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RESUMO ESQUIZOFRENIA, AVC, ASMA, PICC E ADM EM ENFERMAGEM

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TUTORIA P1
ESQUIZOFRENIA
Distúrbio característico do pensamento, percepção e afeto. É um transtorno grave, causa desconhecida, com sintomas psicóticos, causando prejuízo social significativo. 
TIPOS
1- PARANÓIDE: Paranóia. Delírio persecutório constante. É a mais comum.
2- DESORGANIZADA OU HERBEFRENCIA: Comportamento desorganizado. Sintomas negativos. Pensamentos e discursos desconexos. 
3- CATATONICA: Relacionado a imobilidade, o paciente para de se mexer, mutismo.
4- RESIDUAL: Estágio crônico. Sintomas negativos, como embotamento afetivo (dificuldade de expressar emoções e sentimentos). Lentidão psicomotora, passividade, pobreza de discurso.DELIRIO: Alteração do pensamento relacionado a ideias distorcidas de algo, uma idéia fixa em algo que existe mas que está modificado.
Ex: os alunos são espiões da Nilda para prejudicar a professora.
ALUCINAÇÃO: Alteração relacionada aos 5 sentidos, do senso-percepção. O sujeito tem uma distorção da capacidade de sentir e perceber a realidade. 
Ex: ouvir, ver, sentir cheiro ou gosto de algo inexistente.
ILUSÃO: Estímulo externo distorcendo a realidade. Realidade se transforma em algo.
Ex: o rosto de uma pessoa vira o rosto de um monstro.
(Pode estar associado ao uso de drogas).
CAUSAS
Associação de várias causas: genética (forte fator), meio de formação de personalidade. 
A psicose pode ser adquirida por meio da maconha, especificadamente a cannabis. Acorde tipicamente na adolescência ou no início dos 20 anos.
SINTOMAS
PRODOMO: Sinais e sintomas que antecedem a crise. Ex: isolamento, comportamento desconfiado, dificuldade de concentração, descuido da higiene e aparência pessoal, automutilação, insônia e tentativas de suicídio. 
MÓRBIDO (AGUDO): A doença propriamente dita. Obrigatoriamente deve apresentar delírio ou alucinações.
SINTOMAS POSITIVOS: Delírios, alucinações e comportamento desorganizado. Ocorrem porque há o aumento na transmissão de dopamina (principal), serotonina e noradrenalina. O mecanismo de ação dos antipsicóticos é regular a dopamina, pois está disfuncional. O paciente apresenta alucinações (+ comum auditivas) e delírios (+ comum persecutório).
SINTOMAS NEGATIVOS: Diminuição da dopamina (principalmente), serotonina e noradrenalina. O paciente apresenta embotamento afetivo, não sendo possível saber oque ele sente é disfunção social. Falta de motivação, isolamento social, desordem funcional. Ocorre geralmente no fim da doença, quando mal tratada e sem acompanhamento.
CRITERIOS PARA DIAGNÓSTICO 
Delírios persistentes, vozes alucinatórias, comportamento catatônico, discurso incoerente, sintomas negativos e isolamento social.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Regulação do humor prejudicada caracterizada por distanciamento relacionado a isolamento social associado à psicose.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: Incentivar a avaliar seu próprio 
Comportamento, mobilizar para um aumento gradual das atividades, investigar a capacidade de relatar os fatos, Incentivar o relacionamento interpessoal.
AVE
O tecido nervoso é desprovido de reservas sendo totalmente dependente da circulação sanguínea, pois é graças a este que as células nervosas se mantém ativas, sendo seu metabolismo dependente de oxigênio e glicose.
O AVE é causado pela obstrução do fluxo sanguíneo em um vaso, resultante de uma trombose ou embolia. Os principais mecanismos são: HAS e placa aterosclerótica. 
Com o aumento da pressão exercida na parede das artérias devido a HAS, há uma lesão na Câmara íntima do vaso. Com isso há migração de fatores imunológicos e células sanguíneas, aderindo ao local. Haverá também aderência de células musculares lisas, colágeno, fagocitação de lipídeos, neoangiogenese e calcificação da placa. Com a formação do trono ocorre o estreitamento do lúmen, podendo obstrui-lo completamente ou se transformar em um embolo que percorrerá a corrente sanguínea ao encontro de um vaso de diâmetro semelhante ou menor, obstruindo o vaso e suas ramificações. 
· DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Comunicação verbal prejudicada caracterizado por dificuldades para falar associado a prejuízo no sistema nervoso central.
· INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: Posicionamento correto na cama, reabilitação motora e funcional, cuidado emocional, prevenção de quedas, prevenção de úlceras.
ASMA
Caracterizada pela contração da musculatura lisa dos bronquiolos, oque ocasiona a sua obstrução parcial e extrema dificuldade para respirar.
