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A essência do Controle de Qualidade O primeiro passo no CQ é conhecer as demandas do consumidor. O outro passo no CQ é saber o que os consumidores comprarão. Não se pode definir qualidade sem conhecer o custo. Antecipe os defeitos e as reclamações potenciais. Sempre considere tomar as medidas apropriadas. O controle de qualidade que não seja acompanhado pela ação é um mero passa tempo. Um estado ideal de controle de qualidade é quando o controle não precisa verificação (inspeção). OQUE É CONTROLE DE QUALIDADE? O controle de qualidade Japonês é uma revolução do pensamento administrativo. É um enfoque que representa uma nova maneira de pensar sobre a administração. Os padrões industriais japoneses (PIJ) definem o controle de qualidade da seguinte forma: “um sistema de método de produção que produz economicamente bens ou serviços de boa qualidade atendendo os requisitos do consumidor. O controle de qualidade moderno utiliza método estatístico e é chamado frequentemente de controle de qualidade estatístico.” Minha própria definição é: “praticar um bom controle de qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor”. Para atingir esse objetivo, todos na empresa precisa participar e promover o controle de qualidade, incluindo os autos executivos, todas as divisões da empresa e todos os empregados. Deixando de lado a definição, gostaria de esboçar algumas diretrizes na implementação do controle de qualidade. 1. Ocupamo-nos do controle de qualidade para fabricar produtos com qualidade que possa atender aos requisitos do consumidor. Atender simplesmente aos padrões ou às especificações nacionais não é o bastante. É simplesmente insuficiente. Os Padrões Industriais Japoneses ou os padrões internacionais estabelecidos pela Organização Internacional de Padronização (OIP)1 ou pela Comissão Eletrotécnica Internacional (CEI)2 não são perfeitos. Eles contêm muitas imperfeições. Os consumidores podem não ficar satisfeitos com um produto que não atendam aos padrões do PIJ. Também precisamos ter em mente que os requisitos dos consumidores mudam de ano para ano. Geralmente, mesmo quando os padrões industriais são modificados, eles não acompanham o passo dos requisitos dos consumidores 2. Precisamos enfatizar a orientação par o consumidor. Até que vinha sendo aceitável que os fabricantes pensassem em está fazendo um favor aos consumidores ao vender- lhes seus produtos. Chamemos isso de uma operação do tipo “produzir par fora”. Oque proponho é um sistema de “trazer o mercado para dentro” no qual os requisitos do consumidor seja a preocupação maior. Em teremos práticos, proponho que os fabricantes estudem as opiniões e requisitos dos consumidores, levando-os em conta ao projetar, produzir e vender seus produtos. Ao desenvolver um novo produto, um fabricante precisa antecipar aos requisitos e as necessidades dos consumidores. O direito de selecionar os produtos é do consumidor. 3. A interpretação que se dá ao termo “Qualidade” é importante. Nas definições a cima, ele é interpretado como “qualidade de produto”, mais aqui estou dando uma interpretação mais ampla. Interpretado mais restrita, qualidade significa qualidade de produto. Interpretado de forma mais ampla, qualidade significa qualidade de trabalho, qualidade de serviço, qualidade de informação, qualidade de processo, qualidade de divisão, qualidade de pessoal, incluindo operários, engenheiros, gerentes e executivos, qualidade de sistema, qualidade de empresa, qualidade de objetivos e etc. Nosso enfoque básico é controlar a qualidade em todas as suas manifestações.3 4. Não importa o quanto a qualidade é alta, se o produto está claro demais, ele não satisfará o consumidor. Em outras palavras, não se pode definir qualidade sem considerar o preço. Isto é importante ao planejar e projetar a qualidade. Não pode haver controle de qualidade que ignore preços, lucros e controle de custos. O mesmo pode ser dito sobre a qualidade da produção. Se uma fábrica não pode obter os números da quantidade de sua produção, ou o valor dos resíduos, ou o número de defeitos, ou quantas vezes precisa refazer o trabalho, ou ela não será capaz de apurar o percentual de imperfeição (fração de imperfeição) e a taxa de repetição do trabalho. Sem elas, não podem engajar-se no controle de qualidade. O estoque insuficiente de um produto que está em demanda será inconveniente para os consumidores. O excesso de estoque será um desperdício de mão-de-obra, de matérias-primas e de energia. O controle de custos e o controle de qualidade são os dois lados da mesma moeda. Para começar a praticar um efetivo controle de custos, é preciso pô em prática um efetivo controle de qualidade. Além disso quando o controle é estendido a qualidade de produção, se o percentual de defeito flutua, ou se muitos produtos precisam ser rejeitados, então não pode haver um efetivo controle de produção. Precisamos sempre procurar fornecer produto com a qualidade certa, o preço justo e na quantidade certa. Engajar-se no controle de qualidade significa: 1. Usar o controle da qualidade como base. 2. Procurar o controle integrado de custo, preço e lucro. 