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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN FIOS E CABOS ELETRICOS - ENSAIO DE FRAGILIZAC$O M&do de ensaio 93.015 NBR 7307 ABR/1982 SUMARIO 1 Objetivo 2 Norma e document0 complementar 3 Defini@es 4 Aparelhagem 5 Execu@‘o do ensaio 6 Resultados ANEXO A - Determinaq% da temperatura de fragiliza@o pelo miktodo grafico ANEXO B - Figuras 1 OBJETIVO Esta Norma prescreve o m6todo de ensaio de frag tores utilizados em fios e cabos eletricos. i 1izaSao dos compostos semi-condu - 2 NORMA E DOCUMENT0 COMPLEMENTAR Na apl icaG;o desta Norma 6 necess&io consul tar: NBR 5471 - Eletrotecnica e eletr6nica - Condutores eletricos - Terminologia 3 DEFlRlCdES . OS termos tknicos utilizados nesta Norma estio definidos na NBR 5471. 4 __ APARELHAGEM Para este ensaio 6 necess&- ia a seguinte aparel hagem: a) grampo para fixa$ao do corpo de prova e martelo: - o grampo deve fixar firmemente OS corpos de prova em uma extremidade. Ca - da corpo de prova 6 fixo por urn grampo. No Anexo 8, Figura 1 6 mostrado urn grampo tipico. - a borda do martelo deve ter urn raio de (1,6O + 0,15) mm. A distsncia en- tre a linha central da borda do martelo e o grampo .deve ser de Origem: ABNT 3:29.06-068/82 C&3 - Cornit& Brasileiro de Eletricidade CE-3:20.6 - ComissEo de Estudo de Mktodos de Ensaio em Fios e Cabos Elktricos Esta Norma foi baseada na ASTM D 746-73 SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILElRA METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TECNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL @ Palavra-chave: condutor I NBR 3 :NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU: 621.315.2:626.178.2 Todos os dir&or ramados 7 P&inas Copia impressa pelo Sistema CENWIN 3 NBR 7307/1982 (7,90 + 0JO)mm na ocasigo do impacto. 0 braso do martelo e o grampo de- vem estar distanciados de (6,4O + 0JO)mm na ocasiso do impacto. OS requi - sitos dessas dimensGes estso indicados na Figura 2 do Anexo B; b) Chave de aperto corn torque de (0 a 8,s) N.m; c) Termopar, cobre - constantan de dismetro 0,203 mm a 0,511 mm corn indicador, de temperatura associado, corn divisZies de l°C, soldado na jun@o. Deve ser localizado tso prGximo quanto possivel dos corpos de prova. Em alternativa urn tertimetro pode ser utilizado desde que as temperaturas coincidam corn o termopar i nd i cado; d) qualquer liquid0 para meio de transfekcia de calor que permanesa fluid0 na temperatura de ensaio e que nso afete apreciavelmente o material a ser ensaiado. Caso utilizar urn solvente toxic0 ou inflamsvel coma meio de resfriamento,to - mar cu idado na man i pul a$o do mesmo. Metanol 6 o meio de transferkcia de calor recomendado para borracha; e) equipamento para controle de temperatura do meio de transfergncia de calor no interval0 de + 0,5’C do valor desejado. Dioxide de carbon0 sol ido (gelo seco) e nitrogEni liquid0 sso recomendados para diminui$o da temperatura, e urn aquecedor elgtrico de imersso para aumentar a temperatura; f) tanque; g) agitador para permitir completa circulaSao do meio de transfer&cia de ca- lot-; 5 EXEClJCj%O DO ENSAIO 5.1 corpos de prova 5.1.1 Corpos de prova de (6,4O 2 0,5O)mm de largura devem ser obtidos pot- meiode urn estampo (ver nota) ou podem ser uti l.tzados corpos de prova tipo T-50 mostrado na Figura 3 do Anexo 8. 