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TCC farmacia

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
A ATENÇÃO FARMACÊUTICA E OS OBSTÁCULOS PARA SUA IMPLANTAÇÃO 
EM FARMÁCIAS NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2012 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ATENÇÃO FARMACÊUTICA E OS OBSTÁCULOS PARA SUA IMPLANTAÇÃO 
EM FARMÁCIAS NO BRASIL 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao 
Curso de Farmácia da Faculdade Estácio de Sá 
de Goiás – FESGO, sob orientação do 
???????????????, como requisito parcial para 
obtenção do título de Bacharel em Farmácia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2012 
 
3 
 
 
 
 
A ATENÇÃO FARMACÊUTICA E OS OBSTÁCULOS PARA SUA IMPLANTAÇÃO 
EM FARMÁCIAS NO BRASIL 
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado 
adequado e aprovado em sua forma final pela Coordenação de 
Farmácia da Faculdade Estácio de Sá de Goiás - FESGO, em 
Outubro de 2012. 
 
Aprovado em:___________________________________________________________ 
Banca Examinadora: 
 
Prof. _____________________________________________ Data __________ 
Faculdade Estácio de Sá de Goiás 
 
Prof. _____________________________________________ Data __________ 
Faculdade Estácio de Sá de Goiás 
 
Prof. _____________________________________________ Data __________ 
Faculdade Estácio de Sá de Goiás 
 
 
 
GOIÂNIA 
2012 
DEDICATÓRIA 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos professores e aqueles que 
de alguma forma possibilitaram ou 
participaram dessa caminhada em 
busca do saber e do conhecimento, 
que embora tenha sido árdua 
mostrou-se muito gratificante e 
valiosa em minha vida. 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
................................. 
 
6 
 
RESUMO 
 
A Atenção Farmacêutica, entendida como um modelo de prática profissional 
desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica, prioriza a orientação e o 
acompanhamento farmacoterapêutico e a relação direta entre o farmacêutico e o usuário de 
medicamentos. Possui por finalidade aumentar a efetividade do tratamento medicamentoso, 
concomitante à detecção de problemas relacionados a medicamentos. 
No Brasil, a Atenção Farmacêutica vem sendo discutida e encaminhada junto às 
instituições de saúde e de educação como uma das diretrizes principais para redefinição da 
atividade farmacêutica em nosso país, embora nas condições específicas da realidade 
brasileira, ainda restem algumas questões a serem enfrentadas na transposição desse 
referencial. Esta atividade ainda germinal se debate com alguns fatores que dificultam sua 
implantação, entre outros, a rejeição do programa por gerentes e proprietários das farmácias, a 
insegurança ou falta de conhecimento por parte dos farmacêuticos e a ausência de um 
profissional técnico responsável nos estabelecimentos. 
Embora a introdução desse novo modelo de prática venha sendo estimulada nos 
últimos anos no País, ainda são necessárias melhorias das condições operacionais e de 
reconhecimento profissional, mudanças na formação do profissional e principalmente 
mudanças substanciais nos serviços farmacêuticos prestados aos usuários nas farmácias, 
sobretudo, no que concerne à formação e qualificação dos profissionais para o novo modelo 
de prática em atenção farmacêutica que ainda é incipiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Atenção Farmacêutica; Obstáculos profissional; Farmácias. 
7 
 
ABSTRACT 
 
The Pharmaceutical Care, understood as a model of practice developed in the context 
of pharmaceutical care, prioritizes guidance and pharmacotherapeutic monitoring and direct 
relationship between the pharmacist and the drug user. It has the purpose of increasing the 
effectiveness of drug treatment, concomitant detection of drug related problems. 
In Brazil, the Pharmaceutical Care has been discussed and forwarded with the 
institutions of health and education as one of the main guidelines for redefinition of the 
pharmaceutical activity in our country, although the specific conditions of the Brazilian 
reality, there are still some issues to be faced in transposing this referential. This activity yet 
germinal faces some factors that hinder their deployment, among others, the rejection by 
program managers and owners of pharmacies, insecurity or lack of knowledge on the part of 
pharmacists and the absence of a professional technician responsible for the establishments. 
Although the introduction of this new model of practice will be encouraged in the 
country in recent years,improvements are needed in operating conditions and professional 
recognition, changes in professional training and especially substantial changes in the 
pharmaceutical services provided to users in pharmacies, especially regarding training and 
qualification for the new model of pharmaceutical care practice that is still incipient. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Pharmaceutical Care; Obstacles professional; Pharmacies. 
8 
 
