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Trabalho ritmo circadiano

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MODELO SEMIPRESENCIAL
Aluno: 
Disciplina: Fisiologia Humana
TÍTULO: Ritmo Circadiano e Horário de Verão 
Introdução
Com o horário de verão e o adiantamento dos relógios em uma hora, as pessoas dormem antes que o habitual e acordam uma hora mais cedo, de acordo com os artigos utilizados para fonte de pesquisa deste trabalho as alterações de sono pode trazer prejuízos como sonolência durante o dia, insônia durante a noite, cansaço e falta de apetite. Além do horário de verão causar, na maioria da pessoas, irritabilidade e sonolência também afeta a secreção de melatonina pela glândula pineal que, é acionada pela incidência de luz do ambiente, por isso a luz é o fator mais importante da regulação da síntese de melatonina e responsável pelo ritmo circadiano de sua secreção. 
A luz tem ação inibitória sobre a pineal, realizada pela seguinte via: impulsos luminosos excitam os neurônios da retina que fazem conexão com o núcleo supraquiasmático, sendo que do núcleo partem projeções gabaérgicas inibitórias para o núcleo paraventricular, onde conexões da porção subparaventricular se ligam ao núcleo dorso-medial do hipotálamo, controlando ritmos circadianos relacionados com o sono-vigília, atividade locomotora e alimentação; outras fibras eferentes do núcleo paraventricular fazem sinapse com neurônios pré-ganglionares simpáticos da medula espinhal sendo que estes se conectam aos neurônios pós-ganglionares simpáticos do gânglio cervical superior que, por sua vez, enviam fibras noradrenégicas à glândula pineal. Assim, no período de luz o núcleo supraquiasmático está ativo e, graças à sua ação inibitória gabaérgica sobre o núcleo paraventricular, não há estimulação noredrenégica da pineal, enquanto que na fase escura o núcleo supraquiasmático está inativo e, portanto, há ativação da pineal (NETO & CASTRO, 2008, p.6).
A melatonina um hormônio secretado pela glândula pineal, principalmente à noite, que controla os ritmos circadianos (sono-vigília) e alterações sazonais dos mamíferos, que em condições normais a produção e secreção dela são maiores no inverno (noites longas) do que no verão (noites curtas) devido estar relacionada com a luminosidade do ambiente. Além disso a melatonina não é um hormônio do sono e sim um “hormônio da escuridão”, fornecendo ao organismo a informação de que é noite; de acordo com o artigo de Neto e Castro, a melatonina é uma substancia que sincroniza os ritmos biológicos intrínsecos pois quando a melatonina é secretada em horário diferentes do fisiológico, ocorre aumento da sonolência e diminuição da temperatura corporal, da mesma forma ocorre quando a melatonina é inibida pela luz, que há diminuição da sonolência e aumento da temperatura corporal. 
Também temos o ciclo sono-vigília que é um ritmo circadiano, ou seja, em condições naturais esse ritmo apresenta sincronização com fatores ambientais e oscila em um período de 24 horas.
Efeitos do Sono: o sono parece reestabelecer um equilíbrio adequado da excitabilidade entre as várias partes do sistema nervoso. À medida que a pessoa vai ficando cada vez mais fatigada, algumas partes do seu sistema nervoso perdem mais excitabilidade do que outras, de modo que uma parte desequilibre as outras. Por isso, após um sono prolongado todas as partes do sistema nervoso terão readquirindo seus níveis normais de excitabilidade. Já a falta de sono, muitas vezes, causa perturbações gastrointestinais, perda de apetite além de afetar o próprio sistema nervoso. 
Sono REM: periodicamente durante o sono, uma pessoa passa por um estado de sonho, associado com pequenos e involuntários abalos musculares e com movimentos rápidos do olhar, conhecido como Rapid Eye Movements (REM). Os eletroencefalogramas registrados durante esse período mostram considerável atividade cerebral, sendo que o tônus muscular em todo o corpo, nessa fase de sono, fica diminuído até quase zero, a frequência cardíaca pode estar com 20 batimentos abaixo do normal e a pressão arterial diminuída de até 30 mmHg (GUYTON, p.172). Esse tipo de sono é mais difícil de se acordar o indivíduo do que durante as outras fases de sono, porém, uma pessoa pode acordar mais rápido devido que esse sono está relacionado quando sonhamos e em teoria os sonhos frequentemente acordam as pessoas.