A causa comum para a asma é a hipersensibilidade contratil bronquiolar em resposta a substâncias estranhas no ar. Em pessoas com mais idade, a causa é, quase sempre, a hipersensibilidade a partículas irritativas não alérgicas, tais como as presentes no ar poluído.
Acredita-se que a reação alérgica que ocorre na asma do tipo alérgico se dá da seguinte maneira: a pessoa tipicamente alérgica tende a formar grandes e anormais quantidades de anticorpos IgE, e esses anticorpos causam reações alérgicas quando interagem com antígenos específicos que proporcionam o desenvolvimento de anticorpos. Na asma esses anticorpos estão ligados, principalmente, aos mastócitos presentes no interstício pulmonar, em associação íntima com os bronquíolos e pequenos brônquios. Quando a pessoa asmática respira partículas na qual é sensível este reage com os anticorpos ligados aos mastócitos que liberam várias substâncias diferentes como resposta. Entre elas estão a histamina, substância de anafilaxia de reação lenta (que é uma mistura de leocotrienos), fator quimiotático eosinófilico e bradicinina. Os efeitos combinados de todos estes fatores, especialmente a substância de anafilaxia de reação lenta, produzem (1) edema localizado nas paredes dos pequenos bronquiolos, assim como secreção de muco espesso (dificulta a troca gasosa), no interior do lúmen bronquiolar, e (2) espasmo da musculatura lisa bronquiolar. Portanto a resistência das vias aéreas aumenta bastante.
CAUSAS
Ácaros, pelos de animais, fumaça do cigarro, alergeno, mudanças climáticas, exercício físico.
INFECÇÕES VIRAIS
Algumas infecções virais são capazes de causar sintomas de asma ou de piora,-las e entre eles o vírus da gripe.
MEDICAÇÕES PARA ASMA
Berotec: atua na dilatação das vias respiratórias estreladas em casos de crise de asma (falta de ar)
-Reações adversas cefaléia, taquicardia, irritação na garganta. 
Atrovent : broncodilatador 
-Reações adversas náusea, retenção urinária, tontura e aumento da frequência cardíaca. 
• O sibilo é um ruído de assobio relativamente agudo produzido pelo movimento do ar em vias respiratórias de pequeno calibre estreitadas ou comprimidos. É um sintoma bem comum na asma, bem como achado físico.
• A nicotina em alta quantidade nosso organismo causa uma hiperplasia nas células caliciformes e em pouca quantidade causa uma metaplasia. Essas alterações celulares causam o aumento da produção do muco, comprometendo assim o batimento ciliar ou ate mesmo sua perda impedindo que ocorra a retirada de secreções que se acumula, obstruindo as vias aéreas.
· DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Troca gasosa prejudicada caracterizada por padrão respiratório anormal.
· INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: Elevar a cabeceira da cama a um ângulo de 90°, fornecer oxigênio se a saturação for menor que 94%, instituir oximetria de pulso para monitorar resposta ao tratamento.
•INFECÇÕES NAS VIAS AÉREAS DAS CRIANÇAS 
Nas crianças, as infecções respiratórias são frequentes e, embora sejam incômodas, geralmente não são graves. As infecções são frequentes porque o sistema imune dos lactentes e de crianças pequenas (1 a 3 anos) ainda não foi exposto a muitos patógenos comuns. Consequentemente essas crianças tendem a contrair infecções a cada exposição a um agente desconhecido. Ainda que a maioria dessas infecções não seja grave, o calibre fino das vias respiratórias do lactente ou da criança pequena tende a acentuar a limitação do fluxo ventilatório e a agravar a obstrução. Por exemplo, uma infecção que causaria apenas faringite e rouquidão em um adulto pode provocar obstrução grave das vias respiratórias de uma criança pequena.
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•ÓRGÃOS LINFÓIDESPRIMÁRIOS 
TIMO
-Produtor e maturador de linfócitos T;
-Produz timosina que induz o amadurecimento dos linfócitos T;
-Esta na mesma linha do osso esterno;
-Faz seleção positiva e negativa;
MEDULA ÓSSEA 
-Produz células sanguíneas;
-Hemácias, leucócitos e plaquetas são produzidas na medula óssea; 
-Maturador dos linfócitos B;
-Em adultos está presente em ossos de grande calibre;
SECUNDÁRIOS 
ADENÓIDE 
-Glândulas (2) do sistema linfático; 
-Estimula resposta imune e abriga linfócitos; 
-Está localizada na região da nasofaringe (acima do céu da boca);
TONSILAS (AMÍGDALAS)
-São glândulas do sistema linfático; 
-Estimula a resposta imune e abriga linfócitos; 
LINFONODOS
-Meio de transporte dos linfócitos e APC's;
-Os gânglios linfáticos filtram a linfa;
-Estão espalhados por todo o corpo; 
BAÇO
-Altamente vascularizado; 
-Localizado na região hipocondríaca esquerda;
-É o maior de todos os órgãos linfoides;
PLACAS DE PEYER
-Bases de defesa do sistema digestório; 
-Armazenadores de linfócitos e base para entrega de antígenos locais;
-Encontram-se em maior quantidade no íleo; 
APÊNDICE
-Encontra-se no quadrante inferior direito do abdômen; 
-Te função de armazenar grandes quantidades de linfócitos e algumas bactérias benéficas da flora intestinal; 
PICC 
 cateter venoso central de inserção periférica de longa permanência (PICC) é confeccionado em material macio e flexível (silicone ou poliuretano), indicado para pacientes em uso de terapia intravenosa com drogas vasoativas, nutrição parenteral prolongada, antibiótico terapia e infusão de hipertonica, entre outras. 