INTRODUÇÃO 
 
O medicamento é considerado elemento essencial na abordagem terapêutica e, 
consequentemente, muito importante para a credibilidade da população no sistema e serviços 
de saúde, além de contribuírem de forma relevante para melhorar a qualidade de vida das 
pessoas. 
Sua oferta, de forma organizada e em acordo com as necessidades da população, não 
apenas promove a adequada efetividade dos serviços de saúde, como também contribui para a 
melhoria de importantes princípios estruturantes de qualquer sistema de saúde, como a 
integralidade e a equidade (FULENO, 2008). 
Todavia, ter acesso à assistência médica e a medicamentos não implica 
necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos 
prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada podem levar a tratamentos 
ineficazes e pouco seguros. Em virtude disso, a preocupação com problemas de saúde 
relacionados a medicamentos tem aumentado entre os profissionais da saúde, em especial os 
farmacêuticos (RISSATO, 2012). 
A insatisfação provocada por estas e outras condições levaram, na década de 1960, 
estudantes e professores da Universidade de São Francisco (EUA) à profunda reflexão, a qual 
resultou no movimento denominado “Farmácia Clínica”. Esta nova atividade objetivava a 
aproximação do farmacêutico ao paciente e à equipe de saúde, possibilitando o 
desenvolvimento de habilidades relacionadas à farmacoterapia. O conceito passou por várias 
transformações no decorrer dos anos, até que, em 1990, Hepler e Strand utilizaram pela 
primeira vez na literatura científica o termo “Pharmaceutical Care”, que foi traduzido em 
nosso país para “Atenção Farmacêutica”. Nesse artigo foi proposto que, Atenção 
Farmacêutica é a provisão responsável do tratamento farmacológico com o objetivo de 
alcançar resultados satisfatórios na saúde, melhorando a qualidade de vida do paciente 
(PEREIRA, 2008). 
A Atenção Farmacêutica é o processo pelo qual o farmacêutico coopera com outros 
profissionais no desenho, implementação e monitorização do plano terapêutico do paciente, 
com o propósito de alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida de cada 
paciente. Esses resultados são: a cura de uma doença; a eliminação ou redução dos sintomas; 
9 
 
interrupção ou redução da progressão de uma doença; prevenção de uma doença ou de um 
sintoma (MELO, 2008). 
Contudo, inúmeras condições desfavoráveis para a realização de tal método 
contribuem para dificultar a sua implantação nas farmácias, são eles: descaso dos 
farmacêuticos; desvalorização profissional (FARINA, 2009); afastamento do farmacêutico da 
equipe de saúde (PEREIRA, 2008); despreparo das instituições de ensino (OLIVEIRA, 2005); 
o crescimento da indústria farmacêutica (SILVERIO, 2010; VINHOLES, 2009); farmácias 
sem responsabilidade técnica seja pela falta de contratação ou ausênciado profissional 
(VINHOLES, 2009; MELO, 2008); fiscalização ineficaz (VINHOLES, 2009; ARRAIAS, 
2012); entre outros. 
Tais situações geram ao farmacêutico um impasse entre a sua sobrevivência no 
mercado, incluindo o sucesso da empresa e a garantia do seu emprego, e a realização plena 
das atividades do profissional farmacêutico, incluindo a Atenção Farmacêutica, uma vez que a 
condição atual da profissão farmacêutica implica em diversos obstáculos e dificuldades 
enfrentadas por farmacêuticos dentro de sua atuação profissional plena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
ATENÇÃO FARMACÉUTICA NO BRASIL 
 
