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Profª. Ms. Vivivane Medeiros Pasqualeto
Todo adulto tem necessidade de ajuda, calor 
humano e proteção... Diferentes sob muitos 
aspectos e, contudo, idênticos às necessidades 
de uma criança.
Erich Fromm, The Health Society, 1955
 Papalia et al (2009) citam quatro abordagens 
clássicas ao desenvolvimento psicossocial 
adulto 
 modelos normativo-sequenciais
 modelo da cronologia dos eventos
 modelos de traços
 modelos tipológicos. 
 Desenvolvimento relacionado à idade
 Os adultos seguem a mesma sequência básica 
de mudanças psicossociais relacionadas à idade. 
 As mudanças são normativas porque parecem 
ser comuns a todos os membros de uma 
população; 
 e elas surgem em períodos, ou etapas, sucessivos, às 
vezes marcados por crises emocionais que preparam 
o caminho para desenvolvimentos adicionais. 
 Intimidade versus isolamento de ERIK ERIKSON
 Início da maturidade
 Namoro e começo da vida familiar
 Desde o final da adolescência até o começo da meia-idade
 Intimidade = mais que a simples realização amorosa; capacidade 
de envolver-se, de partilhar com outrem e cuidar de outrem, sem 
temor de perder-se no processo.
▪ O êxito na realização de um senso de intimidade depende apenas 
indiretamente dos pais, no que eles tenham contribuído para o sucesso ou 
fracasso do indivíduo nos estágios iniciais da vida.
▪ As condições sociais podem ajudar ou prejudicar o estabelecimento do 
senso de intimidade. Um indivíduo que a teme pode evitar o contato com 
outras pessoas se escondendo atrás do seu trabalho. Se não for criado um 
senso de intimidade com os amigos ou com o parceiro conjugal, o 
resultado, no entender de Erikson, é um senso de isolamento... a 
incapacidade para arriscar a própria identidade compartilhando uma 
intimidade autêntica.
 Vaillant e Levinson (Herdeiros de Erikson),
 constrói sua primeira estrutura temporária de 
vida.
 sai da casa de seus pais 
 torna-se financeira e emocionalmente 
independente. 
 estabelece e define suas metas e um tempo para 
realizá-las. 
 a maneira pela qual ele lida com as questões desta 
fase afetará a transição para a meia-idade. 
 Modelo da Cronologia dos Eventos (defendido por 
Bernice Neugarten e outros)
 a trajetória do desenvolvimento depende do 
momento em os eventos ocorrem na vida das 
pessoas.
 Eventos de vida normativos: aqueles que 
geralmente ocorrem em certos momentos da vida –
casamento, paternidade/maternidade, ser avô/avó, 
aposentadoria...
▪ RELÓGIO SOCIAL : conjunto de normas ou expectativas culturais a 
respeito do momento da vida em que certos eventos costumam 
acontecer.
 Se os eventos não ocorrem em tempo certo –
estresse
 Perder o cônjuge
 Perder o emprego
 Nunca casar 
 Não ter filho
?
Modelo limitado: culturas e períodos em que as normas de comportamento sejam 
estáveis e generalizadas.
 os cinco fatores de Costa e McCrae
 procuram estabilidades ou mudança nos 
traços de personalidade. 
 Paul T. Costa e Robert R. McCrae
desenvolveram e testaram um modelo de 
cinco fatores que consiste em fatores ou 
dimensões que parecem ser subjacentes aos 
cinco grupos de traços associados, 
conhecidos como “Os Cinco Grandes” . 
 Neuroticismo
 Extroversão 
 Abertura a experiências 
 Escrupulosidade
 Amabilidade .
 Estudos com diversas culturas encontraram os 
mesmos cinco fatores, que parecem ser, portanto, 
universais, de acordo com seus defensores
 Neuroticismo é um agrupamento de seis 
traços indicadores de instabilidade 
emocional: 
ansiedade, hostilidade, depressão, inibição, i
mpulsividade e vulnerabilidade. 
