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Aspectos Filosóficos, Sociológicos, Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................4
2. A História da Concepção da Infância.....................................................4-5
2.1 Quais as Influências dessa concepção na elaboração das políticas 
educacionais?...............................................................................................5
2.2 Como esse conceito se reflete na BNCC? .........................................6-7
3 CONCLUSÕES......................................................................................8-9
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................10
1 INTRODUÇÃO 
Nesse semestre abordaremos um assunto pouco falado, mas muito estudado
e exposto pelos sociólogos dos séculos IX ao século X.
O tema a ser abordado, é a temática; “Aspectos Filosóficos, Sociológicos, Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil”. Essa temática traz a importância de possibilitar e conscientizar a importância da Educação Infantil.
 Tratar o tema, infância, junto à educação, abrange um assunto de suma importância para a população. O desprezo e o descaso, que são um dos maiores pontos sócio econômicos do nosso país.
 Sendo assim, iremos apresentar pontos críticos, positivos e negativos sobre a educação infantil nos dias de hoje. Iremos nos conscientizar que a criança existe e que a infância faz parte do cotidiano de cada uma.
 Leva-los a compreender que, sempre existiu e existirá normas e regras para que a criança seja atendida em suas necessidades e compreendidas por leis, desde as suas concepções.
A palavra criança evoca um período de vida humana(...) Fernandes e Kuchma Junior (2004 p.16)
 Lemos e refletimos sobre a Situação Geradora de Aprendizagem e a Situação Problema e ao chegarmos em um acordo, desenvolvemos um texto auto explicativo.
· 2 DESENVOLVIMENTO 
Como se construiu historicamente a concepção de infância?
A concepção de infância foi construída através das análises das diferentes mudanças que ocorreram ao longo dos anos. Hoje temos como significado da palavra infância, o período de crescimento, no ser humano, que vai do nascimento à puberdade, ou, o primeiro período de existência de uma instituição ou sociedade. 
Mas nem sempre esse ultimo significado foi existente. Na antiguidade as crianças não eram vistas como ser que pertenciam a sociedade, não tinham escolas para elas e também não recebiam tratamentos diferenciados de adulto, como podemos perceber através de Áries (1981) que nos ressalta que, “na sociedade medieval a criança a partir do momento em que passava a agir sem solicitar de sua mãe, ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes” (p.156). Tanto que na Roma Antiga de acordo com Veyne (1989) a contracepção, o aborto, o abandono e morte de crianças eram atitudes normais e consideradas legítimas.
Porém no século XVIII as coisas mudaram, com o surgimento do sentimento de infância, a concepção de infância se efetivou, através do sentimento da família. Pois, foi um período onde a família manifestou mais intimidade através do diálogo voltando-se para a criança, assim as preocupações dos pais com relação a saúde e educação delas foram maiores. 
Sendo assim segundo Gagnebin (1997) a infância passa a ser um local excepcional e único a fim de proporcionar felicidade e contato com a natureza, e deste modo era obrigação do adulto, reconhecer, primar e defender por esta. Segundo a autora a infância não é mais rastro vergonhoso de nossa natureza corrupta e animal, mas sim, muito mais, o testemunho precioso de uma linguagem dos sentimentos autênticos e verdadeiros, ainda não corrompidos pela convivência mundana. Assim se elabora uma pedagogia do respeito à criança, da celebração de sua naturalidade, de sua autenticidade, de sua inocência em oposição ao mundo adulto pervertido [...]. (GAGNEBIN 1997, p. 94). 
A partir disso a sociedade que não ligava para as crianças passaram a reconhece-las como indivíduos social, e assim passam a criar instituições específicas para elas, como a escola.
A concepção de infância que temos hoje se deu através da modernidade onde, a criança é tida como um ator social que age, a participar ativamente da construção social do seu conhecimento, mas a infância está mudando constantemente por causa dos diferentes contextos sociais, econômicos e geográficos que estamos e que vivemos. 