5.1.2 OS corpos de prova devem ter uma espessura de (1,90 rt 0,lO)mm para que re- suite em uma maior uniformidade dos mesmos para o ensaio. 5.1.3 OS comprimentos devem ser tais que OS corpos de provas se extendam a&m do grampo de (25 4 5)mm, corn urn minimo de 5 mm do material preso no grampo. 5.1.4 OS corpos de prova tipo T-50, devem ser fixados no grampo de tal maneira - que toda a aba esteja no interior das garras; corn uma distsncia minima de 3,O mm: 5T1.5 Outros valores de espessura dos corpos de prova podem ser util izados, des- de que seja provado que resultem em valores equivalentes para o material ensaiado. a ser Nota: Estampos pont iagudos devem ser util izados na preparaG;o dos corpus de prova se resultados confi&eis sso desefiados. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 7307/1982 3 5.2 Condicionamento 5.2.1 OS cor;pos de prova devem ser condicionados 2 temperatura de (23 _+ 2)OC,com unidade relativa de (50 -I 5)% durante, pelo menos, 40 horas, para aqueles ensaios onde o condicionamento 6 necess&-io. 5.2.2 0 ensaio deve ser efetuado em urn ambiente de (23 _+ 2)OC e corn umidade cela - tiva de (50 + 5)%. 5.3 Procedimento do ensaio 5.3.1 Preparar o banho e levar o aparelho 5 temperatura a ser utilizada inicial- mente. lsto pode ser efetuado, colocando-se uma quantidade adequada de gelo seco, no tanque isolado e adicionando-se vagarosamente o fluid0 de tFansfe&cia de ca- lor at6 que o tanque esteja preenchido a urn nivel aproximado de (30 a 5O)mm do to PO* 5.3.2 Durante o ensaio a temperatura do banho deve permanecer constante pela adi sgo adequada de pequenas quantidades do gelo seco. Quando forem necesskias temperaturas abaixo do que 6 possivel obter corn ge+o se- co, pode ser utilizado nitrogkio liquido. Pode-se controlar varia@es de temperatura tanto pela adi$io de mais quantidades, de gelo seco ou pela utilizaqao do aquecedor elkrico de imersso. 5.3.3 C@ocar OS corpos de prova no aparelho, prendendo-os no grampo Sndicado no capitulo 4, al inea a). Para evi tar deformac$io excess iva dos corpos de prova uti 1 i - zar urn torque adequado para o material a ser ensaiado. A seguir imergi-los na tern - peratura de ensaio durante (3,O + 03) min. Notu: Sugere-se urn torque de 2,8 N.m para materiais sensiveis ao mesmo. 5.3.4 Ap& a imers;iio, anotar a temperatura e provocar urn Clnico impact0 nos ccor- pos de prova. No impact0 a borda do martelo deve mover-se em relaG& aos. corpos . de prova, corn uma velocidade linear de(1,8 a 2,O)m/s e mantida pelo menos 6,5 mm, 1 seguintes a0 impacto. Para manter esta velocidade pode ser necess&io reduzir o- . , . nimero de corpos de prova a serem ensaiados de uma ~6 vez. l 5.3.4 Examinar OS corpos de prova quanto 5 falha nos mesws. A falha g definida, coma a divisso do corpo de piova em dois ou mais peda$os separados ou qualquer 8a chadura vi&e1 a olho nk Caso o corpo de prova nso esteja completamente separa- do, o mesmo deve ser dobrado a urn %gulo de 90° na mesma diresso do dobramentopro - vocado pelo Impacto, e entao, examinar as rachaduras no ponto de dobramento. 