 Extroversão também tem seis facetas: calor 
humano, espírito 
gregário, assertividade, atividade, busca de 
sensações e emoções positivas.
 Abertura a experiências são as pessoas que 
estão dispostas a experimentar coisas novas 
e abraçar novas idéias. 
 Escrupulosidade são para pessoas 
realizadoras - são competentes, organizadas, 
cumpridoras do dever, ponderadas e 
disciplinadas. 
 Amáveis são pessoas confiáveis, sinceras, 
altruístas, obedientes, modestas e facilmente 
influenciadas 
 Estudos realizados revelaram notáveis 
mudanças em todos os cinco fatores entre a 
adolescência e os trinta anos, com uma 
mudança muito mais lenta a partir desta idade
 Mulheres, normalmente, pontuam mais em 
neuroticismo e amabilidade
 A amabilidade e a escrupolosidade aumentam 
na idade adulta
 Neuroticismo, extroversão e aberturas de 
experiências diminuem na idade adulta
 Críticas:
 Avaliações subjetivas – ausência de validade
 Escolha dos fatores - arbitrária
 A personalidade é mais que uma coleção de traços
 Block (1971) foi um dos pioneiros da 
abordagem tipológica. 
 A pesquisa tipológica procura complementar 
e expandir o estudo de traços ao olhar para a 
personalidade como um todo em 
funcionamento.
 Pesquisadores identificaram três tipos 
básicos de personalidades: ego-resiliente, 
supercontrolado e subcontrolado.
 As pessoas destes três tipos diferem quanto a 
ego-resiliência ou adaptabilidade sob 
pressão, e ao controle do ego ou 
autocontrole.
 Pessoas ego-resilientes são bem ajustadas: 
autoconfiantes, independentes, 
desembaraçadas, atentas, prestativas, 
colaboradoras e focalizadas nas tarefas. 
 Pessoas supercontroladas tendem a ser 
tímidas, caladas, ansiosas e confiáveis; 
tendem a guardar seus pensamentos para si 
mesmas e a se afastarem de conflitos, e são 
as mais sujeitas à depressão.
 Pessoas subcontroladas são 
ativas, energéticas, impulsivas, teimosas e 
facilmente distraídas.
Profª. Viviane Medeiros Pasqualeto
Curso de Psicologia
 Baltes e seus colaboradores identificaram seis 
princípios básicos em sua abordagem do 
desenvolvimento do ciclo da vida:
 Desenvolvimento é vitalício
 Desenvolvimento envolve ganho e perda
 Influências relativas de mudanças biológicas e 
culturais sobre o ciclo de vida
 Desenvolvimento envolve mudança na alocação de 
recursos
 Desenvolvimento revela plasticidade
 Desenvolvimento é influenciado pelo contexto 
histórico e cultural
 O desenvolvimento é um processo vitalício de 
mudança na capacidade de se adaptar às 
situações escolhidas ou nas quais a pessoa se 
encontra.
 Cada período do ciclo de vida é afetado pelo que 
aconteceu antes e afetará o que estar por vir. 
Cada período tem suas próprias características e 
valores; nenhum é mais ou menos importante 
que outro.
 Mesmo pessoas muito velhas podem crescer 
emocionalmente e intelectualmente.
 O desenvolvimento é multidimensional e 
multidirecional
 Ocorre ao longo das múltiplas dimensões que 
interagem: biológica, psicológica e social
 Desenvolvimento prossegue em mais de uma 
direção – enquanto se ganha em uma 
área, pode se perder em outra (por 
exemplo, o adolescente ganha em habilidade 
física e perde em facilidade para aprender 
outro idioma)
 O processo de desenvolvimento é 
influenciado tanto pela biologia quanto pela 
cultura
 O equilíbrio entre as influências se altera
 Influências biológicas vão se acentuando com 
avançar da idade
 Os apoios culturais, relacionamentos e a 
educação compensam as influências 
biológicas
 Os indivíduos escolhem como investir seus recursos 
de tempo, energia, talento, dinheiro, apoio social, etc.
