g/ha X Chlorothalonil + Carbendazin Bravocarb 500 SC 750 g/ha X Chlorothalonil Bravonil 500 875-1500 g/ha X X X Bravonil 750 PM Bravonil Ultrex Dacostar 500 Dacostar 750 Daconil BR Daconil 500 SDS Funginil Tabela 1. Fungicidas indicados para controle das doenças do feijoeiro. Nome Técnico Nome comercial Dose do ingrediente ativo Doença controlada1 A MA MF PRS MB O Mancozeb Dithane PM 1600-2400 g/ha X X Dithane SC Manzate 800 Persist SC Maneb Maneb 800 1600 g/ha X X Oxicloreto de cobre Agrinose 1275-3600 g/ha X X Cuapravit azul BR Ramexane 850 PM Oxicloreto de cobre + Manconzeb 850-2550 g/ha X X Óxido cuproso Cobre Sandoz BR 560-1120 g/ha X X Piraclostrobin Comet 75g/ha X X Tiofanato metílico Cercobin 700 PM 200-630 g/ha X X X X Fungiscan 700 PM Metiltiofan Support Tiofanato metílico + Chlorothalonil Cerconil PM 735-1400 g/ha X X X X Cerconil SC Tiofanil Tiofanato metílico + Mancozeb Dithiobin 780 PM 1560-1950 g/ha X X X Trifloxystrobin + Propiconazole Stratego 250 EC 125-187 X X Bromuconazole Condor 200 SC 150 g/ha X Metconazole Caramba 90 45-90 g/ha X Tebuconazole Constant 150-250 g/ha X Iprodione Rovral SC 750 g/ha X Procimidone Sialex 500 500-750 g/ha X Enxofre Sulficamp 1 A = antracnose; MA = mancha-angular; MB = mofo-branco; MF = murcha-de-fusarium; O = oídio ; PRS = podridão-radicular-seca. 2 Tratamento de sementes. Bentazon Basagran Pós Folhas largas 1,5 a 2,0 g Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante. Imazamox Sweeper Pós Folhas largas 42 g Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante. Fluazifop-p-butil Fusilade Pós Gramíneas 0,75 a l,0 L Aplicar quando a cultura apresentar até quatro folhas trifolioladas, e as gramíneas, até três perfilhos. Fluazifop-p-butil + Fomesafen Robust Pós Gramíneas e folhas largas 0,8 a 1,0 L Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante. Fomesafen Flex Pós Folhas largas 0,9 a 1,0 L Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante. Paraquat + bentazon Pramato Pós Gramíneas e folhas largas 1,5 a 2,5 L Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante. 1 Pré= pré-emergência da cultura e das plantas daninhas; Pós= pós-emergência da cultura e das plantas daninhas; PPI= pré-plantio incorporado. http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/manejo_pdaninhas.htm#hr Pragas do feijoeiro Broca- do- caule- Elasmopalpus lignosellus,– Este inseto é uma larva de uma mariposa que coloca seus ovos em órgãos aéreos da planta e no solo próximo ao hospedeiro. Além do feijoeiro, ataca também outras culturas importantes como soja, sorgo, milho, algodão. Vaquinha - Diabrotica speciosa – É uma espécie de besouro muito pequeno, de cor esverdeada, com três manchas amarelas em cada asa superior. As fêmeas põem seus ovos no solo. Suas larvas, após eclosão, podem penetrar nas raízes do feijoeiro e danificá-las, além de servirem de portas de entrada para patógenos do solo, sobretudo espécies de Fusarium sp. Porém os adultos é que têm o maior potencial de dano ao se alimentarem das folhas. Principalmente quando em populações elevadas, há casos que até mesmo a gema apical da plântula é atacada e esta é levada a morte. Assim, é nesse estágio bem tenro que a planta de feijoeiro é mais sensível ao ataque da vaquinha. No entanto, é desejável o controle populacional desse besouro. http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=pragas_doencas Mosca-branca -Bemisia tabaci– Embora receba o nome mosca-branca, não se trata de uma mosca, pois estas são de ordem diferente. Enquanto B. tabaci pertencem à ordem Hemíptera, as verdadeiras moscas são da ordem Díptera. São insetos muito pequenos. Medem pouco mais de 1,0 mm. Até a década de 1960, não era uma praga de grande importância para o feijoeiro; porém após o fim dessa década, com a expansão da cultura da soja, plantas das quais também são pragas e, geralmente, o cultivo dar-se em grandes áreas, começou a ser uma praga de grande importância. Caruncho - Acanthoscelides obtectus– Esse minúsculo besouro de menos de 5 mm, de coloração marrom quando adulto, apresenta dimorfismo sexual, isto é a fêmea e o macho são diferentes, sendo a fêmea maior. Os ovos são colocados sobre as vagens ou diretamente sobre as sementes, e as larvas penetram na sementes após sua eclosão causando assim danos nas sementes. Os adultos não atacam os grãos de feijão, sendo os danos ocasionados unicamente pelas larvas. Além de destruir