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ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Tatiana Oliveira ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Informações Gerais Ementa: • UNIDADE I – História Geral das Estradas e Rodovias • UNIDADE II – Conceitos, Classificações das Estradas e estudos de Tráfego • UNIDADE III – Características Geométricas das Estradas • UNIDADE IV – Maquinários e Etapas Construtivas Carga horária: 60 horas. Trabalhos / Atividades em sala / Avaliações / Visitas técnicas - Trabalhos: MANUSCRITOS - Entrega fora do prazo: metade da nota CÓPIAS NÃO SERÃO ACEITAS: ZERO!!! Horários / Regras de boa convivência ANTAS, Paulo Mendes. 2010. SENÇO, Wlastermiler de. 2007. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Informações Gerais ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Informações Gerais SOUZA, MURILLO LOPES. Pavimentação rodoviária. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Atividades Atividade 1: Pesquisa sobre a estrada Panamericana - Quando foi construída? - Que material foi usado na construção? - Foram usados que tipo(s) de pavimento(s)? - Existem pontes/viadutos/túneis de grandes proporções? Quais? - Pontuação: 3,0 pts PRAZO: a) Lagoa: 27/08 b) Bezerra: 28/08 https://www.youtube.com/watch?v=LnUkEF5vijA ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Atividades Atividade 2: Resumo crítico (com comentários) do documentário “Mundo inovaçāo - Engenharia verde | Serra do Cafezal: documentário completo | Discovery Brasil” - Pontuação: 3,0 pts PRAZO: a) Lagoa: 03/09 b) Bezerra: 04/09 https://www.youtube.com/watch?v=LnUkEF5vijA ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Atividades Atividade 3: Apresentação de seminários - Pontuação: 4,0 pts - Grupo 1: 8:00 – 8:20h Intervalo: 5 minutos (montagem do trabalho) - Grupo 2: 8:25 – 8:45h Intervalo: 5 minutos (montagem do trabalho) - Grupo 3: – 8:50 – 9:10h Intervalo: 20 minutos - Grupo 4: – 9:30 – 9:50h Intervalo: 5 minutos (montagem do trabalho) - Grupo 5: – 9:55 – 10:15h Intervalo: 5 minutos (montagem do trabalho) - Grupo 6: – 10:20 – 10:40h DATA: a) Lagoa: 24/09 b) Bezerra: 25/09 Temas: 1. Estradas sustentáveis e certificação “Rodovias verdes” 2. Pavimentos inteligentes ou Smart Highway 3. Asfalto Borracha ou AMB 4. Resíduos nos pavimentos: de construção, siderurgia, plástico, “asfalto Poliway” 5. Patologias em pavimentos e suas recuperações 6. Reciclagem de pavimentos asfálticos ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Atividades PRAZO: a) Lagoa: 27/08 b) Bezerra: 28/08 Atividade 1: Atividade 2: 3,0 pts 3,0 ptsPRAZO: a) Lagoa: 03/09 b) Bezerra: 04/09 Atividade 3: DATA: a) Lagoa: 24/09 b) Bezerra: 25/09 4,0 pts ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Atividades RELEMBRANDO!!! NP1: a) Lagoa: 08/10 b) Bezerra: 09/10 10,0 pts ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Atividades ATENÇÃO!!! - Aula após NP1 será AULA NORMAL!!! - 2ª chamada apenas no fim do semestre. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução UNIDADE I: HISTÓRIA GERAL DAS ESTRADAS E RODOVIAS 1. Aspectos do surgimento das primeiras estradas - Revestimento asfáltico: camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabilizar o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento (conforto e segurança). - Brasil: a) Bittencourt (1958): trata desde os primeiros povos organizados até o início do século XX. b) Prego (2001): concluiu a ação iniciada em 1994 pela ABPv, por meio de sua Comissão para Elaborar a Memória da Pavimentação, que nomeou inicialmente o Engenheiro Murillo Lopes de Souza para escrever sobre o tema. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução • EGITO - Estradas eram usadas não para veículos com rodas mas para pesados trenós (cargas elevadas). - Pirâmides (2600-2400 AC): vias com lajões justapostos em base com boa capacidade de suporte. Atrito era amenizado com umedecimento constante (água, azeite, musgo molhado). • ÁSIA - Estrada de Semíramis (600a.C.): entre as cidades da Babilônia e Ecbatana, cruzava o Rio Tigre; transformou-se hoje em estrada asfaltada. - Estrada Real (500a.C.): na Ásia Menor ligando Iônia (Éfeso) do Império Grego ao centro do Império Persa, Susa; vias com até 2000 km de extensão. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - À época de Alexandre (anos 300a.C.): estrada de Susa até Persépolis (aproximadamente a 600km ao sul do que é hoje Teerã - capital do Irã) - Passando por posto de pedágio, as Portas Persas, possibilitando o tráfego de veículos com rodas desde o nível do mar até 1.800m de altitude. - Velhos caminhos da China (200a.C.) e Índia. - As estradas eram comuns em diversas partes do globo, construídas para fins religiosos (peregrinações) e comerciais, mas ficou atribuída aos romanos a arte maior do planejamento e construção viária. