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PROBLEMA 01 – FECHAMENTO 01 OBJETIVO 01: DISTINGUIR A ATUAÇÃO DOS CONTRACEPTIVOS HORMONAIS Existem 5 tipos de contraceptivos hormonais: Pilula oral; Anel Vaginal; Adesivo anticoncepcional; Anticoncepcional injetável; Implantes contraceptivos. ANTICONCEPCIONAIS ORAIS (ACO): Quando, em um ciclo menstrual normal, ocorre a fecundação e conseqüentemente a gestação, o próprio corpo da mulher se encarrega de impedir naturalmente que ocorra uma nova ovulação. Isto acontece porque, durante a gravidez, os altos níveis de hCG estimulam a secreção de progesterona e estrógeno que, por sua vez, inibem a produção de LH e FSH. O principal mecanismo de ação dos anticoncepcionais orais de uso diário é justamente a manutenção de níveis hormonais constantes (progesterona e estrógeno), assim como ocorre durante a gestação. Além disso, modificam o muco cervical tornando-o hostil à espermomigração, altera o endométrio, modifica a contratilidade das tubas interferindo no transporte ovular e altera a resposta ovariana às gonadotrofinas. Outros benefícios tais como: a regularização do ciclo menstrual, redução da tensão pré-menstrual, redução da incidência de cistos ovarianos, de câncer ovariano e endometrial e de doenças benignas das mamas. Estes anticoncepcionais têm a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH através de um mecanismo chamado de “feedback” (ou retroalimentação), mantendo os óvulos "adormecidos". São dois os tipos de preparações para contracepção oral: combinações de estrógenos e progestágenos e terapia contínua com apenas progestágenos. As combinadas dividem-se ainda em monofásicas, bifásicas e trifásicas. Nas monofásicas, a dose dos esteróides é constante nos 21 ou 22 comprimidos da cartela. As bifásicas contêm dois contêm três tipos de comprimidos com os mesmos hormônios em proporções diferentes. A queda dos níveis hormonais, na pausa de 7 dias entre uma cartela e outra, causa um sangramento que é chamado de “sangramento por privação” (queda da concentração do ACO nos líquidos biológicos) e não um sangramento menstrual, pois o endométrio não vinha sendo estimulado. A retomada da ingestão do ACO volta a elevar os níveis hormonais e faz cessar o sangramento. EFEITOS SECUNDÁRIOS Alterações de humor. Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico. Cefaléia. Tonteira. Mastalgia. Sangramento intermenstrual. Cloasma. COMPLICAÇÕES Acidente vascular cerebral. Infarto do miocárdio. Trombose venosa profunda. Todas essas complicações acontecem com maior freqüência em fumantes de qualquer faixa etária. BENEFÍCIOS NÃO-CONTRACEPTIVOS Redução da doença inflamatória pélvica (DIP). Redução da freqüência de cistos funcionais de ovário. Redução da incidência do adenocarcinoma de ovário. Redução da freqüência do adenocarcinoma de endométrio. Redução da doença benigna da mama. Redução da dismenorréia e dos ciclos hipermenorrágicos. Redução da anemia. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Usuárias de contraceptivos orais e que recebem outras drogas podem apresentar a ocorrência de interações medicamentosas que levam à diminuição do efeito anticoncepcional da pílula ou à redução da ação terapêutica do outro medicamento. Antibióticos (rifampicina, ampicilina, tetraciclina), anticonvulsivantes (carbamazepina, barbitúricos, hidantoina, etc) e anti-histamínicos diminuem a eficácia dos anticoncepcionais orais por reduzirem os níveis séricos dos componentes esteróides. Já a pílula diminui o efeito terapêutico de certos anti-hipertensivos como a metildopa e guanetidina. ANEL VAGINAL: É um anel transparente e flexível de polietileno vinil acetato que, depois de inserido na vagina, vai aos poucos liberando os hormônios progesterona e estrogênio no corpo para evitar que os ovários liberem óvulos. Ele também torna o muco cervical espesso, o que impede o esperma de chegar até o óvulo. Ele é deixado no lugar por 3 semanas e depois você o retira, faz uma pausa de uma semana e então insere um novo anel. ADESIVO ANTICONCEPCIONAL: O adesivo anticoncepcional é simplesmente um material aderente que parece um esparadrapo brilhante para ser fixado na pele, sendo bastante eficaz na prevenção da gravidez, por meio da liberação de hormônios. Os hormônios estrógeno e progesterona são continuamente liberados, entrando na corrente sanguínea através da pele, onde impedem a liberação de óvulos pelos ovários e também tornam o muco cervical espesso, impossibilitando o esperma de atingir o óvulo. O adesivo não é transparente, de forma que esse método contraceptivo pode ficar visível dependendo de onde for colocado e do tipo de vestimenta. Deixe o adesivo no local da aplicação por uma semana e então o substitua por um novo. Retire o adesivo aplicado e coloque um novo uma vez por semana durante 3 semanas, por um total de 21 dias. Na 4a semana você faz uma pausa. O período menstrual deve começar durante essa semana de pausa do uso do adesivo. Depois você repete o mesmo processo. ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL: O anticoncepcional injetável é uma injeção que contém hormônios, seja apenas progesterona, seja progesterona e estrógeno juntos, que impedem o corpo de liberar óvulos e tornam espesso o muco no colo uterino. Você precisa tomar uma injeção por mês ou uma a cada três meses, administrada por profissional da área da saúde. A forma como a injeção anticoncepcional funciona é semelhante à da pílula ou do anel vaginal, exceto pelo fato de você não precisar se lembrar de tomá-la todo dia ou toda semana, mas pode não ser a melhor escolha para quem tem medo de agulha. Pode levar de 3 meses até um ano para o retorno da menstruação e da fertilidade depois de parar de tomar IMPLANTES CONTRACEPTIVOS: O implante anticoncepcional pode soar de início um pouco revolucionário, mas é realmente um meio contraceptivo bastante eficaz e discreto. Quase do mesmo tamanho que um palito, o implante é colocado logo abaixo da pele na parte superior do braço, onde, a partir de um reservatório, libera continuamente na corrente sanguínea o hormônio progesterona em pequenas doses. O hormônio impede os ovários de liberarem óvulos, mas também torna o muco cervical mais espesso, dificultando a motilidade do esperma ao redor do útero e a fertilização dos óvulos. O implante libera quantidades pequenas de hormônios no sangue por até 3 anos. É adequado para mulheres que desejam um meio contraceptivo bastante eficaz e reversível de longa duração e querem evitar um esquema de controle diário, semanal ou mensal. SUSPENSÃO DO USO DE ANTICONCEPCIONAIS E RETORNO DA FERTILIDADE: Segundo um estudo publicado na revista Human Reproduction, se você usou anticoncepcionais orais por mais de quatro anos, não precisa se preocupar. Você tem mais chances de engravidar dentro do período de um ano do que mulheres que tomaram anticoncepcionais por um período de dois anos. Na verdade, segundo o estudo, quem tomou anticoncepcionais por mais de 12 anos têm ainda mais chances de engravidar. Isso porque quanto mais tempo você usar as pílulas, menos ovulações você vai ter e, assim, sua fertilidade será mais preservada. “A chance de gravidez (até os 30 anos da mulher) fica em torno de 18% no primeiro mês e, em geral, o casal leva entre seis a sete meses para engravidar” Anticoncepcional oral, adesivo ou anel vaginal: O retorno à fertilidade é rápido e até imediato, mas pode levar até 2-3 ciclos para regularizar o ciclo menstrual. Anticoncepcional injetável ou por implante: Pode levar até seis a nove meses para regularizar o ciclo menstrual frequentemente necessário para a gravidez. Os anticoncepcionais injetáveis trimestrais devem ser usados com moderação pelas mulheres que desejam engravidar em curto período de tempo. _________________________________________________________________________________________ OBJETIVO 02: ESQUEMATIZAR O CICLO UTERINO E OVARIANO A: liberaçãopulsátil do LH e do FSH; B: aumento da quantidade de estrógeno; C: redução dos pulsos de LH e FSH; D: surtos pré-ovulatórios de LH e FSH; E: estrógeno e grandes quantidades de progesterona secretados devido à ovulação; F: não havendo fecundação a concentração de estrógeno e progesterona caem. Observações que não estão nas anotações: • O QUE É O PERÍODO FÉRTIL E COMO CALCULÁ-LO? O período fértil dura cerca de 6 dias e acontece geralmente entre 10 a 14 dias após o primeiro dia da menstruação, em mulheres que tenham um ciclo menstrual de 28 dias, que é considerado regular. Este período é considerado fértil porque é quando ocorre a ovulação, que consiste na liberação do óvulo pelo ovário, tornando-o disponível para ser fecundado por um espermatozoide, que consegue sobreviver durante cerca de 5 dias. Assim, este período fértil é calculado tendo em conta que há maior probabilidade de engravidar 5 dias antes da ovulação e 1 dia após a ovulação, já que o tempo de vida do óvulo é de aproximadamente 1 dia. Para calcular o período fértil, basta subtrair 14 dias ao número de dias do ciclo. Por exemplo, numa mulher que tenha um ciclo de 32 dias, se se subtrair 14 dias, dá 18, o que significa que a ovulação se dá ao 18º dia a contar a partir do primeiro dia em que a menstruação desceu. O período fértil é então o período de tempo que compreende os 3 dias antes e 3 dias após a ovulação, ou seja, entre o dia 15 e o dia 21. • QUAIS SÃO OS HORMÔNIOS QUE ATUAM NA GESTAÇÃO? Fim do ciclo menstrual e início da gravidez Os dois hormônios que dominam no ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona. Ambos