 Os recursos podem ser usados para o crescimento, 
conservação ou recuperação, para lidar com a perda 
quando a conservação ou recuperação não são 
possíveis
 A alocação de recursos para essas três funções muda 
ao longo da vida
 Da infância até o início da vida adulta: a maior parte dos 
recursos é direcionada para o crescimento
 Na meia-idade: há um equilíbrio de alocações
 Na velhice: para regulação da perda
 Muitas capacidades, como memória, força 
física e resistência podem ser aperfeiçoadas 
com treinamento e prática, mesmo em idade 
avançada
 Ainda resta a dúvida: até que ponto 
determinados tipos de desenvolvimento 
podem ser modificadosem diversas idades?
 Cada pessoa se desenvolve em múltiplos 
contextos
 Além da maturação biológica, há a influência 
pelo tempo e lugar
 Os seres humanos influenciam e são 
influenciados pelo contexto histórico cultural
Professora Viviane Medeiros Pasqualeto
Curso de Psicologia
 As trajetórias são mais variáveis do que 
antigamente
 Em 1960, de acordo com Mouw (2005), os 
jovens normalmente concluíam a educação 
escolar, saíam de casa, encontravam um 
emprego, casavam-se e tinham filhos. Nos 
anos de 1990 somente um em quatro seguia 
essa sequência
 Atual: fase de experimentação antes de se 
assumir papéis e responsabilidades
Influências?
 Experiências da adolescência podem 
influenciar o relacionamento com os pais na 
fase adulta inicial
 Tende a ser melhor na fase da vida adulta
 Há um retorno aos laços familiares
 Tarefa crucial da idade adulta jovem (Erikson)
Intimidade = mais que a simples realização amorosa; 
capacidade de envolver-se, de partilhar com outrem 
e cuidar de outrem, sem temor de perder-se no 
processo.
 Necessidade de estabelecer relacionamentos 
fortes, estáveis, estreitos e carinhosos é um 
forte motivador do comportamento 
humano
 Elementos importantes para a intimidade
 Auto-revelação
 Revelação compartilhada
 Receptividade às necessidades do outro
 Aceitação e respeito mútuos
 Habilidades para os relacionamentos íntimos
 Autoconsciência
 Empatia
 Capacidade de comunicar emoções
 Resolução de conflitos
 Capacidade para manter compromissos
 Amizade
 Amor
 Sexualidade
 As amizades tendem a centrar-se nas 
atividades de trabalho, de criação dos filhos, 
na partilha de confidências e conselhos
 Amizades para vida inteira/ amizades 
fulgazes
 Jovens solteiros recorrem mais às amizades 
para satisfazer às suas necessidades sociais
 O número de amigos e quantidade de tempo 
investida neles decresce com o avançar da 
idade
 Amizades são importantes para os adultos 
jovens – pessoas que têm amigos tendem a 
sentir a sensação de bem-estar
 Mulheres têm geralmente mais amizades 
íntimas. Conversam sobre os problemas 
conjugais e recebem conselhos
 Os homens têm propensão a compartilhar 
informações e atividades, e não confidências
 Histórias de amor
 A maneira pela qual o amor se desenvolve é uma 
história (Sternberg, 1995)
 Os amantes são os autores e o tipo de histórias que 
eles criam reflete suas personalidades e suas 
concepções de amor.
 O amor para alguns é um vício – com vínculo 
forte, ansioso, colado
 Para outros, o amor é uma fantasia na qual uma 
pessoa espera ser salva por outra – ‘um cavaleiro 
com armadura brilhante”
 Outros enxergam o amor como uma guerra
 Pode ser uma história de terror, com agressor 
e vítima
 Pode ser um mistério, com detetive, em que 
uma das partes está constantemente 
vigiando a outra
 Pode ser um jardim que precisa ser cultivado 
e bem tratado
 Pessoas com histórias similares tendem a ser 
mutuamente atraídas e a tornarem-se mais 
satisfeitas com seus relacionamentos, 
embora algumas histórias tragam muita 
insatisfação
 As histórias, uma vez iniciadas, são difíceis de 
mudar... Quando ocorre algo que conflita 
esse entendimento as pessoas resistem a 
mudar a história, tentando interpretar a nova 
informação para justificá-la
 De acordo com a subteoria de Sternberg –
subtreoria triangular do amor, os três 
elementos do amor são: intimidade, paixão 
e compromisso.