3. Controlar a quantidade (valor da produção, das vendas e do estoque) e a data da entrega. 4. Quando todas as divisões e todos os empregados de uma empresa participam do controle de qualidade total, eles precisam engajar-se no controle de qualidade em seu sentido mais amplo, que inclui o controle custos e controle de qualidade. Do contrário, não conseguiremos o controle de qualidade, nem mesmo em seu sentido mais estrito. Está e a razão pela qual o controle de qualidade total é chamado também de “controle de qualidade integrado”, “controle de qualidade comparticipação total”, e “controle de qualidade de administração”. II Sobre a qualidade Conhecendo a Qualidade Adequada As exigências do consumidor O controle de qualidade é feito com o propósito de alcançar a qualidade adequada as exigências do consumidor. O primeiro passo do controle de qualidade é saber o que realmente significa esse conceito. Existência de rolos de papel jornal inadequados. É por esta razão que eu sempre enfatizo a satisfação das exigências reais dos consumidores em detrimento dos padrões nacionais. Normalmente, as funções ou capacidade de um produto são partes de suas características verdadeiras de qualidade. No caso de um bom carro de passageiros, as característica verdadeiras de qualidade ou aqueles atributos exigidos pelo consumidores podem incluir o seguinte: bom estilo, fácil de dirigir, confortável para andar, boa aceleração, estabilidade em alta velocidade, durabilidade, menos chance de quebrar ,fácil de consertar e segurança. Assim um fabricante de carros precisa esforçar-se para fazer um carro de passageiros que atenda a estas exigências. Mas esta é uma tarefa muito difícil. Inicialmente, as características verdadeiras e qualidade precisam sempre ser expressas em uma linguagem que possa ser compreendida pelos consumidores. Algumas perguntas precisam ser respondidas ao determinar as características verdadeiras de qualidade. Estas perguntas incluem o seguinte: O que significa a expressão “fácil de dirigir”? Como podemos mensura-la? Como ela pode ser substituída por valores numéricos? Que estrutura deve ser usada para o carro de passageiros? De que maneiras as tolerâncias em cada parte de um carro afetam- lhe a operação? Como podemos determinar tolerância? Que matéria- primas devem ser usadas? Como podemos determinar os preços das matéria -primas? Não é fácil ser fabricante. Os produtos japoneses recebem louvores porque têm a melhor qualidade no mundo. Isto torna-se possível pela atenção continua do fabricante a estas diversas perguntas e a seusesforços na análise da qualidade. Em resumo, devem ser seguidos os três passos abaixo. Eles são muito importantes ao colocar em prática o QC: 1.Compreender as características verdadeiras de qualidade. 2.Determinar métodos de mensurar e testar as características verdadeiras de qualidade. Esta é uma tarefa tão difícil que, no final, pode se os cinco sentidos (teste sensorial) para fazer a determinação. 3.Descobrir características substitutas de qualidade e ter uma compreensão correta da relação entre as características verdadeiras de qualidade e as características substitutas de qualidade. Para assegurar-se de que todos os participantes em possam compreender estes três passos, as empresas são encorajadas a usar produtos reais (terminados) para estudo- investigar seu próprio produto pode conseguir muita coisa. Mas a pesquisa de produtos é um processo muito caro, e, ás vezes, uma única empresa não consegue lidar com a tarefa, pode ser necessário ter um teste realizado em conjunto pelo fabricante e pelos consumidores (USUARIO), isto é o que chamamos de analise da qualidade e distribuição de função da qualidade, muitos métodos ,sistemas e métodos estatísticos foram inventados para fazer analise da qualidade. Entretanto, eles são muito especializados para serem tratados adequadamente neste volume. COMO EXPRESSAMOS A QUALIDADE? Quando as características verdadeiras de qualidade forem determinadas, ainda permanece a questão da linguagem a ser usada para expressa-las. As exigências do consumidor nem sempre podem ser expressas de uma forma fácil de implementar para os