A Atenção Farmacêutica é um serviço de saúde prestado pelo farmacêutico ao 
paciente para prevenir, detectar, tratar problemas relacionados ao uso de medicamentos, 
reduzindo a morbi-mortalidade associada a estes e melhorando a qualidade de vida do 
indivíduo. A Prática Farmacêutica refere-se também as atividades em educação a saúde com 
ênfase no uso correto de medicamentos, a dispensão e orientação (SANTOS, 2010; PROVIN, 
2010). 
No Brasil, em meados do século XXI, um grupo constituído por várias entidades foi 
formado com o objetivo de promover a Atenção Farmacêutica no país, considerando as 
características da prática profissional local. O objetivo principal era de promover uma maior 
efetividade farmacoterapêutica, com o propósito de alcançar resultados concretos em resposta 
à terapêutica prescrita, que melhorem a qualidade de vida do paciente (PEREIRA, 2008). 
O termo foi adotado e oficializado no Brasil, a partir de discussões lideradas pelo 
Ministério da Saúde (MS), a OMS, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), entre 
outros. Nesse encontro, foi definido o conceito de Atenção Farmacêutica como “um modelo 
de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende 
atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades 
na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de 
saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia 
racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da 
qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, 
respeitada as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de 
saúde” (VINHOLES, 2009 apud Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica, 2002). 
A Atenção Farmacêutica consiste no mais recente caminho a ser tomado para que o 
profissional farmacêutico atue buscando a saúde do paciente, orientando-o em todos os 
sentidos. Esta, segundo a Organização Mundial da Saúde, conceitua-se como a prática 
profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico (OMS, 
1993). Sua atuação profissional inclui uma somatória de atitudes, comportamentos, co-
responsabilidades e habilidades na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar 
11 
 
resultados terapêuticos eficientes e seguros, privilegiando a saúde e a qualidade de vida do 
paciente (OLIVEIRA, 2005). 
A Atenção Farmacêutica envolve o processo pelo qual o farmacêutico coopera com 
outros profissionais no desenho, implementação e monitorização do plano terapêutico do 
paciente por meio de um processo lógico e sistemático de solução de problemas facilitando a 
comunicação com outros profissionais de saúde, para tal, a prática deste método deve 
envolver inúmeros componentes de valor e importância similar. São eles: a educação em 
saúde, atendimento farmacêutico, dispensação, orientação farmacêutica e seguimento 
farmacoterapêutico, além do registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos 
resultados (OLIVEIRA, 2005). Essa postura requer do profissional conhecimento, empenho e 
responsabilidade, frutos da formação acadêmica e da vivência profissional conquistada 
cotidianamente (MELO, 2008 apud MIGUEL, 2000). 
QUADRO 1 – COMPONENTES DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA (OLIVEIRA, 2005). 
COMPONENTES 
 
Educação em saúde é um processo de trocas de saberes e experiências entre a população 
como um todo, incluindo usuários, profissionais e gestores de saúde. 
 
Atendimento farmacêutico compreende a abordagem inicial humanizada ao usuário do 
medicamento. 
 
Dispensação é o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais 
medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à 
apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado. 
 
Orientação farmacêutica é o ato profissional farmacêutico de orientar o usuário do sobre o uso 
adequado do medicamento. 
 
Seguimento farmacoterapêutico é uma prática profissional em que o farmacêutico se responsabiliza 
pelas necessidades do doente relacionadas com os medicamentos. 
 
Registro de resultados registra, quantifica, mensura e avalia os resultados pré e pós 
farmacoterapeutia. 
 
