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AGRICULTURA_AULA_DE_FEIJAO_2019

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Cultura do Feijão
Professor Dr Humberto Vinícius Vescove
UNIARA- Engenharia Agronômica
Aula de Agricultura
O Feijão no Brasil
O feijão é cultivado em praticamente todo o território nacional, porém grande parte da produção está concentrada em apenas 10 estados, PR, MG, BA, SP, GO, SC, RS, CE, PE e PA, responsáveis por praticamente 85% da produção nacional, atingindo anualmente cerca de 3,0 milhões de toneladas, distribuídas em três safras distintas, águas, seca e inverno.
Os dois gêneros de feijões cultivados no Brasil são Phaseulus e o Vigna, sendo que o primeiro é mais cultivado na região Centro Sul (carioca e preto), e o segundo na região Norte/Nordeste (macaçar/caupi).
Apesar da área estar praticamente estagnada nestes últimos anos, a produção tem crescido, devido a introdução de variedades mais produtivas e mais resistentes, e também pela inserção do maior número de produtores usando tecnologia, embora grande parte da atividade esteja nas mãos dos pequenos produtores, pouco tecnificadas, principalmente na região nordeste, responsável por 30% da produção nacional.
http://www.unifeijao.com.br/feijao_do_brasil/feijao_dobrasil.php
http://www.sementestomazetti.com.br/
Segundo estimativas, mais da metade da produção brasileira é constituída da variedade carioca, preferida pelos consumidores da região Centro Sul, seguida pelo feijão preto e em pequenas quantidades “outras variedades” que são os feijões, vermelho, canário, jalo, rajado e rosinha, atendendo alguns nichos no mercado interno e externo.
Já na região Norte/Nordeste o predomínio é do feijão de corda, também conhecido como macaçar (utilizado na elaboração de pratos típicos), além do mulatinho, fradinho, e feijão caupi, apresentando grande variedade de grãos e cores. 
http://www.unifeijao.com.br/feijao_do_brasil/feijao_dobrasil.php
Quem planta feijão no Mundo
Fonte: FAOstat, 2015
Quem planta feijão no Mundo
Fonte: FAOstat, 2015
Maiores produtores de feijão no mundo
Fonte: FAOstat, 2015
Produtividade Kg/ha, principais produtores
FAO
Índia	Brasil	China	México	EUA	421	612	1418	691	1785	
		Safras 	
		14/15	15/16
		Área plantada (1000 ha)	
	Feijão Total	3.034,4	3.043,0
	Feijão 1ª Safra	1.053,4	1.062,0
	Feijão 2ª Safra	1.318,3	1.318,3
	Feijão 3ª Safra	662,7	662,7
		Produtividade (kg/ha)	
	Feijão Total	1.050	1.070
	Feijão 1ª Safra	1.074	1.106
	Feijão 2ª Safra	932	964
	Feijão 3ª Safra	1.246	1.222
		Produção (1000 t)	
	Feijão Total	3.185,1	3.258,1
	Feijão 1ª Safra	1.131,8	1.177,0
	Feijão 2ª Safra	1.228,0	1.271,4
	Feijão 3ª Safra	825,6	809,7
Comparativo entre áreas, produtividade e produção
Fonte: Conab, 2015
Produção Agrícola- feijão 1ª safra
Fonte: Conab, 2015
Área, produtividade e produção-Feijão 1ªSafra
Fonte: Conab, 2015
Produção Agrícola- feijão 2ª safra
Fonte: Conab, 2015
Área, produtividade e produção-Feijão 2ªSafra
Fonte: Conab, 2015
Produção Agrícola- feijão 3ª safra
Fonte: Conab, 2015
Área, produtividade e produção-Feijão 3ªSafra
Fonte: Conab, 2015
Oferta e demanda
Preços do Feijão
Período de 7 a 11/12/2015
Fonte: Conab, 2015
Preços do Feijão Carioca
Cotação atual
Fonte:http://www.valor.com.br/valor-data/commodities/agricolas#feijao
Curiosidades:
O prato mais popular do brasileiro já está mais caro e a tendência é de que suba ainda mais. As chuvas acima da média na região Sul do país, maior produtora dos dois grãos, provocou uma forte quebra de ambas as culturas. 
A situação do feijão é crítica. Não há como importar o tipo carioca, mais consumido no país, pois sua produção é restrita no mundo ao Brasil. A previsão é que haja um "apagão" de feijão no país.
O Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), entidade que reúne a cadeia produtiva do grão, prevê que haverá escassez do produto no Brasil numa janela de dois meses, entre 20 de fevereiro e 20 abril.Só após esse período, começa a entrar a oferta da segunda safra. Assim, a expectativa, segundo o Ibrafe, é de preços recordes nesse intervalo. Agora em janeiro, pico da colheita, em vez de cair, o preço da saca (60 quilos) do feijão no Paraná subiu 30% - do patamar de R$ 170 para R$ 220, conforme o Ibrafe.
"Não dá para arriscar a que níveis as cotações vão chegar", afirmou o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders. Nos supermercados, o produto já subiu. O feijão carioca, mais consumido com 70% da preferência nacional, ficou em janeiro 20% mais caro nas gôndolas, segundo Rodrigo Gross, gerente geral da Josapar, uma das maiores beneficiadoras de alimentos do país.Ele disse que, no caso do feijão preto, o repasse foi de 10%.
"A escassez será muito grande e, num momento como esse, a indústria é obrigada a repassar o aumento", afirmou Gross. Como não há de onde importar o feijão carioca, a tendência é que a oferta restrita deixe os preços muito elevados, abrindo espaço para outros tipos de feijão, segundo o executivo.
