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DIRETORIA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: Avaliação e Recursos Terapêuticos DPOC e ASMA Prof. Dr. Dirceu Costa 06 de Novembro de 2018 DPOC “DOENÇA PULMONAR OBSTRUVIA CRÔNICA” ENFISEMA PULMONAR E BRONQUITE CRÔNICA ENFISEMA PULMONAR É uma doença pulmonar caracterizada por obstrução crônica das vias aéreas e que ocorre nas unidades terminais respiratórias do pulmão (alvéolos), com destruição do tecido pulmonar (parênquima pulmonar), pela ensima ELASTASE, levando à perda da sua elasticidade. DEFINIÇÃO E FISIOPALOTOGIA A alfa-1-antitripsina (AAT), que deveria combater a inflamação. ENFISEMA PULMONAR FISIOPALOTOGIA Alteração Crônica do Tecido Pulmonar Formações de Bolhas de Enfisema Com a perda da Elasticidade há rompimento progressivo das paredes alveolares e, consequente alteração morfológica com formação de Cavernas ou Bolhas. ENFISEMA PULMONAR FISIOPALOTOGIA A ALFA-1-ANTITRIPSINA (AAT) PROTEGE OS PULMÕES DE UMA ENZIMA CHAMADA ELASTASE NEUTROFÍLICA QUE AJUDA O ORGANISMO, DENTRE OUTRAS COISAS, A COMBATER BACTÉRIAS. NO ENTANTO, ELA PODE SER DANOSA AOS PULMÕES QUANDO NÃO HÁ A AAT NUMA QUANTIDADE SUFICIENTE PARA NEUTRALIZÁ-LA ENFISEMA PULMONAR TIPOS Hiperinsuflação simples Enfisema Centrilobular Enfisema Panlobular ENFISEMA PULMONAR CAUSAS: - HÁBITO DE FUMAR - deficiência de alfa-1-antitripsina (AAT), que pode também ser causada por uma herança genética. ENFISEMA PULMONAR INCIDÊNCIA: - MASCULINO; - RAÇA BRANCA; - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS OCORREM APÓS OS 50 ANOS; - RARA EM NÃO-FUMANTES. ENFISEMA PULMONAR SINAIS E SINTOMAS: ➢ QUANDO 50% DO PARÊNQUIMA PULMONAR ENCONTRA-SE ALTERADO, SURGE A FALTA DE AR; ➢ TOSSE COM EXPECTORAÇÃO SÃO MAIS ANTIGOS; ➢ PERDA DE PESO, PROVOCADA POR UMA DIMINUIÇÃO DA INGESTA ALIMENTAR; ➢ FADIGA; EX: MÚSCULO ACESSÓRIO DA INSPIRAÇÃO (ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO) ➢ HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR, C/ DEFORMIDADES NO TÓRAX E HIPERTROFIA DOS MÚSCULOS ACESSÓRIOS DA RESPIRAÇÃO ENFISEMA PULMONAR EXAMES: - Exame de RX - hiperinsuflação pulmonar VEF1/CVF < 70% Prev. - A prova de função pulmonar (Espirometria), parâmetros de fluxos expiatórios máximos diminuídos Enfisema Pulmões Normais - Características Físicas HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO: - Avaliação Pulmonar e cardiorrespiratória ENFISEMA PULMONAR INCREMENTAL SHUTTLE WALK TEST ENFISEMA PULMONAR PESQUISAS RECENTES Hiperinsuflação e Tratamento Can the Inspiration Deep Influence on the Respiratory Variables and Thoracic-Abdominal Asynchrony in Patients with Copd? Fernanda D. Dias, Desidério Cano, Daysi C. Tobelem, R. P.Vanelli, Roberto Stirbulov and Dirceu Costa Post Graduate Program in Rehabilitation Sciences, Nove de Julho University – UNINOVE, São Paulo, Brazil International Journal of Physical Medicine & Rehabilitation - Int J Phys Med Rehabil 2015, 3:6 ENFISEMA PULMONAR PESQUISAS RECENTES Hiperinsuflação e Tratamento International Journal of Physical Medicine & Rehabilitation – Can a physical activity similar to activities of daily living cause dynamic hyperinflation and change the thoracoabdominal configuration in patients with chronic obstructive pulmonary disease? https://doi.org/10.2147/COPD.S196223 GLITTRE TESTE https://www.dovepress.com/can-a-physical-activity-similar-to- activities-of-daily-living-cause-dy-peer-reviewed-article-COPD# https://doi.org/10.2147/COPD.S196223 https://www.dovepress.com/can-a-physical-activity-similar-to-activities-of-daily-living-cause-dy-peer-reviewed-article-COPD ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO: - Exercícios Respiratórios; Incentivadores Respiratórios e Manobras de Higiêne Brônquica ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO: - Exercícios Respiratórios; Incentivadores Respiratórios, Manobras de Higiêne Brônquica e Oxeneterapia. ENFISEMA PULMONAR Atividade Física Oientada e Minitorada TRATAMENTO: ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO: - Reabilitação Pulmonar Fisioterapia Respiratória ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO: - Reabilitação Pulmonar Fisioterapia Respiratória ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO: - Reabilitação Pulmonar: manutenção; Caminhas BRONQUITE CRÔNICA Obs: A Bronquite pode ser Aguda ou Crônica. A Bronquite Crônica é uma condição clínica caracterizada por excesso de secreção mucosa na árvore brônquica, levando a sintomas de tosse crônica ou de repetição junto com expectoração, pelo menos em 3 meses do ano, e em dois anos sucessivos. Bronquite Aguda é uma inflamação intensa da mucosa que reveste toda a árvore bronquial. Em geral, esta doença tende a ser autolimitada, sendo que a cura pode ser completa com a recuperação da função pulmonar. DEFINIÇÃO: BRONQUITE CRÔNICA FISIOPATOLOGIA: Persistindo a inflamação, a secreção de muco é ainda mais acentuada pelo aumento do número de células mucossecretoras em meio ao epitélio (metaplasia mucinosa) e pela hipertrofia das glândulas mucossecretoras na mucosa. Ainda, como uma defesa local, pode haver áreas de substituição do epitélio ciliado por epitélio escamoso (metaplasia escamosa). BRONQUITE CRÔNICA FISIOPATOLOGIA: Nos bronquíolos formam-se tampões de muco retido que, além de promoverem obstrução ao fluxo aéreo, servem como meio favorável à instalação de novas infecções. A irritação leva ao broncoespasmo e nas paredes destas vias aéreas ocorre inflamação cada vez mais intensa e fibrose, aumentado a broncoconstrição. BRONQUITE CRÔNICA FISIOPATOLOGIA: Tais modificações estruturais têm pouca repercussão funcional nas vias aéreas de maior calibre (brônquios). Porém, nos bronquíolos as alterações funcionais manifestam-se mais intensamente. Na Bronquite Crônica, os tampões mucosos ou mucopurulentos produzidos são densos e de alta viscosidade, difíceis de serem eliminados, dificultando a passagem do ar. A tensão superficial da mucosa bronquiolar é alterada. BRONQUITE CRÔNICA FISIOPATOLOGIA: A inflamação e a fibrose aumentam a espessura das paredes e substituem as camadas musculares, reduzindo o diâmetro da luz e prejudicando o movimento muscular destas pequenas vias aéreas. BRONQUITE CRÔNICA FISIOPATOLOGIA: ÍNDICE DE REID > 30% de Glândulas = Patológico BRONQUITE CRÔNICA ETIOLOGIA: A BRONQUITE CRÔNICA, juntamente com o Enfisema Pulmonar, caracteriza a chamada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (ou DPOC). Isto porque estas duas doenças, embora por diferentes mecanismos, têm como principais fatores etiológico o hábito de fumar cigarros e a poluição ambiental, levando a uma síndrome pulmonar que se caracteriza por obstrução crônica das vias aéreas inferiores. BRONQUITE CRÔNICA ETIOLOGIA: Na maioria dos casos a BRONQUITE AGUDA é de causa infecciosa, embora também resulte da inalação de substâncias tóxicas como o fumo, os ácidos fortes, amoníaco, ácido sulfídrico, bióxido de enxofre ou bromo, os irritantes ambientais como ozônio e bióxido de nitrogênio, e também o tabaco, que irritam as vias aéreas. BRONQUITE CRÔNICA INSIDÊNCIA: As DPOCs são consideradas hoje como um problema de Saúde Pública. Estima-se que cerca de 10 milhões de norte-americanos tenham DPOC sendo que, destes, 7,5 milhões seriam portadores de Bronquite Crônica e 2,5 milhões de Enfisema Pulmonar. No Brasil, esta doença (DPOC) atinge um grande número de pessoas, de ambos os sexos, principalmente a partir dos 40 anos de idade. BRONQUITE CRÔNICA CAUSAS: O hábito de fumar desempenha um papel importante no desenvolvimento tanto da Bronquite Crônica quanto do Enfisema Pulmonar. A incidência de DPOC se eleva de 19,7% em homens que nunca fumaram para 87,7% em fumantes de mais de dois maços de cigarro por dia. Os fumantes de mais de dois maços de cigarro/dia têm um risco 4,5 vezes maior de desenvolver DPOC do que os não-fumantes. Os fumantes de cachimbo e charuto, por não inalarem a fumaça tão frequentemente quanto os fumantes de cigarros, apresentamuma menor incidência de DPOC. No entanto, continuam apresentando uma incidência maior da doença do que os não-fumantes. BRONQUITE CRÔNICA QUADRO CLINICO: O excesso de produção de muco nos pulmões determina o principal traço do bronquítico crônico que consiste na tosse com expectoração, que pode ser esbranquiçada ou amarelada. Ocorrem também falta de ar e incapacidade para atividades físicas, a exemplo do que ocorre com a asma, devido à obstrução dos brônquios e