Efeitos da Vigília: a vigília está associada a três efeitos principais: aumento do grau da atividade cerebral, transmissão aumentada de sinais do sistema reticular ativador dos músculos (prepara o músculo para uma atividade imediata) e excitação do sistema nervoso simpático (eleva de forma moderada a pressão arterial), com isso temos o estado de alerta de um indivíduo.
Objetivo
O objetivo desse trabalho é avaliar de acordo com os artigos pesquisados os efeitos do horário de verão no organismo, principalmente nas alterações de sono-vigília quando há implantação do horário de verão (prática de adiantar os relógios em uma hora) em uma população de universitários, identificando quem torna-se afetado por esse horário e quem não possui nenhuma alteração devido ao horário de verão. 
Metodologia
A população de estudo foi constituída de alunos provenientes de cursos de nível superior do segundo semestre do ano de 2017, que frequentam as aulas de fisiologia humana ministrada pela professora Maria Isabel Morgan Martins, da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).A princípio a turma de fisiologia humana foi convidada a participar desse trabalho sendo que houve o levantamento de dados de quem seria ou não afetado pelo horário de verão, o total de participantes dessa turma foi de 20 alunos. 
Resultado
Dos 20 convidados, 14 alunos (70%) referiram que são afetados pelo horário de verão tendo como sintomas semelhantes a sonolência e a dificuldade de dormir mais cedo. O restante da turma que são os 30% (6 alunos) referiam que não são afetados pela mudança de horário não possuindo nenhum sintoma diferente do seu normal.
Discussão
Este estudo teve como objetivo o efeito da alteração em uma hora no horário social devido ao início do horário de verão sobre o ritmo circadiano dos universitários do segundo semestre do ano de 2017, sendo que em condições naturais os seres humanos precisam de certa regularidade no seu padrão do ciclo sono-vigília. No entanto, para os estudantes universitários existe uma situação de conflito em que, os estudantes precisam decidir entre manter a regularidade do ciclo sono-vigília e satisfazer as necessidades de sono, e responder aos esquemas escolares e as demandas acadêmicas (ALMONDES & ARAÚJO, 2003, p.38).
Além disso, também é uma questão fisiológica pois no horário de verão acordamos com o dia ainda escuro que afeta a secreção do hormônio melatonina que é acionado pela incidência de luz. A exposição à luz interage com o núcleo supraquiasmático do hipotálamo localizado junto ao nervo óptico que recebe conexões da retina onde informam o sistema sobre a existência de luz, na qual é secretada pela glândula pineal a melatonina que obedece a estímulo do núcleo supraquiasmático na ausência de luz, traduzindo a informação fótica em estímulo químico a todas as células (MARTINEZ & LENZ & BARRETO, 2008, p.175).
Por isso, baseado nos resultados deste trabalho e em dados dos artigos e livros, pode-se deduzir que a introdução do horário de verão causa alterações no ciclo sono-vigília da população universitária afetando a rotina da maioria dos estudantes, as vezes de modo prejudicial.
Conclusão
Os resultados obtidos nesse trabalho sugerem que a maioria dos universitários da turma de fisiologia humana do segundo semestre do ano de 2017, sendo 70% dos alunos convidados, são afetados de alguma maneira pelo horário de verão onde, esses referem-se de sonolência durante o dia e dificuldade de acordar pela manhã devido a irem dormir tarde e também com dificuldade.
Referências bibliográficas
MARTINEZ, D.; LENZ, M.C.S.; BARRETO, L.M. Diagnóstico dos transtornos do sono relacionados ao ritmo circadiano, Brasília, v.34, n.3, p.173-180, mar.2008. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v34n3/v34n3a08 >. Acesso em 30 out.2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica, 11° edição, São Paulo: Elsevier, 2006, cap. 80.
ALMONDES, K.M.; ARAÚJO, J.F. Padrão do ciclo sono vigília e sua relação com a ansiedade em estudantes universitários. Estudo de Psicologia, Rio grande do Norte, p.37-43, 2003. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/%0D/epsic/v8n1/17233.pdf >. Acesso em 30 out. 2017.
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana, 6°edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, cap.13.
NETO, J.A.S.; CASTRO, B.F. Melatonina, ritmos biológicos e sono. Revista brasileira de neurologia. V.44, n.1, p.5-11, jan-fev-mar. 2008. Disponível em:<
http://files.bvs.br/upload/S/0101-8469/2008/v44n1/a5-11.pdf >. Acesso em 30 out. 2017.
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