O problema é que choveu muito durante todo a safra do Paraná, o maior produtor nacional.Em vez de 326 mil toneladas, como previu a Conab no levantamento de janeiro, a colheita do feijão paranaense não deve passar de 285 mil toneladas, quebra de 13%, segundo o Ibrafe.
Ao menos 90% das áreas paranaenses de feijão já foram colhidas e o produto, comercializado.Em Minas Gerais e Goiás, respectivamente o segundo e terceiro maiores produtores nacionais de feijão, também deve haver perdas.
A seca no início do ciclo e as chuvas agora na colheita estão reduzindo a produtividade. Há relatos até de abandono de área por alguns produtores em regiões do Triângulo Mineiro, conforme a Safras & Mercado.
Fonte: http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=noticia&idN=20350
País deve ter escassez de arroz e feijão- 27/01/2016
Custo de produção Feijão, Campo Mourão Paraná
	Elaboração: CONAB/DIPAI/SUINF/GECUP
Informativo interessante:
Proteínas à 22% (cv. Bolinha > 30%)
100g de feijão = 345 cal
Carne Branca à 28%
Arroz à 7-9%
Pão à 11%
	 	Feijão –preto	Feijão-carioca
	Calorias	77 cal	76 cal
	Proteínas	4,5 g	4,8 g
	Lipídeos	0,5 g	0,5 g
	Colesterol	0,0 mg	0,0 mg
	Carboidrato	14 g	13,6 g
	Fibra	8,4 g	8,5 g
	Cálcio	29 mg	27 mg
	Ferro	1,5 mg	1,3 mg
	Potássio	256 mg	255 mg
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/feijao/feijao-3.php
Origem e distribuição geográfica
Diversas são as hipóteses para explicar a origem do feijoeiro. Tipos selvagens, similares a variedades criolas simpátricas, encontrados no México e a existência de tipos domesticados, datados de cerca de 7.000 a.C., na Mesoamérica, suportam a hipótese de que o feijoeiro teria sido domesticado na Mesoamérica e disseminado, posteriormente, na América do Sul. Por outro lado, achados arqueológicos mais antigos, cerca de 10.000 a.C., de feijões domesticados na América do Sul (sítio de Guitarrero, no Peru) são indícios de que o feijoeiro teria sido domesticado na América do Sul e transportado para a América do Norte.
Dados mais recentes, com base em padrões eletroforéticos de faseolina, sugerem a existência de três centros primários de diversidade genética, tanto para espécies silvestres como cultivadas: 
O mesoamericano, que se estende desde o sudeste dos Estados Unidos até o Panamá, tendo como zonas principais o México e a Guatemala.
O sul dos Andes, que abrange desde o norte do Peru até as províncias do noroeste da Argentina.
O norte dos Andes, que abrange desde a Colômbia e Venezuela até o norte do Peru. Além destes três centros americanos primários, podem ser identificados vários outros centros secundários em algumas regiões da Europa, Ásia e África, onde foram introduzidos genótipos americanos.
http://www.conafe2011.com.br/origem.html, http://www.cnpaf.embrapa.br/feijao/historia.htm
Classificação botânica
ORDEM
Rosales
FAMÍLIA
Fabaceae (Leguminosae)
SUBFAMÍLIA
Faboideae (Papilionoideae)
TRIBO: Phaseoleae
GÊNERO: Phaseolus
ESPÉCIE: Phaseolus vulgaris L
Gênero Phaseolus (55 a 100 sp)
P. lunatus L. à Feijão fava
P. coccineus L.
P. acutifolius
P. polyanthus
P. vulgaris L. à Feijão comum
Gênero Vigna
V. unguiculata à Feijãocaupi
V. angularis à Feijão adzuki
V. radiculata à Feijão mungo
V. umbellata à Feijão arroz
Condições Edafoclimáticas
Os elementos climáticos que mais influenciam na produção de feijão são:
1- Temperatura
2- precipitação pluvial 
3- radiação solar. 
Em relação ao fotoperíodo o feijoeiro é fotoneutro.
 
Temperatura alta influência diretamente o “vingamento” de vagens e provoca um efeito prejudicial sobre o florescimento e a frutificação do feijoeiro.
Temperaturas baixas reduzem os rendimentos de feijão, por provocar abortamento de flores, que por sua vez pode, também, resultar em falhas nos órgãos reprodutores masculino e feminino. 
Alta temperatura acompanhada de baixa umidade relativa do ar e ventos fortes têm maior influência no “pegamento” e retenção de vagens.
O feijão é mais suscetível à deficiência hídrica durante a floração e o estádio inicial de formação das vagens.
O período crítico se situa 15 dias antes da floração. 
Conhecendo o feijoeiro
Raiz - O feijoeiro é formado por uma raiz principal da qual se desenvolvem, lateralmente, raízes secundárias, terciárias, etc. Concentra-se na base do caule, quase na superfície do solo e as raízes laterais apresentam nódulos colonizados por bactérias fixadoras de nitrogênio.
Caule - É uma haste constituída por um eixo principal formado por uma sucessão de nós e entre-nós. O primeiro nó constitui os cotilédones (estruturas de reserva da planta); o segundo corresponde à inserção das primeiras folhas da planta (folhas primárias); do terceiro nó em diante, estão inseridas as folhas chamadas de folhas trifolioladas (porque possuem três folíolos); a porção alongada entre as raízes e os cotilédones e as primeiras folhas, epicótilo.