fabricantes. Várias interpretações são sempre possíveis. E quando as interpretações diferem, os métodos de produção também podem tornar-se variados. Eis aqui algumas indicações para expressar qualidade: 1.DETERMINAR A UNIDADE DE GARANTIA Uma lâmpada ou um radio podem ser contados uma um, portanto podemos dizer que são unidades de produto, eles tornam-se ao mesmo tempo unidades de produtos. Eles tornam-se ao mesmo tempo unidades de garantia na medida em que a preocupação maior de cada consumidor é a qualidade de cada unidade utilizável. Até agora tudo bem, mas o que pode ser feito quando um produto não é classificável como unidade de produto? Os exemplos são muitos, de fios elétricos, linhas, papel, ingrediente ou componentes ou partes constituintes que juntas formam os produtos químicos, minérios e óleos ate aqueles produtos em pó ou em forma líquida. É difícil definir uma unidade nos exemplos listados. De minha própria experiencia, posso citar o caso de atribuir uma unidade a fertilizantes. O sulfato de amônia é um tipo de fertilizante que requer uma pureza de 21%. O que significa estes 21%? Eles podem ser interpretados como parte da quantidade diária produzida. Assim, se mil toneladas são produzidas em um dia, e se a pureza média para aquelas mil toneladas é superior a 21%, será suficiente. Ou então pode-se pegar o valor médio de mais de 21% para um saco, ou para cristal. No primeiro caso, a umidade de garantia seja bem esclarecia, ainda que alguém deseje dar garantia da qualidade, tal garantia não pode ser dada com certeza. Neste caso em discussão, as agências governamentais e os fabricantes de fertilizantes reuniram-se e determinaram um saco (que equivale a 37,57kg) como a unidade de garantia, levando em conta a conveniência dos fazendeiros, que são os clientes. 2.Determinar o Método de Medição Quando se deseja dar uma definição exata de qualidade, se o método medição é vago, nada pode ser conseguido. Entretanto, as características verdadeiras de qualidade são muito difíceis de medir. Falamos anteriormente que uma das características verdadeiras de qualidades dos rolos de papel de jornal era “não rasgar enquanto tivesse passando pela prensa rotativa”. Mas como podemos medir a característica? As prensas rotativas são diferentes de uma gráfica para outra. Quanto aos automóveis, como podemos medir a característica “fácil de dirigir”? Algumas características podem ser medias física ou quimicamente, enquanto outras podem depender das percepções sensoriais humanas (teste sensorial) de cor, som, cheiro, gosto e toque. Na competição pela qualidade, a indústria que aprende a medir estas características despontará como vencedora. 3.Determinar a Importância Relativa das Característica de Qualidade Dificilmente um produto tem apenas uma única característica de qualidade. Normalmente, ele tem diversas características. Tomem como exemplos os rolos de papel de jornal. Além da característica de qualidade de ‘não rasgar enquanto estiver passando pela prensa rotativa’, pode haver outras características, tais como ‘tinta não passa para o outro lado e” imprime com clareza “. Deve-se diferenciar claramente a importância relativa das diversas características de qualidade que um produto possui. Geralmente, cito os defeitos e as falhas, classificando-os conforme segue: Um defeito crítico—a característica de qualidade que se relaciona à vida e à segurança. Por exemplo, pneus que soltam- se de um carro ou freios que não funcionam. Um defeito importante -a característica de qualidade que afeta seriamente o funcionamento adequado de um produto. Por exemplo, um motor de carro que não funciona. Um defeito pequeno – a característica de qualidade que não afeta o funcionamento adequado de um produto, mas que não é apreciada pelos consumidores. Por exemplo, a marca de um arranhão em um carro. Para alguns produtos, pode ser necessária a categorização mais detalhada. Falando de modo geral, não se pode nunca permitir um defeito crítico, mas um pequeno número de defeitos pequenos é aceitável. Atribuir importância relativa ou, em outras palavras, criar uma orientação de prioridade, é um importante conceito na implementação do CQ. Defeitos e falhas na qualidade, conforme discutido acima, são chamadas de qualidade retrógrada. Em contrapartida, “boa aceleração” e” fácil de dirigir” são características que podem torna-se os pontos fortes para a venda de um carro. Elas são chamadas de qualidade de progresso. A menos que essa qualidade de progresso seja enfatizada e aos pontos fortes de venda sejam bem esclarecidos, o produto não pode ser vendido. As pessoas geralmente consideram todos os pontos igualmente importantes, mas a incapacidade de atribuir a importância relativa resultará na criação de produtos medíocres. 