 
 
São vários os modelos de Atenção Farmacêutica, porém, os mais utilizados por 
pesquisadores e farmacêuticos no mundo são o espanhol (Método Dáder) e o americano 
(Modelo de Minnesota) (MINISTÉRIO DE SAÚDE, 2006). 
O Método Dáder se baseia na obtenção da história Farmacoterapêutica do paciente, 
isto é, os problemas de saúde que ele apresenta e os medicamentos que utiliza, e na avaliação 
12 
 
de seu estado de situação em uma data determinada a fim de identificar e resolver os possíveis 
Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRM) apresentados pelo paciente. Após esta 
identificação, se realizarão as intervenções farmacêuticas necessárias para resolver os PRM e 
posteriormente se avaliarão os resultados obtidos (MACHUCA, 2003). 
No modelo de Minnesota, Atenção Farmacêutica é a provisão responsável do 
tratamento farmacológico com o propósito de alcançar resultados concretos que melhorem a 
qualidade de vida do paciente. Segundo tal modelo, o farmacêutico estará apto para realizar 
acompanhamento farmacoterapêutico completo e de qualidade, avaliando os resultados 
clínico-laboratoriais dos pacientes e interferindo diretamente na farmacoterapia. Vale ressaltar 
que além do conhecimento de Farmácia Clínica, a Atenção Farmacêutica desse método exige 
do profissional preocupação com as variáveis qualitativas do processo, principalmente aquelas 
referentes à qualidade de vida e satisfação do usuário (FARINA, 2009). 
Considerando que os dois métodos têm mais semelhanças que diferenças, e que o 
processo de atenção ao paciente é único, universal, para Medicina, para Farmácia, para 
Enfermagem, talvez seja possível identificarmos alguns pontos críticos de diferença entre os 
dois, porém, ambos os métodos são aceitos, disseminados e utilizados no mundo todo 
(MINISTÉRIO DA SAUDE, 2006). 
O conceito de Atenção Farmacêutica é muito mais amplo do que os citados 
anteriormente neste trabalho, pois envolve termos que necessitam de outras definições ou 
explicações, além do mais, apenas a vivência de tais métodos é capaz de fazer com que o 
profissional entenda sua essência, uma vez que a própria base científica dos métodos é a 
experiência. 
 No Brasil, a Atenção Farmacêutica vem sendo discutida e encaminhada junto às 
instituições de saúde e de educação como uma das diretrizes principais para redefinição da 
atividade farmacêutica em nosso país, embora nas condições específicas da realidade 
brasileira, ainda restem algumas questões a serem enfrentadas na transposição desse 
referencial, em que a garantia do acesso ao medicamento ainda se constitui o principal 
obstáculo a ser transporto pelos gestores (ARAÚJO, 2006). 
Embora a introdução desse novo modelo de prática venha sendo estimulada nos 
últimos anos no País, ainda são necessárias mudanças substanciais nos serviços farmacêuticos 
prestados aos usuários nas farmácias, sobretudo, no que concerne à formação e qualificação 
13 
 
dos profissionais para o novo modelo de prática em atenção farmacêutica que ainda éincipiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
OBSTÁCULOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO 
BRASIL 
 