5.3.6 Util izar novos corpos de prova para:cada ensaio, 5.3.7 Para determinar a temperatura de fragilizaS;o de urn material;,6 recomenda- do que o ensaio seja iniciado 5 uma temperatura na qua1 6 prevista 50% de falha,. Ensaiar urn minima de dez corpos de prova nesta temperatura e anotar o nSimero de falhas, Caso todos oscorpos de prpva falhem OU nzo, deve-se, respectivamentes a!? Copia impressa pelo Sistema CENWIN A NBR 739711982 mentar ou diminuir a temperatura do banho de 10°C e repetir o ensaio at6 que ocor - ra falhas e nso falhas. Deve-se entgo variar a temperatura do banho por incrementos de (2 ou S)oC, e f>en- saiar urn minimo de dez corpos de prova 5 cada temperatura at6 que tanto as tempe- raturas de nso falha e falha total estejam incluidas. 5.3.8 &so nio esteja especificado nas normas vslidas para cada tipo de material deve-se ensaiar, no minima dez corpos de prova na temperatura especificada. 6 RESULTADOS : 7 6.1 M&odo padrzo Utilizando a quantidade de corpos de prova que falharam, calcular as porcentagens de falha s cada temperatura. A tempecatura de fragiliza$o 6 calculada conforme segue: Onde : Tf = Tn+AT( S - l/2) 100 Tf + temperatura de fragiliza$ao, em ‘C; Tn = temperatura mais alta na qua1 ocorre a falha de todos OS corpos de pro- va (corn sinal algebrico apropriado), zem OC; AT = increment0 de temperatura em Oc; S = soma das porcentagens de falha 5 cada temperatura. (da temperatura cor- respondente a nenhuma falha at6 a temperatura Tn) 6.2 M&odo gkifico Como alternativa pode-sedeterminar a temperatura de fragiliza$o pelo mkodo gr2 f ice descri to no Anexo A. /Anexo A Copia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 7307/1982 5 ANEXO A - DETERMINACAO DA TEMPERATURA DE FRAGlLlZA@O PELO MiiTODO GRAFICO A-l Como alternativa pode-se determinar a temperatura de fragilizagzo pelo m&o- do grafico que 6 essencialmente o mesmo calculado pelo metodo padrao descrito em 6.1, na rqual pode ser obtida a temperatura de fragil iza$o sem determinar tanto a temperatura mais elevada na qua1 ocorreu a falha em todos OS corpos de prova coma tamb6m a temperatura mais baixa na qua1 todos OS corpos de prova passam no en- saio. A-2 Corn OS materiais que possuem uma grande faixa de transicgo da fragilizacio,o metodo grsfico tambern requer o ensaio de poucos conjuntos de corpos de prova para determinar a temperatura de fragi 1 izac$o. A-3 Selecionar conjuntos de dez corpos de prova no qua1 ocorrem falhas e nzo fa- lhas em quatro ou mais temperaturas. Escolher temperatura acima e abaixo do ponto de falha estimado de 50%. A-4 Colocar OS dados no grif ice do papel de probabi 1 idade corn temperatura na es- cala linear e porcentagem de falha na escaFa de probabilidade. Escolher a escala da temperatura, para representar no minima duas divis6es para cada grau. Trasar 2 ma linha reta que melhor se adapta a estes pontos. A-5 A temperatura de efragil izacao 6 a temperatura indicada na interseccao da li- nha determinada atraves dos dados corn a 1 inha de probabil idade de SO%.! /Anexo B C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 6 NBR 7307l1962 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR7307/1982 _ 7- __ ..-. _ - -.- -. ANEXO B - FIGURAS FIGURA 1 - Grampo tipico de fixa@o dos corpos de prova Corpo de bt-ova Nota: Raio da borda do martelo = 1,6O + 0,15 (Dimensoes em mi 1 jmetros) - FIGURA 2 - Requisitos dimensionais entre o grampo do corpo de prova e a borda do martelo Nota: Espessura do corpo de prova = T = 1,90 + OJ. - (DimensGes em mili metros) - FIGURA 3 - Corpos de prova tipo T-50 licenca: Cópia não autorizada