O COFEN, através da resolução 258/2001, reconhece a implantação do PICC como competência do enfermeiro, desde que tenha recebido formação, através dos cursos de treinamento e capacitação. 
Com a utilização do PICC, o paciente tem menos exposição a múltiplas punções venosas e menor risco de infecção e intercorrência, quando comparado com a inserção de carateres venosos centrais. Sendo assim deve ser a primeira escolha para pacientes com perspectiva de tratamento endógenos por período prolongado.
OBJETIVOS
Assegurar a via venosa para administrar medicação, manter acesso venoso com menor risco de infecção, padronizar a instalação e manutenção do cateter de inserção periférica. 
CUIDADOS E MANUTENÇÃO DO PICC
Os cateteres PICC devem ser manipulados apenas por pessoas que tenha recebido treinamento específico em cuidados e manutenção de PICC. 
- O PICC deverá ser lavado sob baixa pressão antes e após cada administração de medicação ou solução intravenosa, utilizando solução fisiológica 0,9% em uma seringa de 10ml para realizar tal procedimento. (Se o PICC for de 1,9F)
TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
TEORIA CIENTÍFICA (TAYLOR 1856-1915)
Proposta básica, o aumento da produção pela eficiência do nível operacional. Para tanto preconizavam a divisão do trabalho, a especialização do operário e padronização das atividades e tarefas para eles desenvolvidas. Assim, o operário passava a saber cada vez menos do todo que constituía seu trabalho, para passar a saber cada vez mais a respeito da parte que lhe cabia. Outro aspecto também valorizado pela administração científica foi o incentivo salarial e o prêmio compatível a produção. 
Na enfermagem... a preocupação com o como fazer tem sido constante enquanto a prática profissional. A divisão do trabalho aliada a padronização de tarefas tem norteado essa prática. A elaboração ou simples adoção de manuais de técnicas e de procedimentos tem sido uma das maiores preocupações dos enfermeiros que assumem a responsabilidade dos serviços de enfermagem. As escalas diárias de divisão de atividades estabelecem um método de trabalho funcionalista que é típico da fase mecanicista da administração. 
A assistência de enfermagem é fragmentada em atividades e para cada elemento executor é determinada uma ou mais tarefas. Dessa forma o executor se distancia do todo que é a assistência de enfermagem para se fixar na parte que é a tarefa. 
TEORIA CLÁSSICA (Fayol 1841-1925)
A teoria clássica influenciada pelas estruturas organizacionais militares e eclesiásticas, concebeu a organização como uma estrutura rigidamente hierarquizada, estática e limitada .
Na enfermagem... As instituições de saúde a estruturação rigidamente hierarquizada estabelece a subordinação integral de um indivíduo a outro, e de um serviço a outro. 
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Com a teoria das relações humanas a administração passou a tratar entre outros, de temas relativos a motivação humana, a liderança, a comunicação e a dinâmica de grupo. Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, entre outros passavam a ser contestados. O homem econômico da teoria cientifica passou a ser denominado homem social.
Na enfermagem, a comunicação adequada entre o enfermeiro líder e os demais membros do grupo de enfermagem ou do grupo multiprofissional foi sendo considerada como fator relevante para continuidade e otimização na assistência de enfermagem.
TEORIA BUROCRÁTICA 
-Max Weber (1940)
Visa a eficiência organizacional como objetivo básico, e para tanto detalha como as coisas deverão ser feitas, ou seja, prevê em detalhes o funcionamento organizacional. Desse modo, mantém um caráter racional e uma sistemática divisão de trabalho.
QUAL A INFLUÊNCIA DA TEORIA BUROCRÁTICA NA ENFERMAGEM ATUAL?
Caracteriza-se ainda pela impessoalidade nas relações humanas, considerando os indivíduos apenas em função dos cargos e função que exercem na organização do serviço de enfermagem nas instituições hospitalares ou mesmo nos pontos de saúde, há a regulamentação dos procedimentos de enfermagem por meio da descrição de normas e rotinas como forma de programar um serviço de melhor qualidade. 
PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO 
Os componentes do processo de trabalho são: objeto, agentes, instrumentos, finalidades, métodos e produtos.
Composto pelas fases: (1) assistir, (2) administrar, (3) ensinar, (4) pesquisar, (5) participar.
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