No Brasil, a Atenção Farmacêutica ainda é incipiente e alguns fatores dificultam sua 
implantação, inúmeros obstáculos erguem-se frente à classe farmacêutica no trilhar do 
caminho para seu reencontro como profissional da saúde por meio da realização plena de tal 
método. Entre outros, a ausência de documentação científica que possibilite demonstrar aos 
gestores do sistema público e privado que a implementação da Atenção Farmacêutica 
representa investimento e não custo. 
É importante lembrar que o desenvolvimento e mecanização da indústria farmacêutica, 
aliada à padronização de formulações para a produção de medicamentos em larga escala e à 
descoberta de novos fármacos, emergiu uma característica notória da sociedade moderna: o 
estímulo ao consumo de mercadorias. Com isso, o farmacêutico manipulador perdeu espaço, 
as farmácias de manipulação não são mais tão necessárias, pois os medicamentos já vem 
prontos na forma de especialidades farmacêuticas. 
Com a diminuição abrupta nas atividades de manipulação, o farmacêutico passou a 
ocupar-se com atividades gerenciais, e as farmácias tornaram-se canais de distribuição da 
indústria. Com isso, as farmácias perderam seu “status” de estabelecimento de saúde e, hoje, 
são considerados estabelecimentos comerciais (setor privado) ou depósitos de medicamentos 
(setor público), afastando o farmacêutico de sua atividade primária (PEREIRA, 2008). 
Os farmacêuticos, devido a atual condição profissional, se viram forçados a se 
afastarem de suas atividades primárias tais como, administração de injetáveis e inaláveis, 
dispensação e atividades de atenção ao usuário para se ocuparem em atividades gerenciais e 
administrativas, tais como: gerência, compras, controle de estoque, caixa, venda e até mesmo 
atividades de limpeza (FARINA, 2009). Com isso, o farmacêutico perdeu destaque no 
acompanhamento da utilização de medicamentos, na prevenção e promoção da saúde e 
tornou-se pouco reconhecido como profissional de saúde tanto pela sociedade quanto pela 
equipe de saúde. 
 Vale mencionar que a liberalização, no mercado, de medicamentos com vendas pelo 
correio, a ampliação da lista dos medicamentos de venda livre (FOPPA, 2008), a não 
15 
 
participação do farmacêutico na equipe de saúde, entre outros fatores, contribuíram 
negativamente para que isso acontecesse. 
Além das dificuldades já mencionadas acima, inúmeras outras, de importância similar, 
relatadas pelos próprios farmacêuticos, contribuem de forma negativa para a implantação da 
Atenção farmacêutica. A tabela 1 mostra as dificuldades mencionadas pelos farmacêuticos na 
tentativa de prestar um serviço junto aos usuários de farmácias. 
Tabela 1 - Dificuldades mencionadas por farmacêuticos para atuar junto aos usuários de farmácias. 
Jundiaí-SP, 2004. (FARINA, 2009) 
Dificuldades relacionadas N° % 
Ao ambiente de trabalho 
Falta de 
tempo 32 38,6 
apoio 17 20,5 
computador ou software 6 7,2 
dinheiro 4 4,8 
material 3 3,6 
funcionários 3 3,6 
local apropriado 3 3,6 
telefone 1 1,2 
estrutura de gerência 1 1,2 
Relação com os demais recursos humanos 4 4,8 
Situação comercial 2 2,4 
Seguir padrão da rede 2 2,4 
Concorrência 1 1,2 
Mostrar viabilidade do trabalho 1 1,2 
Aos usuários 
Falta de 
interesse 14 16,9 
confiança e de conhecimento 12 14,5 
aceitação do trabalho 4 4,8 
dados para acompanhamento 3 3,6 
Busca por preços 3 3,6 
Ao profissional Falta de 
conhecimento 10 12 
iniciativa 4 4,8 
experiência 3 3,6 
integração entre os profissionais 2 2,4 
paciência 1 1,2 
Não tem dificuldade 4 4,8 
Outras* 3 3,6 
* Falta de legislação específica, publicidade de medicamentos, consumo induzido. 
Contudo, sem dúvida, os principais obstáculos para a implantação da Atenção 
Farmacêutica incluem a rejeição do programa por gerentes e proprietários das farmácias, a 
16 
 