 
O caule possui crescimento determinado ou indeterminado; o determinado caracteriza-se por o caule e os ramos laterais cessarem o crescimento e terminarem em flores, enquanto o indeterminado, por apresentar o crescimento contínuo e as flores serem somente laterais, junto as folhas. O crescimento do caule determina os principais tipos de planta do feijoeiro: arbustivo, prostrado e trepador.
http://www.agencia.cnptia.embrapa.brl
Os hábitos de crescimento são agrupados e caracterizados em quatro tipos principais:
Tipo I - hábito de crescimento determinado, arbustivo e porte da planta ereto.
Tipo II - hábito de crescimento indeterminado, arbustivo, porte da planta ereto e caule pouco ramificado.
Tipo III - hábito de crescimento indeterminado, prostrado ou semiprostrado, com ramificação bem desenvolvida e aberta.
Tipo IV - hábito de crescimento indeterminado, trepador; caule com forte dominância apical e número reduzido de ramos laterais, pouco desenvolvidos. 
Ocorrem hábitos intermediários entre os hábitos indeterminados II / III, e III / IV.
Folha - A planta do feijão apresenta dois tipos de folhas: as folhas primárias (primeiras folhas da planta, na fase de plântula) e as demais folhas, denominadas “trifolioladas” porque tem três folíolos. A cor e a  presença de pelos é uma característica que varia de acordo com a cultivar, posição na planta, idade da planta e condições do ambiente.
http://www.agencia.cnptia.embrapa.brl
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Flor - As flores  do feijoeiro não são isoladas, isto é, estão sempre agrupadas em duas, três ou mais, e são compostas por um pedúnculo (pequena haste) que sustenta os botões florais, formando a inflorescência floral. Cada flor  é constituída por um cálice formado de sépalas unidas e uma corola de cinco pétalas coloridas, com formatos diferentes: uma pétala mais externa e maior (denominada estandarte); duas laterais menores, estreitas (denominadas asas), e duas inferiores, unidas e enroladas em forma de espiral (denominadas quilha). O aparelho reprodutor masculino (denominado androceu) é constituído de nove estames (estruturas que contém os grãos de pólen) unidos na base e um livre; e o feminino (denominado gineceu) possui ovário com vários óvulos (pluri ovulado), um estilete (filamento que liga o estigma ao ovário) encurvado, e um estigma (parte apical do estilete que recebe os grãos de pólen) terminal.
As flores podem ter a cor branca, rósea ou violeta, de distribuição uniforme para toda a corola, ou, ser bicolor, isto é, as pétalas podem ter mais de uma cor ou tonalidades diferentes. 
Fruto - O fruto é uma vagem formada por duas partes (denominadas valvas), uma superfície superior e outra inferior.  Pode ter uma forma reta, arqueada ou recurvada, e a ponta ou extremidade (denominada ápice) ser arqueada ou reta. A cor  pode ser uniforme ou não, isto é, pode apresentar estrias de outra cor, por exemplo, e variar de acordo com o grau de maturação (vagem imatura, madura e completamente seca) podendo ser verde, verde com estrias vermelhas ou roxas, vermelha, roxa, amarela, amarela com estrias vermelhas ou roxas.
http://www.agencia.cnptia.embrapa.brl
Semente - A semente é possui alto teor de carboidratos e proteína. É constituída, externamente, de uma casca (tegumento), hilo (cicatriz no tegumento), micrópila (pequena aberura no tegumento) e rafe (cicatriz da soldadura dos óvulos com as paredes do ovário);e, internamente, de um embrião formado pela plúmula (pequeno botão do caule), duas folhas primárias, o hipocótilo, dois cotilédones e uma pequena raíz denominada radícula. Pode ter várias formas: arredondada, elíptica, reniforme ou oblonga, e tamanhos que variam de muito pequenas (<20g/100sementes) a grandes (>40g/100sementes) e apresentar ampla variabilidade de cores, variando do preto, bege, roxo, róseo, vermelho, marrom, amarelo, até o branco. O tegumento pode ter uma cor uniforme, ou, mais de uma, normalmente expressa em forma de estrias, manchas ou pontuações. Pode apresentar brilho (brilhosa) ou não (opaca). 
A grande variabilidade apresentada pelas características externas da semente tem sido usada para diferenciar e classificar cultivares de feijão em alguns grupos ou tipos distintos, com base na cor e no tamanho das sementes: Preto, Mulatinho, Carioca, Roxinho, Rosinha, Amarelo, Manteigão, Branco, e outros
Fases de desenvolvimento do feijão
Implantação da cultura do feijão: Qual a época do ano para o plantio?
O feijão sem irrigação é cultivado em duas épocas:
Época das "das águas", com semeadura em outubro-novembro
Época da "seca" com semeadura em fevereiro-março.
Na época "das águas", o principal risco é a colheita coincidir com períodos de chuvas intermitentes, podendo causar perdas na produtividade e na qualidade do produto. 
Na "seca", a ausência de chuva durante o desenvolvimento da cultura por períodos prolongados, é o principal risco.
É muito plantado também nas entrelinhas de culturas, como café, laranja, seringueira...etc e em prática de rotação de cultura. Não Recomenda-se plantar feijão duas vezes na mesma área.