o grão, o ataque confere-lhe um sabor desagradável. http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=pragas_doencas Cigarrinha-verde-Empoasca kraemeri -pode ser considerada a praga mais importante da cultura do feijoeiro na região sul do Estado de Minas Gerais, por causar sérios prejuízos na produção, principalmente na safra da "seca", quando é verificada sua maior ocorrência. As ninfas e os adultos desse inseto são mais facilmente encontrados na face inferior das folhas e nos pecíolos. Apresentam coloração verde, semelhante à da folha do feijoeiro, e os adultos medem cerca de 3 mm. É um inseto ágil que se locomove com rapidez em movimentos laterais característicos. Em populações elevadas causam encarquilhamento e amarelecimento das bordas das folhas, afetando o desenvolvimento normal das plantas, que ficam de tamanho reduzido. O comprimento e número de vagens e o peso dos grãos também são afetados. Quando o ataque ocorre na fase inicial de desenvolvimento da cultura e durante a floração, o dano é mais elevado e, dependendo da população da praga, pode haver perda total da produção. Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/pragas.htm Colheita MANUAL: Quando as vagens do feijão estiverem amarelas e as plantas perdendo as folhas, é hora de colher sua produção. Faça a colheita com tempo bom, de preferência pela manhã, arrancando os pés de feijão, manualmente. Acabe de secar as vagens ao sol, para debulhá-lo, caso não disponha de uma trilhadeira, faça a “bateção”: leve o feijão para o terreiro, formando camada de 2 a 3 palmos de altura, e bata o feijão com vara verde – o que provoca a debulha do grão. MECANIZADO: etapas 1- corte/enleiramento – realizada por um ceifador enleirador composto basicamente por uma barra de corte, um sistema de dedos recolhedores e 2 esteiras de borracha que conduzem as plantas cortadas para o centro da máquina e as depositam enleiradas no solo. 2- Inversão da leira – realizada por um virador que recolhe a leira e a deposita lateralmente e invertida. É um equipamento opcional para uniformizar e acelerar a secagem. Melhora a qualidade dos grãos. 3- Recolhimento/trilha – feito por uma recolhedora trilhadora que separa as vagens das plantas elimina o excesso de impurezas e as deposita num tanque “graneleiro” para depois descarregá-las num transbordo, numa carreta ou no caminhão. http://www.diadecampo.com.br/ Colhedora de feijão: CUSTO / 60KG 0,000,00 0,000,00 317,4610,87 0,000,00 0,000,00 0,000,00 56,371,90 452,0015,48 394,0013,51 0,000,00 470,8916,14 329,6511,32 0,000,00 69,22 14 - Serviços Diversos TOTAL DAS DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA (A) 2.020,37 10 - Agrotóxicos 8.1 - Royalties 9 - Fertilizantes 7 - Administrador 8 - Sementes 5 - Aluguel de Animais 6 - Mão-de-obra 3.2 - Conjunto de Irrigação 4 - Aluguel de Máquinas 3 - Operação com máquinas: 3.1 - Tratores e Colheitadeiras I - DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA 1 - Operação com animal 2 - Operação com Avião Produtividade 1750,00 KG DISCRIMINAÇÃO CUSTO POR HA 35,001,20 60,612,08 55,811,91 0,000,00 0,000,00 0,000,00 40,411,39 0,000,00 0,000,00 0,000,00 102,693,52 0,000,00 10,10 24 - FUNDECITRUS TOTAL DAS OUTRAS DESPESAS (B) 294,52 22 - CDO 23 - CESSR 20 - Classificação 21 - Outros Impostos/Taxas 18 - Seguro do crédito 19 - Assistência Técnica 16.3 - Beneficiamento 17 - Seguro da Produção 16.1 - Despesas Administrativas 16.2 - Despesas de armazenagem II - OUTRAS DESPESAS 15 - Transporte Externo 16 - Despesas: 39,731,36 1,36 80,68 69,642,39 235,128,06 80,472,76 13,21 96,553,31 206,077,07 14,620,50 10,88 24,09 104,77 120,844,14 248,008,50 0,000,00 12,64117,41 TOTAL DE RENDA DE FATORES (I) 368,84 CUSTO TOTAL (H+I=J) 3.425,93 33 - Terra Própria 34 - Arrendamento CUSTO OPERACIONAL (D+G=H) 3.057,09 VI - RENDA DE FATORES 32 - Remuneração esperada sobre o capital fixo TOTAL DE OUTROS CUSTOS FIXOS (F) 317,24 CUSTO FIXO (E+F=G) 702,47 30 - Encargos Sociais 31 - Seguro do capital fixo TOTAL DE DEPRECIAÇÕES (E) 385,23 V - OUTROS CUSTOS FIXOS 29 - Manutenção Periódica Benfeitorias/Instalações 27 - Depreciação de implementos 28 - Depreciação de Máquinas CUSTO VARIÁVEL (A+B+C=D) 2.354,62 IV - DEPRECIAÇÕES 26 - Depreciação de benfeitorias/instalações III - DESPESAS FINANCEIRAS 25 - Juros do Financiamento TOTAL DAS DESPESAS FINANCEIRAS (C) 39,73
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