insegurança ou falta de conhecimento por parte dos farmacêuticos e a ausência de um 
profissional técnico responsável nos estabelecimentos. 
Grande parte dos proprietários de farmácias desestimula a prática da Atenção 
Farmacêutica alegando a perda de lucros atrelada à venda desorientada de medicamentos, 
além do investimento no farmacêutico responsável, devido à necessidade de atualização 
constante do profissional que promove o atendimento. Segundo PROVIN (2001) apud 
OLIVEIRA (2005) a falta de incentivo dos gerentes ou proprietários foi dos empecilhos mais 
citados por farmacêuticos à integração de práticas de prevenção nas farmácias. 
O termo Atenção Farmacêutica surgiu como alternativa de resgate da profissão, 
todavia, sendo nova atividade do profissional farmacêutico, torna-se primordial que as 
instituições de ensino farmacêutico promovam adaptações curriculares, de modo a fornecer o 
conhecimento formal teórico e prático necessário ao desempenho desta atividade. 
A legislação brasileira estabelece que as farmácias tenham assistência de um técnico 
responsável e que este deva permanecer durante todo o horário de funcionamento do 
estabelecimento, todavia, é fácil encontrar farmácias sem responsabilidade técnica, seja pela 
falta de contratação ou ausência do profissional. 
Um levantamento do CFF (Conselho Federal de Farmácia) feito em 2010concluiu que, 
dos 83.714 estabelecimentos farmacêuticos existentes no Brasil, 17% (11.820) estão 
trabalhando de forma irregular, ou seja, não têm um farmacêutico de plantão conforme o 
exigido pela lei. Atualmente podemos encontrar estabelecimentos farmacêuticos que paga 
uma quantia baixa para o profissional apenas assinar a autorização de funcionamento (se 
responsabilizar tecnicamente) sem exigir sua atuação no local, essa nova prática da profissão 
farmacêutica só demonstra ainda mais a fragilidade da classe, uma vez que sua permanência 
nas farmácias está se tornando cada vez menos necessária. Outros 4.840 são clandestinos, 5% 
do total, por não apresentarem registro na vigilância sanitária e em algum conselho regional 
de farmácia, o que também é obrigatório (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). 
É importante lembrar que o Ministério Público Federal recomenda ao CFF que 
determine aos Conselhos Regionais de Farmácia a atuação rigorosa na fiscalização das 
farmácias e drogarias no que tange ao cumprimento do artigo 15, da Lei Federal n° 5991/73, 
quanto à obrigatoriedade da presença dos farmacêuticos, inscritos no Conselho Regional de 
17 
 
Farmácia, nos referidos estabelecimentos, durante todo o horário de funcionamento (SILVA, 
2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
DISCUSSÃO 
 
A Atenção Farmacêutica tem como propósito eliminar, reduzir ou prevenir riscos à 
saúde, por meio do uso racional de medicamentos, traduzido pela diminuição dos Problemas 
Relacionados ao Medicamento (PRM). Um PRM é um problema de saúde vinculado a 
farmacoterapia, que interfere ou pode interferir com os resultados terapêuticos esperados no 
paciente (SILVA, 2004). 
O seguimento da Farmacoterapia por parte do farmacêutico tem o objetivo de prevenir, 
detectar, informar e resolver um PRM. Como especialista do medicamento, exige a 
participação ativa e a intervenção direta do mesmo, no que supõem aplicar os critérios 
assistenciais e a metodologia da Atenção Farmacêutica, que deve ser conhecida por todos os 
profissionais de saúde. 
Todavia, vimos que inúmeros obstáculos estão atuando de forma negativa e 
contraditória para o alcance de tal meta. 
O uso racional de medicamentos é um item fundamental da Atenção Farmacêutica, 
entendida como o processo que compreende a prescrição apropriada, a disponibilidade 
oportuna e a preços acessíveis, a dispensação em condições adequadas, o consumo nas doses 
e pelo períodode tempo indicados e nos intervalos definidos de medicamentos eficazes, 
seguros e de qualidade. ARAÚJO (2006) definiu como sendo a situação em que o paciente 
recebe o medicamento apropriado a sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por 
um período de tempo adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. Contudo, a real 
condição do mercado farmacêutico caminha em mão oposta a este conceito, pois vários são os 
fatores que se entrelaçam para o não cumprimento deste. Podemos citar: 
 O comissionamento de funcionários para o aumento de vendas: a possibilidade de 
uma maior remuneração por parte dos funcionários de uma farmácia que 
comissiona as vendas de medicamentos, inclusive farmacêuticos, estimula a venda 
desnecessária de medicamentos aos usuários. 
 Ausência do técnico responsável: no caso específico da dispensação, ato 
profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um 
paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por 
um profissional autorizado, a ausência do farmacêutico nas unidades públicas e 
19 
 