 Intimidade = elemento emocional, auto-
revelação, ligação, ternura e confiança
 Paixão = elemento motivacional, impulsos 
interiores e desejo sexual
 Compromisso= elemento cognitivo, a decisão 
de amar e permanecer com a pessoa amada
Tipo Descrição 
Desamor Todos os três componentes do amor estão ausentes
Amizade Intimidade é o único componente presente
Paixão passageira A paixão é o único componente presente. Este é o “amor à primeira 
vista”, forte atração física e excitação sexual, sem intimidade ou 
compromisso
Amor vazio Compromisso é o único componente presente. Encontrado em 
casais que perderam tanto a intimidade como a paixão ou em 
casamentos arranjados
Amor romântico Intimidade e paixão
Amor companheiro Intimidade e compromisso
Amor ilusório Paixão e compromisso estão presentes. Não há intimidade. Casal
assume compromisso com base na paixão sem o tempo necessário 
para se estabelecer a intimidade
Amor verdadeiro Todos os componentes estão presentes
 Amor completo, pelo qual muitas pessoas se 
esforçam, principalmente nas relações 
românticas. É mais fácil atingi-lo do que 
mantê-lo. Um dos parceiros pode modificar o 
que o outro quer da relação. Se o outro 
também se modificar, o relacionamento pode 
sobreviver de uma forma diferente. Se o 
parceiro não se modificar, pode se dissolver.
 O senso comum sugere que os homens e as 
mulheres diferem quanto à sexualidade
 Muitas pesquisas sustentam essa visão
HOMENS
 Demonstram mais desejo 
sexual
 Tendem a querer sexo 
frequentemente
 Se masturbam mais cedo e 
com maior frequência
 Priorizam o prazer físico
MULHERES
 Querem sexo dentro do 
relacionamento, de 
preferência com amor 
completo
 Mais influenciadas por 
fatores culturais, sociais e 
situacionais
 Vida de solteiro
 População em crescimento constante
 Foco acadêmico
 Foco profissional
 Dificuldade em encontrar a pessoa certa
 Desejo de liberdade sexual
 Medo do fracasso
 Relacionamentos homossexuais
 A maioria busca o amor completo, da mesma 
forma que os heterossexuais
 Ingredientes de satisfação são similares aos 
relacionamento heterossexuais
 Rompimentos mais frequentes
 Dificuldade: apoio social
O Censo 2010 encontrou 60 mil casais homossexuais que dividem a mesma casa, como já tinha 
sido divulgado pelo IBGE. Desse total de uniões, 53,8% eram de mulheres. No total de pessoas 
que declararam ter cônjuges do mesmo sexo, 47,4% se disseram católicas e 20,4% sem 
religião. Pouco mais de um quarto (25,8%) tinha curso superior completo. A grande maioria 
dos casais (52,6%) vive no Sudeste. Em números absolutos, as cidades com mais casais gays 
são São Paulo (7.532), Rio de Janeiro (5.612), Salvador (1.595) e Fortaleza (1.559).
 Concubinato – união consensual 
 Estilo de vida cada vez mais comum, no qual um 
casal não casado legalmente mora junto
 Em crescimento
▪ Reflete a natureza exploratória e a tendência para adiar 
o casamento
Uma série de mudanças no perfil da família brasileira tem sido registrada nas últimas 
décadas e se confirma no Censo 2010 do IBGE. A proporção de casais que vivem em 
união consensual teve grande aumento na década, enquanto o porcentual dos que 
são casados formalmente teve queda significativa. Os casamentos informais são 
crescentes inclusive na população que se diz católica, embora a Igreja reprove esse 
tipo de união conjugal.