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Romanos: há mais de 2000 anos já possuíam uma boa malha viária, com um sistema de planejamento e manutenção. - Mais extensa estrada contínua: da Muralha de Antonino (Escócia) à Jerusalém - 5.000km (Hagen,1955). - França: primeira, desde os romanos, a reconhecer o efeito do transporte no comércio (velocidade de viagem). Mas não faziam manutenção. - Inglaterra: importância da manutenção - construíram as vias mais cômodas, duráveis e velozes da Europa – importante para a indústria e comércio. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Escócia e França: das experiência nas províncias de Portugal, Mascarenhas Neto (1790) apresenta um Tratado para Construção de Estradas. - Preocupação com aspectos importantes para uma boa pavimentação: drenagem e abaulamento; erosão; distância de transporte; compactação; sobrecarga; marcação. • ÁMÉRICA Império Inca (1400’s), Peru (Equador, Argentina, Bolívia, Chile) - Alemão Alexander Von Humboldt (1799-1804): expedições científicas pela América do Sul - qualifica as estradas dos incas como “os mais úteis e estupendos trabalhos realizados pelo homem”. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Sistema viário avançado (pedestres e animais de carga); 30 a 40.000km; definiram a rede peruana de estradas. - Estrada do sol: de 1m até 16m de largura, presença de armazéns e refúgios espaçados ao longo da estrada, pontes, túneis, contenções, drenos, etc. Império Maia (300’s AC), México – ligando centros, povoados e portos do mar; sacbeob – estradas brancas. - 1560 – Caminho do Mar (ligação São Vicente/Piratininga): recuperada em 1661 como Estrada do Mar → em 1790 vira Calçada de Lorena. - 1792 – Estrada Santos - São Paulo: lajes de pedra. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Sistema viário avançado (pedestres e animais de carga); 30 a 40.000km; definiram a rede peruana de estradas. - Estrada do sol: de 1m até 16m de largura, presença de armazéns e refúgios espaçados ao longo da estrada, pontes, túneis, contenções, drenos, etc. Império Maia (300’s AC), México – ligando centros, povoados e portos do mar; sacbeob – estradas brancas. - 1560 – Caminho do Mar (ligação São Vicente/Piratininga): recuperada em 1661 como Estrada do Mar → em 1790 vira Calçada de Lorena. - 1792 – Estrada Santos - São Paulo: lajes de pedra. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - 1726 – Caminho do Ouro – Minas ao Rio – Resquícios em Parati e várias outras cidades. Também chamada Estrada Real (Estrada Velha de Parati e Nova que vai para o Rio de Janeiro). - 1854 – Primeira ferrovia no Brasil – Mauá a Raiz da Serra (RJ). - 1865 – Estrada de rodagem União e Indústria (144km) ligando Petrópolis a Juiz de Fora (foto) – 1ª estrada a usar macadame como base/revestimento no Brasil. OBS: Até aqui era usual o calçamento de ruas com pedras importadas de Portugal. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução Macadame: pelo Eng. Escocês John Loudon McAdam (1820) – no terreno compactado 1 ou 2 camadas de pedra britada que, em seguida, são comprimidas juntamente com saibro espalhado sobre elas e aglutinadas com água, asfalto ou outros ligantes. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - 1906 – Calçamento asfáltico em grande escala na cidade do Rio de Janeiro – CAN (Trinidad)-Prefeito Rodrigues Alves. - 1913 – Rodovia Santos - São Paulo. - 1922 – Estrada Rio - Petrópolis– Pavimento de concreto Malha ferroviária brasileira: 3.000km. - 1937 – Criação do DNER (atual DNIT). - 1942 – Contato com engenheiros norte-americanos que construíram pistas de aeroportos e estradas de acesso durante a 2ª Guerra Mundial (Belém, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió e Salvador) – CBR. - 1942 – 1.300km de rodovias pavimentadas, uma das menores extensões da América Latina. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - 1945 – Rodovia Rio – Bahia. Rodovia Dutra - 1950 – Pavimentação da Rodovia Rio - São Paulo (Dutra). ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Melhoria das estradas vicinais. - 1959 – Criações da Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv). - 1960 – Fim do Governo de Juscelino Kubistchek / criação de Brasília – Estradas radiais e Plano Nacional de Viação: Malha ferroviária totalizava 38.000km. - 1964 – Alguns projetos de pavimentação do Governo militar: Transamazônica e Ponte Rio – Niterói. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - 1986 – 95.000km de rodovias pavimentadas: 45.000km federais e 50.000km estaduais e municipais. - 1988 – 140.000km de rodovias pavimentadas (maior extensão da América Latina) / Malha ferroviária: 30.000km. - 1996 – Inícios do programa de concessões. - 2002 – 165.000km de rodovias pavimentadas - 55.000km federais. - 1.600.000km de rodovias não pavimentadas (federais, estaduais e municipais). - Malha ferroviária: 29.000km. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - 2007 - 196.000km de rodovias pavimentadas com 55.000km federais. - 1.700.000km de rodovias não pavimentadas (federais, estaduais e municipais). - Malha ferroviária: 25.000km. - Produção de Asfalto: 1.800.000 t/ano. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução 1.2. História e materiais utilizados a) Império Romano: responsável pela criação de uma extensa rede de caminhos pavimentados, ligando todas as regiões do continente europeu. - Controle do império e o abastecimento, comércio e mobilidade da população em geral era garantido (fortalecimento da economia). - Materiais: pedras assentadas sobre argamassa - a mais famosa é a Via Appia (90 km, ligando Roma e Terracina). ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Declínio do império: a criação de estradas deixa de ser relevante, havendo a concentração no campo. Há retração do comércio e estradas passam a ser dispensáveis. - Séculos XVII e XVIII: aumento na quantidade de veículos de rodas. Viagens longas e veículos com aros de ferro de vários centímetros de largura para reduzir o desgaste das rodas (atrito com a superfície irregular do solo). - Problema: abaulamento das estradas (elevação do centro da pista - escoamento de água). Vias sem manutenção. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - França/1716: estabelecida a Corporação de Pontes e Estradas. - Apoio do governo à conservação e abertura de novas estradas: origem da escola de treinamento em 1747. - Aspecto paisagístico: decreto que prescrevia que todas as estradas seriam construídas como avenidas com ao menos 1 árvore/10m. - Pierre Trésaguet: responsável pelos alicerces técnicos de rodovias - material mais leve: seixos nos acostamentos (evitar o abaulamento). - John McAdam e Thomas Telford: usavam um leito de rodovia plano em terreno drenado, onde as pedras do calçamento eram selecionadas por tamanho. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - McAdam: não usava fundação pesada mas macadame (pedra de corte reto angular que tornava o leito "flexível“). - Cidades brasileiras: ruas mais antigas possuem essa pavimentação. - Asfalto: surge para receber o automóvel. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução 1.3. A Organização do Setor Rodoviário no Brasil - Infraestrutura rodoviária do Brasil: reorganizada no pós-guerra com destaque no final dos anos 50 - instalação da indústria automobilística no país e por um modelo de vinculação tributária. - Entes públicos: nível federal e estadual – responsabilidade pela execução de políticas rodoviárias (autarquias e demais órgãos). - Criação de legislação: sucessivos Planos Nacionais de Viação (desenvolvimento da infraestrutura rodoviária e evolução tecnológica do setor). - Recursos definidos em lei: “conhecimento da tecnologia rodoviária em meados da década de 70”. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Problemas: mudanças na política de distribuição dos recursos tributários – extinção do modelo de financiamento do desenvolvimento do setor rodoviário. cursos assegurados, tem experimentado desde então franca involução. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução 1.3.1. O FINANCIAMENTO DO SETOR RODOVIÁRIO - Suporte legal, institucional e financeiro: Sistema Nacional de Viação (pós 2ª Guerra) - Decreto-Lei n° 8.463, de 27 dez. 1945. - Engenheiro Maurício Joppert da Silva (1891 - 1985): Decreto-Lei conhecido como Lei Joppert - instrumento jurídico de reorganização d Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER (criado em 1937). - Lei Joppert: fundamentação da organização da administração pública do setor rodoviário nos Estados e Territórios, no Distrito Federal e mesmo nos Municípios do Brasil. - Também criou o Fundo Rodoviário Nacional (FRN): recursos da arrecadação de tributos sobre a propriedade de veículos automotores e sobre o consumo de combustíveis e de lubrificantes. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Recursos investidos exclusivamente no desenvolvimento do setor rodoviário. - Recursos específicos e reorganização da estrutura técnico- administrativa. - Ocorreu a implementação do sistema rodoviário: ampla expansão nas décadas de 60-70. - 1998: modo rodoviário responsável por 62,60% da quantidade de carga transportada no Brasil (tn/km) e por 96,02% do número de passageiros/km transportados no país (GEIPOT, 1999, p. 271-272). - Meados da década de 70: modificação da distribuição dos recursos tributários - esvaziamento do FRN intensificada com a desfederalização dos tributos. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Recursos escassos. - Constituição Federal de 1988: vedou expressamente a vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa (exceto para a educação). - Formas alternativas de financiamento do setor: gestões na reinstituição do Fundo Rodoviário (conservação de rodovias), as modalidades de concessão de rodovias à iniciativa privada (viabilizar a realização de investimentos pela cobrança de pedágio dos usuários), e impostos seletivos sobre hidrocarbonetos, derivados de petróleo, combustíveis e óleos lubrificantes. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução 1.3.2. A ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO - FRN: 40% dos recursos destinados à União e os demais 60% para os Estados, Territórios e Distrito Federal. - Âmbito federal: divisão dos encargos em 2 níveis: a) Formulação da política de transporte rodoviário: Ministério dos Transportes. b) Execução da política formulada: DNER (também geria os recursos do FRN destinados à União). - DNER: gerir a distribuição da parcela de 60% dos recursos do FRN destinada aos Estados, Territórios e Distrito Federal (rateada entre essas unidades). ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Rateio: mediante quotas proporcionais de acordo com o consumo de combustíveis e lubrificantes líquidos (36%), às respectivas populações (12%) e às respectivas superfícies territoriais (12%). - Recebimento dos recursos do FRN: Estados, Territórios e o Distrito Federal deviam criar seus próprios órgãos setoriais (autarquias) - (Departamentos de Estradas de Rodagem – DER ou Departamentos Autônomos de Estradas de Rodagem – DAER). - Organização das Estruturas de governo: a) Secretarias de Estado: tarefas de formulação das políticas estaduais de transporte rodoviário. b) Autarquias (DER ou DAER): execução das políticas rodoviárias estaduais. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - 3 anos depois da Lei Joppert: integração dos Municípios aos recursos do FRN (Lei n° 302, de 13 jul. 1948). - Novo repasse dos recursos: 40% para a União, 48% para os Estados, Territórios e Distrito Federal, e 12% para os Municípios.- Novo rateio: proporcionalmente às superfícies (2/10), às populações (2/10), e aos consumos de lubrificantes e combustíveis líquidos (6/10) das respectivas unidades. - Nível municipal: Secretarias Municipais formulam as políticas rodoviárias e a execução de políticas para os Departamentos Municipais de Estradas de Rodagem (municípios maiores) ou a órgãos da administração direta ou pelos próprios gabinetes dos Prefeitos. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - DNER: tarefa anual de determinar as quota dos Estados, Territórios e Distrito Federal, que por sua vez, determinam as quotas aos Municípios. - Usavam dados do IBGE e relatórios dos órgãos rodoviários dos Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios: repasses trimestrais de acordo com as proporções e desde que atendidas as exigências de atualização da legislação e dos dados das respectivas redes rodoviárias ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução 1.3.3. O PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO - Existem planos setoriais de transportes no Brasil desde o século passado. - Mudança de trabalhos não oficiais para trabalhos formais mais complexos a partir da década de 30. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - 1964: instituição do II Plano Nacional de Viação - o poder público tem dispositivo legal que estabeleceria os princípios gerais e as diretrizes para a concepção e para orientar a implementação de um sistema nacional de transportes unificado. - Objetivo: coordenação racional entre os sistemas federal, estaduais e municipais, bem como com as diferentes modalidades de transportes. - 1973: 3ª versão do Plano Nacional de Viação - “Carta Magna” do setor de transportes com revisão a cada 5 anos. - PNV vigente definiu o Sistema Nacional de Viação como sendo constituído pelos Sistemas Nacionais Rodoviário, Ferroviário, Portuário, Hidroviário e Aeroviário, compreendendo tanto as infra-estruturas viárias como as estruturas operacionais necessárias ao seu uso. ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO Introdução - Sistema Rodoviário Nacional: constituído pelos Sistemas Rodoviários Federal, Estaduais e Municipais, com relação das rodovias que integram o Sistema Rodoviário Federal, sob jurisdição do DNER. - Lei do PNV: os Estados (e Territórios), o Distrito Federal e os Municípios reveriam seus planos viários para articulação e compatibilização com os demais, devendo ser elaborados os devidos Planos Rodoviários, semelhantes ao do Plano Nacional de Viação. - Não atendimento geraria pena de retenção, pelo DNER, dos recursos tributários devidos.
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