privadas é um fator crítico para a implementação do uso racional de medicamentos 
(PALHANOE, 2010). 
 O crescimento da indústria farmacêutica: em virtude disso, surgiu a criação de 
novas necessidades de consumo de medicamentos como compensação 
indispensável ao seu desenvolvimento. Aconteceu, em razão disso, uma alteração 
dos hábitos de consumo e das práticas dos profissionais e das instituições de saúde 
(SILVERIO, 2010). 
 Não cumprimento da orientação e uso indicada: o usuário de medicamento, em sua 
maioria, não realiza o consumo nas doses e pelo período de tempo indicados e nos 
intervalos definidos pelo profissional. 
 A propaganda excessiva de medicamentos: instituiu conceitos relacionados à sua 
eficácia, com sustentação científica e a simultânea dificuldade em evitar seu uso, 
surgindo, dessa forma, uma sociedade medicalizada (VINHOLES, 2009 apud 
Barros, 2004). 
Segundo CARNEIRO (2008) apud SANCHEZ (2006), foram detectados, em Santiago 
de Cuba, 523 PRM em 593 pacientes. PALHANOE (2010) relata que, mesmo de forma 
informal e sem documentação que confirme tal dado, mais de 70% dos farmacêuticos de 
Erechim/RS já detectaram algum PRM dos usuários, porém, grande parte dos profissionais se 
viram impossibilitados de realizar qualquer ação corretiva nos casos. 
Podemos citar também, que, o principal serviço prestado nas farmácias e drogarias é a 
dispensação de medicamentos, o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais 
medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita 
elaborada por um profissional autorizado (SANTOS, 2010), todavia, a qualidade dessa prática 
pode ser considerada abaixo do padrão, seja pela falta de conhecimento técnico dos 
farmacêuticos ou pela freqüente ausência dos mesmos na farmácia (SILVA, 2004). Em vista 
disto, o conceito de atenção farmacêutica sugere mudanças na atuação profissional 
predominante. 
E embora a legislação brasileira estabeleça que farmácias tenham assistência de 
técnico responsável e que este deva permanecer durante todo o horário de funcionamento do 
estabelecimento, encontrou-se farmácias sem responsabilidade técnica, seja pela falta de 
contratação ou ausência do profissional. Essa situação, proibida por lei, demonstra que a 
fiscalização deve ser mais efetiva quanto à presença desses profissionais, não só devido à 
20 
 
questão legal, mas também pelas implicações que sua ausência pode acarretar, como a falta de 
assistência ao paciente (OLIVEIRA, 2005). 
A dificuldade de inserir esse modelo encontra-se também na falta de reconhecimento 
da figura do farmacêutico como parte integrante na equipe multiprofissional por esses 
próprios profissionais, dificultando o trabalho do farmacêutico clínico, pelos próprios 
farmacêuticos que não se reconhecem mais como profissionais de saúde e pelo governo que 
não fornece o incentivo necessário (VINHOLES, 2009; FARINA, 2009). A falta de 
reconhecimento verifica-se também na população que não compreendem a importância do 
atendimento realizado pelo farmacêutico. Para que a população volte a ter confiança na 
farmácia/drogaria e a reconheça como estabelecimento de saúde, é necessário que se ofereça 
um atendimento diferenciado, onde o farmacêutico, devidamente habilitado e qualificado, seja 
capaz de oferecer orientações e informações sobre medicamentos e estar envolvido na busca 
de soluções aos pacientes (MELO, 2008). 
No Brasil, o histórico da profissão farmacêutica evidencia a influência de interesses 
comerciais no abandono da farmácia por parte do profissional e na perda da relação 
farmacêutico-paciente. A Atenção Farmacêutica como proposta no Consenso Brasileiro, 
embora defina conceitos pouco específicos e ainda confusos, incorpora elementos 
característicos do sistema de saúde brasileiro que contribuem para o redirecionamento da 
prática farmacêutica brasileira (SILVA, 2004). 
Para que a farmácia retorne à atividade de estabelecimento de saúde, desempenhando 
importante função social e tendo o farmacêutico como líder, torna-se necessário investir no 
ambiente de trabalho, na formação que resulte na melhoria do atendimento e, 
conseqüentemente, na conscientização da população para o uso correto dos medicamentos. 
Para isto, o farmacêutico deve possuir o conhecimento teórico, aliado à habilidade de 
comunicação nas relações interpessoais (RISSATO, 2012). Além disso, dados sugerem que se 
devam apresentar aos proprietários vantagens comerciais da atenção farmacêutica, como 
diferencial em relação aos outros estabelecimentos, numa tentativa de diminuir as resistências 
à sua execução. 
Segundo SILVA (2004), apesar de não ter emergido um projeto político consensual 
para a categoria, há, contudo, percepção das necessidades e algumas idéias no sentido de 
melhorar as condições de trabalho. A maior parte das sugestões repete o discurso da 
21 
 