têm a função de preparar o corpo feminino para uma possível fertilização. Em geral, antes da ovulação, há a predominância de estrogênio e, após a ovulação, a taxa de estrogênio cai e cede espaço para a progesterona. Após a queda do nível de progesterona, a mulher menstruará e renovará o ciclo. Se a taxa desse hormônio não diminuir, significa que a mulher engravidou. Em um ciclo regular, a ovulação ocorre entre o 12º e o 16º dia, contados a partir do primeiro dia de menstruação. Hormônio beta-HCG, para saber se está grávida Hormônio produzido pelo ovário logo após a concepção, tem o nome científico de gonadotrofina coriônica. A detecção de sua presença no organismo é o indício em que se baseia grande parte dos testes de gravidez. Associado à progesterona, o beta-HCG tem um papel importante na manutenção da gravidez durante o primeiro trimestre. Hormônio progesterona, a responsável pelos enjoos No primeiro trimestre da gestação, a placenta ainda está em formação e o que mantém o metabolismo da gravidez é a progesterona, produzida pelo ovário em altas doses. Após esses três meses, a placenta assume o controle. A taxa de progesterona varia de mulher para mulher e de gravidez para gravidez. De acordo com os médicos, quando esse nível é baixo, as chances de aborto na fase inicial da gravidez e de parto prematuro aumentam. A progesterona também é a responsável pelos famosos enjoos da gravidez. Como se não bastasse, ela provoca sono, salivação e alteração de humor. Algumas mulheres até emagrecem nessa fase por causa dos vômitos. Também é comum que ocorram inchaços no corpo, mesmo no início da gravidez. Porém é bom lembrar que muitas mulheres retêm líquidos mesmo antes de engravidar. Durante o ciclo, na fase pré- menstrual, a prática de atividade física ameniza a retenção hídrica, além de aliviar os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). No início da gravidez, no entanto, mesmo exercícios físicos leves costumam ser desaconselhados devido ao risco de abortamento. A partir do terceiro mês, em compensação, a prática de hidroginástica, natação, esteira, bicicleta ergométrica, ioga e pilates é muito indicada. Para evitar o inchaço demasiado, é importante que a gestante fique atenta à alimentação, pois o ganho excessivo de peso pode facilitar a retenção hídrica. A dica é seguir uma dieta rica em proteínas, pouco carboidrato e muitas frutas e verduras. Hormônio estrogênio e os surtos de calor e rinite O estrogênio tem uma atuação importante no sistema circulatório. Ele favorece a dilatação dos vasos e prepara o corpo da mulher para o aumento do volume de sangue em veias e artérias. Após a formação da placenta, no final do primeiro trimestre, o nível do estrogênio atinge índices até 30 vezes superiores às taxas anteriores à gravidez. Toda essa dilatação vascular contribui para a gestante apresentar sintomas de rinite, maior tendência a ter calor e até dores de cabeça. Outra função do estrogênio é a dilatação e o crescimento das glândulas mamárias para a futura amamentação. Pode ocorrer também uma relação direta no aumento da libido da mulher. Não raro, ela tem desejos sexuais durante a gravidez e o homem não corresponde por receio de machucar a esposa e seu bebê. Na adolescência feminina, o estrogênio é o hormônio de maior importância. É ele quem define as características dos órgãos sexuais femininos (pilificação, mamas, vagina) e também tem uma atuação importante na feminilidade, no brilho do cabelo, na textura da pele e até no timbre da voz. Prolactina: hormônio do leite a caminho Produzido pela placenta, é um hormônio que, associado a outro, chamado lactogênio placentário, tem a responsabilidade de deixar as glândulas mamárias aptas para a futura produção de leite. A ação desses hormônios começa a aumentar a partir do segundo trimestre de gravidez. Ao final da gestação, a atividade, tanto da prolactina quanto do lactogênio, é tão intensa que a gestante só não produz leite antes do parto porque a alta taxa de estrogênio no organismo corta essa possibilidade. É importante considerar que a prolactina interfere na disposição sexual da mulher ao reduzir a libido e ressecar a vagina. Mas esse efeito é mais intenso depois do parto, durante a amamentação. OBJETIVO 03: EXPLICAR A FISIOLOGIA DA GAMETOGÊNESE MASCULINA E FEMININA COM OS HORMÔNIOS ASSOCIADOS SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO: Os órgãos do sistema genital masculino são os testículos (gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas sexuais acessórias. ESCROTO Função e anatomia: O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano denominado septo do escroto. Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. A termorregulação testicular ocorre por meio de um processo que mantém a temperatura dos testículos dos animais, sendo que esta deve encontrar-se entre 4 a 7°C abaixo da temperatura orgânica para que a espermatogênese ocorra normalmente. O cone vascular, composto pelas veias do plexo pampiniforme circundando a artéria testicular, possibilita a troca de calor em contracorrente, a regulação do fluxo sanguíneo e a perda de calor por irradiação. O escroto penduloso aumenta a área de superfície, facilitando, assim, a exposição do cone vascular ao meio ambiente, além de permitir que os testículos mantenham relativa distância do corpo, já que as gônadas masculinas da maioria dos mamíferos terrestres têm localização extracorporal. O músculo cremaster, que é comandado pelos nervos simpáticos lombares e faz parte do cordão espermático, respondeàs mudanças na temperatura ambiental, controlando, desta maneira, a posição dos testículos em relação ao corpo em função da temperatura ambiente, fenômeno conhecido como reflexo cremastérico. TESTÍCULOS Função e anatomia: O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. Os testículos são as glândulas sexuais masculinas, assim como os ovários desempenham o mesmo papel nas mulheres. As glândulas sexuais são também chamadas de gônadas. Os testículos têm duas funções básicas: • A primeira é a produção de testosterona, que ocorre nas células de Leydig dos testículos. A testosterona é o hormônio sexual masculino mais importante, assim como o principal hormônio sexual feminino é o estrogênio, ou estrógeno. Os hormônios sexuais masculinos são chamados de androgênios, ou andrógenos. • A segunda função dos testículos é a produção de espermatozoides. No entanto, essa produção, que ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos, só será possível se houver testosterona suficiente na circulação sanguínea e, de maneira especial, no local onde os espermatozoides são gerados. A fertilidade masculina, portanto, depende diretamente da função dos testículos e da testosterona. Testosterona: O hormônio luteinizante estimula a secreção de testosterona pelas células de Leydig, efeito importante para a espermatogênese. O LH é produzido pela adeno-hipófise. A deficiência de testosterona em meninos pode afetar o desenvolvimento das características sexuais secundárias ou simplesmente não ocorrer. Essas características envolvem músculos, pêlos pubianos, crescimento do pênis e dos testículos, engrossamento da voz, crescimento de barba, etc. O comportamento sexual masculino depende da testosterona. Ela também aumenta o desejo sexual. Além de estimular a libido, estimula a agressividade. A testosterona está relacionada com o aumento de massa muscular pois aumenta o metabolismo de gorduras, produzindo energia. A deficiência de testosterona ocasiona perda de massa muscular e óssea, força, perda de libido e armazenamento de gordura. EPIDÍDIMO: O epidídimo é um pequeno ducto que coleta e armazena os espermatozoides produzidos pelo testículo e está presente em todos os Amniotas do sexo masculino. [1] Localiza-se posteriormente ao testículo, no saco escrotal, e desemboca na base do ducto deferente, o canal que conduz os espermatozoides até à próstata. [1] O epidídimo é tão longo como o testículo, em forma de "C" achatado (em seres humanos adultos, esta forma de "C" tem de 5 a 7 centímetros de comprimento[2], entretanto sua extensão sem compactação é de 6 metros), junto a um dos lados do testículo. Depois de ter sido armazenado no epidídimo, o esperma avança através do canal deferente até a próstata, onde se mistura com o líquido seminal originário das vesículas seminais, movendo-se pela próstata até a uretra durante a ejaculação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatozoide https://pt.wikipedia.org/wiki/Ejacula%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Uretra https://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%ADcula_seminal https://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%ADcula_seminal https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_seminal https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_deferente https://pt.wikipedia.org/wiki/Epid%C3%ADdimo#cite_note-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Epid%C3%ADdimo#cite_note-S%C3%B3_Biologia-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3stata https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatozoide https://pt.wikipedia.org/wiki/Ducto_deferente https://pt.wikipedia.org/wiki/Saco_escrotal https://pt.wikipedia.org/wiki/Saco_escrotal https://pt.wikipedia.org/wiki/Test%C3%ADculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Epid%C3%ADdimo#cite_note-S%C3%B3_Biologia-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Amniota https://pt.wikipedia.org/wiki/Test%C3%ADculo 1: Epidídimo 2: Cabeça do epidídimo 3: Lóbulos do epidídimo 4: Corpo do epidídimo 5: Cauda do epidídimo 6: Ducto do epidídimo 7: Ducto deferente (ou vaso derente) DUCTO DEFERENTE: Os ductos deferentes têm a função armazenar os espermatozoides e de transportá-los em direção à uretra, além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozoides que não foram expelidos. O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identificá-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos que o cercam, que são de consistência muito branca. DUCTO EJACULATÓRIO: É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima para ir se abrir, por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático. Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa. GLÂNDULAS ACESSÓRIAS: De maneira geral, as glândulas sexuais acessórias são responsáveis por secretar a maior parte da porção líquida do sêmen, armazenado e transportado pelos ductos do sistema genital masculino. Essas secreções estão envolvidas em diversas funções, como o transpprte e a nutrição dos espermatozóides, como também na lubrificação do pênis e da uretra. Entre as glândulas sexuais acessórias estão as glândulas bulbouretrais, as vesículas seminais e a próstata. GLÂNDULAS BULBORETRAIS: As glândulas bulbouretrais, também conhecidas como Glândulas de Cowper, são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido seminal. Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozoides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, https://pt.wikipedia.org/wiki/Ducto_deferente diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. Logo, podemos dizer que ela também é responsável por um processo de limpeza. VESÍCULAS SEMINAIS: As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluído que tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina, para que, desta forma, os espermatozoides não sejam neutralizados. As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata. As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen. Cada vesícula seminal esvazia seu conteúdo no ducto ejaculatório, imediatamente após o canal deferente ter despejado os espermatozoides. PRÓSTATA: A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. É através da próstata que é secretado um líquido leitoso que possui aproximadamente 30% de sêmen. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares lisas e da qual partem finastrabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima. Participando de seu arcabouço, encontramos fibras musculares estriadas que parecem derivar do músculo esfíncter da uretra. O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuídas em tubos ramificados, cuja secreção é drenada pelos ductos prostáticos, os quais em número que gira em torno de vinte, se abrem na superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal. PÊNIS: É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida. O pênis o órgão erétil e copulador masculino. Ele é representado por uma formação cilindroide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue forma três cilindros, dos quais dois são pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o pênis em posição horizontal ou semi-ereto) e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois precedentes. Os dois cilindros superiores recebem o nome de Corpos Cavernosos do pênis e o inferior, de Corpo Esponjoso do pênis. URETRA: Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir e expelir o esperma durante o processo de ejaculação. A uretra masculina mede aproximadamente uns 16 cm, estendendo-se desde a bexiga até o final do pênis. No estado de ereção sua longitude é ampliada. Diferencia-se em três partes: prostática, membranosa e esponjosa/peniana. A prostática está rodeada pela próstata, e é nesta região que se localizam seus orifícios e também os condutos ejaculadores. Na porção membranosa desembocam os orifícios das glândulas de Littre (glândulas produtoras de muco). A última parte continua pelo canal dos corpos cavernosos pra finalizar no meato urinário. CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE: Em torno dos oito anos, com uma pequena produção de andrógenos pela adrenal, as células germinativas primordiais diferenciam-se nas espermatogônias. Na puberdade, com a secreção do hormônio luteinizante (LH) pela hipófise, há a diferenciação de células mesenquimais em células de Leydig, as quais sintetizam testosterona, iniciando a espermatogênese. Os cordões seminíferos tornam-se túbulos seminíferos. Os maiores reguladores da produção espermática são os hormônios relacionados com a reprodução. A Testosterona, o LH e o FSH são os hormônios de maior importância para o início, manutenção e controle da espermatogênese. 