Fixação biológica:
A inoculação de bactérias do grupo dos rizóbios, capazes de fixar o nitrogênio atmosférico e fornecê-lo à planta, é uma alternativa que pode substituir, ainda que parcialmente, a adubação nitrogenada
Antigamente o inóculante utilizado não era tão eficiênte como os utilizados atualmente. O “inoculante” comercial para o feijoeiro é produzido com uma espécie de “rizóbio” adaptada aos solos tropicais, o Rhizobium tropici, resistente a altas temperaturas, acidez do solo e altamente competitiva, ou seja, em condições de cultivo favoráveis é capaz de formar a maioria dos nódulos da planta, predominando sobre a população de “rizóbio” presente no solo. 
A eficiência da FBN depende das condições fisiológicas da planta hospedeira que fornece a energia necessária para que a bactéria possa realizar eficientemente este processo. Além da calagem, é importante proceder a correção do solo com os demais nutrientes. Ressalta-se a importância do fornecimento de fósforo, deficiente na maioria dos solos tropicais, o qual tem efeito marcante sobre a atividade da “nitrogenase”, devido ao alto dispêndio energético promovido pela atividade de FBN. O molibdênio é um micronutriente que tem efeito marcantesobre a eficiência da simbiose, sendo um constituinte estrutural da enzima “nitrogenase”, que, dentro do nódulo, executa a atividade de FBN
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/CultivodoFeijoeiro/index.htm
Variedades:
	Estado	Tipo de feijão	Preparação
	Bahia	Feijão fradinho	Acarajé
Feijão com arroz
	Ceará	Feijão de corda	Baião-de-dois
Feijão com arroz
	Rio de Janeiro	Feijão Preto	Feijoada
Feijão preto com arroz
	São Paulo	Feijão carioca ou mulatinho	Virado à Paulista
Feijão com arroz
Feijoada
	São Paulo	Feijão azuki	Doces e feijoada vegetariana (colônia japonesa)
	Minas Gerais	Feijão preto	Tutu a mineira
Feijão com arroz
	Minas Gerais	Feijão Jalo	Feijão tropeiro
	Paraná	Feijão cavalo	Salada de feijão cavalo
Feijão com arroz
	Santa Catarina	Feijão branco	Cozido com joelho de porco
Feijão com arroz
	Pantanal	Feijão rosinha	Feijão a moda do Pantanal
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/feijao/feijao-3.php
Semeadura
Na época da "seca" nem sempre as chuvas são suficientes durante todo o ciclo da cultura, sendo conveniente, neste caso, complementar com irrigação. 
A profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo. Em geral recomendam-se de 3-4 cm para solos argilosos ou úmidos e de 5-6 cm para solos arenosos. 
A densidade, ou o número de plantas por unidade de área, é resultado da combinação de espaçamento entre fileiras de plantas e número de plantas por metro de fileira. Espaçamentos de 0,40 a 0,60 m entre fileiras e com 10 a 15 plantas por metro, em geral proporcionam os melhores rendimentos. 
O gasto de sementes varia em função de diferentes fatores: a) espaçamento entre fileiras, b) número de plantas por metro de fileira, c) massa das sementes, e d) poder germinativo. Portanto, considerando esses fatores, verifica-se que ele normalmente varia numa faixa de 45 a 120 kg por hectare.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/CultivodoFeijoeiro/index.htm
Preparo do solo para o plantio
Vai depender muito da área a ser plantada:
Não plantar em área que recentemente foi plantada milho
Plantio direto depois do plantio de milho!!!
Área que era pasto
Quais as operações mecanizadas, grade pesada, subsolador, grade niveladora, aragem???
O solo está corrigido ?
“Temos que pensar e trabalhar muito antes do início do plantio”
Calagem e gessagem
Vários são os métodos utilizados para o calculo, mais o método abaixo é um dos mais utilizados: No caso do feijoeiro aumentar o V% para 70.
NC (t/ha) = CTC (V2-V1)/100, sendo:
 NC = necessidade de calcário em t/ha
CTC (mmolc/dm3) = capacidade de troca cátions do solo a pH 7,0 (Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ +Al3+)
V2 = porcentagem de saturação por bases recomendada para a cultura (60-70%)
V1 = porcentagem de saturação por bases atual do solo, calculada pela fórmula: 100 x SB/CTC
SB = soma de bases trocáveis (Ca2++Mg2++ K+, em cmolc/dm3).
QG (kg/ha) = 50 x %argila  
Adubação:
Adubação foliar?
Não é uma prática muito utilizada de uma forma geral no Brasil, mais dependendo do nível de tecnologia e da atual cotação do feijão, os produtores mais “tecnificados” aplicam adubos foliares com macro e micro nutrientes com o objetivo de maximizar a produtividade.
Sintomas de deficiências
Manejo de plantas daninhas
Entre os principais problemas que ocorrem na cultura do feijoeiro estão as plantas daninhas que causam vários prejuízos quando não controladas de forma eficiênte. 
O grande problema é a competição com água, luz e nutrientes que pode afetar diretamente a produtividade.
O período de competição mais intenso é de 15 a 30 dias após a emergência.
Quando observadas no final do ciclo do feijoeiro provoca dificuldades na colheita sem contar a perda de tempo devido à dificuldade de se separar o feijão da planta daninha.
O manejo de plantas daninhas inclui medidas preventivas e controle mecânico ou químico:
O controle mecânico também pode ser utilizado!!!! Mas tem oneração e perda de operacional em outras atividades.
	Tabela 1. Principais herbicidas recomendados para a cultura do feijoeiro.					
	Nome Técnico	Nome comercial	Época de aplicação1	Plantas daninhas controladas	Dose do produto comercial (L ou 
g ha-1)	Observação
	Metolachlor	Dual 960 CE	Pré	Gramíneas e algumas folhas largas	2,0 a 3,0 L	Aplicar logo após o plantio, em solo úmido, ou irrigar logo após.