4.Chegar a um Consenso sobre Defeitos e Falhas As pessoas pensam diferentemente sobre defeitos e falhas. Isto é verdade com relação a fabricantes, a consumidores e a pessoas dentro da própria empresa. Está tendência humana é frequentemente perceptível quando são usados os cinco sentidos para fazer a inspeção (o teste sensorial). Algumas pessoas consideram um arranhão em uma superfície pintada uma falha, mas outras pessoas dirão que, desde que não afete a operação do carro, não pode ser considerada uma falha. Com respeito à qualidade tonal de um rádio, as diferencia de opinião nem sempre ser conciliadas. Os limites para os defeitos e falhas nestes casos são difíceis de colocar por escrito, e formalizá-los em padrões industriais é uma tarefa incômoda e ameaçadora. A melhor solução para este tipo de problema é que os fabricantes e os consumidores façam uma consulta em profundidade e determinem os conjuntos de limites admissíveis para futura referência. Deixem-me mencionar um caso extremo. Antes de visitar uma fábrica de maquinário, pedi a cada oficina que fizesse um histograma relacionado ao seu controle de qualidade. O gráfico na página 52(diagrama III-2) foi um deles. Entrei com limites de tolerância no gráfico, conforme indicados pelas linhas pontilhadas. Pelo gráfico, parecia que a metade dos produtos da fábrica estava defeituosa. Pedi então a divisão de inspeção que encontrasse a taxade defeitos, que chegou apenas 3%. Perguntei se eles faziam ajustes ou trabalhava novamente nas peças que estavam fora de limites de tolerância antes da remessa. A resposta foi negativa. Isto foi muito estranho, e passamos a examinar mais o caso. Ficou claro que havia padrões de inspeção separados, com um grau de tolerância mais amplo do que indicavam os limites de tolerância. Uma peça que se adequasse nestes padrões de inspeção tinha sido usada pelo processo seguinte sem reclamações. Na verdade, os padrões de inspeção foram adotados para refletir esta prática existente. Diagrama III-2 Nesta fabrica não havia um consenso entre as diferentes divisões quanto ao que se constituiria defeito. Eles não sabiam determinar se aqueles produtos que estavam fora dos limites de tolerância deveriam ser considerados defeituosos ou que não atendessem aos padrões de inspeção. Em outro caso, uma empresa fabricante de produtos elétricos afirmava que os defeitos nas peças chegavam a 3%. Porém, quando visitei a fábrica de montagem, os fatos não corroboravam a afirmativa e então dediquei-me á pesquisa que se segue. Primeiramente, selecionei ao acaso amostras de cem tipos de pecas e depois comparei cada uma destas partes com as especificações encontradas nos esquemas. Para cada esquema, encontrei em média três discrepâncias. Isto significava que o percentual de defeitos chegaria a 300%. Descobri também que os produtos eram montados com peças fabricadas de acordo com aqueles esquemas, a montagem seria muito delicio. Em realidade, também havia problemas nos esquemas. Mas nenhum dos esquemas já mais havia sido revisado e as oficinas continuavam a produção modificando a produção de cada item. A fábrica pediu a divisão de projeto que revisasse os esquemas, mais os projetistas inflexíveis eram orgulhosos demais para fazer revisões. Em termos de fidelidade de produto aos esquemas, cada peça estava, por definição, defeituosa. Mais seus trabalhadores faziam as peças de acordo com os esquemas, os defeitos tornavam uma realidade. Teoricamente, eles deveriam ser guiados pelos esquemas, mais na prática eles tratavam estas peças como peças de aceitação excepcional para lograr as especificações encontrada nos esquemas. Apesar destes compromissos, muitas das partes continuavam difíceis de montar. Há um outro bom exemplo de falta de consenso em uma empresa infelizmente, este exemplo não é incomum. Os fabricantes de maquinas operadas por impulso elétrico fariam bem em verificar a fabricação de suas peças em comparação com seus esquemas. Observar estatisticamente a qualidade Quando examinamos produtos e processos de trabalho à nossa volta, descobrimos que não existem dois idênticos. Sempre podemos encontrar diferenças. Se estudarmos qualquer produto, vemos que muitos fatores influenciam a produção, incluindo matéria-prima, equipamentos, métodos de trabalho e trabalhador. É impossível fazer outro exatamente igual a ele. Qualidade de produto sempre varia muito. Em outras palavras, se virmos a qualidade de produto como um todo, ela demostra uma distribuição estatística. É claro que a qualidade para cada individual é importante. Mas, na pratica, lidamos com