1. O hipotálamo estimula a hipófise através da secreção de GnRH; 2. A hipófise estimulada produz e libera LH e FSH que atingem os testículos através da circulação sanguínea, estimulando a atividade secretória das células de Leydig e de Sertoli ( similares ás células da teca e da granulosa na fêmea – ver imagem abaixo); 3. Ao atingir determinada concentração na circulação, os hormônios exercerão um efeito inibitório sobre o hipotálamo e hipófise, que diminuirão suas secreções. O LH atua sobre receptores de membranas das células de Leydig, induzindo a produção de Testosterona. A Testosterona produzida desloca-se para dentro dos túbulos seminíferos, onde é necessária em altas concentrações para que ocorra a espermatogênese. O hormônio também é necessário para a manutenção da libido, para a atividade secretória dos órgãos acessórios masculinos e desenvolvimento das características corporais associadas com o fenótipo masculino. A atividade secretória da célula de Sertoli é controlada pelo FSH. Esta célula converte a Testosterona em estrogênio que passa para dentro do lúmen dos túbulos seminíferos, mas a função deste hormônio na espermatogênese ainda não está esclarecida. Ainda, a célula de Sertoli converte a Testosterona em DHT (Didrotestosterona), um andrógeno de maior potência biológica. Fatores que afetam a espermatogênese • Temperatura testicular elevada (acima de 35º C); • Criptorquidia; - infecções e doenças, como varicocele, caxumba, doenças renais e HIV; • Desnutrição e álcool; - hormônios, como os anabolizantes e os corticosteroides; • Radioterapia e quimioterapia; • Substâncias químicas, como os pesticidas, medicamentos, drogas, ftalatos (usados em plásticos) e dioxina (produto da combustão). CRIPTORQUIDIA: Nos últimos meses da vida intra-uterina, os testíc ulos formados no interior do abdômen devem migrar para a bolsa escrotal, seguindo um caminho que passa pelo canal inguinal. A criptorquidia ocorre quando um deles ou os dois ficam parados em algum ponto desse caminho por causa de hérnias ou anomalias na conformação do abdômen inferior. Essa alteração do percurso tem importância porque, para viabilizar a produção de espermatozóides, os testículos precisam estar 1° C, 1,5° C abaixo da temperatura corpórea. Assim que a criança nasce, é importante verificar se existe ou não criptorquidia. Se os testículos não estiverem situados na bolsa escrotal, a conduta é observar como evolui o caso durante um ano, um ano e meio, porque eles podem migrar naturalmente. Caso contrário, o menino deve corrigir a anomalia precocemente para preservar a função germinativa. A criptorquidia, com retenção dos testículos dentro da cavidade abdominal é causa importante da este rilidade masculina e favorece o desenvolvimento de neoplasias. Por isso, se houver dificuldade em levar o testículo até a bolsa, quando o tratamento ocorre numa fase tardia, o melhor é retirá-los para evitar problemas mais graves. O uso da gonadotrofina coriônica (hCG) provoca o amadurecimento transitório e mais rápido do testículo, auxiliando a fase final da migração. Na maior parte dos casos, porém, sobretudo quando o problema é unilateral, a melhor opção de tratamento é a cirurgia para liberar o testículo das aderências que se formaram dentro do abdômen a fim de permitir que o cordão espermático o conduza para a bolsa escrotal. https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/infertilidade-masculina/ https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/infertilidade-masculina/ https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/infertilidade-masculina/ https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/testiculo/ https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/testiculo/ SISTEMA REPRODUTOR FEMININO: Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser. Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos. Os Órgãos Internos estão no interior da pelve e consistem dos Ovários, Tubas Uterinas ou ovidutos, Útero e Vagina. Os Órgãos Externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o Monte do Púbis, os Lábios Maiores e Menores do pudendo, o Clitóris, o Bulbo do Vestíbulo e as Glândulas Vestibulares Maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino. OVÁRIOS: Os ovários produzem ovócitos secundários e hormônios, incluindo o estrógeno, a progesterona, a inibina e a relaxina. Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno. Esses hormônios transformam a “menina” em “mulher”. TUBAS UTERINAS: A tuba uterina possui duas funções: (1) Transportar o óvulo do ovário ao útero; (2) Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. ÚTERO: VAGINA REFERÊNCIAS: Embriologia clínica – Moore – 10ed Fisiologia – Margarida Aires – 4ª ed
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