	Pendimenthalin	Herbadox 500 CE	PPI ou Pré	Gramíneas e folhas largas	1,5 a 3,0 L	Incorporar ao solo superficialmente, mecanicamente ou, no caso de pouca umidade no solo, via água de irrigação.
	Trifuralin	Herbiflan, Trifuralin, Defensa, Treflan, Tritac	PPI	Gramíneas e algumas folhas largas	1,2 a 2,4 L	Aplicar em solo bem preparado, seco ou pouco úmido. Incorporar ao solo até oito horas após a aplicação.
	Sethoxydim	Poast	Pós	Gramíneas	1,25 L	Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante.
Doenças do feijoeiro
A ocorrência de doenças é uma das principais causas de redução da produtividade do feijoeiro. Transmitidas por fungos, bactérias, vírus  e nematóides, as doenças, dependendo das condições ambientais, podem causar perda total da produção, depreciar a qualidade do produto ou até inviabilizar determinadas áreas para o cultivo.
As principais doenças que ocorrem nas lavouras de feijão, nas safras das "águas" e da "seca" são: 
Antracnose
mancha-angular
murcha-de-fusarium
podridão-radicular-seca
mofo-branco e oídio
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br
Antracnose
(Colletotrichum lindemuthianum)
Apresenta ampla distribuição no Brasil, especialmente nas Regiões Sul e Sudeste e em áreas serranas como as da região sul de Minas Gerais. 
As perdas causadas pela antracnose são mais severas quando a doença ocorre no início da cultura. Se as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento do patógeno, as perdas podem chegar a 100%, além de provocar a depreciação da qualidade dos grãos.
Os sintomas da antracnose são visualizados em todas as partes da planta. Se forem utilizadas sementes contaminadas pelo patógeno, lesões marrom-escuras ou negras podem ser observadas nos cotilédones logo após a emergência das plântulas. No caule e no pecíolo, as lesões têm formato elíptico, são deprimidas e escuras. Nas folhas, os sintomas mais característicos são observados na face inferior das folhas, como um escurecimento ao longo das nervuras, podendo também ocorrer necrose nas áreas adjacentes às nervuras. Nas vagens, onde os sintomas são mais típicos e fáceis de serem observados, ocorrem lesões arredondadas, de coloração escura, deprimidas e de tamanho variável. No centro das lesões pode aparecer uma massa de coloração rósea ocasionada pela produção de esporos do fungo. Algumas vagens podem chegar a murchar e secar. As sementes infectadas apresentam lesões escuras e deprimidas, de tamanhos variáveis. 
As condições favoráveis ao desenvolvimento do patógeno são as temperaturas moderadas, entre 15oC e 22oC, associadas à alta umidade relativa do ar por um período de seis a nove horas. O patógeno sobrevive em restos de cultura e no interior das sementes, o que possibilita sua transmissão de um plantio para outro e para longas distâncias. Pode também ser transmitido pelo vento e por respingos de água de chuva.
Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm
Fonte:http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/antracnose_1547.html
Mancha-angular
 Phaeoisariopsis griseola (Sacc. Ferraris)
Dependendo da suscetibilidade das cultivares e da patogenicidade das raças predominantes do fungo, as perdas podem atingir até 80%, se as condições ambientais forem favoráveis.
Os principais sintomas são lesões nas folhas, caules, ramos, pecíolos e vagens. As lesões nas folhas podem ser visualizadas a partir de 8 a 12 dias após a infecção, na forma de manchas, inicialmente, irregulares, cinzas ou marrons. Cerca de nove dias após a infecção inicia-se o processo necrótico.Assim, as lesões delimitadas pelas nervuras, assumem formato angular e, quando atingem um grande número, coalescem, causando o amarelecimento e desfolhamento prematuro da planta. O desfolhamento prematuro prejudica o enchimento das vagens, reduzindo o tamanho dos grãos e, consequentemente, a produção. No início, as lesões nas vagens são superficiais, de coloração castanho-avermelhada, quase circulares e com bordas escuras, de tamanho variável e, quando numerosas, coalescem, cobrindo toda a largura da vagem. As vagens infectadas podem produzir sementes mal desenvolvidas e/ou totalmente enrugadas. As lesões nos caules, ramos e pecíolos são alongadas e de coloração castanho-escura. 
A doença é favorecida por ambiente seco-úmido intermitente e temperaturas ao redor de 24ºC. A esporulação do patógeno ocorre em ambiente sob temperatura entre 16ºC e 26ºC. No sul de Minas Gerais essas condições favoráveis são encontradas principalmente na safra da "seca". Os conídios de P. griseolagerminam sobre a superfície das folhas sob condições de alta umidade e, três dias após, as hifas penetram pelos estômatos, crescendo entre as células. As células infectadas se desintegram, o citoplasma celular se desorganiza, e as células são destruídas com a proliferação do fungo. Assim, o patógeno coloniza extensivamente os tecidos, causando lesões necróticas e posterior esporulação. O fungo sobrevive por um período de até 19 meses em resíduos de cultura na superfície do solo, podendo sobreviver também em sementes infectadas. Seus principais agentes de disseminação são as chuvas, os ventos, as sementes e partículas do solo infestadas.
Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm
Fonte:http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=pragas_doencas
Murcha-de-fusarium
 Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli
É uma das doenças mais prejudiciais à cultura do feijoeiro na região sul de Minas Gerais devido, principalmente, às dificuldades de seu controle e à ocorrência cada vez maior nas áreas. produtoras.