qualidade em grupos de N dezenas ou N Centenas de peças. Tome por exemplo uma lâmpada; isoladamente, sua vida pode variar de sem horas à duas mil horas, ou em um grupo de lâmpadas a dispersão pode ficar na faixa de 900 horas à 1100 horas. Os consumidores preferiram a última, onde a dispersão é menor e a qualidade mais estável e uniforme. Quando pensamos em qualidade, precisamos considerar sua distribuição estatística em grupos e, em seguida, proceder a execução controle de processo e ocupar-nos de inspeção. Para expressar uma distribuição, serão usados o valor médio e o desvio padrão, mas um tratamento mais detalhado deste assunto precisa ser deixado para outro livro. “Qualidade de Projeto” e “Qualidade de Conformidade” Qualidade de projeto é frequentemente chamada qualidade – alvo.3 uma indústria deseja criar um produto com um determinado nível de qualidade – dai qualidade alvo. Usemos o exemplo da lâmpada que acabamos de discutir. O fabricante pode almejar uma lâmpada com vida útil de 900 – 1100 horas, ou uma vida útil de 2000 – 2500 horas geralmente, quando se deseja aumentar a qualidade do projeto, o custo também aumenta. Qualidade de conformidade também é chamada qualidade compatível; na medida em que ela é uma indicação do ponto em que os produtos reais conformam – se com a qualidade do projeto. Se houver discrepância ente a qualidade de projeto e a qualidade de conformidade, isto significa que há defeitos ou que o produto foi fabricado. Quando a qualidade de conformidade sobe, o custo desce. As pessoas que não estão familiarizadas com o controle de qualidade dizem que se o CQ for posto em prática, o custo subirá e a produtividade cairá. Se igualarmos a inspeção com o CQ, o custo realmente subirá, especialmente se nos basearmos no antigo estilo de CQ, que enfatiza a inspeção. Também é verdade que se alguém aumenta a qualidade de projeto, o custo sobe proporcionalmente. Entretanto, quando a qualidade de conformidade melhora, diminuem a incidência de defeitos, refabricações e ajustes, resultando em uma diminuição de custo e no ganho de produtividade. Além disso, se a qualidade do projeto atender as exigências do consumidor, as vendas aumentarão, criando uma economia de escala. Isto conduz a racionalização e o custo desce ainda mais. Os produtos japoneses tornaram – se completamente competitivos no mercado mundial. Este sucesso tem sido o resultado dos efeitos multiplicadores de qualidade e projeto e de conformidade. Para ganhar na competitividade internacional, o Japão elevou sua qualidade de projeto continuamente. O custo, é claro, subiu com ele. Todavia, aplicando o controle de processo de maneira eficiente, a qualidade de conformidade melhorou. A menor incidência de defeitos ou de fabricação, ou até mesmo a sua eliminação, resultaram em uma redução de custo. A qualidade- alvo do Japão obteve a aprovação dos consumidores, em seus produtos venderam muitos bem. O resultado foi a redução dos custos e a fabricação barata de produtos de qualidade. Controle dos Padrões de Qualidade Não há padrões – sejam nacionais, internacionais ou de uma empresa – que sejam perfeitas. Geralmente, os padrões contêm defeitos inerantes. As exigências do consumidor também mudam continuamente, exigindo uma qualidade cada vez maior ano após ano. Os padrões que eram adequados quando foram estabelecidos, tornam-se rapidamente obsoletos. Engajamo-nos em CQ para satisfazer as exigências do consumidor. Enfatizamos que “ na prática do controle de qualidade, não busque atender a meramente padrões nacionais e padrões empresariais, mais determine seus objetivos para atender as exigências de qualidade dos consumidores”. Na prática, precisamos rever continuamente nossos próprios padrões de qualidade, revisá-los e melhorá-los. O que o Dr. Deming enfatizou em seu seminário em 1950 foi precisamente este ponto. Conforme mostra o diagrama III.3, ele fala de um ciclo de projeto, produção, vendas e pesquisas de mercado, que deve ser seguido por um outro ciclo que começa com a reexecução do projeto baseada na experiencia obtida no ciclo anterior. Desta forma a qualidade é continuamente reprojetada e melhorará continuamente. Oque este enfoque sugere é que o fabricante deve está muito atento as exigências do consumidor, e as opiniões dos consumidores devem ser antecipadas quando o fabricante estabelecer os seus próprios padrões. A menos que isto seja feito, o CQ não poderá alcançar os seus objetivos nem poderá garantir qualidade aos seus consumidores. Pesquisa Projetar de Mercado (reprojetar) VendasProdução Controle de Qualidade Total À Maneira Japonesa KAORU ISHIKAWA
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