necessidade de melhorar as condições operacionais e de reconhecimento profissional, assim 
como de convênios com universidades e mudanças na formação do profissional. 
A justificativa social dessa proposta pressupõe que o farmacêutico deve ser 
incorporado nas ações de saúde, contribuindo para a redução de custos, pois é um profissional 
de nível superior com sólida formação na área do medicamento e, muitas vezes, o único com 
quem o paciente tem contato fora do serviço de saúde. 
Segundo ANGONESI (2010), o farmacêutico deve ser de fato um dos responsáveis 
pela terapêutica e não um mero subordinado à autoridade médica, e somente nessa posição 
ativa poderá atuar na promoção do uso racional do medicamento e transformar a farmácia em 
estabelecimento de saúde. 
 De modo geral, constata-se neste estudo o atual estágio da Assistência Farmacêutica 
nas farmácias do Brasil, ou seja, trata-se de uma área ainda incipiente. A falta de um modelo 
que atenda as necessidades atuais do nosso mercado, que definitivamente encontre maneiras 
cabíveis e solucionáveis de implantação de práticas da Assistência Farmacêutica nos sistemas 
locais é um dos fatores que tem dificultado sua evolução. Este modelo deve ser construído de 
forma sistêmica e suas tecnologias devem ser adequadas às necessidades do sistema e dos 
usuários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
CONCLUSÃO 
 
A Atenção Farmacêutica constitui uma prática profissional centrada no paciente, que 
encontra-se em fase de implantação em algumas farmácias de diversas regiões do Brasil, 
enfrentando porém muitos empecilhos, os quais devem ser superados em prol do resgate dos 
princípios e ideáis da profissão farmacêutica perante a sociedade. 
Para isso, exige além de um novo profissional, a reestruturação das antigas práticas de 
acordo com a nova filosofia, pois somente dessa forma é que os farmacêuticos poderão 
exercer a sua função social para que a responsabilidadee o compromisso com a resolução de 
problemas farmacológicos complexos, com a assistência ao paciente e com a promoção do 
uso racional de medicamentos sejam resgatados. 
Constatou-se que as dificuldades encontradas pelos profissionais farmacêuticos na 
aplicação prática da Atenção Farmacêutica representam grande expressão dentro de sua 
atuação, e a análise dos dados obtidos reflete a necessidade de estímulo e segurança dos 
profissionais. Neste contexto, ocorre a necessidade do estímulo aos acadêmicos e 
profissionais recém-formados, os quais possuem íntegra a energia e o anseio de colaboração 
com a saúde da comunidade, de modo que ultrapasse as barreiras para realização de 
programas de Atenção Farmacêutica, implantando-os além das perspectivas de aceitação pela 
administração geral do estabelecimento farmacêutico e promovendo admissão e entendimento 
da real necessidade do programa por parte da comunidade atendida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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