Os sintomas mais visíveis dessa doença são observados na parte aérea das plantas, que murcham, e as folhas amarelecem, secam e caem a partir da base da planta. O sintoma mais típico é o escurecimento do sistema vascular, que pode ser observado fazendo-se um corte transversal no caule de uma planta doente. Quando as condições climáticas são favoráveis pode-se notar uma massa de esporos de coloração rosa-clara ao longo do caule. A doença é detectada, inicialmente, em reboleira; depois de alguns anos, dissemina-se por toda a área.
O patógeno da murcha-de-fusarium sobrevive em restos de cultura e no solo, podendo resistir às condições adversas por meio de estruturas chamadas clamidósporos. As condições que favorecem o desenvolvimento da doença são: temperaturas entre 24oC e 28oC; solos arenosos e ácidos; e estresse hídrico 
A murcha-de-fusarium pode ser transmitida de uma área para outra, por meio de sementes contaminadas, enxurradas e por partículas de solo aderidas aos implementos agrícolas. A intensidade da doença pode aumentar com a presença de nematóides do gênero Meloidogyne, que facilitam o processo de infecção com o fungo.
Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm
Fonte: http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/amarelecimento-de-fusarium_2818.html
Podridão-radicular-seca 
(Fusarium solani)
Pode causar sérios prejuízos à cultura do feijoeiro. A severidade dessa doença é maior na presença de nematóides, que causam ferimentos facilitando a entrada do fungo.
A doença afeta inicialmente as regiões do hipocótilo e da raiz principal das plântulas, causando lesões longitudinais, afiladas e de coloração avermelhada. Com o progresso da doença, as lesões cobrem todo o sistema radicular da planta, podendo surgir fissuras longitudinais ao longo do tecido lesionado. A raiz principal e a parte mais baixa do caule podem secar; conseqüentemente, o crescimento torna-se mais lento e há o amarelecimento e a queda das folhas, reduzindo a produção da lavoura. Se não ocorrer déficit hídrico, podem surgir raízes adventícias acima da área lesionada permitindo que a planta sobreviva e ainda produza. 
O desenvolvimento da doença é favorecido por temperaturas em torno de 22oC. A disseminação do patógeno se dá por meio de sementes, solo contaminado e enxurrada. O fungo produz conídios e pode sobreviver no solo na forma de clamidósporo ou como saprófito. A doença é mais prejudicial em solos compactados. 
Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm
Mofo-branco 
(Sclerotinia sclerotiorum)
É uma das doenças mais destrutivas do feijoeiro.
A doença inicia-se em reboleiras na lavoura, por ocasião do florescimento, especialmente nos locais onde há maior crescimento vegetativo e acamamento das plantas. Os sintomas são visíveis nas folhas, hastes e vagens, começando com a formação de manchas encharcadas, seguida por crescimento micelial branco e cotonoso, que é característico do mofo-branco. Com o progresso da doença, as folhas murcham. Dentro e fora dos tecidos infectados são formadas partículas duras e negras, de formato irregular, facilmente visíveis a olho nu, que são os escleródios do fungo. Os tecidos doentes tornam-se secos, leves e quebradiços, e as sementes infectadas ficam sem brilho, enrugadas e mais leves. 
As condições favoráveis ao desenvolvimento da doença são a alta umidade aliada às temperaturas moderadas (15-25oC). O fungo sobrevive no solo, por alguns anos, na forma de escleródios. O inóculo primário do patógeno são os ascósporos, produzidos em estruturas denominadas apotécios, originadas da germinação dos escleródios. A energia necessária para a geminação dos ascósporos provém das flores; daí, a doença ser observada mais intensamente a partir do florescimento. Os ascósporos são disseminados pelo vento e podem sobreviver até 12 dias no campo. A disseminação da doença de um local para outro pode se dar por meio de escleródios misturados ou aderidos às sementes ou por sementes infectadas com o micélio do fungo. Os escleródios presentes no solo e nos restos de cultura também podem ser disseminados pela água ou implementos agrícolas.
Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/doencas.htm
Fonte: http://sna.agr.br/perdas-nas-lavouras-por-causa-do-mofo-branco-podem-chegar-a-30/
	Tabela 1. Fungicidas indicados para controle das doenças do feijoeiro.								
	Nome Técnico	Nome comercial	Dose do ingrediente ativo	Doença controlada1					
				A	MA	MF	PRS	MB	O
	Captan	Captan 750 TS2
	100 g/100 kg sementes	X			X		
	Carboxin + Thiran	Vitavax-Thiram PM2	80-205 g/100 kg sementes	X			X		
		Anchor SC2		X			X		
		Vitavax-Thiram 200SC2		X			X		
	Difenoconzole	Spectro2	5 g/100 kg sementes	X			X		
	Fluodioxonil	Maxim2	5 g/100 kg sementes	X			X		
	Quintozene	Kobutol 7502	115-265 g/100 kg sementes	X					
		Plantacol2							
		Terraclor 750 PM2							
	Azoxystrobin	Amistar	40-60 g/ha	X	X				
		Amistar 500 WG							
	Carbendazin	Derosal 500 SC	250 g/ha	X					
	Chlorothalonil + Carbendazin	Bravocarb 500 SC	750 g/ha	X					
	Chlorothalonil	Bravonil 500	875-1500 g/ha	X	X				X
		Bravonil 750 PM							
		Bravonil Ultrex							
		Dacostar 500							
		Dacostar 750							
		Daconil BR							
		Daconil 500 SDS							
		Funginil							
	Tabela 1. Fungicidas indicados para controle das doenças do feijoeiro.								