 Casamento
 A monogamia é norma na maioria das sociedades
 A poligamia é comum em países islâmicos, em 
algumas sociedades africanas e em partes da Ásia.
 Em sociedades poliândricas, em que as mulheres 
geralmente detêm mais poder econômico, uma 
mulher pode ter vários maridos
 Casamento
 Benefícios
 Ingresso no casamento
 Atividade sexual
 Satisfação conjugal
 Fatores para o sucesso ou fracasso
 O Censo 2010 indica um crescimento significativo das 
uniões consensuais em relação a 2000. 
 Em 2010, das pessoas casadas, 36,4% viviam em união 
consensual, contra 28,6% em 2000.
 Reduziram-se os percentuais de pessoas que viviam 
unidas através do casamento civil e religioso (de 49,4% 
para 42,9%) e daquelas unidas apenas no religioso (de 
4,4% para 3,4%). 
 O percentual de pessoas casadas apenas no civil variou 
pouco, passando de 17,5% em 2000 para 17,2% em 2010.
 os solteiros continuam sendo mais da metade da 
população (55,3%), subindo 0,5 ponto 
percentual em relação a 2000 (54,8%). 
 os casados caíram de 37,0% para 34,8%.
 percentual de divorciados quase 
dobrou, passando de 1,7%, em2000, para 3,1% 
em 2010.
 redução no percentual de pessoas que nunca 
viveram em união, de 38,6% para 35,4%.
 em relação a 2000, o percentual de pessoas 
separadas aumentou de 11,9% para 14,6% em 
2010.
 Em relação ao nível educacional, 25,8% das 
pessoas envolvidas em uniões com cônjuges do 
mesmo sexo declararam possuir superior 
completo.
 Em termos de opção religiosa, houve 
predominância de pessoas católicas (47,4%), 
seguida por pessoas sem religião (20,4%).
 O estado civil preponderante foi o de solteiros 
(81,6%), e 99,6% viviam em união consensual.
 Mais da metade dessas uniões se encontrava na 
região Sudeste (52,6%).
 Em 2011, foram registrados 1.026.736 
casamentos, 5,0% a mais que no ano anterior. 
Deste total, 1.025.615 foram de cônjuges de 
15 anos ou mais. Isso fez com que a taxa 
nupcialidade se elevasse em relação a 2010 
(6,6‰), atingindo quase 7,0 casamentos para 
mil habitantes de 15 anos ou mais
 Em 2011, a maior taxa de nupcialidade entre as 
mulheres permaneceu no grupo de 20 a 24 anos 
(30,8‰), valor próximo aos de 2006 (30,5‰) e 2001 
(29,2‰). 
 No grupo 15 a 19 anos, a taxa em 2011 (16,1‰) foi 
inferior à observada em 2001 (16,8‰). 
 Já na faixa de 25 a 29 anos, elevou-se de 21,3‰ para 
29,1‰ no período analisado, refletindo o aumento da 
idade média das mulheres ao casar. 
 As taxas de nupcialidade das mulheres são maiores que a 
dos homens apenas nos dois grupos etários de 15 a 19 
anos (16,1‰ frente a 3,6‰) e de 20 a 24 anos (30,8‰ 
contra 25,1‰).
 Os homens tiveram taxa de nupcialidade mais elevada no 
grupo entre 25 e 29 anos (32,2‰), valor ligeiramente 
inferior ao de 2006 (32,4‰). 
 A partir dos 60 anos, as taxas para eles (4,6‰ no grupo de 
60 a 65 anos e 3,5‰ na faixa de 65 e mais) são mais que o 
dobro que as das mulheres (1,8‰ no grupo de 60 a 64 
anos e 0,8‰ na faixa de 65 e mais).
 Devido à sobremortalidade masculina entre os idosos, nas 
idades mais avançadas há mais mulheres do que homens na 
população, tornando menores as probabilidades de casamentos 
das mulheres mais idosas.
 Para todos os grupos a partir de 30 anos, as taxas de 
nupcialidade dos homens foram maiores em 2011 que em 2001. 