2.1 QUAIS AS INFLUÊNCIAS DESSA CONCEPÇÃO NA ELABORAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS?
Foi somente no século XVIII que o sentimento de infância surgiu e a concepção de infância se efetivou e a criança. Nesse período surge a individualização da criança, a sociedade passa a vela como um ser individual que tem “voz” caracterizando –a com um mundo próprio, nessas circunstâncias os pais começaram a se preocupar com a educação das crianças e querer proporcionar a elas esse mundo próprio.
Desta forma, a sociedade passou a criar instituições específicas para as crianças, dentre elas a escola. Estes estabelecimentos educacionais foram criados com o intuito de educar e disciplinar moralmente as crianças. De acordo com Costa (2009), a escola surge junto com a ideia de que a infância é um período da vida que precisa ser cuidada e moldada.
No Brasil essa concepção de infância se intensificou a partir do século XIX e XX, diante das várias transformações políticas em que o país passou foi se percebendo a necessidade de se prestar mais na infância e que ela se modifica, a concepção de infância que tinham a 30, 40,50, 100 anos não é a mesma de hoje, devido a isso as políticas educacionais estão sempre buscando novas leis que possam abranger essas particularidades.
2.2 COMO ESSE CONCEITO SE REFLETE NA BNCC?
A Educação Infantil, como um direito da criança, está salvo na Constituição Federal de 1988, embora se reconheçam os avanços legais, reitera-se a necessidade de se compreender quem é a criança de zero a cinco anos e a especificidade do seu desenvolvimento, pois esta compreensão interfere diretamente no processo de organização do trabalho pedagógico. A BNCC, ao expressar a concepção de criança como um sujeito que constrói conhecimento e produz cultura, deixa de lado a importância da intencionalidade e do papel do ensino na prática pedagógica. 
Entende-se que a Base não está pautada em conhecimentos sistematizados, mas tem a criança como sujeito central e ativo na construção de conhecimentos.  Ela prevê a intencionalidade do processo educativo nas propostas desenvolvidas pelos educadores com os bebês e as crianças bem pequenas e não deve ser seguida como uma lista prescritiva de atividades.a partir do documento da BNCC em questão, optou-se por realizar a discussão sobre o desenvolvimento com base em dois eixos: A saber: relação entre desenvolvimento e vivência, o desenvolvimento como um processo histórico-cultural, inter-relação, e intervenção planejada. 
No segundo eixo, se discuti o desenvolvimento como um processo histórico-cultural, que depende das condições concretas de vida, que se transforma a partir de um processo qualitativo, dinâmico e que se modifica com os avanços, saltos e retrocessos. 
Um conceito muito importante é o de atividade dominante e o de acompanhamento do desenvolvimento, o ser necessita da relação com outro humano e, por último, enfatiza-se a especificidade da intervenção planejada e organizada no desenvolvimento, possibilitada pelo papel da escola e do professor, como condição do desenvolvimento.
O projeto de educação apresentado nesta versão da BNCC é contraditório na medida em que almeja elevar a qualidade da educação brasileira, mas não garante uma base formativa integral com a especificação de conceitos e conteúdo das bases científicas e as especificidades do desenvolvimento infantil. A concepção de educação básica construída a partir Conferência Mundial de Educação Para Todos de Jomtien não influenciousignificativamente a construção da BNCC. Características importantes como a educação ao longo da vida e as contribuições de abordagens voltadas às necessidades dos diferentes grupos sociais não foram reconhecidas. Ao contrário, a Base procurou manter uma posição de neutralidade frente à maioria dos avanços conquistados nos últimos anos pela educação brasileira.
 Por fim, entende-se que uma BNCC para a Educação Infantil deve pautar-se em uma concepção pedagógica que garanta o desenvolvimento das potencialidades humanas, por meio do acesso à aprendizagem do conhecimento científico, considerando as especificidades do desenvolvimento infantil.