	Nome Técnico	Nome comercial	Dose do ingrediente ativo	Doença controlada1					
				A	MA	MF	PRS	MB	O
	Mancozeb	Dithane PM	1600-2400 g/ha	X	X				
	 	Dithane SC		 	 	 	 	 	 
	 	Manzate 800		 	 	 	 	 	 
	 	Persist SC		 	 	 	 	 	 
	Maneb	Maneb 800	1600 g/ha	X	X	 	 	 	 
	Oxicloreto de cobre	Agrinose	1275-3600 g/ha	X	X				
		Cuapravit azul BR							
		Ramexane 850 PM		 	 				
	Oxicloreto de cobre + Manconzeb		850-2550 g/ha	X	X				
	Óxido cuproso	Cobre Sandoz BR	560-1120 g/ha	X	X				
	Piraclostrobin	Comet	75g/ha	X	X				
	Tiofanato metílico	Cercobin 700 PM	200-630 g/ha	X	X	 	 	X	X
		Fungiscan 700 PM	 	 	 	 	 	 	 
		Metiltiofan	 	 	 	 	 	 	 
		Support							
	Tiofanato metílico + Chlorothalonil	Cerconil PM	735-1400 g/ha	X	X	 	 	X	X
		Cerconil SC		 	 	 	 	 	 
		Tiofanil		 	 	 	 	 	 
	Tiofanato metílico + Mancozeb	Dithiobin 780 PM	1560-1950 g/ha	X				X	X
	Trifloxystrobin + Propiconazole	Stratego 250 EC	125-187	X	X				
	Bromuconazole	Condor 200 SC	150 g/ha		X				
	Metconazole	Caramba 90	45-90 g/ha		X				
	Tebuconazole	Constant	150-250 g/ha		X				
	Iprodione	Rovral SC	750 g/ha					X	
	Procimidone	Sialex 500	500-750 g/ha	 	 	 	 	X	 
	Enxofre	Sulficamp	 	 	 	 	 	 	 
	1 A = antracnose; MA = mancha-angular; MB = mofo-branco; MF = murcha-de-fusarium; O = oídio ; PRS = podridão-radicular-seca. 
2 Tratamento de sementes.								
	Bentazon	Basagran	Pós	Folhas largas	1,5 a 2,0 g	Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante.
	Imazamox	Sweeper	Pós	Folhas largas	42 g	Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante.
	Fluazifop-p-butil	Fusilade	Pós	Gramíneas	0,75 a l,0 L	Aplicar quando a cultura apresentar até quatro folhas trifolioladas, e as gramíneas, até três perfilhos.
	Fluazifop-p-butil + Fomesafen	Robust	Pós	Gramíneas e folhas largas	0,8 a 1,0 L	Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante.
	Fomesafen	Flex	Pós	Folhas largas	0,9 a 1,0 L	Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante.
	Paraquat + bentazon	Pramato	Pós	Gramíneas e folhas largas	1,5 a 2,5 L	Aplicar quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com o solo úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante.
	1 Pré= pré-emergência da cultura e das plantas daninhas; Pós= pós-emergência da cultura e das plantas daninhas; PPI= pré-plantio incorporado.					
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/manejo_pdaninhas.htm#hr
Pragas do feijoeiro
Broca- do- caule- Elasmopalpus lignosellus,– Este inseto é uma larva de uma mariposa que coloca seus ovos em órgãos aéreos da planta e no solo próximo ao hospedeiro. Além do feijoeiro, ataca também outras culturas importantes como soja, sorgo, milho, algodão. 
Vaquinha - Diabrotica speciosa – É uma espécie de besouro muito pequeno, de cor esverdeada, com três manchas amarelas em cada asa superior. As fêmeas põem seus ovos no solo. Suas larvas, após  eclosão, podem penetrar nas raízes do feijoeiro e danificá-las, além de servirem de portas de entrada para patógenos do solo, sobretudo espécies de Fusarium sp. Porém os adultos é que têm o maior potencial de dano ao se alimentarem das folhas. Principalmente quando em populações elevadas, há casos que até mesmo a gema apical da plântula é atacada e esta é levada a morte. Assim, é nesse estágio bem tenro que a planta de feijoeiro é mais sensível ao ataque da vaquinha. No entanto, é desejável o controle populacional desse besouro.
http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=pragas_doencas
Mosca-branca -Bemisia tabaci– Embora receba o nome  mosca-branca, não se trata de uma mosca, pois estas são de ordem diferente. Enquanto B. tabaci pertencem à ordem Hemíptera, as verdadeiras moscas são da ordem Díptera. São insetos muito pequenos. Medem pouco mais de 1,0 mm. Até a década de 1960, não era uma praga de grande importância para o feijoeiro; porém após o fim dessa década, com a expansão da cultura da soja, plantas das quais também são pragas e, geralmente, o cultivo dar-se em grandes áreas, começou a ser uma praga de grande importância. 