Os homens se unem mais tarde que as mulheres e mantêm as 
mais altas taxas de nupcialidade.
 Casamentos em que o cônjuge masculino tem 
idade mais elevada são majoritários, porém, na 
comparação entre os anos de 2001 e 2011 
observa-se o aumento dos percentuais em que a 
mulher é mais velha, respectivamente 20,3% 
23,7%. Este quadro é notado em todas as 
unidades da federação considerando o período 
de dez anos.
 Os casamentos entre cônjuges solteiros 
permanecem como conjunto majoritário 
(79,7%), mas sua tendência é de decréscimo 
(era 87,7% em 2001).
 Houve crescimento da proporção de 
recasamentos (20,3%); em 2001, os 
recasamentos totalizavam 12,3% e, em 2006, 
14,6%. 
 O envolvimento dos homens e das mulheres
 Entusiasmo
 Ansiedade
▪ Satisfação
▪ Alegria
▪ Responsabilidade
▪ Comprometimento
▪ Doação
 Famílias menores
 Início mais tarde
 Queda no investimento social
 Queda na satisfação conjugal
 Número de filhos
 1,94 filho por mulher em 2009
▪ Este declínio da fecundidade vem ocorrendo nas últimas décadas 
em todas as regiões e em todos os grupos sociais, 
independentemente da renda, cor e nível.
 mulheres com até 7 anos de estudo - média 3,19 filhos
▪ Entre as mulheres com menos de 7 anos de estudo, o grupo de 20 a 
24 anos de idade concentrava, em 2009, 37% da fecundidade total, 
e o de 15 a 19 anos, 20,3%. 
 mulheres com 8 anos ou mais de estudo - média 1,68 filhos
▪ Entre as mulheres com 8 anos ou mais de estudo, os grupos etários 
de 20 a 24 anos (25,0%) e de 25 a 29 anos (24,8%) concentravam, 
juntos, quase metade da fecundidade, e o grupo entre 15 e 19 anos 
concentrava 13,3%. 
 Enquanto em 2001 as mães que tinham entre 
30 e 34 anos representavam 14,73%, em 2011 
este percentual foi de 17,63%. 
 Na faixa entre 25 e 29 anos, os nascimentos 
passaram de 23,32% para 25,27% em dez 
anos. 
 Entre as mães de 20 a 24 anos, o percentual 
caiu de 30,74% para 27,53%.
Até o Século XIX, o casamento era visto nas sociedades ocidentais 
como um acordo comercial entre duas famílias, sem que os dois 
intervenientes tivessem muito voto na matéria. O movimento do 
romantismo modificou esta imagem, passando a existir o ideal de 
“casar por amor”. Até o Século XX, era comum que o casamento 
fosse visto como algo indissolúvel (embora pudesse ser anulado), 
não havendo reconhecimento legal do divórcio.
Como contrato, o casamento serve, e serviu, a diversas empreitadas,
como manter concentração de bens com determinado grupo. Porém, 
já há algumas décadas a dissolução do casamento é frequente, o 
que pode ser atestado pelo elevado número de divórcios na maior 
parte do mundo.
 Em 2011 foram registrados 351.153 processos 
judiciais concedidos ou escrituras públicas de 
divórcios, um crescimento de 45,6% no total 
de divórcios no país, em relação a 2010. Com 
isso, a taxa de divórcios teve comportamento 
diferenciado, atingindo o maior valor desde 
1984 (2,6‰).
Juliana Cunha
Julho 2012
Folha de São Paulo
 A partir de experiências pessoais ou de fontes da 
mídia, discuta com seu colega e após descreva 
exemplos dos tipos de amores e exemplos de estilo de 
vida (conjugal ou não conjugal), demonstrando além 
das características, os fatores positivos e negativos de 
cada exemplo.
 Também convido você a refletir com seu colega sobre 
suas amizades, quantos amigos verdadeiros você tem 
e quais os motivos
 Além disso, discuta com seu colega quais são os 
ingredientes para o sucesso de um casamento e quais 
são os ingredientes para o fracasso, após descreva-os

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