à presença de infecções frequentes. Roncos e Sibilos, como manifestação sonora da dificuldade de expiração do ar (obstrução brônquica). Cianose ou pele Arroxeada também é muito frequente. BRONQUITE CRÔNICA QUADRO CLINICO: Achados Radiológicos O exame de RX pode estar normal ou apresentar diversas imagens de processo inflamatório em brônquios. Um outro exame complementar bastante útil é a broncografia, ou seja, um RX contrastado da árvore brônquica. ENFISEMA E BRONQUITE DIFERENÇAS ENTRE ENFISEMA PULMONAR X BRONQUITE CRÔNICA Obstrução de ar Alçaponamento de ar Obstrução por Bronquite Crônica Obstrução por Enfisema Pulmonar Pink puffer versus blue bloater ENFISEMA E BRONQUITE DIFERENÇAS ENTRE ENFISEMA PULMONAR X BRONQUITE CRÔNICA Enfisema PulmonarBronquite Crônica Pink puffer versus blue bloater ENFISEMA E BRONQUITE DIFERENÇAS ENTRE ENFISEMA PULMONAR X BRONQUITE CRÔNICA BRONQUITE CRÔNICA TRATAMENTO: Drenagem Postural; Manobras de Higiêne Brônquica; Fluidificação, etc… BRONQUITE CRÔNICA TRATAMENTO: Reabilitação Pulmonar / Atividade Física ASMA ASMA DEFINIÇÃO: - CLÍNICAMENTE a ASMA é uma obstrução difusa de vias aéreas que é reversível espontaneamente ou com tratamento. - FISIOPATOLOGICAMENTE a ASMA é uma obstrução de vias aéreas associada à hiperinsuflação pulmonar. - FARMACOLOGICAMENTE a ASMA é uma reatividade exagerada das vias aéreas a estímulos específicos e inespecíficos. ASMA DEFINIÇÃO: - Para a AMERICAN THORACIC SOCIETY - ATS, a ASMA é uma doença caracterizada pelo aumento da responsividade da traquéia e brônquios a vários estímulos, que se manifesta por estreitamento difuso das vias aéreas variando de severidade espontaneamente ou como resultado de terapia. - Para a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) a ASMA é o estreitamento generalizado das vias brônquicas, cuja intensidade pode variar em curto espaço de tempo, seja espontaneamente, seja por efeito de tratamento e que não é causada por enfermidade cardiovascular. ASMA DEFINIÇÃO: A palavra ASMA é derivada do grego e significa OFEGANTE. É uma doença inflamatória crônica, caracterizada por episódios recorrentes e reversíveis de obstrução das vias aéreas. Estima se que 300 milhões de pessoas sofram de asma, estudos mostram que 25% das crianças e adolescentes de grandes centros urbanos apresentam sintomas dessa doença, sendo asma uma das principais causas de internações de infância e ausências na escola e inatividade física (GINA 2015) ASMA FISIOPATOLOGIA: - As alterações funcionais características da ASMA são: - edema da mucosa e hipersecreção brônquica, provocando aumento da resistência das vias aéreas; - distribuição irregular do ar inspirado; - distúrbios na relação ventilação-perfusão e maior consumo energético durante o trabalho respiratório; - espasmo da musculatura lisa dos brônquios; ASMA FISIOPATOLOGIA: (Mecanismo da reação alérgica) É uma reação imunológica mediada pelo anticorpo IgE que está ligado ao mastócito. a) nos asmáticos a IgE está aumentada; b) 80% dos mastócitos do tecido pulmonar estão concentrados nas vias aéreas; c) os mastócitos têm alta afinidade pela IgE; e d) pequenas quantidades de antígeno são suficientes para causar a reação. Portanto, quando ocorre o contato com os alérgenos, a reação antígeno x anticorpo é exagerada e libera substâncias ativas, provocadoras de broncoespasmo. ASMA QUADRO CLINICO: as CRISES ASMÁTICAS podem ter a duração de horas/dias e períodos sem sintomas de dias/meses; a DISPNÉIA é predominantemente expiratória; - o son pulmonar mais comun é o Sibilo; - Uso intenso dos MÚSCULOS ACESSÓRIOS da inspiração. ASMA EXAMES: - Reação Alérgica subcutânea - Espirometria - parâmetros de fluxos expiatórios máximos diminuídos, especialmente o VEF1, com regressão de 13%, ou mais, no teste pós-brocodilatador (Obstrução Funcional) ASMA EXAMES: Espirometria Fração espirado de Óxido Nítrico (FeNO) Teste de Esforço Físico ASMA TRATAMENTO: Exercícios Respiratórios, Inaloterapia, Jogos Lúdicos, Caminhadas, ect. ASMA TRATAMENTO: Exercícios Respiratórios, Insentivadores Respiratórios, Relaxamento, etc.. ASMA TRATAMENTO: Exercícios Respiratórios, Insentivadores Respiratórios, Relaxamento, etc.. ASMA
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