Caruncho - Acanthoscelides obtectus– Esse minúsculo besouro de menos de 5 mm, de coloração marrom quando adulto, apresenta dimorfismo sexual, isto é a fêmea e o macho são diferentes, sendo a fêmea maior. Os ovos são colocados sobre as vagens ou diretamente sobre as sementes, e as larvas penetram na sementes após sua eclosão causando assim danos nas sementes. Os adultos não atacam os grãos de feijão, sendo os danos ocasionados unicamente pelas larvas. Além de destruir o grão, o ataque confere-lhe um sabor desagradável.
http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=pragas_doencas
Cigarrinha-verde-Empoasca kraemeri -pode ser considerada a praga mais importante da cultura do feijoeiro na região sul do Estado de Minas Gerais, por causar sérios prejuízos na produção, principalmente na safra da "seca", quando é verificada sua maior ocorrência.
As ninfas e os adultos desse inseto são mais facilmente encontrados na face inferior das folhas e nos pecíolos. Apresentam coloração verde, semelhante à da folha do feijoeiro, e os adultos medem cerca de 3 mm. É um inseto ágil que se locomove com rapidez em movimentos laterais característicos.
Em populações elevadas causam encarquilhamento e amarelecimento das bordas das folhas, afetando o desenvolvimento normal das plantas, que ficam de tamanho reduzido. O comprimento e número de vagens e o peso dos grãos também são afetados. Quando o ataque ocorre na fase inicial de desenvolvimento da cultura e durante a floração, o dano é mais elevado e, dependendo da população da praga, pode haver perda total da produção. 
Fonte:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/pragas.htm
Colheita
MANUAL: Quando as vagens do feijão estiverem amarelas e as plantas perdendo as folhas, é hora de colher sua produção. Faça a colheita com tempo bom, de preferência pela manhã, arrancando os pés de feijão, manualmente. Acabe de secar as vagens ao sol, para debulhá-lo, caso não disponha de uma trilhadeira, faça a “bateção”: leve o feijão para o terreiro, formando camada de 2 a 3 palmos de altura, e bata o feijão com vara verde – o que provoca a debulha do grão.
MECANIZADO: etapas
1- corte/enleiramento – realizada por um ceifador enleirador composto basicamente por uma barra de corte, um sistema de dedos recolhedores e 2 esteiras de borracha que conduzem as plantas cortadas para o centro da máquina e as depositam enleiradas no solo.
2- Inversão da leira – realizada por um virador que recolhe a leira e a deposita lateralmente e invertida. É um equipamento opcional para uniformizar e acelerar a secagem. Melhora a qualidade dos grãos.
3- Recolhimento/trilha – feito por uma recolhedora trilhadora que separa as vagens das plantas elimina o excesso de impurezas e as deposita num tanque “graneleiro”  para depois descarregá-las num transbordo, numa carreta ou no caminhão. 
http://www.diadecampo.com.br/
Colhedora de feijão:
CUSTO / 60KG
0,000,00
0,000,00
317,4610,87
0,000,00
0,000,00
0,000,00
56,371,90
452,0015,48
394,0013,51
0,000,00
470,8916,14
329,6511,32
0,000,00
69,22
14 - Serviços Diversos
TOTAL DAS DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA 
(A)
2.020,37
10 - Agrotóxicos
8.1 - Royalties
9 - Fertilizantes
7 - Administrador
8 - Sementes
5 - Aluguel de Animais
6 - Mão-de-obra
	 	 	 	 	 	 3.2 - Conjunto de Irrigação
4 - Aluguel de Máquinas
3 - Operação com máquinas:
	 	 	 	 	 	 3.1 - Tratores e Colheitadeiras
I - DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA
1 - Operação com animal
2 - Operação com Avião
Produtividade 1750,00 KG
DISCRIMINAÇÃO
CUSTO POR 
HA
35,001,20
60,612,08
55,811,91
0,000,00
0,000,00
0,000,00
40,411,39
0,000,00
0,000,00
0,000,00
102,693,52
0,000,00
10,10
24 - FUNDECITRUS
TOTAL DAS OUTRAS DESPESAS (B)
294,52
22 - CDO
23 - CESSR
20 - Classificação
21 - Outros Impostos/Taxas
18 - Seguro do crédito
19 - Assistência Técnica
	 	 	 	 	 	 16.3 - Beneficiamento
17 - Seguro da Produção
	 	 	 	 	 	 16.1 - Despesas Administrativas
	 	 	 	 	 	 16.2 - Despesas de armazenagem
II - OUTRAS DESPESAS
15 - Transporte Externo
16 - Despesas:
39,731,36
1,36
80,68
69,642,39
235,128,06
80,472,76
13,21
96,553,31
206,077,07
14,620,50
10,88
24,09
104,77
120,844,14
248,008,50
0,000,00
12,64117,41
TOTAL DE RENDA DE FATORES (I)
368,84
CUSTO TOTAL (H+I=J)
3.425,93
33 - Terra Própria
34 - Arrendamento
CUSTO OPERACIONAL (D+G=H)
3.057,09
VI - RENDA DE FATORES
32 - Remuneração esperada sobre o capital fixo
TOTAL DE OUTROS CUSTOS FIXOS (F)
317,24
CUSTO FIXO (E+F=G)
702,47
30 - Encargos Sociais
31 - Seguro do capital fixo
TOTAL DE DEPRECIAÇÕES (E)
385,23
V - OUTROS CUSTOS FIXOS
29 - Manutenção Periódica 
Benfeitorias/Instalações
27 - Depreciação de implementos
28 - Depreciação de Máquinas
CUSTO VARIÁVEL (A+B+C=D)
2.354,62
IV - DEPRECIAÇÕES
26 - Depreciação de benfeitorias/instalações
III - DESPESAS FINANCEIRAS
25 - Juros do Financiamento
TOTAL DAS DESPESAS FINANCEIRAS (C)
39,73

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