· CONCLUSÃO 
 	Entendemos que o Brasil ainda tenha muito o que mudar entre o que está no papel e no que deve ser mesmo colocado em prática. Do Brasil-Colônia à democracia de hoje, pouca coisa mudou. Ainda crianças são marginalizadas deixadas à mercê do acaso. As políticas públicas não dão conta de fazer valer as leis criadas nos interesses próprios. Ainda são menosprezadas nas esferas educacionais, onde criam projetos de interesses apenas de receberem os repassem federais. Poucos repasse chegam principalmente as crianças carentes e de situação sócio econômica baixa renda. Acredito que, apesar de tudo, são muitos os profissionais que dedicam o seu tempo a criar plataformas de educação e sonham que um dia ainda a criança será levada a sério e a infância de todos deixará de ser apenas um sonho onde veem o palhaço anunciando o próximo espetáculo.
 Com tudo entendemos que todas as leis citadas no decorrer do nosso trabalho foram criadas com o objetivo de promover mudanças para a educação infantil, para que assim nossas crianças possam ter uma educação igualitária e que garanta o desenvolvimento por meio de acesso a aprendizagem e o conhecimento científico. 
Sobre as mudanças que ocasionadas pela a BNCC está o direito de brincar e de integral da criança. 
Por isso devemos aprimorar nossos esforços para que o documento do MEC 
(Ministério da Educação) seja aprimorado. As diretrizes nacionais são claras: a Educação Infantil é parte integral da Educação Básica e tem como finalidade desenvolver integralmente a criança, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania. 
Nossa educação está sempre em decorrentes mudanças e estudar elas é um grande desafio, analisar e refletir o que está sendo mudado na Educação Brasileira se torna hoje o desafio mais importante, sendo assim devemos elaborar projetos para que nosso profissionais possam fazer estudos sobre o que vem mudando na BNCC. 
Portanto o que se vê e que nossa sociedade mudou e passou a garantir os direitos do ser infantil, coisa que era bem diferente no século XIII no período Medieval, quando o que se percebia era uma falta de sentimentos para com a infância, a criança era inserida no contexto adulto. 
Para que essa realidade mudasse o apoio da família foi de suma importância, pois estudos indicam que os efeitos das intervenções ocorreram com a participação da família, sendo assim esse envolvimento dos pais passaram a fortalecer os laços familiares que passou a apoiar a aprendizagem da criança. 
Em resumo, os programas de educação infantil estão incluídos em um contexto mais amplo de processo familiares, comunitários e escolares. Os efeitos de programas de educação infantil tenderão a ser mais duradouros se os ganhos da aprendizagem forem reforçados e apoiados pela família e pelas experiências escolares, sendo assim são necessários estudos adicionais para analisar os efeitos de programas de educação infantil. 
Por fim, é preciso maior compreensão e participação dos professores em programas de educação infantil, podendo também promover a estabilidade familiar e escolar por meio das interações entre pais e professores. 
Os efeitos da educação infantil no longo prazo têm maior probabilidade de ocorrer quando o ambiente familiar e o principal contexto de aprendizagem inicial da criança e fortalecido. 
4 REFERÊNCIAS
NIEHUES, M. R.; COSTA, M. de O. Concepções de infância ao longo da história. Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012). p. 284-289. Disponível em: https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/download/420/342. Acesso em: 17 de jul. 2018.
PORTAL EDUCAÇÃO. Concepção de Infância. Disponível em: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/concepcao-de-infancia/62888
 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf
https://www.feac.org.br/bncc-caminha-para-garantir-direitos-de-aprendizagem-e-desenvolvimento-e-preve-intencionalidade-do-processo-educativo-na-primeira-infancia/ 
http://www.tempodecreche.com.br/espaco-de-coordenar/base-nacional-comum-curricular-a-crianca-como-protagonista/
https://pedagogiaaopedaletra.com/concepcao-de-infancia-e-educacao-infantil-2/
educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/19131_8679.pd